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Como era airosa com o meu ar prazenteiro
E me chamavam "menina da trança castanha"
Pela janela me assomava o dia inteiro
Sem nada apregoar e desfatez tamanha
Pela janela me assomava o dia inteiro
Sem nada apregoar e desfatez tamanha
As moças pirosas que lá na rua passavam
Ficavam tristes por não ter o meu cabelo
Quando as olhava constrangidas disfarçavam
E com inveja foram deixando crescê-lo
Quando as olhava constrangidas disfarçavam
E com inveja foram deixando crescê-lo.
Passou o tempo e as pirosas lá da rua
Fizeram tranças para ficar iguais a mim
Mas os rapazes conheciam a verdade crua e nua
Aquilo era só guerra de manjerona e alecrim.
Mas os rapazes conheciam a verdade crua e nua
Aquilo era só guerra de manjerona e alecrim.
Da minha trança já não resta nem a sombra
Deixei saudades em quem olhava e saí da janelinha
As tais pirosas desandaram deitaram-se numa alfombra
Mas trança bela ninguém teve como eu tinha.
As tais pirosas desandaram, deitaram-se numa alfombra
Mas trança bela ninguém teve como eu tinha.
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Versos inspirados pela minha foto e... AQUI...
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