Quando chegámos, estavam assim, o mar e o areal.
Pouco depois, o menino que quando era pequenino dizia querer ser marinheiro, entrou na água e o mar eterno, sem fundo e sem fim, foi todo seu. Conseguem vê-lo?
Mesmo com neblina, o sol escondido e a temperatura pouco convidativa, ele não tiritou.
Frio? O que é isso, para um apaixonado pelas ondas?
Só não se aventurou mais longe, porque o não deixaram. E quem tremeu...fui eu!!
Um pormenor que a meu ver desfeava aquela praia...as chaminés da refinaria de petróleo!
Não fumegavam nem delas exalava o cheiro desagradável que em tempos empestava o local.
Estará desactivada ou em férias?? Sabem que não sei nem perguntei? Provavelmente, descobriu-se um processo inovador de não poluição!
Depois do almoço, num restaurante excelente...não vou dizer o que comi, mas carne não foi...
rumámos à Foz do Douro para um passeio higiénico e queimar calorias.
Por fim, decidimos descansar numa das muitas esplanadas nos bares junto às praias.
O nevoeiro húmido e desconfortável, adensava-se e colava-se-me ao corpo.
Felizmente, para os meus ossos, tinha levado um casaquinho leve, mas que me aconchegou.
Não sei se esta é a praia da Luz, dos Ingleses ou a de Gondarém.
O nevoeiro era igual em todas elas!!
Poderia ter tido a sorte de fotografar um lindo pôr-de-sol,
se esse Astro Rei não fosse tão excêntrico e caprichoso.
Apesar de tudo, senti-me em paz e feliz comigo mesma.
Estava com os "meus".
É esse o verdadeiro Sol que deve iluminar e aquecer a nossa vida.
Decididamente, este não é o Verão do meu descontentamento.
Desejo muito que, apesar dos pesares, também não seja o vosso!
:-)