A professora pediu aos alunos que escrevessem uma redacção que terminasse
com a frase "Mãe... Só há uma".
No dia seguinte, ela chama o Zezinho ( rubro e branco) para ler a sua composição e o garoto
começa assim:
“Eu estava doentinho, espirrando, tossindo, febril,
não conseguia
comer nada, não podia brincar, nem vir à escola. Então, de
noite, a mamã esfregou Vick Vaporub no meu peitinho, deu-me um leitinho quente
com um
comprimidinho, cobriu-me, eu dormi e, no dia seguinte, acordei bonzinho e feliz.
Mãe... só há uma.”
A classe toda aplaudiu, a professora elogiou e deu nota
dez ao Zezinho.
Chamou o Toninho (azul e branco) que foi logo lendo a dele, com
segurança na voz.
“Eu tinha prova de Conhecimentos Gerais no dia
seguinte, não sabia nada, não conseguia decorar nada, comecei a chorar, achando que ia tirar zero. Aí, a minha querida mãe, sentou-se ao meu lado, pegou no livro,
explicou-me tudo como deve ser, pegou na minha lição e eu fui dormir
sossegado. Quando acordei senti que sabia tudo, vim à escola, fiz a prova
e tirei 10.
Mãe... só há uma.”
A classe, emocionada, aplaudiu o Toninho. A professora deu nota dez,
também.
De seguida chamou o Wandergleidson Júnior (verde e branco)
que, titubeante, foi lendo a dele.
“Eu cheguei em casa a minha mãe, que estava na cama
com um fulano, que não conheço, diferente do gajo da semana passada,
gritou-me, quando me ouviu chegar:- Wandergleidson, seu vadio safado, vai ao frigorífico
e traz-me duas cervejas. Aí, eu abri o frigorífico, olhei lá dentro e gritei pra ela:
Mãe... só há uma!”
***
Pensavam que era a das bolachas?... Não é não!!
Fiquem a ler, e a sorrir, - espero - que eu vou ali e volto já. Entretanto, ofereço-vos mais esta recordação do meu quintal:
Uma camélia; da cameleira onde os melros fizeram o ninho...:)
Um abraço e até já!!
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