quinta-feira, 24 de abril de 2014

Para ti, Zeca Afonso!


Viva o espírito da verdadeira Liberdade!

                               



Corrupção, interesses políticos e ganância,  jamais!

Não foi esse o teu e o nosso sonho, de  há quatro décadas. 
Não foi para isto que escreveste  e entoaste a canção que simbolizou, em toda a Europa, a força Fraterna da Liberdade.
Tirania, miséria  e mordaças, nunca mais!
Viva Portugal!

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35 comentários:

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    1. Contava com a tua subscrição, Rosa dos Ventos!

      Abraço fraterno e libertário.

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    1. Florescem em Abril e recriam-se em Maio, Puma? Tomara!

      Um abraço fraterno

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  3. O Zeca Afonso escreveu o poema mais emblemático do 25 de ABRIL de 1974.

    Abraço 25 de ABRIL com ou sem cravo vermelho no peito!

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    1. E escreveu-o em 64, quando se encontrava em Grândola a convite de uma Associação. Não sei se viste o vídeo até ao fim, mas esta canção, símbolo da Liberdade, até foi cantada em alemão, Ematejoca.

      A tua amiga Angie ouviu, olhou e gostou!

      Um abraço fraterno.

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    2. Não sabia que a minha amiga Angie tinha ouvido o Zé Afonso.

      Eu vi e ouvi o Zeca Afonso na minha Universidade, aqui em Düsseldorf, foi UMA LOUCURA!!!

      Abraço fraterno da Teresa.

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    3. Não, Teresa, não foi o Zeca Afonso que Angela Merkel ouviu cantar!
      Isto é relativamente recente e, além do mais, o Zeca cantou sempre em português.
      Se vires o vídeo + ou - no minuto 6:15, ficas a saber o nome do alemão que cantou "Grândola..." e vês o sorriso da Chanceler. O apresentador até refere - com ironia - que ela não pode dizer que não entendeu a canção.
      Mas, isto são apartes que nem interessam!

      Um abraço, Ematejoca!

      Bom fim-de-semana

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    4. O Franz-Josef Degenhardt significa para a Alemanha o mesmo que o Zeca Afonso para Portugal.

      Quando ouvi cantar o Franz (um velho camarada, que morreu em Novembro de 2011) ainda a Angie não sorria como Chanceler.

      Hoje na festa de anos de uma das minhas melhores amigas (foi na casa dela que conheci o Franz) estavam lá todos os antigos camaradas e um dos temas da conversa foi a Revolução dos Cravos.

      Viva o espírito da verdadeira Liberdade!

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  4. As revoluções não se fazem com cravos. Foi masravilhosamente bonito, foi um exemplo de democracia e talvez mundial, mas ... está à vista ! Não conseguimos afastar os vampiros ! :((((
    Quanto ao Zeca, ele é sem sombra de dúvida é a alma portuguesa que mais simboliza a Liberdade.

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    1. A regra bélica é que se derrame sangue nas revoluções que derrubam regimes ditatoriais, Ricardo. Esta, de 25 de Abril, foi a excepção à regra. Daí ela ter ficado mundialmente famosa. O cravo vermelho foi uma feliz coincidência que ficou a simbolizar a Revolução.
      O resultado que temos à vista começou logo no início com a 'exemplar descolonização' do Ultramar.
      Esperemos que as portas que Abril abriu, não se voltem a fechar.

      O Zeca Afonso foi o português que, sem pegar em armas de fogo, fez da canção a maior e mais eficaz arma contra a ditadura.

      Um abraço fraterno. :)

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  5. Excelentes palavras amiga!
    Grândola Vila Morena é um hino que todos os dias se houve cá em casa, hoje não infelizmente é a primeira vez que não podemos comemorar como é habito. O Rodrigo está de cama e a minha sogra /mãe do meu falecido marido) faleceu esta tarde.

    Beijinho e uma flor

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  6. Querida Flor.

    Prometo-te que irei à Igreja de Santa Rita, em Ermesinde colocar uma vela e pedir à Santinha que vos traga melhores dias. Sou pouco crente em santidades, mas tenho uma grande Fé em Santa Rita, padroeira das causas impossíveis.
    Já lá fui muitas vezes.

    Um grande abraço e daqui para a frente as coisas só podem melhorar, Adélia.
    Do coração desejo as melhoras do Rodrigo. Um grande abraço para ele.

    Beijinhos fraternos e solidários.

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  7. Não, Janita, não foi para isto que se fez o 25 de Abril há 40 anos :(
    Beijinhos e votos de bfds!

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    1. Pedro, não foi para 'isto' , mas é nisto que estamos atolados até ao pescoço!

      Beijinhos e bom fim-de-semana.

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  8. Foi instaurada a democracia. Mas o povo pede de volta uma ditadura, uma vez que só vota nos mesmos partidos, independentemente do estado em que eles deixam o país.

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    1. Não deixas de ter a tua razão, Daniel. Ditaduras ninguém quer e falsas democracias também não me agradam nada. De um a outra, vá o diabo e escolha!
      Eu gostava era de ter de volta a ilusão e a esperança que tive há 40 anos atrás e não consigo vislumbrar, neste momento.
      Hoje, depois de ver e ouvir tanta hipocrisia, ainda me sinto pior do que ontem!:(
      Adorei ouvir um pescador amador que pescava no Tejo e foi entrevistado pela SIC. Grandes verdades o homem disse! O povo não está tão tolo quanto o querem fazer parecer. Sente-se é impotente para sair deste imbróglio.
      Ena, tanta conversa fiada. Depois admiro-me que digam que falo demais!

      :))

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    2. Claro que o que existe hoje, é mil vezes melhor que na altura do Salazar. Mas, eu pelo menos não me sento representado por nenhum destes partidos que estão no parlamento. A noção que tenho é que "eles" estão lá a dar umas benesses parar manter o povo sossegado, uns subsídios e liberdade de expressão q.b., enquanto operam os grandes interesses económicos em favor deles. Se não aparecem outros partidos que pudessem mudar isto, é porque as pessoas votam sempre nos mesmos. Na verdade, a culpa do estado a que isto chegou, é das pessoas que mantiveram e querem manter no poder que arruinou o país.

      Eh, escrevi tudo de seguida...

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    3. Ah, esqueci-me de mandar a boca do costume. Cá vai:

      Não confundir o Zeca Afonso com o Zé Cabra... ;)

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    4. Falaste certo e a tua 'noção' é a minha e da maioria dos portugueses, Daniel!
      Tinha montes de argumentos para reforçar tudo o que disseste, mas hoje estou mais virada para respirar ar puro! Partidos políticos e deputados com assento no Parlamento é coisa que nem quero sentir o cheiro nestes tempos mais próximos. Ando demasiado enjoada!

      PS: Zés Cabras há muitos, Zeca só houve um, aquele e mais nenhum!

      Toma lá um abraço para não me chamares facciosa!:))

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  9. P.S.

    A homenagem em poema vai sair, mas vai demorar algum tempo, que tem que ser bem feito.

    Duplo P.S.

    Estes P.S.s não têm nada a ver com o partido... ;)

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    1. :)))

      Adorei o primeiro PS, já o segundo dispenso!!

      Se vires que isso te vai dar muito trabalho, esquece. ehehe

      ;)

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    2. Até estou com receio do que me tens reservado!
      Aplica-te na métrica e na rima.
      Quero ver um trabalho asseado!

      :))))

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  10. Por vezes pergunto-me se realmente sabemos o que é LIBERDADE!
    Por vezes dói-me saber que utilizam Zeca Afonso de forma de forma leviana.
    E respeito, sabemos?

    Abraço grande

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    1. Sabes uma coisa, Argos?

      Depois da Revolução o povo ficou tão inebriado pela ideia de Liberdade, que pensou que isso lhe dava o direito de fazer o que lha dava na real gana. Desconhecia, e alguns ainda desconhecem, que a liberdade de um acaba onde começa a do outro.
      No Alentejo, mais propriamente na minha terra - este episódio foi-me contado pela minha falecida mãe - as UCP (Unidades Colectivas de Produção) criadas pela famosa Reforma Agrária, levaram a que os trabalhadores tomassem conta das herdades e expulsassem os legítimos donos. Até a casa de um deles foi tomada de assalto e, não contentes, deitaram pela janela fora todos os livros que encontraram.
      Uma verdadeira selvajaria! Coitados, eles foram manipulados por quem os fez crer que a terra era de quem a trabalhava e julgaram-se donos do mundo, depois de terem sido explorados pelos latifundiários, é verdade!
      Nos anos de 75- 76 viveram-se momentos de grande apreensão no distrito de Beja.
      Tudo isto para responder à tua questão sobre Liberdade e Respeito.

      Sem dúvida que hoje se vive com mais conforto e a taxa de analfabetismo foi substancialmente reduzida, mas passaram 40 anos e o mundo evoluiu, não foi só Portugal.
      Actualmente, atrevo-me a dizer que, com a dívida externa a aumentar, os impostos a subir e o desemprego a acentuar-se, começaremos a retroceder até ao tempo do obscurantismo, embora de outra forma.

      Por hoje, vou encerrar celebrações e revoluções. Estou pior que estragada! Desculpa o desabafo!

      Beijinhos e abraços, Argos!

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  11. Obrigado a todos que tornaram possível aquele 25 Abril, que tantos hoje estão desvirtuando.
    Obrigado, Janita, pelo comentário oportuno que me enviou. Adorei pela sinceridade.
    Na próxima semana vou escrever a pensar em si, espero que goste.
    Um abraço

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    1. Boa noite, Manuel.

      Uma coisa que me deixa constrangida nos comentários moderados é que, escrevemos as impressões que o post nos transmitiu, e, logo de seguida, ele some da nossa vista sem nos dar mais margem para remediar algo que tenhamos dito/escrito e queiramos rever e até modificar ou 'amaciar'.
      Foi o que aconteceu no seu conto com o meu último comentário. Quando lá voltei para relembrar o que lhe teria escrito, senti-me pessimamente.
      Perante isto, deve calcular como me sinto aliviada pelo Manuel ter compreendido o que lhe falei, com o coração na boca!
      Fico-lhe muito reconhecida pela sua atenção e nem sei o que dizer quanto à sua disponibilidade para escrever um conto a pensar nas minhas preferências.
      Para já o meu muito obrigada, Manuel. Vou gostar de certeza!

      Um abraço amigo.

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    2. 'Coração na ponta dos dedos', seria o mais indicado! :)

      Está a ver o que eu quis dizer, Manuel?
      :)

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  12. Olá, Janita!

    Este 25 de Abril (o deste ano...)caminha para o fim. E o ouvir tantas vezes cantar "A Grândola Vila Morena", passado que são quarenta anos, quase como que num "acto de desespero" de quem se sente impotente perante a realidade, diz quase tudo sobre a situação a que chegámos. De tal forma que chega a ser quase confrangedor ouvi-la...pelo menos para mim.

    Que amanhã seja mais Primavera do que hoje, e que tenhas um bom fim de semana.

    Beijinhos
    Vitor

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    1. Olá, Vitor.

      Um imenso prazer ver-te por aqui neste dia a chegar ao fim!

      Pois, que amanhã seja mais Primavera, o tempo esteja mais quentinho e eu mais animada. :)

      Beijinhos, Vitor e bom fim de semana.

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  13. Oi Janita
    Um dia emblemático pra todos , aqui também festejamos um 25 de abril longínquo quando a ditadura caiu , só não caiu ainda a corrupção que leva a violência o descaso e desigualdade.
    Também publiquei um poema lindo que fala bem desse sentimento.
    um abraço

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    1. Olá, Lis.

      ´Ditaduras nem de esquerda nem de direita. Corrupção há em todos, ou quase, os quadrantes.
      Já estou a abrir uma excepção em falar de política, Lis. Ando cheia de enjoo de tanto palavreado e tudo permanecer igual. Não leves a mal!

      Irei passar pelo teu espaço lindo, para ver e ler as maravilhas que sempre publicas.

      Um beijinho para ti.

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  14. O 25 de Abril será sempre e para sempre Zeca Afonso.

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