segunda-feira, 18 de julho de 2016

COMIGO AO DOMINGO...[ II ]

REEDIÇÃO DA DESGARRADA.... QUE NASCEU DO NADA... (porque só à última hora pensei em colocar a quadra ) E DO MUITO QUE REPRESENTOU O CARINHO DE TODOS VÓS!   MUITO, MUITO  OBRIGADA  A TODOS!  



O mundo parou de repente
Domingo sem começo nem fim
A vida mostra-se ausente
E eu, ausente de mim…


Se algum dos leitores Amigos/as desejar dar continuidade a esta quadra, assim tipo desgarrada, pegue no último verso e acrescente uma quadra em comentário. Eu colocá-la-ei no post, com o nome de quem a escreveu. Valeu? Quero ver quem primeiro começa...Animação, precisa-se! Vamos nessa?

E eu, ausente de mim
Sem vela nem candeia
O filme dizia FIM
E eu, perdido, na plateia.

E eu, perdido na plateia,
Sem Norte nem direcção
E sem saber a melodia
P'ra cantar esta canção.

P'ra cantar esta canção
Não basta abrir a boca
São precisas mil andanças
É urgente sair da toca.

É urgente sair da toca.
Então toca a mexer
Que o domingo já vai prá loca
E a segunda não tarda em aparecer

E a segunda não tarda em aparecer
Engrenagem bem oleada
Ó tempo, não vás atrás
Quero cantar à desgarrada.

Quero cantar à desgarrada.
E até pode ser da janela
Que daqui eu vejo rio, vejo serra
E as gentes da nossa terra

E as gentes da nossa terra 
Passam cantando e rindo.
Amigos foi muito bom 
Mas agora já vou indo.

Mas agora já vou indo
Que a rimar desta maneira
o sono já está vindo
E acabou a brincadeira.

E acabou a brincadeira?
Ora essa… Mas que jeito?
Agora que chego aqui
Também deixo verso feito.

Também deixo verso feito
Em modo de pé-quebrado
Venha daí a guitarra
E alguém pra cantar o fado

Alguém pra cantar o Fado
Canto eu bem a meu jeito
P’ra  Noname acompanhar
Também deixo verso feito

Também deixo verso feito.
Este e meia dúzia a seguir
a desgarrada tá boa
mas agora tenho que ir

Mas agora tenho que ir
Em viagem de ida e volta
Passo por cá mais logo
Quando a desgarrada andar à solta.

S'a desgarrada anda à solta
Culpa minha?, eu não digo
Só pode ser a Janita
A cantar lá do postigo

A cantar lá do postigo
Enquanto cusca o que se passa
Que bela voz tem a Janita
É capaz de ganhar a taça.

É capaz de ganhar a Taça
Então não é o caneco?
Ela canta o fado com graça
De chapéu de palha e sem xaleco

De chapéu de palha e sem xaleco
A Janita cantadeira
Uma tripeira alfacinha
Ou uma alfacinha tripeira?

Uma alfacinha tripeira
Contradição nos próprios termos
Janita é alentejana
Nascida nos Montes Ermos

Nascida nos Montes Ermos
Qué lá isso, meu Amigo?
Isso não é Alentejo,  é Douro
Penso de que: um dia lá irei consigo

Um dia lá irei consigo, agora sou cantadeira
Sem ganhar taça nem caneco
Vou rimando à minha maneira
De chapéu de palha e sem xaleco

De chapéu de palha e sem xaleco
Em pose desempoeirada
E ninguém lhe passa a perna
A cantar à desgarrada.

Cantar à desgarrada não sei,
por mais que bem tente,
mas para este peditório já dei,
tudo para ficares contente! :)
 





                     

E eu muito contente fiquei
Pela boa vontade que vi em todos vós.
A todos muito e muito Obrigada
Sinto-me deveras emocionada
A comoção deixa-me um nó na voz.

BEM-HAJAM



60 comentários:

  1. E eu, ausente de mim
    Sem vela nem candeia
    O filme dizia FIM
    E eu, perdido, na plateia.

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    1. Um abraço especial para ti, A.C. :)

      Prometi-te uma desgarrada
      E a desgarrada aqui está
      É uma brincadeira engraçada
      Pura fica a Amizade e assim perdurará.

      Beijinho, AC!:)

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  2. E eu, perdido na plateia,
    Sem Norte nem direcção
    E sem saber a melodia
    P'ra cantar esta canção.

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    1. A alquimia das palavras
      é uma coisa bonita.
      São caminhos de carinhos
      quem o diz é a Janita!

      Um abraço grato Alquimista!


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  3. E eu, perdida, na plateia.
    Revejo o que já vivi
    Duma vida mais de meia
    Que ora chora ora ri

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  4. Ó Janita, os FEEDS estão muito lentos e estamo-nos a repetir, o que fazer?

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  5. Que ora chora ora ri
    Não viemos pra chorar
    Noname atire mais uma rima
    Pra continuar a rimar.

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  6. anita,
    Como tenho duas deixas, respondo às duas. :)

    P'ra cantar esta canção
    Não basta abrir a boca
    São precisas mil andanças
    É urgente sair da toca.

    Que ora chora, ora ri
    Os deuses lançam os dados
    Um último assomo per si
    Eterno manguito aos fados.

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    1. Eterno manguito aos fados
      Isso é que não pode ser
      Eles são a nossa alma
      Falam do nosso viver.

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    2. Falam do nosso viver
      Como fala qualquer gesto
      Na vida, quando se porfia
      Não nos serve qualquer cesto.

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    3. Não nos serve qualquer cesto
      Nem serve qualquer panela
      Que a vida é bela demais
      Pra estar a olhá-la à janela.

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    4. Pra estar a olhá-la à janela
      Nem dentro dum caldeirão
      Afinal, não quero um cesto
      Afinal, quero um cestão.

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  7. Isto começa a aquecer
    Meus amigos, Obrigada
    As quadras já vão aparecer
    Nesta bela Desgarrada.

    :)

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    1. Nesta bela Desgarrada
      Todos dão mais cor à alma.
      Fico-me por aqui, Janita
      Desejo-te uma noite calma. :)

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    2. Depois de uma noite calma
      A.C., vamos mais Amigos esperar
      Quando vos faltar a rima
      Lá o post terá de encerrar!

      :)

      Beijinho

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  8. É urgente sair da toca.
    Então toca a mexer
    Que o domingo já vai prá loca
    E a segunda não tarda em aparecer

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    1. E a segunda não tarda em aparecer
      Engrenagem bem oleada
      Ó tempo, não vás atrás
      Quero cantar à desgarrada.

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  9. Falam do nosso viver
    Dos agravos duma figa
    Falam de homens gingões
    E de mulheres de faca na liga

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    1. De mulheres de faca na liga
      E a dizer palavrões
      Não vão à missa ao domingo
      E do abade não escutam os sermões

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    2. Do Abade não escutam sermões
      porque não são para escutar
      Dizem as mulheres palavrões
      manda-me a Noname desenmerdar...

      ...Ó Cristo, onde é que isto vai parar?

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  10. Desejo-te uma noite calma
    Fopi bom enquanto durou
    Deu pr’aquecer a alma
    O que é bom nunca amargou

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  11. Foi bom, sem dúvida, mas por hoje fico-me por aqui. :)
    Um obrigado à Janita, à Noname e à (ao) Alquimista. Boa noite a todos! :)

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    1. Obrigada a ti, A.C.

      Foste incansável nesta maratona de quadras.

      Um beijinho, grato...:)

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  12. ausente que estás de ti,
    leio-te em rimas singelas;
    vejo-te em noites de luar
    numa varanda esperando
    que chegue quem te vai amar!

    Com tantas participações (e é bem que as hajam) vais encontrar maneira de fazer um concurso de poesias.

    Mesmo sem rimar, uma grande beijoka abarrotando de sorrisos

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    1. Ó Kok, querido Amigo
      feliz estou contigo aqui.
      No coração estás comigo
      tu sabes como gosto de Ti. :)

      Beijokas e sorrisos enluarados.

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  13. Quero cantar à desgarrada.
    E até pode ser da janela
    Que daqui eu vejo rio, vejo serra
    E as gentes da nossa terra

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    1. E as gentes da nossa terra
      Passam cantando e rindo.
      Amigos foi muito bom
      Mas agora já vou indo.

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  14. Agora Janita, como diz o outro, desemerde toi :))

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    1. Não te preocupes,Noname
      Q'uisto inda agora começou
      No final da Desgarrada
      É que o post terminou.

      Um grande beijinho a todos
      Que isto amanhã recomeça
      Vamos ter quadras a rodos
      Nada há que nos impeça.

      PS- Não peguem nos meus versos, porque não os colocarei no post. Eu apenas dei o mote! :))

      Abraço a todos! Amanhã há mais...


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  15. Nem me atrevi...
    Diverti-me apenas a ler estes grandes poetas e poetisas!
    Bjos : )

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    1. Quer tu te atrevas ou não
      Catarina, minha Amiga.
      É um prazer ter-te aqui
      Com cantiga ou sem cantiga!

      Beijinhos e obrigada, Catá!!

      :)

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  16. Dando continuação ao Alquimista

    Mas agora já vou indo
    Que a rimar desta maneira
    o sono já está vindo
    E acabou a brincadeira.

    Para ti Janita

    Nada há que nos impeça
    Isso é bom de dizer
    Quem o desafio começa
    Tem que aguentar a valer.

    Beijinhos amiga.




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  17. E acabou a brincadeira?
    Ora essa… Mas que jeito?
    Agora que chego aqui
    Também deixo verso feito.
    :)

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  18. Quem lança o Desafio aguenta
    Diz a Amiga Rosa Branca
    Amigos, venham daí versejar
    Não tenham pejo em rimar
    A Luísa não acha que tenha jeito
    ver isto assim acabar
    E deixou o verso feito...

    ;)

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  19. Também deixo verso feito
    Em modo de pé-quebrado
    Venha daí a guitarra
    E alguém pra cantar o fado

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  20. Se ninguém vier cantar
    aqui deixo jura feita:
    Venha a guitarra trinar
    que fado sei eu cantar
    canto, até à hora da deita.

    Um beijinho José, Obrigada! :)

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  21. Também deixo verso feito.
    Este e meia dúzia a seguir
    a desgarrada tá boa
    mas agora tenho que ir


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  22. Mas agora tenho que ir
    Em viagem de ida e volta
    Passo por cá mais logo
    Quando a desgarrada andar à solta.

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  23. S'a desgarrada anda à solta
    Culpa minha?, eu não digo
    Só pode ser a Janita
    A cantar lá do postigo

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  24. A cantar lá do postigo
    Enquanto cusca o que se passa
    Que bela voz tem a Janita
    É capaz de ganhar a taça.

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  25. É capaz de ganhar a taça.
    Então não é o caneco?
    Ela canta o fado com graça
    De chapéu de palha e sem xaleco

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  26. De chapéu de palha e sem xaleco
    A Janita cantadeira
    Uma tripeira alfacinha
    Ou uma alfacinha tripeira?

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  27. De chapéu de palha e sem xaleco
    Em pose desempoeirada
    E ninguém lhe passa a perna
    A cantar à desgarrada.

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  28. Uma alfacinha tripeira
    Contradição nos próprios termos
    Janita é alentejana
    Nascida nos Montes Ermos

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  29. Cantar à desgarrada não sei,
    por mais que bem tente,
    mas para este peditório já dei,
    tudo para ficares contente! :)

    Beijocas

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  30. Ahahahah
    Já estou farta de me riri
    Da emprêtada em que me meti
    Quando for pôr na ordem a desgarrada
    lá terê ê que rimari
    metendo uma rima aqui e ali.

    São uns Amigos porreiros
    que gostam de cantar bêm
    Sêmos poucos, mas ordêros
    Até a Teté cá vêm.

    Amanhã farei a reedição com tudo direitinho.
    Obrigada e um beijinho.

    Janita :)

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  31. Janita, só para dar um abraço e dizer que me diverti muito a ler tudo!
    Mas não consigo participar porque não tenho jeitinho nenhum para rimar, desculpas?

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    1. Claro, meu querido Amigo!

      Quem dá com amor o que sabe
      A mais não é obrigado
      Se não te sentes bem a rimar
      Tens muito carinho para dar
      E dizes-me um belo poema
      estando sempre do meu lado.

      Agraço enorme e o meu muito obrigada, Ricardo!

      :)

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    2. Ricardo,

      só agora reparei que não tendo jeitinho nenhum ( como disseste) acabaste por rimar...com participar. O que farias se tivesses. Seu maroto!

      Beijinhos

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  32. Janita eu passo apenas para te desejar uma boa semana e deixar um beijinho!

    Gostava muito, mas infelizmente não me é possível de momento acompanhar este teu post, talvez mais tarde, quem sabe, assim o desejo, acredita.

    Beijinho e boa semana.

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    1. Querida Adélia.

      Eu compreendo que nem sempre as coisas são como gostaríamos que fossem. Não te preocupes. Já tinha reparado na tua ausência em vários blogues que ambas seguimos.
      Eu sei quem vem por bem e só não vem quando não pode. E o contrário, também.
      Contigo, estou à vontade e confiante.

      Beijinhos, boa semana.

      ( amanhã, é feriado, para mim)

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  33. Janitamiga

    E eu ausente de mim
    levando uma candeia
    Chegando até ao fim
    por uma tuta e meia


    Não contavas que eu rimalhace - mas rimalhei...

    Bjs da Raquel e qjs do Leãozão

    Na NOSSA TRAVESSA há um texto intitulado Nice: volta o terror

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    1. HenriquAmigo.

      Grata pela tua bondade e atenção
      por teres vindo aqui rimalhar
      em cima também tenho um texto
      que não te apeteceu comentar.

      Que não te apeteceu comentar
      quiçá, por ser longo demais
      A Nice não quero nem vou voltar
      quero sarar feridas e vós não deixais.

      Obrigada, Henrique. Um abraço amigo.

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  34. ahahahahah
    Janitaaaaaaaa
    a coisa ficou bem bonita

    beijinho e boa noite

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    1. Noname,

      Tive muita pena por não ter conseguido incluir algumas quadras, mas Desgarrada que se preze, tem que seguir com o último verso da quadra anterior e não consegui enquadrá-las.
      Ficaram nos comentários...Ao fim e ao cabo, tudo faz parte de um todo. :)
      Tu foste uma boa "desgarradeira" Lol. Parabéns e gracias pela colaboração!

      Beijinho. :)

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  35. Estava com os algarvios
    não pude participar
    mas como gosto de desafios
    esta quadra vou deixar :)

    Um beijinho amiga !

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    1. Sabes amiga Fê? Pensei muito em ti no Rogério, no Rui e em todos os que estão a veranear e não puderam participar.

      Ainda tenho bem presente a tua belíssima Desgarrada, de há uns anos atrás, em que fui a primeira a começar e a última a sair de cena! :))
      Fiquei sempre com a ideia de fazer algo parecido. O que eu gosto disto...Tive a sorte de poder contar com alguns amigos que também gostam de versejar e alinharam na brincadeira.

      Beijinhos e um abraço amigo, Fê!

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  36. No dia da desgarrada
    Andava este seu amigo
    De malas aviadas
    Para outro porto de abrigo

    Peço desculpa por vir tão tarde, Janita, mas no fim de semana comecei a mudar de casa e quando vi o seu convite ( salvo erro na segunda feira) pensei que teria tempo de participar quando estivesse instalado. Afinal enganei-me e peço desculpa.
    De qualquer modo quis participar e dar-lhe os parabéns pela iniciativa muito simpática e divertida.
    Obrigado

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    1. Não há nada para desculpar, Carlos!
      Já tinha lido no CR que andava a mudar de casa e o tempo era pouco, não indo muito além de ler os comentários dos seus leitores.
      Fico muito contente à mesma por ter-se lembrado e ter cá vindo.
      Obrigada pela bonita quadra.

      Para outro porto de abrigo
      Seguro e à prova de fogo
      Que seja muito feliz
      Nesse seu Rochedo novo.

      Um beijinho e obrigada, Carlos! De coração.


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