Aproveitando o dia em que se assinala os 170 anos de ANTERO DE QUENTAL e sendo estemeu simples e despretensioso cantinho / refúgio - arriscando uma percentagem diria que 90% - dedicado à divulgação de poesia como um bom amigo já fez referência, e se ele o disse eu reitero, aqui fica mais um soneto...
Imagens da Net.
Mea Culpa
Não duvido que o mundo no seu eixo
Gire suspenso e volva em harmonia;
Que o homem suba e vá da noite ao dia,
E o homem vá subindo insecto o seixo.
Não chamo a Deus tirano, nem me queixo,
Nem chamo ao céu da vida noite fria;
Não chamo á existência hora sombria;
Acaso, à ordem; nem à lei desleixo.
A Natureza é minha Mãe ainda...
É minha Mãe... Ah, se eu à face linda
Não sei sorrir, se estou desesperado;
Se nada há que me aqueça esta frieza
Se estou cheio de fel e de tristeza...
É de crer que só eu seja o culpado!
Morre o poeta fica a poesia e alguém de muito bom gosto para a fazer reviver, por isso se diz que!
O poeta é um fingidor. Finge tão completamente Que chega a fingir que é dor A dor que deveras sente.
minha querida Janita, desejo-te um dia cheio de hotências porque sei que tens no teu jardim e ficas muito feliz quando elas florescem, beijinhos de luz e paz na tua vida...
Um Poeta sonhador, defensor de ideias de esquerda avançadas para a época (e ainda actuais dada a ignomínia com que somos governados)! Uma homenagem mais que merecida...e bem atenta. Beijinhos, Janita!
Descobri os sonetos de Antero Tarde Diria que foi ontem e com surpresa (e culpa) minha
Não conheço os limites da resistência que fica na linha das opções entre a vida e a morte. Talvez este soneto explique porque escolheu tal sorte:
O que Diz a Morte
Deixai-os vir a mim, os que lidaram; Deixai-os vir a mim, os que padecem; E os que cheios de mágoa e tédio encaram As próprias obras vãs, de que escarnecem...
Em mim, os Sofrimentos que não saram, Paixão, Dúvida e Mal, se desvanecem. As torrentes da Dor, que nunca param, Como num mar, em mim desaparecem. -
Assim a Morte diz. Verbo velado, Silencioso intérprete sagrado Das cousas invisíveis, muda e fria,
É, na sua mudez, mais retumbante Que o clamoroso mar; mais rutilante, Na sua noite, do que a luz do dia.
Minha querida Janita, obrigado do fundo do meu coração as tuas palavras de carinho e sempre tão bem escritas. Olha meu amor se tu algum dia quiseres a minha ajuda para dar uma cara mais nova e diferente ao teu blogue, como eu agora estou com um dia a trás do outro e a coisa é sempre a mesma tenho mais vagar, se quiseres mandas o nome em que tens o blogue e a senha e eu faço, se não gostares faremos até que tu gostes é uma das coisas que eu em tempos fiz com um que eu tinha parado e um amigo do Brasil me fez. Se não quiseres eu também vou entender não tem mal nenhum mas tem pessoas que não gostam e eu entendo, desejo-te um lindo dia cheio de saúde paz e muito amor eu sempre estarei ao teu dispor podes crer....
Minha querida amiga Janita! Que bom estar de novo na vossa companhia, este é um lugar onde eu me sinto bem, porque estou rodeado de bons amigos(as)e nos lugares onde a gente se sente bem, não devemos de abandonar. Estou encontrando coisas novas no meu blog que eu não sei se consigo resolver, senão terei que pedir ajuda. Sempre homenageando a poesia e os poetas, belo Soneto do Antero! Obrigada pelo carinho, Um beijinho grande. José
Grande poeta, Antero! Homem sofrido, também, com problemas existenciais de vária ordem, também desiludido com a política de seu tempo, acabou por se suicidar. Pena, teria dado ainda mais à nossa literatura! Parabéns pela escolha, Janita! Beijinho jc
Linda a tua lembrança dos 170 anos do poeta,tão a meu gosto.
O adorei sempre e te congratulo pela lembrança.
Graças pelo nosso amigo e por te lembrares de mim. Tenho suspirado por ele e tal como os poetas,sou capaz de amar, de me perder, de chorar, de clamar e me esquecer da própria dor e me tornar a encontrar e a perder e umas vezes, poucas, feliz e outras vezes, muitas, meia-infeliz nos tropeços do caminho que muitas vezes não são os meus caminhos, mas os caminhos dos outros.
Há pessoas assim como Antero de Quental, agarradas por um sentimento de culpa de que não mais se libertam.E que por vezes parece que cultivam, como forma única de dar à vida o sentido que nela não encontram.
Amiga, a poesia de Antero de Quental é sempre um exercício de inteligência e sensibilidade que sempre me seduziu. Mea culpa :) Adorei o vídeo que desconhecia.
Morre o poeta fica a poesia e alguém de muito bom gosto para a fazer reviver, por isso se diz que!
ResponderEliminarO poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
minha querida Janita, desejo-te um dia cheio de hotências porque sei que tens no teu jardim e ficas muito feliz quando elas florescem, beijinhos de luz e paz na tua vida...
Poesia a reter.
ResponderEliminarA culpada és tu.
Duvidas?
Beijoca
Grande Antero, tão grande que acabou for se evadir do mundo,,,
ResponderEliminarUm resto de dia bom
E o poeta não morreu!
ResponderEliminarE Janita o trouxe com muito gosto
e me alegrou o encontro.
Talvez não fosse ele o culpado...
Um abraço,
Mª. Luísa
Um Poeta sonhador, defensor de ideias de esquerda avançadas para a época (e ainda actuais dada a ignomínia com que somos governados)!
ResponderEliminarUma homenagem mais que merecida...e bem atenta.
Beijinhos, Janita!
Se o mundo gira no seu eixo
ResponderEliminarSempre o tenho ouvido dizer
Porque haverá tanto desleixo
Uns tanto mal a outros fazer!
Das mentiras eu me queixo
Da existente tirania
Destruidor futuro eu prevejo
Nossa país a perder a soberania!
Desejo uma boa tarde para você, amiga Jatita.
Um beijo
Eduardo
Descobri os sonetos de Antero
ResponderEliminarTarde
Diria que foi ontem
e com surpresa (e culpa) minha
Não conheço os limites da resistência que fica na linha das opções entre a vida e a morte. Talvez este soneto explique porque escolheu tal sorte:
O que Diz a Morte
Deixai-os vir a mim, os que lidaram;
Deixai-os vir a mim, os que padecem;
E os que cheios de mágoa e tédio encaram
As próprias obras vãs, de que escarnecem...
Em mim, os Sofrimentos que não saram,
Paixão, Dúvida e Mal, se desvanecem.
As torrentes da Dor, que nunca param,
Como num mar, em mim desaparecem. -
Assim a Morte diz. Verbo velado,
Silencioso intérprete sagrado
Das cousas invisíveis, muda e fria,
É, na sua mudez, mais retumbante
Que o clamoroso mar; mais rutilante,
Na sua noite, do que a luz do dia.
Antero de Quental
Los poetas nunca mueren sus obras quedan para que de ellas podamos disfrutar.
ResponderEliminarSaludos
Olá amiga Janita, a culpa de quem na maioria das vezes não tem culpa nenhuma. O soneto é lindo. Linda homenagem ao poeta. Beijos com carinho
ResponderEliminarPena ter acabado como acabou,Janita.
ResponderEliminarGostei do comentário que deixaste no Crónicas on the rocks. Amanhã respondo, ok?
Beijinho
Janita, boa noite!
ResponderEliminarE escolheu um soneto maravilhoso para homenagear o nosso poeta!
Beijinho,
Ana Martins
Adoro o Antero! Desde o Socialismo Utópico até ao mais comum libertário citado.
ResponderEliminarBeijinhos!
Minha querida Janita, obrigado do fundo do meu coração as tuas palavras de carinho e sempre tão bem escritas.
ResponderEliminarOlha meu amor se tu algum dia quiseres a minha ajuda para dar uma cara mais nova e diferente ao teu blogue, como eu agora estou com um dia a trás do outro e a coisa é sempre a mesma tenho mais vagar, se quiseres mandas o nome em que tens o blogue e a senha e eu faço, se não gostares faremos até que tu gostes é uma das coisas que eu em tempos fiz com um que eu tinha parado e um amigo do Brasil me fez.
Se não quiseres eu também vou entender não tem mal nenhum mas tem pessoas que não gostam e eu entendo, desejo-te um lindo dia cheio de saúde paz e muito amor eu sempre estarei ao teu dispor podes crer....
Eu publiquei o Contemplação para a efeméride.
ResponderEliminarAmo Antero de Quental, especialmente As Fadas!
Bjis :)
Minha querida amiga Janita!
ResponderEliminarQue bom estar de novo na vossa companhia, este é um lugar onde eu me sinto bem, porque estou rodeado de bons amigos(as)e nos lugares onde a gente se sente bem, não devemos de abandonar. Estou encontrando coisas novas no meu blog que eu não sei se consigo resolver, senão terei que pedir ajuda.
Sempre homenageando a poesia e os poetas, belo Soneto do Antero!
Obrigada pelo carinho,
Um beijinho grande.
José
Grande poeta, Antero! Homem sofrido, também, com problemas existenciais de vária ordem, também desiludido com a política de seu tempo, acabou por se suicidar. Pena, teria dado ainda mais à nossa literatura! Parabéns pela escolha, Janita!
ResponderEliminarBeijinho
jc
Linda a tua lembrança dos 170 anos do poeta,tão a meu gosto.
ResponderEliminarO adorei sempre e te congratulo pela lembrança.
Graças pelo nosso amigo e por te lembrares de mim. Tenho suspirado por ele e tal como os poetas,sou capaz de amar, de me perder, de chorar, de clamar e me esquecer da própria dor e me tornar a encontrar e a perder e umas vezes, poucas, feliz e outras vezes, muitas, meia-infeliz nos tropeços do caminho que muitas vezes não são os meus caminhos, mas os caminhos dos outros.
Um abraço e obrigada,
Mª. Luísa
Olá, Janita!
ResponderEliminarHá pessoas assim como Antero de Quental, agarradas por um sentimento de culpa de que não mais se libertam.E que por vezes parece que cultivam, como forma única de dar à vida o sentido que nela não encontram.
Bonita homenagem, excelente escolha.
Beijinhos.
Vitor
Amiga, a poesia de Antero de Quental é sempre um exercício de inteligência e sensibilidade que sempre me seduziu. Mea culpa :)
ResponderEliminarAdorei o vídeo que desconhecia.
beijinhos