segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Quando a Imitação...

....É igual ou melhor do que as vozes  originais...
...podemos dizer que, na voz deste homem, estão todos os animais de uma quinta. :-)


As vozes dos Animais

"Palram pega e papagaio
E cacareja a galinha
Os ternos pombos arrulham
Geme a rola inocentinha

Muge a vaca, berra o touro
Grasna a rã, ruge o leão,
O gato mia, uiva o lobo
Também uiva e ladra o cão."

(...)

(Alguém  se lembra destes versos?
 Só me lembro destas duas quadras, mas o poema é maior. )
Já agora: alguém sabe o nome do autor?

Apreciem esta imitação extraordinária:




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28 comentários:

  1. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, fantabulástico :)))Adorei. Obrigada pelos sorrisos que me arrancou :)))


    Hoje:- {poetizando e encantando} Arrepios de um luar encantado
    .
    Bjos
    Votos de uma óptima noite

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    1. Ehehehehe...Recebi de um amigo e não resisti a partilhar convosco. Ainda bem que se divertiu, Larissa. :)

      Beijinhos.

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  2. Amei querida amiga ,engraçado demais ,parabéns ao senhor kkkkkkk,desejo-lhe uma semana muito abençoada ,beijinhos muitas felicidades

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    1. :)) Uma imitação perfeita, não acha Emanuel?
      Fantástico, mesmo. Há pessoas dotadas de talento para tudo, benza-os Deus! :)
      Beijinhos, boa semana.

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  3. Muito boa a imitação.
    O poema Vozes dos animais

    Palram pega e papagaio
    E cacareja a galinha;
    Os ternos pombos arrulham;
    Geme a rola inocentinha.

    Muge a vaca; berra o touro;
    Grasna a rã; ruge o leão;
    O gato mia; uiva o lobo,
    Também uiva e ladra o cão.

    Relincha o nobre cavalo;
    Os elefantes dão urros;
    A tímida ovelha bala;
    Zurrar é próprio dos burros.

    Regouga a sagaz raposa
    (Bichinho muito matreiro);
    Nos ramos cantam as aves;
    Mas pia o mocho agoureiro.

    Sabem as aves ligeiras
    O canto seu variar;
    Fazem às vezes gorjeios,
    Às vezes põem-se a chilrar.

    O pardal, daninho aos campos,
    Não aprendeu a cantar;
    Como os ratos e as doninhas,
    Apenas sabe chiar.

    O negro corvo crocita;
    Zune o mosquito enfadonho;
    A serpente no deserto
    Solta assobio medonho.

    Chia a lebre; grasna o pato;
    Ouvem-se os porcos grunhir;
    Libando o suco das flores,
    Costuma a abelha zumbir.

    Bramam os tigres, as onças;
    Pia, pia o pintainho;
    Cucurica e canta o galo;
    Late e gane o cachorrinho.

    A vitelinha dá berros;
    O cordeirinho, batidos;
    O macaquinho dá guinchos;
    A criancinha, vagidos.

    A fala foi dada ao homem,
    Rei dos outros animais.
    Nos versos lidos acima,
    Se encontram, em pobre rima,
    As vozes dos principais.

    O poema foi escrito por Pedro Diniz (1839?-1896) e recolhido por Antero de Quental no Tesouro Poético da Infância.

    Um abraço e uma boa semana


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    1. Tenho quase a certeza que encontrarei este poema num dos livros de leitura do ensino básico (primária, como se dizia na altura) da terceira ou quarta classe, que vi nos CTT e comprei, por serem iguais aos que tive. Amanhã irei procurar.
      Obrigada por ter aqui trazido o poema completo e a informação sobre o autor, Elvira.

      Um abraço, boa semana.

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  4. Conhecia o poema (todo) mas não o autor.
    Imitador de primeira (que também conhecia...)
    bji.

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    1. Olá, Amigo José!
      Fico tão contente por vê-lo aqui...é bom sinal!
      Claro que conhece o imitador. :-) Às tantas, ele também se lembra de si.

      Beijinhos, continuação de tudo pelo melhor.

      PS- Já fui espreitar aí a dois lugares, mas nem rasto de si.

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  5. Boa noite querida Janita
    Muito, mas muito obrigada por este momento. Ri-me, com tanto gosto que o marido me perguntou se me estava a dar alguma coisinha, Hahahahhahhahhahhahahhah. DO MELHOR!!!


    BEIJINHOS

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    1. Boa noite, amiga Cidália.

      Ainda bem que foi de seu agrado. O senhor tem talento, tem! :))

      Beijinhos e obrigada.

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  6. O homem tem jeito prá coisa... hehehehe. Muito divertido.
    Gostei de ler o poema todo, por isso obrigada também à Elvira. :)

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    1. Um verdadeiro dom para a imitação da bicheza, Luísa. :))

      Beijinho, obrigada.

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  7. O poema não conheço :( mas esse sr!! ui ui eu não ia para a floresta à noite se soubesse que ele tava por lá ahahahah

    r: traquitana??? onde? nos meus dias?? ohhhhhhhh :( na vejo nada ó nervosa :)

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    1. De facto tens razão, Mena. Já viste se o homem começava a relinchar? Ia ser um susto, daqueles de cair para o lado.

      Pois a "traquitana" (maneira de falar) foi uma coisa daquelas que incomodam por estar sempre a faiscar. Já lá voltei para confirmar e em lugar daquilo que vi, estavam umas 'chanatas' ortopédicas, acho, pelo que deduzo tratar-se de publicidade...Já percebeste, ou não? :)

      Beijocas, sem publicidade.

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  8. Te respondeu a Elvira
    sempre atenta e veneranda
    vim aqui e vou-me embora
    pois a resposta te está dada

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    1. Vai embora sem nem ao menos versejar?
      Mas isso nem parece coisa de quem
      passa todo o seu tempo a rimar.

      Obrigada, na mesma, Rogério!

      ( isto sou eu a reinar. :) )

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  9. Respostas
    1. Fiquei com a impressão que era alguém, nado e criado, lá por alguma "Chácara" do Brasiú, Pedro. Espectacular, mêrmo!! :))

      Beijinhos.

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  10. O que já me ri!
    O homem é um artista!

    Beijinhos Janita

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    1. Tivesse o senhor oportunidade de ouvir outros sons, outros chilreios, e haveria de os imitar na perfeição. Não achas? ;)

      Beijinhos, Manu! :)

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  11. O poema conhecia, está nos recantos da minha memória lá onde o pó do tempo se acumula. O autor? Não sabia mas a Elvira "fez o favor" de esclarecer.
    Já quanto ao vídeo... não me é possível ver (para já) pois o programa do meu PC não dá acesso. Tenho que comprar um novo.
    Beijokas

    §- viste como te respondi? é no que dão as pressas... nem sempre começo a responder do princípio pá. umas vezes é pelo fim e outras pelo meio. manias é o que é!

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    1. Ohhhhhhhhhhhh, mas então perdeste o melhor, Kok.
      Será que se o mandar por e-mail o conseguirás ver?
      Vou experimentar. :)

      Desencontrámo-nos. Comentámos ao mesmo tempo. Saber esperar não é, nunca foi, uma das minhas virtudes. :(

      Beijokas, amigo.

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  12. boas
    não esperava ler agora este poema dos meus livros da primária . recordo-me que a minha professora nos pediu para que o decorássemos e o declamássemos no quadro , o que foram muito poucos que o conseguiram assim como " O moleiro e o carvoeiro "
    obrigado pela recordação .
    JAFR

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    1. Boa noite, Joaquim Rosa.

      Desse poema que refere, não me lembro, este, das vozes dos animais, só me lembrava das duas primeiras e da última quadra. Felizmente, a Elvira brindou-nos com o poema completo.
      Havia muita e bonita poesia nos livros de leitura, da primária, daquele tempo.
      Lembrei-me disso quando recebi o vídeo.

      Não tem de quê, foi um prazer partilhar isto convosco. :)

      Volte sempre.

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  13. :))))))) Um post 5 estrelas, Janita !!!... Adorei
    Muito bem combinado o poema das vozes dos animais (obrigado Elvira) e a imitação das vozes de muitos deles !
    Maravilhoso !!! :)
    Também tinha uma ideia de já ter visto essas duas quadras, mas não o poema inteiro !

    Abraçaço , Jani :)

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    1. É fantástica a naturalidade com com o homem imita os sons dos animais "nossos amigos", não achas, Rui? :))
      Tenho alguns amigos que me vão enviando esta maravilhas e penso logo em as trazer para o blogue. :)

      Abraçaço, Amigo Rui. :)

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