sábado, 16 de junho de 2018

Das Incógnitas.






As incógnitas deveriam ficar incógnitas para sempre.

Tantas questões nunca esclarecidas, tanta revolta, tanto anseio em revolver um passado distante, no tempo e no espaço, a fim de encontrar respostas. Tanta dor e sentimento de exclusão, talvez infundado, porém sentido, marcado a ferro e fogo na alma. Quando finalmente lhe são colocadas, frente a frente, bem diante dos seus olhos, como sempre havia sonhado, as respostas pretendidas, constata, sem dor, sem ressentimento nem raiva,  que o tempo não só desvaneceu como apagou todas as emoções que julgava ir sentir, na hora da descoberta da verdade. Perplexa, vê que nada, nada mesmo, absolutamente nada, já nada lhe diz…Solta um suspiro fundo e fica-lhe um sentimento de alívio. Tão pouco…para tanta expectativa.


A duas fotos, referentes a essa figura pública, ligada ao mundo do espectáculo, nada têm de comum com este texto e a sua autora, tão-somente a coincidência de ambos terem nascido na mesma localidade.

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Nesta rua e numa destas casas, nasceu quem o texto escreveu.

A quem quiser comentar só peço que se refira à beleza e limpeza que há nas ruas e nas casinhas simples do Alentejo! Melhor; a tudo o que desejarem, menos ao texto. Obrigada.

:)


21 comentários:

  1. Olá Janita!
    O que penso sobre as duas primeiras fotos nada digo - fica como incógnita.
    O texto merece um forte aplauso.
    As lindas casinhas coloridas... amei!
    Beijo, minha amiga, e bom fim-de-semana.

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    1. Olá, Teresa!

      Grata pelo comentário ternurento. Logo eu que não sou d'amores, também o amei!!


      Um beijinho, tudo de bom.

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  2. Boa tarde. Muito interessante esta publicação. Adorei :))

    Hoje: - O meu semblante, perde-se, na melancolia { BC- Poetizando...}

    Bjos
    Votos de um óptimo Sábado

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    1. Cara Larissa:

      Se a menina for na vida real, como a vejo virtualmente, deve ser uma jóia de pessoa.

      Beijinhos.

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  3. Passei, li e vou de abalada.Antes deixo-lhe um abraço e os desejos de bom fim de semana.

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    1. Cara Elvira

      Com o meu agradecimento sincero, retribuo o seu habitual abraço.

      Obrigada.

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  4. Boa tarde, gosto muito do Alentejo, as suas aldeias, vilas e cidades, são de enorme beleza, as ruas com árvores e as típicas casas brancas e azuis, tudo é fantástico, motivo porque só me refiro à segunda fotos, o resto não vale pena.
    Feliz fim de semana,
    AG

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    1. Creio que sendo o António de naturalidade algarvia, só pode gostar da maneira de viver alentejana. São muito semelhantes.

      Grata pela visita e sensatas palavras.

      Um abraço, A.Gomes.

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  5. Eu, que não sou alentejano, aprecio o Alentejo, que conheço razoavelmente, creio já aqui o ter dito.
    1 bji. e BFS

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    1. Já o disse, sim! E eu já lhe agradeci e não me canso de lhe agradecer, a gentileza e a amizade.

      Beijinhos, José. Obrigada.

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  6. Pois quebrando a solicitação da autora, começo precisamente por dar os parabéns pelo texto, que por si só reflecte muito bem muitas "respectivas montanhas que acabam por parir um mero ratinho" _ sem ofensa para este último _ não raro vastas dramatizações ou mesmo damas pelo meio!
    Quanto à qualificação entre as duas primeiras e a última das fotos abstenho-me de comentar, ainda que com relação à última por si só diria e digo que é de conteúdo tipicamente alentejano e tão só por isso muitos parabéns por ter nascido numa das mesmas, simples, belo e verdadeiro símbolo da origem!

    Grande abraço e continuação de bom final de semana
    VB

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    1. Hoje estou muito dado a correcções, cá vai mais uma: "... _ não raro com vastas dramatizações ou mesmo dramas pelo meio!"
      Peço perdão e agradeço a paciência

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    2. É verdade, caro Victor Barão.

      Por vezes erguem-se muros e fossos entre as pessoas, umas pensam que venceram e sentem-se vitoriosas e outras choram a dor da perda. Depois do mundo dar muitas e muitas voltas, quem chorou viu que nada perdeu e quem pensou ter vencido, afinal, nada ganhou!

      Um abraço e obrigada! :)

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  7. O Alentejo além de outras características tem a limpeza das ruas e das casas.
    Conheço " Vila Nova de S. Bento " antiga freguesia de Serpa
    Bom fim de semana

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    1. Foi lá que nasci, na então Aldeia Nova de S. Bento. Essa é a Rua do Rossio, conhece? Na verdade, foi apenas o local onde nasci, porque saí de lá ainda bebé e foi em Serpa que cresci e recebi o amor de quem me criou e da minha família materna. Essa é a minha terra!! Mas VNSB, está muito bonita. Foi uma verdadeira surpresa, para mim.

      Obrigada. Um beijinho

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  8. Não conheço nada do Alentejo, só por fotos e por acaso as que tenho visto, nota-se a limpeza das ruas e as casinhas sempre pintadas :)
    Aqui há alguns bairros de casas pequenas que quando lá passo penso no Alentejo :)
    Beijinho Nita

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    1. Tens de ir um dia com o teu «home», dar umas voltas pelo Alentejo, Nina! Não pela costa, mas pelo Alentejo profundo...logo, não podes fazer isso no Verão, sob pena de ficarem esturricados. Vão na Primavera. :)

      Beijinhos, querida Mena! :)

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  9. Creio que já em tempos me tinhas falado que o Filipe La Féria era teu conterrâneo !?... Uma curiosidade, claro ! :))
    Mas ainda mais curioso foi teres encontrado a casa onde nasceste em tão bom estado e tão pintadinha, em Vila Nova de S. Bento !
    Calculo o que deves ter sentido nesse regresso às origens ! :))

    Beijinhos

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    1. Não sei se falei na minha verdadeira terra natal, a propósito do La Féria, ou quando publicaste qualquer coisa em que entrou a imagem de São Bento, mas sei que já o havia dito.

      Quanto à tua curiosidade, acerca da casa onde nasci, é óbvio que não teria dado com ela, não fora ter tido como 'cicerone', uma senhora que conheceu os meus pais. Por sinal, a mãe da Chica - nome dessa senhora - tinha sido vizinha, paredes-meias, com a minha mãe.

      Espero ter satisfeito a tua curiosidade, Rui, e sim...todas as casinha antigas foram restauradas e as ruas engalanadas por bonitas árvores. Claro que os moradores acrescentaram-lhes, o toque alegre e perfumado das roseiras.

      Beijinhos.

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  10. Tudo verdade é a melhor solução. O problema é quando se levanta a questão: o que é a verdade?
    A verdade encontra-se na última fotografia: cores diferentes e ambas casas. Sem topas!

    Bj, Janita.

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