O efeito da televisão nas crianças, principalmente nas mais pequenas, é um assunto bastante controverso. Todos os anos surgem novos estudos e estatísticas sobre os hábitos de televisão das crianças e alguns deles parecem ser bastante alarmantes dado que, nalgumas famílias, os pais demitem-se, por vezes, da sua função de educadores e deixam por conta da televisão a função de distrair e ocupar os seus filhos.
Os complexos desafios que se apresentam para a educação, nos dias de hoje, estão frequentemente vinculados à ampla influência dos meios de comunicação social nos nossos dias. Com efeito, algumas pessoas afirmam que a influência formativa dos meios de comunicação social concorre com a da escola e, talvez mesmo, da família. A relação entre crianças, meios de comunicação social e educação pode ser considerada a partir de duas vertentes: a formação das crianças por parte dos mass media e, paralelamente, a formação das crianças, para que respondam apropriadamente a esses meios de informação. Sobressai um tipo de reciprocidade que indica as responsabilidades dos meios de comunicação como indústria e a necessidade de uma participação activa e crítica dos educadores, enquanto espectadores e ouvintes.
Nesta perspectiva, formar-se no uso apropriado dos meios de comunicação social é essencial para o desenvolvimento cultural e moral das crianças. Contudo, há que salvaguardar e promover o bem comum. Educar as crianças a serem criteriosas no uso dos meios de comunicação é uma responsabilidade que cabe aos pais e à escola. O papel dos pais é de importância primordial. Eles têm o direito e o dever de assegurar o uso prudente dos meios de comunicação social, formando a consciência dos seus filhos a fim de que expressem juízos sadios e objectivos que, sucessivamente, há-de orientá-los na escolha ou rejeição dos programas disponíveis. Ao agir deste modo, os pais deveriam contar com o encorajamento das escolas.
A educação através dos mass media deveria ser positiva. As crianças expostas ao que é estética e moralmente aceite são ajudadas a desenvolver o apreço, a prudência e as capacidades de discernimento. Aqui, é importante reconhecer o valor fundamental do exemplo dos pais na selecção prévia daquilo que as crianças devem, ou não, ver.
A televisão é, sem dúvida, o meio de comunicação mais visto e apreciado pelas crianças e um aparelho omnipresente em todos os lares que influencia sob diversos âmbitos, a vida de crianças e adultos. Hoje, tudo é divulgado pela televisão.
Qualquer criança antes mesmo de frequentar a escola, já passou várias horas em frente ao ecrã de um televisor. Para elas é absolutamente fascinante ver robots que falam, naves espaciais, a capacidade de transformar e se transformarem em seres de outros planetas, as lutas do bem contra o mal e o terror de monstros e vampiros. Hoje em dia, uma criança de quatro anos que vai ao supermercado com os pais, sabe perfeitamente tirar da prateleira o iogurte que quer e sabe dizer o seu nome. Sabe que aquelas sapatilhas são desta ou daquela marca porque está muito familiarizada com esses nomes, através dos anúncios publicitários. Conhece símbolos de lojas, e de artigos. Enfim, sabe identificar os nomes e as marcas. As crianças são alfabetizadas pelas imagens, através da televisão, sem nenhum professor.
As mensagens audiovisuais exigem pouco esforço e envolvimento por parte do receptor. É usada uma linguagem concreta facilmente assimilável e um ritmo acelerado que mexe com a imaginação. No mundo actual, a criança passa muito mais tempo com os seus heróis da televisão do que com os pais. Algumas tentam, até, suprir a falta que sentem deles com a televisão, sempre presente e de fácil acesso. Por sua vez, os pais preferem que as crianças fiquem em frente ao televisor caladas e quietas porque, desta forma, dão menos trabalho e preocupação.
O lado negativo desta forma de comunicação está no facto de todas as crianças terem uma forte inclinação para imitarem tudo o que vêem e ouvem e, como todos sabemos, longe vão os tempos dos desenhos animados da Heidi, do Marco e da Abelha Maia. Hoje, quase todos os filmes ou desenhos animados destinados a crianças, têm cenas de heróis com comportamentos violentos e agressivos e a criança, ao interagir com outras crianças, acha normal ter um comportamento idêntico, onde a violência é premiada. Pior, ainda, é o desejo de sair vencedor das lutas sem olhar a meios para alcançar os fins e, assim, a criança vai crescendo sem aprender os princípios éticos da solidariedade e do respeito pelos outros.
Pais e educadores, não devem esquecer que, apesar das evoluções pelas quais a família tem passado, esta continua sendo a primeira fonte de influência comportamental, emocional e ética na criança. A família devia aproveitar a grande influência que a televisão exerce na criança de maneira correcta, seleccionando os programas a que ela pode assistir, já que esta influência poderá ser determinante para a sua visão do mundo. Para muitas crianças que vivem em apartamentos nas cidades, a televisão pode ser a única forma de entretenimento e evasão.
Os complexos desafios que se apresentam para a educação, nos dias de hoje, estão frequentemente vinculados à ampla influência dos meios de comunicação social nos nossos dias. Com efeito, algumas pessoas afirmam que a influência formativa dos meios de comunicação social concorre com a da escola e, talvez mesmo, da família. A relação entre crianças, meios de comunicação social e educação pode ser considerada a partir de duas vertentes: a formação das crianças por parte dos mass media e, paralelamente, a formação das crianças, para que respondam apropriadamente a esses meios de informação. Sobressai um tipo de reciprocidade que indica as responsabilidades dos meios de comunicação como indústria e a necessidade de uma participação activa e crítica dos educadores, enquanto espectadores e ouvintes.
Nesta perspectiva, formar-se no uso apropriado dos meios de comunicação social é essencial para o desenvolvimento cultural e moral das crianças. Contudo, há que salvaguardar e promover o bem comum. Educar as crianças a serem criteriosas no uso dos meios de comunicação é uma responsabilidade que cabe aos pais e à escola. O papel dos pais é de importância primordial. Eles têm o direito e o dever de assegurar o uso prudente dos meios de comunicação social, formando a consciência dos seus filhos a fim de que expressem juízos sadios e objectivos que, sucessivamente, há-de orientá-los na escolha ou rejeição dos programas disponíveis. Ao agir deste modo, os pais deveriam contar com o encorajamento das escolas.
A educação através dos mass media deveria ser positiva. As crianças expostas ao que é estética e moralmente aceite são ajudadas a desenvolver o apreço, a prudência e as capacidades de discernimento. Aqui, é importante reconhecer o valor fundamental do exemplo dos pais na selecção prévia daquilo que as crianças devem, ou não, ver.
A televisão é, sem dúvida, o meio de comunicação mais visto e apreciado pelas crianças e um aparelho omnipresente em todos os lares que influencia sob diversos âmbitos, a vida de crianças e adultos. Hoje, tudo é divulgado pela televisão.
Qualquer criança antes mesmo de frequentar a escola, já passou várias horas em frente ao ecrã de um televisor. Para elas é absolutamente fascinante ver robots que falam, naves espaciais, a capacidade de transformar e se transformarem em seres de outros planetas, as lutas do bem contra o mal e o terror de monstros e vampiros. Hoje em dia, uma criança de quatro anos que vai ao supermercado com os pais, sabe perfeitamente tirar da prateleira o iogurte que quer e sabe dizer o seu nome. Sabe que aquelas sapatilhas são desta ou daquela marca porque está muito familiarizada com esses nomes, através dos anúncios publicitários. Conhece símbolos de lojas, e de artigos. Enfim, sabe identificar os nomes e as marcas. As crianças são alfabetizadas pelas imagens, através da televisão, sem nenhum professor.
As mensagens audiovisuais exigem pouco esforço e envolvimento por parte do receptor. É usada uma linguagem concreta facilmente assimilável e um ritmo acelerado que mexe com a imaginação. No mundo actual, a criança passa muito mais tempo com os seus heróis da televisão do que com os pais. Algumas tentam, até, suprir a falta que sentem deles com a televisão, sempre presente e de fácil acesso. Por sua vez, os pais preferem que as crianças fiquem em frente ao televisor caladas e quietas porque, desta forma, dão menos trabalho e preocupação.
O lado negativo desta forma de comunicação está no facto de todas as crianças terem uma forte inclinação para imitarem tudo o que vêem e ouvem e, como todos sabemos, longe vão os tempos dos desenhos animados da Heidi, do Marco e da Abelha Maia. Hoje, quase todos os filmes ou desenhos animados destinados a crianças, têm cenas de heróis com comportamentos violentos e agressivos e a criança, ao interagir com outras crianças, acha normal ter um comportamento idêntico, onde a violência é premiada. Pior, ainda, é o desejo de sair vencedor das lutas sem olhar a meios para alcançar os fins e, assim, a criança vai crescendo sem aprender os princípios éticos da solidariedade e do respeito pelos outros.
Pais e educadores, não devem esquecer que, apesar das evoluções pelas quais a família tem passado, esta continua sendo a primeira fonte de influência comportamental, emocional e ética na criança. A família devia aproveitar a grande influência que a televisão exerce na criança de maneira correcta, seleccionando os programas a que ela pode assistir, já que esta influência poderá ser determinante para a sua visão do mundo. Para muitas crianças que vivem em apartamentos nas cidades, a televisão pode ser a única forma de entretenimento e evasão.
Cabe aos pais encontrar outras actividades alternativas de lazer, dentro e fora de casa. O incentivo à leitura, seria uma excelente opção. Além de entender a importância da educação familiar e do ambiente escolar, é preciso que se dimensione o papel desempenhado pela exposição da criança aos estímulos e à influência dos meios de comunicação.