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| Foto minha |
Cansaço
A velhice é cansaço... E esse cansaço,não nos vem de trabalho ou movimento...O que ora faço é demorado e lentoe acho malfeito o pouco que ainda faço.Tudo me cansa: até o pensamento.Já pouquíssimo ando e arrasto o passo...quase sempre dormente ou sonolento,vivo uma triste vida de madraço.Nunca fui mandrião nem calaceiro,nem também muito activo, é bem que o diga,mas domei sempre a inércia, sobranceiro.
Agora, a própria inércia me castiga,pois se acaso repouso um dia inteiroesse mesmo repouso me fatiga.
Autor: Filinto de Almeida
(1857-1945)
Ora aqui está o que é! A própria inércia me fatiga. Há dias em que já estou cansada logo que me levanto e penso que tenho de ir trabalhar. O trabalho cansa-me, maça-me, incomoda-me!
ResponderEliminarMas há aqui uma contradição que não sei resolver. Se trabalho, fico cansada. Se não trabalho, cansada fico.
Ainda não percebi bem o que se passa comigo!
Beijinhos
😂 😂...Ó Maria...isso é descanso a mais, Maria!
EliminarO que tu fazes é ir descansar para o trabalho...precisas de trabalhar a sério, Maria! 😋
Beijinhos!
🤣 Agora vou para a construção civil, não?
Eliminar...ou isso!!
EliminarQuando te aposentasses darias mais valor ao descanso. 😊
Beijinho. 😘
Não conhecia o poema nem a interpretação. Gosto da Ana Moura.
ResponderEliminarHá momentos (dias?) em que estamos cansados de de estarmos cansados. E parece que não conseguimos dar a volta ao texto.
bji.
Já que a criatividade não anda lá grande coisa paras estes lados, que ao menos vos traga algo que vós não conheceis.
EliminarLembra-se do Max cantar que; Isto só de olhar também cansa a gente?...pois é isso mesmo.
Beijinhos
Lindo soneto e tua foto muito linda! beijos, ótimo dia! chica
ResponderEliminarObrigada, querida Chica.
EliminarA foto já é de um céu do ano passado.
Ultimanente nem me lembro de fazer fotografias, de modo que vou recorrendo às que há em stock.
Beijinhos.
Acaba de entrar foto tua lá! Podes ver:
Eliminarhttps://ceuepalavras.blogspot.com/2021/07/blog-post_27.html
beijos, obrigadão,chica
Bom dia
ResponderEliminarNeste momento ando mesmo muito cansado é de pensar, como diz o soneto. Vivo uma triste vida de cansaço.
Mais uma bela foto.
JR
Pense é numa boa maneira para andar feliz e bem disposto, amigo Joaquim. Pensar demais, em temas tristes, faz cabelos brancos e não resolve lá grande coisa. Diz-lhe quem sabe.
EliminarCrie um blogue, vai ver que o seu cansaço muda logo de feição. 😊
Obrigada.
" Se repouso um dia inteiro, esse mesmo cansaço me fatiga"
ResponderEliminarPalavras que me assentam que nem uma luva no momento que estou a viver.
Gostei muito deste soneto!
Beijinhos amiga Janita
A minha fadiga, é mesmo fatigada, amiga Manu!
EliminarTenho aproveitado estes dias frescos para pôr as minhas tralhas todas de pantanas e dar voltas à casa, em limpezas a fundo.
Tenho as mãos piores que o chapéu de um 'pobre', como dizia um querido e saudoso familiar meu.
Parece que fiz bem, pois já falam em 40º a partir do próximo fim de semana...😲 - Aí, sim, vou querer sopas e descanso.
Beijinhos, querida Manu. 😘 😘
Envelhecemos tanto que chegamos a morrer.
ResponderEliminarUm abraço
Essa é a morte que todos desejamos, Sr. das Nuvens...Morrer de velhice. Preferencialmente, durante o sono.😊
EliminarUm abraço.
Tanto o poema como a musica são fantásticas. Casam bem! 🌹
ResponderEliminar-
Sãos teus olhos o mistério escondido
-
Beijos, e uma excelente semana.
Vou tentando criar casamentos felizes entre os textos e as imagens, Cidália. No fundo é isso que todos os bloggers têm em comum. 🌻 🌻
EliminarUm abraço e uma santa noite.
Olá, querida amiga Janita!
ResponderEliminarJá preparei aqui um caldo Ben quentinho. O frio dá uma preguiça que se misturam os sentimentos. Não sei se é cansaço ou quando um ou outra...
O jeito é esperar passar e continuar a agir calmamente.
Já começo meu dia caminhando uma hora sagrada quando não há ninguém.
A idade muda algumas coisas mesmo não nos danificando tanto o humor e a energia.
Tenha dias abençoados!
Beijinhos carinhosos e fraternos de paz e bem
*bem
EliminarE eu, amiga, já me deliciei com uma mão cheia de cerejas fresquinhas, antes da última visita do dia ao blogue e depois de fazer uma caminhada sem sair do mesmo sítio.
EliminarNo Inverno sabia-me bem, agora canso-me imenso.😊
Beijinhos e uma excelente noite, ou dia, conforme a hora que me ler.
Olá:- Soneto muito bonito que gostei de ler e com o qual concordo. Tantas vezes nos cansamos de estar cansados, e/ou de não nos cansarmos, ficarmos cansados
ResponderEliminar.
Saudações … um dia feliz
.
Pensamentos e Devaneios Poéticos
.
Há dias em que tudo é cansaço, até de nós nos cansamos, Ricardo.
EliminarObrigada e dias felizes, sem canseiras.
Cumprimentos.
Olá, Janita
ResponderEliminarOs poetas dizem coisas que muitas pessoas pensam, mas que só eles sabem dizer bem.
Quem nunca se sentiu assim cansado de estar cansado?
Bela escolha do soneto, Janita.
Um abraço
A Mª Dolores também está bem servida de talento poético, por isso sabe sempre o que diz e como diz. E diz tão bem...Gosto muito de a ler, embora nem sempre lhe o diga! 😊
EliminarUm beijinho e obrigada.
Janita, é tão querida e generosa. Deve ser por isso que tem tantos seguidores e fãs.
EliminarUm abraço muito amigo
Será?...Sei não!
EliminarOs meus seguidores e amigos vão e vêm, como as ondas do mar...😊
Um abraço.
Excelente a escrita de Filinto de Almeida.
ResponderEliminarJá Ana Moura ... parece-me cansada.
Beijinho, Janita.
E aquilo, o cansaço da Ana, parece-me que é contagioso.
EliminarAcho-te muito paradito ultimamente, António.😊
Beijinhos, dorme bem.
Um poema, uma canção,
ResponderEliminarum cansaço que nos acompanha,
numa vida de vontades percorrida
por entre sonhos e alegrias,
amores, saudades e fantasias.
É tudo isto que este teu "poste" (chamas-lhe postal?) me faz sentir.
Beijinhos com os sorrisos de sempre e sempre renovados.
Uma canção de saudade
Eliminarum poema de fadiga
nem sabes como me sinto
pois não serei eu que te diga.
😊
Sim, digo postal em substituição de post. Porquê usarmos anglicismos se a nossa Língua é tão rica?
Beijinhos para ti também, Kok.
À, quase me esquecia de referir: há céus assim na tua rua? ô_ô
ResponderEliminarNo ano passado havia, sim.
EliminarEste ano os céus da minha rua andam cinzentos, sem nuvens.
Os melhores, foram todos para a tua rua.😄
Gosto do soneto, que desconhecia, como aliás qualquer obra Filinto de Almeida.
ResponderEliminarA minha gratidão pela partilha.
Abraço e saúde
Olá, Elvira!
EliminarIrei trazer mais poesia deste poeta e escritor português, nascido no Porto, que abalou para o Brasil e por lá ficou.
Obrigada eu, por ter vindo ler este curioso soneto, amiga.
Um abraço
Gosto mais deste cabeçalho com apenas o nome do blogue e a frase do que o anterior com aquelas letras muito elaboradas. Assim, está simples mas "elegante" e moderno. :)
ResponderEliminarO céu estava nublado, o poema descreve bem o sentimento do autor e o fado faz-me recordar dos meus tempos de Lisboa quando ia às casa de fado de vez em quando. A minha família adorava o fado e eu, por associação, também aprendi a gostar. Quando estava mais envolvida na comunidade portuguesa, fazia por não perder os/as fadistas que vinham de Portugal e também apoiava os fadistas da nossa comunidade.
Bjos
Recorri agora a esse pelos motivos que sabes. Não sei qual era o que viste, já hoje andei com tantas experências que acabei por não colocar imagem nenhuma.😄
EliminarAntes destas alterações era tudo mais fácil. Para preencher todo o espaço superior da página, as imagems ficam desfocadas, talvez seja por causa do estilo do blogue. Não sei.
Gosto de Fado, mas não de todo. Este até não é feio, contudo a escolha foi feita para condizer com o poema. 😉
Beijos e obrigada, Catarina.
A velhice é cansaço, é um facto, mas também é troca de experiências. De vive cias
ResponderEliminarGostei
Há dias em que tudo é cansaço, Miguel.
EliminarOutros dias, tudo é energia e vontade de viver.
Somos assim, seres inconstantes.
Obrigada e um abraço.
Concordo inteiramente.
EliminarUm abraço
😊
Calculei que sim...😊
EliminarBom dia!
Eu já estou chegando lá.
ResponderEliminarHaverá o dia que levantar
da cama se torne mais dolorido
do que ao deitar. (risos)
Beijos, Janita. Beijos.
Também me sinto bem próxima desse cansaço, caro SilvioAfonso.
EliminarVou é contrariando-o, sempre!!
Um abraço e o meu obrigada pela sua simpática visita.
Com um bocado de sorte todos um dia seremos velhos.
ResponderEliminarBeijinhos
Se bem que a mim não me agrade envelhecer em demasia, de modo a ficar dependente, que venha a velhice com lucidez e saúde.
EliminarBeijinhos.
Sou septuagenário
ResponderEliminare a única coisa que me cansa
é estar parado...
(que raio, mas porque carga de água foi a Janita publicar este soneto em vez deste outro
Ouvimos dizer que estás cansado
Ouvimos dizer que estás arrasado.
Que já não podes andar de cá para lá.
Que estás muito cansado.
Que já não és capaz de aprender.
Que estás liquidado.
Não se pode exigir de ti que faças mais
Pois fica sabendo: nós exigimo-lo.
Se estiveres cansado e adormeceres
ninguém te acordará, nem
dirá: levanta-te, está aqui a comida.
Porque é que a comida havia de estar ali?
Se não podes andar de cá para lá, ficarás estendido.
Ninguém te irá buscar e dizer : houve uma Revolução.
As fábricas esperam por ti.
Porque é que havia de haver uma Revolução?
Quando estiveres morto, virão enterrar-te,
quer tu sejas ou não culpado da tua morte.
Tu dizes: que já lutaste muito tempo.
Que já não podes lutar mais.
Pois ouve: quer tu tenhas culpa ou não,
se já não podes lutar mais serás destruído.
Dizes tu: que esperaste muito tempo.
Que já não podes ter esperanças.
Que esperavas tu? Que a luta fosse fácil?
Não é esse o caso: a nossa situação
é pior do que tu julgavas.
É assim: se não levarmos a cabo o
sobre-humano, estamos perdidos.
Se não pudermos fazer o que ninguém
de nós pode exigir afundar-nos-emos.
Os nossos inimigos só esperam que
nós nos cansemos.
Quando a luta é mais encarniçada é
que os lutadores estão mais cansados.
Os lutadores que estão cansados demais,
perdem a batalha.
Ah, meu Amigo...
EliminarTanta luta,
tanta energia gasta em volta
do verbo Lutar!
Não acha que melhor seria,
TODOS unidos e coesos
em prol de um bem comum
e na conjugação do verbo Amar?!
Um abraço amigo, Rogério.
Viva, Janita!,
ResponderEliminarestimo que não haja cansaço, nem físico nem mental. Tanto mar para os olhos descansarem.
Beijo.
Guardam-se anos na mão
Vão-se o brilho e o aço
Chega-se a velho para o cansaço
Feito um monte de cacos
( estive a escrever para o boneco, quando me apercebi estava sem rede.)
EliminarRetomando o fio à meada...
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Viva, Amigo Agostinho!
Depois de tantos anos vividos, seria impossível não sofrer de algum cansaço de que o poeta nos fala, mas, nada que uma boa noite de descanso bem dormida, não resolva.
Não aceito ser caco nem trapo
Nem aceito que o meu Amigo___
___ o sinta ser
Vamos sadudir a inércia
Vamos dar as mãos
e___Viver! 🌻
Um beijo e abraço com Amizade.
👍
* Sacudir, óbvio. Desculpe.
EliminarGostei deste soneto um pouco satírico para quebrar o desalento!
ResponderEliminarAbraço
Deve ter sido essa a intenção do poeta, Leo. :)
EliminarAbraço.
Olá, Janita
ResponderEliminarLindo poema, muito bem escrito. Ainda assim, se pudesse, acho que lhe mudaria o título: que passaria a ser desencanto.
Beijinhos amigos
Vitor
Olá, Vitor.
EliminarSendo um poema realista, tem a dose qb. de humor suave, para se não tornar pesado.
Sim, desalento é como um cansaço total. Espírito e corpo cansados.
Fiquei contente por te ver, Vitor. É muito bom que vás aparecendo, assim como é bom que eu apareça. Sinal de que ainda mexemos. :)
Beijinhos e abraços com amizade.