segunda-feira, 30 de setembro de 2019

SPANISH EYES...

Porém...poderiam ser, Portuguese eyes.

O romantismo e a paixão...
não conhecem idioma nem País...



    


           Nem época!... 
          
Nem idade!...
Tampouco a cor dos olhos!!

O romantismo é um dom, cantá-lo é uma arte!...


                  
Fotografia minha             

  
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domingo, 29 de setembro de 2019

SAUDADE.





Amigo Rui, 

serás sempre e para todo o sempre, o Amigo ausente que nunca se esquece. Há dois meses que nos deixaste,  no entanto,  sente-se a tua presença em todos os blogues por onde passavas e eu passo.

Obrigada pelo carinho com que sempre me trataste.

Até um dia, meu Amigo.




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sábado, 28 de setembro de 2019

Já Fui Feliz Aqui. ( LVII )



Crescem os filhos
e voam,
céleres, para longe
do ninho.
Cruzam mares, galgam fronteiras.





No coração de quem fica
Bate tão forte a
saudade...

Pouco-a-pouco vai morrendo
de mansinho…

…em silêncio, sorrindo,
fingindo
não ter canseiras.


* * * * 



Alguém se lembra deste ninho de melros?
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[ Eu sei! As fotografias dos miúdos não têm nenhuma qualidade. Estão esbatidas, desfocadas, etc. e tal. Mas, para mim, valem mais do que oiro... )


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sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Porque Hoje É Sexta-Feira. # 71

Aviso à navegação: esta, hoje, é das vermelhuscas... :)



Uma Questão de Educação Sexual

O Quinzinho chegou da escola e mal a mãe  lhe abriu a porta o miúdo disparou, à queima-roupa:

-Oh mãe, quando é a tua hora de ponta?

-O quê? De que raio estás tu a falar?

-A tua hora de ponta! A tua melhor hora sexual…

Evidentemente que após duas chapadas, três chineladas e não sei quantos gritos à mistura, o Quinzinho foi fechado no quarto, de castigo!

-  Ora esta - resmungava a D. Eliete, -  só a mim, isto só mesmo a mim! Onde é que já se viu tal coisa. E o mais certo é que o teu pai quando chegar também se vai passar e depois é que tu vais ver como é. Oh se vais…!

Mal o  pai entrou em casa, de pronto a D. Eliete o pôs a par da situação ao mesmo tempo que intercedia pelo garoto, para que o castigo do pai não fosse muito severo.

- Oh mulher, mas tu és parva ou quê? Então tu puseste a criança de castigo por causa disso?

- Mas…- titubeou a mulher, confusa.

- Qual mas, nem meio mas. Não percebes nada disto; agora a escola já não é como no nosso tempo; agora há outras prioridades, outros ensinamentos, outros.., bem, deixa lá, nem merece a pena explicar-te que isto para ti é chinês! Vai lá chamar o menino.

Sem perceber muito bem o que estava a acontecer a D. Eliete lá foi, resmungando, chamar o rapazinho.

Abriu a porta do quarto e viu o Quinzinho sem cuecas, agitando freneticamente a pilinha enquanto olhava para uma revista da Playboy. Fechando a porta de mansinho, a D. Eliete voltou à sala.

-Atão o miúdo? - perguntou o pai, sem grande paciência.

A D. Eliete  respondeu, sorrindo disfarçadamente:

- Ele já vem, está a estudar; está a fazer os trabalhos manuais…




 Nota da autora do blogue:
Esta anedota foi enviada pelo nosso amigo Kok, tendo sofrido, da parte da mesma, alguns ajustes antes da sua publicação... Obrigada, Zé!!

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quarta-feira, 25 de setembro de 2019

A ARTE DO OLHAR. # 6



Robert Mapplethorpe  ( 1946 – 1989 )





Este controverso e famosíssimo fotógrafo dispensa grandes apresentações. Quem não ouviu falar no seu nome? 



Quem não o conhece ou à sua obra, nem que seja pelo muito que se falou e escreveu aquando da Exposição dos seus quadros na Casa de Serralves no Porto?



Salas que continham os quadros mais ousados,, considerados impróprios a olhares sensíveis, foram interditadas a menores de idade.  Deixo alguns dos seus trabalhos e quem não conhecia, fica a conhecer. Mas como é fácil de deduzir, esses tais impróprios, quem os quiser ver ou rever, vai procurar noutro site.






Não posso deixar de salientar que, exceptuando as poses que pessoalmente considero aberrantes, a maioria dos seus trabalhos, sobretudo as flores onde a sensualidade nunca foi esquecida, são verdadeiras  obras de arte.



Adenda: Graças ao comentário de um amigo verifiquei que, por lapso, informei erradamente o assunto da famosas fotografias que tanta polémica suscitou, ao tempo. O que aconteceu efectivamente, foi que as tais «aberrações», foram colocadas numa sala à parte com a devida informação de que poderiam ferir sensibilidades, logo, como bem foi escrito no comentário, só lá iria ver quem quisesse. Poe este meu erro crasso peço-vos imensa desculpa e agradeço sensibilizada ao meu querido Amigo.  Quem me manda não ter ido pesquisar antes de publicar? Agora fica assim, que é para eu aprender...:)

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terça-feira, 24 de setembro de 2019

DA VERGONHA E PENA QUE TODOS SENTEM.




Uns sentem pena e vergonha
Por serem os mais pequenos,
Os que ainda estão crescendo
A gritar ao mundo essa pena
De ver o mundo fenecendo

 Logo outros lhes contrapõem
Com exemplos eruditos
A grandeza dos pequenos
Mostrando exemplos proscritos


Ai de mim, cá no meu canto
A tudo assisto calada
Que fazer? Quem tem razão?

Acendo a minha candeia
Pra ver se ela me alumia
A encontrar uma saída





E no meio da confusão
Sem nada poder fazer
Aos pequenos dou razão
E aos grandes digo-lhes assim:

Uni-vos, dêem-lhes a mão
juntai-vos nessa missão,
não deixem o nosso Planeta morrer.


(Na minha insignificância,
que mais poderei fazer?)

Adenda: Para melhor entendimento deste postal, faço saber a todos que, no primeiro verso há um link a que gostaria que acedessem e, no último verso da segunda quadra, há outro. Só assim, este postal atingirá o seu verdadeiro objectivo, ou seja, dar a conhecer dois pontos de vista sobre o mesmo tema. Obrigada!






segunda-feira, 23 de setembro de 2019

DOS DEUSES E DOS BICHOS.





E de novo a armadilha dos abraços.
E de novo o enredo das delícias.
O rouco da garganta, os pés descalços
a pele alucinada de carícias.

As preces, os segredos, as risadas
no altar esplendoroso das ofertas.
De novo beijo a beijo as madrugadas
de novo seio a seio as descobertas.

Alcandorada no teu corpo imenso
teço um colar de gritos e silêncios
a ecoar no som dos precipícios.


E tudo o que me dás eu te devolvo.
E fazemos de novo, sempre novo
o amor total dos deuses e dos bichos.

[Beijo a Beijo - Poema de Rosa Lobato Faria]

 

[ A tela é do pintor Toulouse- Lautrec ]




A fotografia é minha. :)


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sábado, 21 de setembro de 2019

Se O Outono Fosse Meu...





Reinventava-o de cores e fragrâncias que só eu conheço.
Não permitiria que se vestisse com a roupagem do estio.





Trazia-lhe a sua original identidade de manhãs frescas, claras, húmidas e brilhantes, reflectindo a luz do orvalho de prata. Teria sempre tardes amenas e noites cálidas de Luar.

A chuva seria mansa e leve, sem causar estragos ao beijar a terra, de onde se desprenderia o cheiro morno de pão e trigo.

Todos os seres vivos à face da Terra, em cujo peito batesse um coração, teriam o seu par. Juntos abrigar-se-iam onde a vista alcançasse o infinito…Nunca estariam sós!

Se o Outono fosse meu…levar-me-ia às cavalitas de uma nuvem macia e perfumada de alfazema, de volta aos doces sabores da minha infância. Aos bagos de romã, aos dióspiros e aos cachos de uvas…
 …cachos que pendiam da latada que meu Avô plantou e eu vi crescer…

Ah…se  o Outono fosse meu…



E tu? O que farias se o Outono fosse teu? 

O que representa para ti o Outono?

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sexta-feira, 20 de setembro de 2019

Porque Hoje É Sexta-Feira. # 70





Um bêbado é abordado na rua às 3 da manhã pela polícia:
O polícia pergunta:
- Para onde vai nesse estado, a esta hora?
O bêbado responde:
- Vou a uma palestra sobre o abuso do álcool e os seus efeitos prejudiciais para o organismo, o mau exemplo, as consequências nefastas para a família, bem como o problema que causa na saúde, na economia familiar e a irresponsabilidade absoluta.

O polícia olha sem acreditar e diz?

- A sério? E quem vai dar uma palestra a esta hora da madrugada?
- E quem haveria de ser? … A minha mulher… assim que eu chegar a casa…

***



Um casal de namorados vai ao lago dos desejos. O rapaz atira uma moeda, debruça-se e formula o desejo. A rapariga prepara-se para fazer o mesmo que ele, mas debruça-se de mais e cai para dentro do lago. 
O rapaz, espantado, diz:

- E não é que isto resulta mesmo?

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A patroa chama a empregada e pede-lhe:
- Maria, vá ao mercado e compre sardinha macho.
A empregada lá foi mas correu seca e meca – e se calhar o vale de Santarém, também - para achar o pretendido mas sem resultado. 

Resolve então passar por um supermercado e pega em duas latas de sardinha. Já em casa a patroa questiona-a:
- Eu pedi sardinhas macho e você traz-me 2 latas de sardinha de conserva?
- Minha senhora, no mercado não havia. Então trouxe-lhe estas latas porque dizem "sardinhas com tomate"…



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Finalmente,  e como o melhor vem sempre no fim, eis duas curtinhas sobre a mania da perseguição:

<> Uma formiga no carreiro chega ao formigueiro assustada e queixa-se: tenho a sensação de estar a ser perseguida!

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<> Dois grãos de areia estão na praia e diz um deles: está quieto e desencosta-te que não estamos sozinhos! 

:)



A TODOS DESEJO FELIZ
SEXTA-FEIRA!!

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quarta-feira, 18 de setembro de 2019

Parece Bruxedo!


       

                                                                   
Para desfrutar, aprender e fazer igual.

Parece fácil, não parece?

Bora lá, agarrar nas vassouras!





segunda-feira, 16 de setembro de 2019

A ARTE DO OLHAR. # 5





Diane Arbus nasceu em Nova York, em 1923, oriunda de uma família de judeus da alta burguesia. Casou muito cedo com o fotógrafo de moda Allan Arbus. Com ele aprendeu a gostar de fotografia, porém, as imagens que as revistas de moda mostravam, com aquela visão de um mundo quase perfeito, não a satisfaziam.

As fotografias das revistas e do próprio mercado publicitário eram óbvias e previsíveis demais para Diane Arbus. Faltava-lhes mistério…



Em 1959, Diane Arbus deixa de ser assistente do marido, sai das revistas de moda e passa a fotografar imagens menos convencionais a preto e branco. A partir do fotojornalismo, Arbus fotografa para a “The New York Times Magazine” além de outras revistas relevantes da década de 1960. A sua carreira destaca-se pelo registo da aparência inusitada de figuras à margem da sociedade. Arbus brincava com as máscaras e a hipocrisia da sociedade americana.




Os retratos de Diane Arbus fogem da clemência com o ser humano. O seu olhar ácido e perspicaz revela os “doentes da alma” e os “doentes do corpo”.




Diane Arbus teve uma vida depressiva e em 1972 suicidou-se. Depois disso, a sua obra tornou-se conhecida fazendo com que fosse a primeira fotógrafa norte-americana a expor na Bienal de Veneza. De lá para cá as suas fotografias ganharam ampla projecção e reconhecimento.

























Para informações mais detalhadas sobre a vida e obra desta 

interessante e 


excêntrica escritora/fotógrafa, por favor, cliquem 






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sábado, 14 de setembro de 2019

Oliveirinhas da Serra?...

Não...estas estão no meu quintal! 
Só me ocorreu fotografá-las, quando a Rosa dos Ventos  escreveu no seu blogue sobre a morte dos velhos olivais. Ontem, ao fim da tarde, agucei o olhar na sua direcção e até as achei dignas de umas palavrinhas bonitas...


Oliveiras…

Para as ver não subo a altas colinas

Nem saio do meu quintal...


Oliveiras…

Não varejo nem rebusco
Não me dão azeite nem são luzes de farol

Oliveiras…

Fazem sombra, embelezam
Lembram-me o meu Alentejo...


 Oliveiras…

Brinca o vento na ramagem;
 douram as azeitonas ao sol…


Então? Acham que fiz bem em dedicar um postal a estas oliveiras

desgrenhadas e sem tratamento? Seja qual for o veredicto, elas aqui estão.


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