sexta-feira, 2 de novembro de 2018

Até Sempre CBO.


Assim nasceu o blogue Crónicas do Rochedo

Esta é a minha sentida homenagem ao seu autor, que nos deixou fisicamente, mas que permanecerá para sempre na nossa memória.

Este é o Rochedo inicial do CR

"Numa tarde de Setembro refugiei-me num rochedo a olhar o mar do Guincho. Foi a necessidade de curtir mágoas por uma namorada que se despedira ou fora roubada, pouco importa, que me levou até lá.
Contemplar aquelas águas azul-turquesa devolveu-me a tranquilidade. Foi há muitos anos, mas desde esse dia tomei aquele rochedo como meu. Voltei lá com frequência. Primeiro com um caderninho de apontamentos, depois com o portátil, tão anódino e desinteressante como uma folha de papel em branco, sobre os joelhos.
Foi ali, a olhar o imenso mar azul, que nasceram centenas de crónicas, muitas das quais nunca viram a luz do dia.
Hoje, sentado no meu rochedo habitual, sem papel nem computador, senti vontade de cumprir uma vez mais o destino e partir à descoberta de uma nova experiência: navegar sozinho no espaço virtual.
Este blog será o meu novo rochedo. Sem mar, sem pôr-do-sol, nem linha de horizonte como fundo.

Aqui haverá espaço para reflectir sobre tudo. Sem dia nem hora marcada. Sem temas pré-definidos. Apenas com a vontade de comunicar através da escrita."



Aos amigos que desejem ver e ler algo mais sobre aquele que foi um cidadão do Mundo, que muito viveu, amou e sofreu, um homem de profundas e controversas convicções, um jornalista de opiniões próprias que jamais se vergou a nenhum poder que não fosse o da sua consciência, podem ler AQUI esta sua entrevista.


Descanse em Paz, Carlos! TODOS nós, bloggers e leitores, seus amigos, jamais o esqueceremos!


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