Pão Feito com o Coração
Tem o calor do forno e das mãos,
É mais que trigo, água e sal —
É alma em forma de ritual.
Amassado com tempo e ternura,
Com paciência que tudo cura,
Traz no cheiro uma recordação,
De casa, de mesa e de superação.
Cada migalha tem ternura e emoção,
Porque foi feito com o coração...💗
😊
Tudo o que é feito com coração, dá bons resultados e a prova é essa fatia que tão bem ficou.
ResponderEliminarBeijinhos Janita
E se for feito com o coração, e um pouco de raiva à mistura, ainda fica melhor, Manu. 😊
EliminarBeijinhos
Noutros tempos é que era tudo bom, diz-se, por vezes, o que nem é verdade. Contudo, o pão que hoje se fabrica nada tem a ver com o pão que se fazia antigamente nos fornos a lenha e com os tempos adequados ao seu ao seu cozimento. E durava dias, sempre apetitoso. Hoje em dia, o não comido ma hora vai para o lixo. A foto dá uma ideia de bom pão.
ResponderEliminarEntão não foi às Fontainhas? Não a vi por lá!!!!
Noutros tempos havia muitas coisas más, porque quem nos governava não tinha em conta as reais necessidades do povo, muito menos o sentido de justiça. No entanto, fui muito feliz, nesses tempos idos.
EliminarLembro-me de ver a minha Mãe amassar num alguidar de barro, deixar a massa e levedar tapada com um pano branco.
Quando o pão vinha quentinho directamente do forno a lenha do meu tio António, a suprema delícia era comer uma 'borda', aberta ao meio, azeite e umas pedrinhas de sal...Nunca conheci o sabor de manteiga melhor...
Voltando aos tempos d'hoje...o José não me viu nas Fontaínhas porque não estive lá. Se em jovem e cheia de vida, não gostava de multidões, agora que a saúde e o ânimo se me vão esvaindo do corpo e do espírito, é que jamé me verá... 😊
Dos comes e e bebes inerentes à quadra, não abdico, mas tudo feito na santa paz do meu terraço. Até vi o fogo de artifício local e dezenas de balões vermelhos, senão centenas, subindo no ar. Mais parecia uma invasão dos russos ou dos iranianos...ou dos outros, que agora já são mais que as mães!
Como é feito com o coração ... quero duas fatias com doce de morango e uma chávena de chá (camomila).
ResponderEliminarBeijinhos, Janita.
É pra já, António! E reforçada, porque o pedido já está em atraso.😊
EliminarBeijinhos.
Sempre inspirada.
ResponderEliminarParabéns, Janita!
Abraço
Nem sempre, Leo. Isto da inspiração é como as marés, sofre da influência da Lua... 😊
EliminarAinda assim, agradeço-te a gentileza.
Grande abraço.
Lindo,Janita e é bom colocar amor em tudo que fazemos e preparamos! beijos, chica
ResponderEliminarSim, com amor tudo fica mais saboroso.
EliminarBeijinhos, querida Chica.
Gosto do
ResponderEliminar... cabeçalho.
EliminarSente-que foi feito com amor. :)
😊 Com gosto certamente que sim. É obra do meu genro.
EliminarBeijos.
O teu pāo foi feito com amor.
EliminarAs rabanadas que saíram desta e outras fatias de pão da mesma baguete, foram feitas com açúcar e afecto, Catarina. Quanto ao amor que foi colocado na confecção do pão, foi somente o mote para criar o poemeto... :))))
EliminarComo sabes os poetas são fingidores... 😊
Beijinhos
Já há algum tempo não fazemos pão lá em casa.
ResponderEliminarBoa ideia.
Beijinhos
Com todas as engenhocas modernas de que agora dispomos, fazer pão já não tem a beleza quase mítica de outrora, Pedro.
EliminarBeijinhos
Qual o número da farinha usada para fazer o pão alentejano?
ResponderEliminarEstou a pensar fazer uma tentativa para ver o que sai.
Aqui na zona que já foi terra de muitos moleiros só há à venda a Nº 55 e 65. Será uma destas?
O poema não comento, mas gosto!
Eis uma boa pergunta à qual não sei nem posso responder, Tintinaine. Até desconhecia que a farinha para confeccionar o pão alentejano, era numerada. Pensei que fosse de trigo e mai'nada... 😊
EliminarDepois de moído o trigo a farinha tem que ser peneirada e á aí que está o segredo. Quanto mais fina for a malha da peneira, mais fina fica a farinha (Nº 55) para vários tipos de pão, como o de Mafra, Alentejano ou similares requer-se uma farinha mais grossa, menos peneirada, com mais farelo) que penso ser a Nº 65. Mas pode haver outros tipos que desconheço.
EliminarA minha mãe usava uma "peneira de seda", de malha finíssima, para peneirar a farinha de milho com que fazia a papa para os seus bebés. Ela criou 12 filhos e eu ainda ajudei a peneirar farinha para os meus irmãos mais novos.
Com o Tintinaine estamos sempre a aprender.
EliminarObrigada!
PS - Parir e criar doze filhos é obra...
Bom dia
ResponderEliminarGosto de pão , e feito com coração ainda deve ser mais gostoso.
JR
Bom dia, Joaquim.
EliminarÉ sim senhor.
Gostosíssimo!
😊
Sei que essa bela fatia já tem dono, mas... não se arranja uma para mim, Janita? É que fiquei com água na boca só de olhar para ela...
ResponderEliminarTambém gostei do poema no qual nos revela todos os ingredientes desse apetitoso pão caseiro.
Em tempos, também cheguei a fazer pão em casa, em forno a gás, claro, que era o único forno que tinha...
Beijinhos!
😊 Oh, Mª João, aonde esta fatia já vai....Sim, claro que lhe arranjaria de bom grado outra fatia ou duas ou três, não garanto é que tenham a forma de um coração.
EliminarUm enorme abraço, com muito carinho.
Estarei no SPAM:))))
ResponderEliminarNão estás Fatyly. Nem tu nem ninguém.
EliminarProvavelmente perdeu-se.
Um abraço
Um pão feito de coração
ResponderEliminarEm forma de coração a que o meu coração não ficou indiferente.
Eliminar🧡 😊
Um pão feito de coração. Um pão feito em forma de coração. Um pão!
ResponderEliminarDe todos os pães que pela minha boca viajaram dois saboreie com agrado e ainda hoje os "sinto" na minha memória gustativa. Ambos do sul e que no sul foram amassados, enfornados e fatiados, acompanharam porco frito e sardinhas assadas, migas, açordas e gaspachos, "zeitonas" e sopas de azeite, e com banha de pingo barradas.
Este teu poema levou-me a viajar nas memórias de há muitos anos, quando ainda criança, e depois disso quando já tinha idade para me sentar ao lado do meu avô e acompanhá-lo saboreando um tinto da adega dum vizinho.
Às vezes basta-nos tão pouco para sermos felizes...
Obrg. Janita. Beijinhos carregadinhos de sorrisos.
§-o anónimo acima sou eu; já não me lembrava como devia "inscrever-me" Ó_ò
Sem pão e azeitonas não se come nada no Alentejo!
EliminarVerdade que agora há pão alentejano em qualquer grande superfície comercial, bem como em qualquer localidade do Alentejo há padarias do tipo Pão Quente em que sai pão fresquinho ( ou quentinho) de qualquer parte do País, não é Zé?
Longe vão os tempos, tão longínquos quão longe está a minha meninice, em que se pão uma vez por semana, e se ia consumindo até acabar.
Quando estivesse muito duro e seco, se fosse de Inverno, faziam-se açordas de azeite e alho com peixe frito, se fosse na força do calor eram as lavadas ou gaspachos com fartura de tomate maduro, como pomposamente agora se chamam às sopas frias à base de pão... 😊
Disso sabes tu, não é Kok?
Um grande, grande abraço com ternura e carinho.