Carta a F.
Na hora
em que parti meu coração deixei-o
Na urna
divinal desse divino seio
E o
teu sinto-o eu aqui a bater de mansinho
Dentro
em meu peito como uma rola em seu ninho.
Quem terá sido esta F. para quem Guerra Junqueiro escreveu estes versos há cento e trinta e cinco anos? Se alguém souber, diga. Eu ainda não sei quem é.
Só sei que para mim, não foi...ou será que foi?
***---***
Muito linda a carta, independente quem seja a F... bjs, lindo dia! chica
ResponderEliminarChica, antigamente os homens eram mais românticos, não achas?
Eliminar:)
Hoje já ninguém escreve assim. Uma pena!
Beijinhos. Linda semana, para ti.
Pois não sei a quem se dedicaria, mas que são lindas não há duvida. Será que é uma certa morena para quem ele fez um belíssimo poema?
ResponderEliminarAbraço
Lamentavelmente, também não descobri quem seria, Elvira.
EliminarSei que casou em Viana do Castelo a 10 de Fevereiro de 1880, com Filomena Augusta da Silva Neves e, provavelmente, seria ela a tal F. :) Três anos depois do casamento não seria lógico ter outra F. na sua vida...:)
Um abraço
Boa tarde. Gostei da carta. Para quem seria? Podia ser eu :))
ResponderEliminarHoje:- Âmago em transparências
.
Bjos
Votos de uma boa Terça - Feira.
Para a sua mulher, certamente, Larissa.
EliminarMas porquê o segredo, né? Era coisa lá deles!! :)
Beijos, boa semana.
Não sei para quem. Mas que são belas palavras, lá isso são!!
ResponderEliminarBeijinhos
É isso tudo querida Cidália!
EliminarLer e gostar para quê saber mais?
Um beijinho
É pá, já em 1883 eram usadas as palavras e os bolos (...)
ResponderEliminarFora de brincadeira, agora, bonitas palavras mas, e ainda assim, de despedida - que estragação. :-)
Boa tarde Janita
Quais bolos, mulher? Tás a variar? :))
EliminarEu sei lá se foram de despedida? A mim pareceu-me que sim, a ti não? lol
Beijocas, Nina! :-))
ahahahah na verdade o ditado é: Com papas e bolos se enganam os tolos, eu só substituí as papas pelas palavras. Entretanto é preciso muito mais para eu variar ehehehe
EliminarBeijocas Janita
Ah, mas esse ditado fica aqui um pouco desfasado, minha linda!...O nosso Junqueiro não pretendia enganar ninguém, ora! Aquilo era do mais sincero; do fundo do coração, mesmo! Digo-te eu, que sei.
EliminarBeijocas, NN. :)
Que sortuda a F.!
ResponderEliminarBeijinho Janita
Também acho que sim Adélia.
EliminarA mim nunca me disseram nada semelhante...que pena não ter nascido no século XIX...
Beijinhos querida Flor.
Há F.s com sorte. :))
ResponderEliminarGostei muito de ler esses versos.
Nem todas, Luísa. Mas, se calhar, só têm as que merecem. :)
EliminarEu, não me canso de ler os inúmeros poemas que tenho dele, em todos estes livros, que ainda não saíram daqui, para estante mais escondida e dar lugar aos novos, por amar de paixão a poesia de G.J.
Um abraço, Luísa! :)
Xiiiiiiiiiii será ca foi pra mim ( Filomena ) ;)
ResponderEliminarVês, Mena?...A isso eu chamaria:- A importância de se chamar( não Ernesto) Filomena! Sortuda!! ;)
EliminarBeijinhos, moça bonita!
Janita, as palavras dos poemas são para quem os lê!!!
ResponderEliminarpronto, não será bem assim, mas aproveitamos o belo efeito poético :)
beijinho
Angela
Tens toda a razão, aliás, como sempre, Ângela.
EliminarSe lemos as palavras e gostamos tanto delas, sentimo-las também um pouco nossas. Verdade, verdadinha, sim! :)
Beijinhos.
A Janita encerra a edição com uma inquietação. Com toda a razão. Tantas lágrimas derramadas... Ver,assim, o Poeta ... a penar ... é uma pena. Felícia, Felicidade, Florinda, Fernanda... A Loura ou morena, deu-me com os pés ou ela nem chegou a saber?
ResponderEliminarBj
E o Amigo e Poeta Agostinho, com tanta pena do Poeta que penou, fez-me lembrar a minha própria pena, de quem pena/pena de quem penas tem/só de mim ninguém tem pena/das minhas penas também.
EliminarHá tantas mulheres cujo nome começa por F, não há? Mas deve ter sido a sua(dele) Filomena. Só pode. Provavelmente, morena.
Beijinhos, Poeta Maior.
Morena, pois.
EliminarJanita, presumo que esse poema foi escrito a pensar na sua mulher Filomena que morreu em 1889 e de quem nunca mais se esqueceu.
ResponderEliminar:)
Beijinhos
Nota: Mas gostava que tivesse sido dedicado a mim até porque o meu nome também começa por F.
E presumes bem, querida NI. :)
EliminarMas, façamos de conta que também poderiam ser para nós. Afinal, estamos num mundo de faz-de-conta, que é este virtual, onde tudo pode acontecer sem sairmos do mesmo local.
Beijinhos grandes. :)
Também não sei lhe responder querida amiga ,muitos beijinhos no coração felicidades
ResponderEliminarSão lindas palavras que qualquer mulher gostaria lhe fossem dedicadas, Emanuel.
EliminarNo fundo, isso é que conta, não acha?
Beijinhos
Filomena, seria a mulher, Filomena??
ResponderEliminarBeijinhos
Já somos muitos a pensar o mesmo, Pedro. Portanto deve ser a mulher, sim. Quem mais, se ela se chamava Filomena?
EliminarBeijinhos
Não sei quem essa F, mas que são versos lindos , disso não dúvidas.
ResponderEliminarBeijinhos Janita
São tantos, tantos, os versos que constam neste "Poesias Dispersas", Manu! Qual deles o mais lindo.
EliminarAi, ai...:)
Beijinhos, querida Manu.
Tudo indicaria que se trataria da sua Filomena !.... Trata-se de poema dedicado a alguém que já morreu e que se mantém bem viva na sua memória.
ResponderEliminarO mais estranho é que ele casou em 1880, o poema é de 1883 e a sua mulher Filomena faleceu em 1889 . :(???)
Acontece é que ele fez variadíssimas viagens e poderá referir-se a um afastamento temporário (por uma viagem) (??)
Beijinhos, Jani F. :)
Rui.
EliminarTendo em concordar com a tua última hipótese.
Ou seja, os versos serão mesmo dedicados a Filomena, sua mulher, não antes do seu falecimento e por 'mor' de uma sua ausência mais prolongada. A verdade é que ainda não tive tempo, nem disposição, para pesquisar a data do falecimento de Filomena, mas se a NI o diz, é porque sabe.
E pronto! :) Ando meio mortiça, sem vontade para nada. Serão sequelas da Gisele?.
Hoje caiu aqui uma tromba d'água que mais parecia o dilúvio.:(
Um beijinho, Rui E.S. :)
Pensei de imediato em Filomena.
ResponderEliminarBelos e apaixonados versos.