“Quem
nunca sofreu por amor nunca aprenderá a amar. Amar é o terror de perder o
outro, é o medo do silêncio e do quarto deserto, de tudo o que se pensa sem
poder falar, do que se murmura a sós sem ter a quem dizer em voz alta. É
preciso sentir esse terror para saber o que é amar.
E, quando enfim tudo
desaba, quando o outro partiu e deixou atrás de si o silêncio e o quarto
deserto por entre os escombros e a humilhação de uma felicidade desfeita, resta
o orgulho de saber que se amou.”
Nem uma coisa nem outra; é Arte pura. Não tenho palavras que traduzam a minha profunda admiração e apreço por este tipo de Arte. É pintura feita em porcelana, mas...e os belos efeitos reflectidos na chávena? Simplesmente Divinais!
…E o sonho foi como são todos os sonhos
que não são reais, doces na boca e amargos no choro, ao acordar.
Sonhei que me amavas, e eu, de tanto
sonhar, fui dando forma aos teus beijos unindo o seu calor aos beijos meus.
Pintei os céus de azul e aos teus olhos, dei-lhes o brilho de mil luas desconhecidas.
Ao teu corpo dei-lhe as dimensões do meu
universo para que os mares viessem balançar-se aos teus pés e os ventos do
mundo tecessem os teus suspiros.
E eu, bebendo dos ventos, forjei na minha alma
um único anseio…
[Inspirada por belíssimo texto poético lido aqui.]
[As fotos são iguais, ou melhor, é a mesma. São rosas minhas. À primeira tentei dar-lhe o tom nostálgico do cinza e branco para se coadunar melhor com o texto :) ]
À força de estarmos conectados,
numa disponibilidade indistinta e sem horário, acabamos por nos desconectar das
pessoas a quem mais queremos. O resultado é este: ficamos mais próximos dos
desconhecidos e mais desconhecidos dos que nos são próximos. São muitas as
atitudes que podemos tomar para diminuir saudavelmente o nosso grau de
hiperconexão à Net,
reconquistando espaços de qualidade, de reflexão, de governo de si, de partilha
com os outros ou de necessário repouso.
A
primeira atitude, porém, é afirmar o direito a desconectar-se. Só isso fará
recuar a síndrome da «hiperconectividade» que nos condiciona a todos,
indiferentemente de idades e contextos: mensagem chama mensagem, e com uma
urgência que se sobrepõe a tudo; os pais atendem mais vezes o telemóvel do que
aos filhos pequenos que vivem com eles; os amigos não conseguem dizer uns aos
outros «gosto muito de ti, mas não vou responder a todos os
teus whatsapp»; os namorados não sabem amar-se sem a mediação das redes
sociais; gasta-se um tempo precioso a responder, replicar, retorquir tontices
por monossílabos, alimentando a ilusão de que diante de um ecrã nunca se está
sozinho. Mas aí estamos solitários mais vezes do que supomos.
José
Tolentino Mendonça, - in “O Pequeno Caminho das Grandes
Perguntas”.
Penso
que a Sabedoria se vai adquirindo ao longo da vida através de experiências, sobretudo,
quando erramos e temos a humildade de o reconhecer e tentamos acertar.
Mas, não
é por se levar uma vida intensa, nem por se viver durante muitos e muitos anos,
que alguém se pode considerar sábio. Por muitos conhecimentos que se tenha há
sempre algo novo a aprender.
Sábio, é aquele que tem a capacidade de
compreender que existe mais do que um ponto de vista, um outro modo de encarar
qualquer situação, porque a nossa vida a moldamos nós, de acordo com o que
consideramos ser certo ou errado. Porém, sem que se melindre ou prejudique seja
quem for, só porque tem um outro modo de encarar determinada situação.
Vem
isto a propósito de vos dizer que, Sabedoria é coisa séria, sim, mas que também pode
ser encarada com sentido de humor…
Peço um pouco de paciência aos mais apressados, aos que passam sempre a correr, parem por aqui uns minutinhos, sentem-se, ouçam, reflictam e não deixem de sorrir. A vida sabe sempre melhor se a levarmos com Sabedoria, sentido de humor e amor...
Aviso todas as plataformas blogueiras, em geral, e à WordPress em especial, de que não ando, aliás, andava, porque já me cansei, a tentar criar um novo blog visando ter qualquer tipo de interesse monetário, assim como não tenciono pagar um cêntimo que seja, para ter um blog da vossa plataforma.
É escusado, portanto, encher-me a caixa de correio com mails enormes, a tentar convencer-me das vantagens que existem em administrar um blog pago: Como o sucesso, o brilho, o glamour, a fama, etc, etc. Vai tudo, de imediato, para o caixote do lixo!
Gosto de ser mais uma blogueira entre muitas, não tenho nenhuma arte para divulgar, e, ainda que tivesse, optava por quaisquer das redes sociais à disposição, gratuitamente.
É, pois, em ocasiões destas, que sinto uma tremenda vontade de fazer uma limpeza geral a isto tudo, imitando a decisão da Mãe Preocupada. Que, diga-se, a ser verdade, me deixa já com muita saudade. Espero bem que não. A MP é uma escriba deliciosa que, ora nos diverte, ora nos encanta, ou ainda nos leva a uma reflexão profunda e profícua.
Coisa bem diferente é este meu humilde cantinho, que nada ensina nem faz deslumbrar, mas me tem deslumbrado com a interacção e amizades que se foram construindo ao longo dos anos.
Uma vez que constato ser este o meu Fado, continuar por aqui, fiquem então, à janela do meu peito, com a nossa Diva...E comigo, claro! :)
Como a vontade de escrever é pouca, quizás, porque não tenha nada de novo para vos comunicar, convido-vos a acompanhar-me neste rodopiar.
¿ Vale?...
A propósito: alguém me sabe dizer como se pode aplicar um ponto de interrogação, invertido, como é norma, no início das frases interrogativas, na escrita em espanhol?
No resto, fica tudo como está, até ver. Porém, todavia e contudo, se as coisas não melhorarem, irei pregar para outras bandas. (pelos vistos pioraram, pois o blogger não me deixou passar imagens para o blog. (?) ) Não posso é fazer como a nêspera, ou seja, ficar à espera para ver o que acontece, não é verdade?
Renovo os meus votos de Bom 2020 para todos vós, amigos e visitantes deste Cantinho. :)
ADENDA: Quer-me parecer que este pessoal do blogger também anda a precisar de umas boas sapatadas... Ehehehehe