sábado, 17 de agosto de 2019

RESTOS DE SAUDADE.


Não desfolhes as rosas que um dia plantei
Rega-as com carinho, 
 sem má vontade.
Sabes que em cada dia
 luto para conseguir ânimo e alegria,
evitando os seus espinhos




...olhando o teu pálido sorriso, 
noto-lhe um quê de animosidade.
Não desfolhes as rosas que um dia plantei…
… agora elas são somente os restos da minha saudade.




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26 comentários:

  1. Tive que ler o poema duas vezes!!!

    Não... não li a segunda vez para o compreender. Este é bem claro para as minhas competências cognitivas.

    Li-o duas vezes porque fiquei... como direi?! ... emocionada? E eu não me emociono facilmente com poemas. Sabes que a “veia poética” não co-existe comigo.

    Clap, clap... bato palmas...

    : )

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    1. Sinceramente, Catarina...nem sei que te responda.

      Agradeço, simplesmente! :)

      Beijos.

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  2. A rosa que me deste
    colheste-a do teu jardim
    eu sei porque o fizeste
    é porque gostas de mim

    Boa noite, Janita
    abracinho cheiroso

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    1. A rosa que te dei
      era uma bela e simples flor
      que fez em nós...uma boa amizade! :)

      Bom Domingo, Non.

      Abraço risonho.

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  3. Lindo e emocionante!

    Beijinho Janita.

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  4. Muito bonito, Janita!

    Beijinhos com rosas dentro...

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    1. ...e sem espinhos, Gracinha?

      Então aceito e retribuo agradecida. :)

      Beijinhos.

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    1. Anda sempre agarrada a mim, Cidália.
      Cada vez mais...

      Obrigada e um abraço.

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  6. Rosas, as minhas flores preferidas, embora tenham espinhos, e que por isso devem ser tratadas com carinho.
    bji.

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    1. E o José, trata-as como diz que devem ser tratadas? Espero bem que sim. :)

      1 Beijinho.

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  7. Um sorriso, mesmo que pálido
    Um sorriso, mesmo com um quê,
    sei lá de quê
    não deixa de ser um sorriso
    (lembra-te disso)

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    1. Esse 'quê' indefinido
      nunca sabemos dizer
      se é um sorriso de mágoa,
      ou de puro bem-querer...
      ...por isso e só por isso,
      o recebo com prazer!

      (Nunca se esqueça.)

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  8. Como sempre um belo poema. A Janita traduz na sua poesia o sentir de cada um de nós

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    1. Muito grata, Maria José.
      Pura generosidade da sua parte.

      Um abraço.

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  9. Tenho uma planta de alguém que já partiu. Faço questão de a manter, até poder,viva, pois é o que me resta dessa pessoa que tanta falta me faz. Talvez seja por isso que sorrio sempre para ela, na expectativa de esse alguém sentir o meu riso.
    Amei o teu poema Nita.
    Beijinho

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    1. Sorri sempre e fala com ela, Mena.
      As pessoas que amamos e já partiram, estejam onde estiveram, estão presentes no nosso coração e sentem as nossas emoções.
      Pelo menos esta crença faz-me sentir bem, por isso, quero continuar a crer desta maneira.
      Obrigada, Nina!

      Mil beijinhos e abraços. :)

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  10. Muito, muito bonito, o texto poético que acabo de ler.

    Beijinho, Janita!

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    1. Muito grata, querida Maria João, por tanta generosidade, que sei não merecer.

      Um beijinho Amigo!

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  11. Bom dia
    Mais um poema lindíssimo sobre a palavra portuguesa que faz o Português delirar " SAUDADE "

    JAFR

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    1. Nós, portugueses, somos assim, que se há-de fazer?

      Não dizemos nostalgia e sim Saudade nem dizemos melancolia e sim Tristeza. Simples, nos sentires e nos dizeres. :)

      Obrigada e uma boa tarde de Domingo, amigo JR!

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  12. Muito emocionantes estas tuas palavras.
    Gosto muito de rosas, ou eu não tivesse no meu nome Rosa.

    Boa semana

    Beijinhos Janita

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  13. Um poema tão belo quanto sentido e penso que ninguém tem o direito de nos atingir, caso o faça, talvez não mereça a nossa saudade…
    Em todo o caso, dessa “saudade” há que carregar baterias para que a roseira continue a ter as mais belas pétalas…
    Muitos beijinhos

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