terça-feira, 15 de agosto de 2017

ADIVINHEM QUEM VAI ADIVINHAR? { V }

REEDIÇÃO:

Como sempre ouvi dizer que, uma imagem vale mais do que mil palavras - exagero, claro -, irei ilustrar com imagens, e calar as minhas palavras que, certamente, não fariam jus a estes dois Grandes Homens da Clássica Literatura Portuguesa.

    Como podem verificar, não se tratam de edições recentes.  São obras que fazem parte das minhas relíquias literárias. O título do poema, como todos concluíram, é:--"Falam Pocilgas de Operários".



                                                       


Como complemento adicional, aqui vos deixo dois comentários que muito vêm enriquecer este post a título de excepção, já que os próximos se irão voltar a enquadrar no tema da rubrica.

Afrodite:

Estive a ler com outros olhos o segundo poema e logo no início reparei que falava no "Éden do Lima". Ora lembrei-me logo de Viana.
Então coloquei no motor de busca apenas as duas primeiras linhas do poema... e cheguei aqui:   LINK   e LINK
O que me leva a concluir, depois de uma leitura na diagonal que já estou a ver tudo meia vesga de sono (lol), que o tal acontecimento que tu querias que eu descobrisse está ali relatado: A chegada de Eça de Paris. Guerra Junqueiro, por estar em Viana, não pôde comparecer à recepção preparada pelos amigos para o receber.
Agora começo a entender porque é que as minhas pesquisas iniciais me levaram para o livro de António Cabral... porque ele relata a vida toda de Eça... tem inclusive um capítulo inteiro dedicado ao tal grupo de amigos literatos (os vencidos da vida) e deve conter lá para o meio do livro esta passagem ou parte dela. No motor de busca (na pesquisa inicial)  apenas coloquei a última estrofe e ele levou-me ao livro de António Cabral.
Não resisti e fui procurar de novo ao livro que te falei... e lá está ele, na página 159  :) 

Agostinho:

1.º caso - Eça de Queirós, O primo Basílio

Pelo estilo, referência espacial e tema soou-me um assobio e desci à cave onde tenho uma estante com livralhada a apanhar pó.

2.º Guerra Junqueiro, sim senhora,

Janita, as pedrinhas que colocou na vereda foram essenciais. Não sei qual a designação da obra.
Fui ao pai dos burros, ou melhor, à mãe - Web e Internete parece serem do género feminino. Sem aprofundar, julgo ter alcançado o graal. Trata-se de resposta negativa a convite para uma tertúlia promovida pelos malandros de 1870 no regresso do Eça de Paris. Pela leitura do poema se chega às circunstâncias que o motivaram. O Junqueiro estava a viver em Viana do Castelo (Éden do Lima), seria Governador e presume o temas que iriam ser discutidos.

Tenho dito.

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Acertantes no pleno:

Ricardo Lobo – Noname – Rui Espírito Santo – Afrodite -  Pedro Coimbra -Agostinho

Acertaram no nome e obra do primeiro Escritor e nome do segundo:

Catarina – Ricardo Santos – Papoila

Participação e comentários da Manu. 

A todos, de igual modo, e de todo o coração, agradeço a  participação,  boa vontade e espírito bloguista. :)

Obrigada a  TODOS!



Porque hoje é Domingo, vamos então dar início a mais um Passatempo. Desta vez não serão adivinhas, não serão perguntas complicadas nem nada que envolva ter de fazer contas. Irei publicar dois pequenos textos de duas obras de escritores portugueses. Desta vez, não terão que adivinhar coisa nenhuma.
Ou sabem, ou, caso não se lembrem, podem pesquisar como, de resto, é habitual e permitido, em todos os outros passatempos. 
A reedição, será feita na terça-feira, sem hora definida, mas sempre por volta das 22H00. 
Estes conhecidos escritores, fazem parte da Literatura Clássica Portuguesa.
O que se pretende saber: 

Qual o nome dos escritores e de que obras  se tratam?  

Como tem acontecido nos passatempos anteriores, as vossas respostas deverão ser enviadas para o seguinte e-mail.


   fgmncf@gmail.com

Nunca será demais repetir o quanto grata vos fico pela vossa disponibilidade em participar.  Para aqueles que estiverem de férias e não o possam ou não queiram fazer, fica igualmente a minha amizade e compreensão.
A TODOS o meu muito Obrigada.


"E barrando de manteiga grandes fatias de pão, pôs-se a falar complacentemente dos escândalos de Lisboa, a desdobrar o sudário: citava nomes, especialidades, as que, depois de terem «feito o diabo», gastam, numa devoção tardia, o resto de uma velha sensibilidade: que é por onde elas acabam, algumas é pelas sacristias!  As que, cansadas decerto  de uma virtude monótona, preparam habilmente o seu «fracasso» numa estação em Sintra ou em Cascais".
  
Escrevi uma carta a Cupido
A mandar-lhe perguntar
Se um coração ofendido
Tem obrigação de amar

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 2º
"Onze da noite. Chega o telegrama. Tudo
Já neste Éden do Lima é silencioso e mudo,
Astros e bacharéis, rosas e vereadores,
Na Assembleia a espadilha, e nos jardins as flores.
E enquanto que Vocês, hidrópicos de Ayala,
No fim dum Trimalcião-hiper, de grande gala,
Discutem – oh! Joviais, caóticos banzés! –
O Infinito, o Governo, a Via Láctea, os Zés
Luciano e Dias, o turbilhão de grandeza
Que vai por essa Europa e por essa Havanesa,
De Bismark a Burnay, de Moser a Renan.

Eu, numa santa paz ideal da Lourinhã,
Vou deitar-me e sonhar decerto – oh sonho lindo!
Que já no meu quintal tenho o ervilhal florindo."

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 Se se tornar mais difícil encontrar a resposta a este último texto, uma vez que o testei e não o encontrei na Net, dar-vos-ei uma pista, certeira, amanhã, ao final do dia.
Espero que gostem e se divirtam. :)

Um abraço a TODOS!! 

ADENDA: 14 de Agosto às 23h18

Crianças rotas, sem abrigo...
A enxerga é pobre e a roupa é leve...
Quarto sem luz, mesa sem trigo...
Quem é que bate no meu postigo?
    - A Neve!


A usura rouba a luz e o ar
E o negro pão que a gente come...
Inverno vil... Parou o tear...
Quem vem sentar-se no meu lar?
    - A Fome!


Lume apagado e o berço em pranto
Na terra húmida, Senhor!
A mãe sem leite... o pai a um canto...
Quem vem além, torva de espanto?
    - A Dor!


Álcool! Veneno que conforta,
Monstro satânico e sublime!...
Beber! beber.. e a mágoa é morta!...
Quem é que espreita à nossa porta?
    - O Crime!


Doze anos já, e seminua!
A mãe, que é dela?... O pai no ofício...
Corpo em botão d'aurora e lua!...
Quem canta além naquela rua?
    - O Vício!



A fome e o frio, a dor e a usura,
O vício e o crime... ignóbil sorte!
Ó vida negra! Ó vida dura!...
Deus! quem consola a Desventura?
    - A Morte! 


Sendo agora fácil identificar o nome do segundo escritor, gostaria que me dissessem o nome deste Poema. 

Obrigada! 


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44 comentários:

  1. Vou iniciar as minhas pesquisas.

    Beijinhos Janita

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  2. Já enviei mas fui banido, julgo

    ;)

    Abraço ?

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    1. Ehehehehe
      Banido não foste nem nunca serás, eu é que não entendi as tuas meias-palavras!! :) E ias-me passando dos carretos. ;)
      Mas já me me deste a resposta clara e perfeita. Como eu gosto e tem de ser neste tipo de Desafios.
      Parabéns, Ricardo!

      Beijinhos com um abraço extra...:)

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  3. Já fiz a minha tentativa ! :))

    Abração !

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    1. Abração Rui. Obrigada e Parabéns! :)

      Beijinhos

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    2. :)) Olha que esse primeiro é "de caras", mas o segundo tem muito "que se lhe diga" ! ... Nada fácil.
      Parabéns pelo desafio.
      Desta não fui "Vencido" ! eheheh

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    3. A tua persistência e perseverança é exemplar, Amigo Rui!
      Felicito-te, por isso.
      Assim é que é...quem porfia, mata caça e sai sempre Vencedor!! :))

      Beijinhos.

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    4. Vê se deixas passar esta "diquinha", para não desanimarem, Janita ! :)) ...

      Neste caso, as aparências iludem mesmo !
      É que nem é quem parece à 1ª, nem quem parece à 2ª, mas sim um 3º, que enviou esse "escrito" por telegrapho, para um banquete de amigos ! Ele o único "vencido" que faltou ao banquete ! :)

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    5. Bem-hajas, pela ajuda, Rui! É que acho que o desânimo já se instalou entre os nossos amigos.:(

      Quando começaram a chegar as respostas, não pensei que fosse tão difícil. Talvez o calor e o apelo da areia e do mar sejam o motivo da falta de interesse. Antes de mencionar o tal poema vou levantar um pouco mais o véu do qual levantaste agora uma ponta:

      "Numa recente monografia publicada (...) encontrava-se um telegrama em verso enviado pelo poeta/escritor participando a sua ausência a um dos costumados banquetes do grupo."

      Espero e desejo que o teu comentário e este meu espicacem a curiosidade dos leitores deste espaço que é de todos nós.

      Uma vez mais te fico imensamente grata, pela tua sempre prestimosa e sábia ajuda, Amigo Rui! :)

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  4. Resposta por mail.
    Beijinhos, boa semana

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    1. Já respondi, Pedro. O autor e a obra do primeiro excerto, está certo, mas o segundo não. :))
      Será que até amanhã chegará a bom porto? Tenho a certeza que sim!

      Beijinhos, boa semana.

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    2. E, como seria de esperar chegou, Pedro!:))

      Beijinhos

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  5. Janita
    A segunda está mesmo difícil, acho que tens que enviar uma ajudinha.

    Beijinhos Janita

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    1. Viva, Manu!!
      Chegaste a enviar mail com o que descobriste acerca do que perguntei referente ao primeiro autor? É que até agora ainda não recebi nada! :(

      Beijinhos. :)

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  6. TODOS:
    Meus Amigos, o blog não está abandonado, não senhores!! :)
    Tive uma saída muito especial e só há pouco regressei a casa. Já respondi aos vossos mails. Parece-me que este 'Desafio' está um pouco difícil, acho que terei de voltar às Adivinhas. Lol

    Um abraço a todos e vamos lá enviar aquilo que já descobriram.
    Se eu publicar - como prometi - o título de um Poema da autoria do segundo escritor, vão descobrir facilmente o seu nome, mas deixam de ter conhecimento de um facto interessantíssimo que levou à escrita desses versos 'alexandrinos'.
    De qualquer modo, como o prometido é devido, farei o que prometi, mais logo para o final da noite.

    Um beijo a TODOS com o meu agradecimento, pela vossa paciência! :)


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  7. Enviei-te as respostas, e estou cansado para descobrir o livro do segundo escritor. Até amanhã !
    Abraço

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  8. Pois deste-me conta da "pinha" com o segundo poema... mas as descobertas que entretanto fiz são tão deliciosamente interessantes que se calhar até tu vais gostar daquilo que eu descobri :)

    Segundo mail já enviado... vê se falta mais alguma coisa.
    Entretanto vi agora a adenda... mas por hoje já não atino com mais nada!

    Vou nanar!
    Beijinhos já todos vesgos e tortos (e espero que pelo menos sem erros de ortografia)!
    (^^)

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    1. É isso que admiro em ti ó Deusa!...:) Esse brio de levar as coisas ao fim, e a fundo, nem que para isso chegues à exaustão, pela longa pesquisa e horas roubadas ao sono. Mas, na verdade, à medida que se vão clareando as ideias, dissipando-se as brumas, finalmente surge a claridade e isso é tão gratificante...:) Compreendo tão bem esse teu prazer, Afrodite! :)
      Irei colocar a tua resposta da reedição, logo mais.
      Uma muito ínfima homenagem àquilo que a tua perseverança e dedicação, merece.
      Um beijinho e bom feriado! :)

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  9. O poema tem um título muito estranho.
    Pérolas a porcos?? :))
    Beijinhos

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    1. Sim, se entendermos que os 'porcos' viviam (vivem) indiferentes ao sofrimento de quem labuta por uma côdea de pão, Pedro. Acho que hoje há exigências a mais, vá...passou-se do 8 ao 80.

      Beijinhos.

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  10. Olá Janita !
    Três escritores em causa e vários mais, também vencidos ! :)
    Deu-me enorme gozo chegar lá por aqui, por estes dois versos :

    "O Infinito, o Governo, a Via Láctea, os Zés
    Luciano e Dias, o turbilhão de grandeza"

    ... o que quer dizer que no teu rexto inicial já era possível chegar lá por pesquisa ! :))
    ... mas atenção a todos que mesmo assim ainda houve algum trabalho pela frente ! rsrsrs

    Este, ... deu luta !!! eheheh

    Abraço ! :))

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    1. Olá, Rui!
      Tomara que essa tua pista ainda traga benefícios, para os que já haviam desanimado. :)
      Neste 'incidente' houve vários escritores que, mais tarde, relataram a ocorrência, sim. Daí, se ter tornado mais difícil a pesquisa. Porém, no meu Desafio, apenas dois estavam (estão) em causa.
      Para o próximo Domingo irei aligeirar o tema. O tempo é de férias, de sol e mar, de passeios, de lazer, e não para dar continuidade ao tempo de 'estudo' e aprendizagem. :))

      Beijinhos, Rui, bem-hajas!
      Bom Feriado. :)

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  11. In extremis, remeti a minha resposta incompleta. Completa para mim pois está um rico dia de sol. Só hoje aqui vim, à hora da sesta, e não se podem fazer grandes esforços de raciocínio.
    Agora, vou despachar as crianças que por aqui têm andado. Vou levá-las ao comboio.
    Bj.

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    1. Olá, Agostinho.
      Como sabe é sempre um prazer receber a sua visita neste meu humilde espaço. Neste post especialmente, foi uma honra ter tido a sua brilhante participação que, farei muito gosto em incluir na reedição, já quase a sair do forno.:)
      Hoje, também eu fiz a sesta, daí a demora na minha resposta.
      Ontem, também desfrutei da companhia de uma das minhas 'crianças', e que dia feliz tive!...

      Muito obrigada, Agostinho, um beijinho e até já.

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  12. Cheguei atrasado e como, assim de repente, não conheço de quem são os textos, não vou cansar as já desgastadas meninges. Fica para a próxima.
    1 bji.

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    1. Eheheheh Dá-me sempre vontade de rir quando fala das suas desgastadas meninges, José!:)
      Afinal, o que se passa consigo? Para a próxima cá o espero, ou ainda antes :), o que seria bem melhor.

      Um beijinho e boa continuação de férias.

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  13. De férias (só de nome, é certo), e com a minha vida às avessas, não estou nas melhores condições para comentar, quanto mais para participar. Parabéns a todos. O que interessa é participar.

    Beijinhos

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    1. As minhas férias, este ano, também estão a ser 'de trazer por casa', mas só o facto de não ter horários a cumprir, levantar-me quando quero e dormir no sofá uma boa soneca, sair sem rumo pela Invicta ou por onde me apetecer, já é mais melhor que bom, NI! :)
      A vida é tramada e nós temos que a ir tramando também, dando a volta, por cima.

      Beijinhos e para a frente é que é o caminho. Força!

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  14. E ficou bonita a reedição sim senhora...e todos nós (e eu por mim falo) ficamos mais ricos com este teu passatempo.
    Gostei muito.

    Beijinhos Janita

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    1. Tu contribuis-te bastante para que a reedição tivesse saído mais valorizada, Afrodite. :)
      Obrigada, uma vez mais.

      Beijinhos, tem uma boa noite.

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  15. Olá, Janita!
    Uma excelente postagem, com obra do grande Eça de Queirós, cujo valor de sua obra, a qual tive a oportunidade de estudar (e ler seus livros) no Curso Clássico. Para mim Eça e Machado de Assis são os romancistas mais importantes da língua portuguesa.
    Um abraço.
    Pedro

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    1. Olá, Pedro!
      A minha intenção é que estes 'desafios' semanais tenham o seu quê de atractivo e desperte um certo interesse nos leitores, favorecendo a interacção entre todos os que me dão o prazer da sua presença. Desta vez, lembrei-me de enveredar pelo caminho da literatura, mas acho que, não sendo o meu blog um espaço de cultura, nem havendo da minha parte a intenção de transmitir saber e conhecimento, não voltarei a focar este tema. Não, nesta rubrica, que pretendo seja de entretenimento e lazer.

      Um abraço amigo e obrigada.

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  16. Já cheguei tarde. Mas também nunca li nenhum deles. Já li outras obras do Eça, mas o Primo Bazilio nunca li.
    Já o Guerra... também não li.

    Moral da história: Sou totalmente analfabeto...

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    1. Ora essa, Remus, não seja tão modesto!
      A única moral da história é que nascemos sem saber e morremos a aprender! :) E, como costuma dizer um vizinho do blogobairro, todos juntos é que sabemos tudo...mesmo assim, juntando todos os conhecimentos, haverá sempre algo que desconhecemos. Essa constante aprendizagem é que dá sentido à vida, digo eu, que só sei que nada sei!

      Um abraço. :)

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  17. Con qanton anda pela Inbicta e não diz água vai?

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    1. Adiantava-me alguma cousa dizer água-vai, adiantava?
      :)

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  18. Respostas
    1. Nem auga-bai, nem auga-bem, pois não tenho a quem...quer ir tomar um cimbalino comigo, quer? Antão diga, e bamos.

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  19. Esqueci-me das adivinhas de domingo... :(

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    1. :)) Deixa lá, Luísa.

      O mar tem muitas marés...

      Beijinhos. :)

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