domingo, 12 de fevereiro de 2017

NA SEMANA DOS NAMORADOS...

...histórias de quem não precisa de viver com eles!...





A revista NM, de hoje, traz-nos um tema muito actual e interessante sob o título:
      
 « VIVER SOZINHO:   A REVOLUÇÃO »

O artigo, escrito pela jornalista Catarina Pires, conta com o testemunho de várias figuras públicas das quais seleccionei estas três que se podem ver acima e, creio, todos conhecem.
«As pessoas que vivem sozinhas não estão sós ou isoladas. Muitos falam na família de escolha: os amigos! E a maioria tem uma vida muito intensa.»
Mas, o que me fez trazer este tema ao meu blog, foi o desejo de  auscultar a opinião dos meus Amigos sobre o facto de haver necessidade emotiva, afectiva e prática, de os namorados viverem juntos ou cada um em sua casa. Então?
"Na tua casa ou na minha?" Eis uma pergunta que os namorados poderão fazer, hoje em dia, sem que isso escandalize os padrões de bem-viver em sociedade. Digo, eu!
O que pensam sobre este assunto? Poderão as pessoas namorar e serem felizes sem que haja a obrigatoriedade/ necessidade, de partilharem o mesmo tecto? 
Está aberta a discussão...:)



34 comentários:


  1. Não achei necessário a indicação de quantas assoalhadas cada casa tem. As pessoas tanto se podem sentir sós, ou não, numa casa de uma assoalhada ou de dez assoalhadas.
    Curiosamente, foi ontem que eu e algumas amigas estávamos a falar sobre o dia dos namoradas. Umas casadas, outras não. Uma casada afirmou categoricamente este provérbio que eu nunca tinha ouvido: “roupa na cadeira, sim, no armário, não”. Não compreendi logo de início e pedi que me explicasse! : ) Suponho que a minha lentidão em entender este pensamento seria porque partia do princípio que “viver juntos” seria o ideal! : )) Mas de acordo com ela, não. Assim, os encontros furtivos ou ocasionais não implicam responsabilidade de executar tarefas a que (segundo a sua opinião) os homens esperam das mulheres.
    Bjos

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    1. Penso que a referência à quantidade de assoalhadas, teria a ver com o espaço que tanto poderia albergar uma ou duas pessoas. Já que muitos namorados se queixam de não puderem viver juntos devido à falta de espaço.
      Viver juntos, será o ideal segundo os padrões tradicionais aquando da constituição de família. Mas, após uma separação e perante um novo relacionamento, acho que o melhor mesmo é fazer como essa tua amiga diz, mas os relacionamentos não têm de ser ocasionais e muito menos furtivos. O ideal, mesmo, será ter um relacionamento/namoro estável, mas cada um em sua casa e cada um a tratar das suas 'coisas', pois claro! :))

      Obrigada, Catarina! :)

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  2. Não tenho a certeza mas penso que (quase) todos precisamos de ter alguém para partilharmos as ideias e as incertezas, as vontades e as certezas, os sonhos e as desilusões.
    Já vivi só e já vivi acompanhado porém nunca me senti só.
    Há quem se sinta completamente só mesmo no meio de uma multidão. Afinal tudo é relativo...
    Viver só ainda que acompanhado "às fatias" (hoje apetece-me mas amanhã nem por isso), é uma boa opção?
    Será desde que se encontre outrem com a mesma ideia!
    São tendências que chegam com as épocas para as quais é necessário estarmos preparados, sem receios!
    Beijokas acompanhadas de sorrisos ë_ë


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    1. Amigo Kok,
      cada vida é um mundo e o mundo tem muitas formas de vida.
      Não acredito que alguém prefira viver só se tivesse alguém que se identificasse com a sua forma de ser e pudesse partilhar os bons e maus momentos. Mas, se calhar, até há!
      O que está aqui em causa é que, por motivos que não vêm ao caso, muitas são as pessoas que vivem sós. O que não significa que não possam ter um namorado/a.
      As pessoas que deram o seu testemunho nesta reportagem, não devem ser eremitas, penso eu, daí a quererem partilhar a sua casa com outra pessoa, depois de terem já vivido essa experiência, é outra história.
      É como dizes tudo é relativo. :)
      Namorar, e cada um viver na sua casa, pode ser uma boa opção, sim!

      Beijokas na feliz companhia de sorrisos. :)

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  3. Cada um sabe de si...para quem sempre viveu acompanhado pode parecer-lhe insuportável viver só e o contrário também acontece quem sempre viveu só dificilmente se adaptaria a viver acompanhado...há que fazer muitas cedências e nem todos estão para isso.
    NUm relacionamento estável acho que que muito naturalmente as coisas se vão compondo num sentido ou no outro sem que se sinta a pressão da mudança e acaba por "vencer" a comodidade de deixar de andar com a saco ás costas :)))
    «Penso eu, de que» bjs

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    1. ...E ainda há a outra face que é o caso de quem vive só, não se sente só, mas gostaria de partilhar a vida com alguém que a/o fizesse feliz e a quem pudesse igualmente fazer feliz.
      Mas se isso não acontece? Só a Carochinha é que se punha à janela a perguntar quem queria casar com ela.
      Não estou por dentro desse tipo de vivências, apenas sei que a vida a dois exige cedências, como dizes, mas o tempo da mulher ser a fada do lar e submeter-se à tirania de um companheiro machista, já era!
      Uma coisa te garanto, quem teve uma má experiência dificilmente arrisca de novo. Nesse caso o que aqui já foi falado, é a melhor solução.:)

      Beijinhos. :)

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  4. Amiga Janita, como nunca vivi sozinha nem senti necessidade disso, fica difícil ter uma opinião pessoal, mas vou tentar :)
    Se estamos felizes com alguém, porque não viver juntos.
    Agora se não encontrarmos esse alguém especial, então mais vale estar sozinho.

    Um beijinho e boa semana

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    1. Certamente, que sim, Fernanda.
      Tu falas por ti e quem diz que prefere viver só, sem estar sozinha, lá sabe porquê, né?
      "Alguém especial" é a pessoa que te ama e faz feliz...e tu fazes o mesmo por essa pessoa. :))

      Beijinhos

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  5. Penso que há casos que por vezes não são propriamente por opção. Mas também sei que há quem prefira estar cada um em sua casa por simples egoísmo.

    Como já referi algumas vezes casei com 16 anitos aos 38 fiquei viúva, fui uma esposa muito feliz, talvez por essa razão que eu achava que me tinha auto-programado para nunca mais ter, ou viver com alguém, no entanto, não foi o que aconteceu, mas garanto-te que se o meu companheiro não me fizesse feliz, preferia estar só, do que acompanhada e sentir-me só.

    Desculpa a minha ausência!

    Beijinho e boa semana.

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    1. E se houver alguém que queira estar só, por simples egoísmo, isso é problema dela/e.
      Eu não sei de ninguém nessa situação, mas se tu sabes também deves saber que por detrás desse aparente egoísmo, já houve algum trauma, não? Às vezes, nem tudo é o que parece.

      Quem é sexólogo, psicólogo e se calhar, conselheiro matrimonial, é o Dr. Júlio Machado Vaz - um dos entrevistados - e ele prefere viver sozinho...:)
      Eu só estou aqui a falar de cor e, naturalmente, a expor o meu simples ponto de vista.

      Um beijinho, Adélia.

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  6. Quem se habitua a viver sozinho, cria hábitos e rotinas que dificilmente dão bom resultado se iniciam uma vida a dois. Meu irmão sempre viveu sozinho. Há uns anos porque minha mãe, estava mal e tinha um grande desgosto se morria e deixava o filho só (sabe como era a mentalidade de outros tempos) ele resolveu juntar os trapinhos com a namorada da altura. Viveram juntos nem chegou a seis meses e o amor que pudesse haver entre eles ardeu. Uma coisa é um encontro romântico, em que cada um continua a ser o que é, outra coisa as cedências que cada um tem de fazer quando se vive a dois.
    Pessoalmente eu não seria capaz de viver assim. Sempre acompanhei o marido, excepto numa comissão de seis meses que ele fez nos Açores.
    E sei bem o que sofri.
    Um abraço e uma boa semana

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    1. Como já me apercebi, pelos seus comentários, a Elvira é uma mulher que teve a sorte de ter encontrado o homem da sua vida.
      Porém, nem todas as mulheres ou homens têm essa sorte.
      O que vem a seguir pode muito bem ser o caso do seu irmão.

      Mas há opções que nem chegam a sê-lo, são caminhos trilhados por não haver alternativas.

      Um abraço.

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  7. Eu vivo assim e gosto, cada um na sua casa e às vezes nos fds na casa um do outro.

    Não me parece que seja coisa a defender para todos, de tipo opção universal, depende de cada um e da relação que construiu.

    ~CC~

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    1. Ah, que bom que seja feliz assim, CC.
      No fundo, de uma maneira ou outra, o que verdadeiramente conta é o encontro de duas pessoas que se compreendam e vivam plenamente felizes.
      Há tantos motivos para que se façam opções dessa natureza.

      Fico muito contente com o seu testemunho e presença no meu blog.
      Obrigada!

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  8. A minha resposta é simplesmente SIM, embora seja economicamente desfavorável !

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    1. Esse teu convicto SIM, é prova de que nem tudo tem de ser julgado e medido pela mesma cartilha.

      Obrigada, Ricardo.

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    2. O essencial é que as pessoas não estejam SÓS !
      A solidão é umas das grandes doenças da contemporaneidade. Vivermos virtualmente é mau. É perdemos o costume de olha na cara um dos outros e dizermos o que sentimos. Viver com companhia SIM e SEMPRE, mas que não implica ser na mesma casa !

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    3. E foi isso que percebi, Ricardo, pois é esse tema que está em causa.
      Só quero rectificar ali a palavra 'cartilha' porque pretendia dizer 'bitola'. :)

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    4. Concordo com o Ricardo.
      Viver sozinho/a pode não ter nada a ver com egoísmo.
      bjs

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    5. E eu estou de acordo com ambos, Papoila.

      Beijinhos.

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  9. Ah isso é lá com eles! Cada um que faça como lhe aprouver...

    Beijinhos

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    1. Certamente que é lá com eles...onde é que eu já ouvi isto???

      Mas trata-se de abordar uma nova forma de estar e viver em sociedade. Essa tal sociedade, puritana e moralista, que ainda não há muito tempo se escandalizava por menos...

      Beijinhos, Graça.

      Obrigada, boa semana.

      :)

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  10. Abraço grande, boa semana!

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  11. para mim a imagem ideal era o "mesmo telhado "! mas isso foi chão que já deu uvas, neste caso "telhado"! ora bem, conheço pessoas que namoram já mesmo sendo avós e que se sentem bem em casas separadas e depois dão a tal escapadinha...
    beijinhos
    Angela

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    1. Acho que o mesmo tecto ainda existe e existirá sempre, Ângela.

      Agora fizeste-me rir com isso das avós namorarem, o que eu acho muito bem: porque não? O que me fez rir foi a 'escapadinha'. Uma avó a dar escapadinhas como se fosse uma adolescente? :)) Podem sair para passear e namorar e depois cada um volta para sua casa, ou não, mas ficar sem precisar de mala e cuia. :))

      Beijinhos

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  12. Curiosamente nunca vivi sozinho.
    Como tudo na vida seria uma questão de me adaptar.
    Beijinhos, boa semana

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    1. Não é fácil, Pedro, mas também o não é, viver com quem nos inferniza a vida...

      Beijinhos, boa semana

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  13. tens de concordar que viver só no meu caso é um total desperdício :)

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    1. Completamente, Manel. E que desperdício!...
      ...mais a mais, sendo tu tão prendado. Não davas trabalho nenhum; era só vantagens...ehehehe

      Beijos. :)

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  14. Interessante o tema que colocaste, Janita ! :)
    Não me consigo imaginar a viver só ! :( ... Principalmente as noites seriam terríveis ! ... Ao fim de quase 53 anos isso é inimaginável !...
    E não. Não está em causa o ter alguém que me faça tudo em casa !
    A repartição de tarefas é perfeita, assim como perfeita é a "comunhão" de horários !
    Sabes que em geral, entre as 23 e as 11 nem sequer consulto os mails e muito menos o computador !? ... Isto, porque há horas para uma coisa e horas para outra !
    Num casal, a viver junto, acho que a hora de deitar e de levantar deve ser a mesma, simultânea. Acho isso muito importante ! Deitar e levantar, juntos !
    A divisão de tarefas, importante do mesmo modo ! Tem que haver essa comunhão de entreajuda mútua !
    Mesmo as saídas de cada um, sempre que possível, em conjunto !
    Nos tempos mais livres, claro que cada um tem o seu hobby que é entendido e respeitado pelo outro.
    Eu sinto uma enorme necessidade de companhia a toda a hora e, se em conjunto com amigos, ainda melhor !
    Poderás pensar que "é um casamento à antiga" ! rsrs... Talvez sim, mas com hábitos modernos ! rsrs
    Calculo eu que tudo isto não será surpresa para ti !
    A "transparência" será um dos meus "defeitos", ou,... será "virtudes" ?... :)

    O tal abraço, Jani ! :)

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    1. Enquanto respondia à Elvira Carvalho, pensei também em ti e na Lena, Rui. :) Felizmente, há excepções e casamentos duradouros, onde a cumplicidade e a ternura se vão cimentando, tornando a vida impensável um sem o outro. Sabes que considero isso uma bênção?
      Nem sempre aquilo que sonhamos na juventude se concretiza, mas pior seria se se vivesse no tempo em que o casamento era para toda a vida, quer a mulher fosse feliz ou desgraçada.
      Quanto a viver sozinho, como foi dito na reportagem, onde foram inclusive apresentadas estatísticas dos vários países da Europa, Portugal é um dos que tem o mais alto índice de 'solteiros' a viver sós.

      O tal abraço, Amigo Rui!! :)


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  15. Cada caso é um caso e cada pessoa é única. Qualquer das alternativas é possível mas não de aplicação indiscriminada.

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    1. Como já referi em respostas anteriores cada vida é um mundo e cada mundo é uma diferente forma de vida.
      Se há quem se adapte a viver só, pode ter de o fazer para resolver uma situação insustentável. Outros, escolheram viver assim.
      Nada nesta vida será de aplicação indiscriminada, quando se tratar de um assunto de foro pessoal.
      Obrigada pela sua participação e comentário, José.

      Um beijo.

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