...E se me apetece, porque razão não hei-de partilhar?...
Não sei o que tenho. A sério! Sinto-me tão estranha, tão aborrecida, tão desmotivada, que nem a ideia das férias, que estão mesmo, mesmo à porta, me consegue alegrar. Acho que, com aquela angioplastia que me fizeram, não só me desobstruíram as artérias, como, com tanta medicação e proibição... me tiraram a vontade de viver.
Por isso...morrer por morrer, que seja a rir! Ora bolas!!
"Chegará o dia em que os homens conhecerão o íntimo dos animais e, nesse dia, um crime contra um animal será considerado um crime contra a Humanidade."
Leonardo Da Vinci
Este é o meu Alentejanito. Nome que lhe assenta como um luva! Porque é de raça minorca, rafeiro, indolente e meigo como um cordeiro. A sua lealdade para comigo, é proporcional ao meu amor por ele. Os meus netos adoram-no! Volta e meia, lá está ele a dormitar, onde quer que eu esteja por perto.
Em Marraquexe vi uma
que Ulisses teria comparado
a Náusicaa, mas só
no jardim do Passeio Alegre
comecei a amá-las.
São altas como os marinheiros de Homero.
Diante do mar desafiam os ventos
vindos do norte e do sul,
do leste e do oeste,
para as dobrar pela cintura.
Invulneráveis - assim nuas.
Rente ao Dizer, Eugénio de Andrade
Este poema de Eugénio de Andrade refere-se ao Passeio Alegre, da Foz do Douro, no Porto, repleto de belíssimas palmeiras, viradas para o rio, conferindo-lhe um ambiente exótico.
Foi por lá que andei a passear no sábado, onde o meu neto se deliciou a jogar mini-golfe e onde um pobre garoto rachou uma sobrancelha, vítima de uma forte e acidental tacada, que o fez soltar toda a espécie de impropérios, bem ao jeito do povo tripeiro, perante o olhar suplicante do pai, como que a desculpar-se das asneiras do rapazote. Não sei porquê, mas senti uma enorme pena do pai e uma grande vontade de dar dois estalos na cara do menino mimado.
Maldade minha? Talvez! Ou, então, falta de paciência para este tipo de educações modernas.
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Barcos parados, lembram coisas irreais,
que, a mim, já me esqueceram
como se velhas peças de porcelana, fossem,
que já tivessem perdido, há muito, suas cores e
brilhos radiosos.
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20 de Julho de 2012
Dia do Amigo.
Na impossibilidade de felicitar e agradecer a todos os meus Amigos, individualmente, como pensei fazê-lo de início, aqui deixo, com muito carinho este vídeo. Com a minha amizade, para todos vós.
Terra de grandes barrigas, Onde há tanta gente gorda, Às sopas chamam açorda E à açorda chamam-lhe migas; Às razões chamam cantigas, Milhaduras são gorjetas, Maleitas dizem maletas, Em vez de encostas, chapadas, Em vez de açoites, nalgadas E as bolotas são boletas.
Terra mole é atasquêro, Ir embora é abalári, Deitar fora é aventári, Fita de couro é apero; Vaso com planta é cravêro, Carpinteiro é abegão, A choupana é cabanão E às hortas chamam hortejos Os cestos são cabanejos E ao trigo chama-se pão.
No resto de PortugáliNinguém diz palavras tais;As terras baixas são vaisMonte de feno é frascáliVestir bem parece máliÀ aveia chamam cevadaAo bofetão orelhadaAlcofa grande é gorpelhaÉgua lazã é vermelhaPoldra “isabel” é melada.Quando um tipo está doenteLogo dizem que está morto.A todo o vau chamam portoChamam gajo a toda a genteVestir safões é correntePor acaso é por adrego,Ao saco chamam talegoE, até nas classes mais ricasSer janota é ser maricasSer beirão é ser galego.Os porcos medem-se às varas,O peixe vende-se aos quilosE a gente pasma de ouvi-losUsar maneiras tão raras;Chamam relvas às searasÀs vezes, não sei porquêE tratam por vomecêPessoas a quem venero;“não quero” dizem “na quero”“eu não sei” dizem “ê nã sê”!
de António Pinto Basto,Rosa BrancaLetra: J. De Vasconcelos e Sá (o avô de António Pinto Basto, segundo José Gonçalez). Música: fado corrido.
Já aqui referi o quanto gosto de um abraço! Recebi, este, de alguém que mal conheço, mas que fui aprendendo a respeitar e admirar, pela forma maravilhosa da sua excelente escrita, pelo seu peculiar sentido de humor e pela sua extraordinária cultura, muito acima da média e, sobretudo, pela sua excepcional simplicidade.
Não irei alongar-me em tentar explicar o inexplicável. Gosto de ler o Theoldman e sinto-me imensamente grata pela sua simpatia e atenção para comigo.
¡Te encantarán las soprendentes sandias! ¡Pero te enamorarás de los cascarones de huevo!
Estos cascarones
fueron cortados con un láser de presisión de alta intensidad. Esto nos da una muy buena idea de lo que puede ser logrado con la tecnología láser.
Nos podemos imaginar de lo que se trata una cirugía láser cuando se lleva a cabo en el ojo de alguna persona.
. Después de ver esto, ¿Cabe alguna duda de cómo la visión de alguien puede ser mejorada en tan sólo unos cuantos momentos? La ciencia es aveces maravillosa, y todavía está en la frontera de ganar nuevos conocimientos.
¡Es increíble lo que se puede hacer con un cascarón de huevo y un láser!
Recebi por e-mail da parte do meu bom Amigo e Poeta Juan Francisco Bravo Real, natural de Serradilla e a viver em Toledo. Não resisti a partilhar convosco e espero que vos agradem estas autênticas obras de arte.
A ti, Juan Francisco, muchas gracias por tú cariño y amistad. Desde Portugal, te mando um beso enorme, para ti e Maria, tú mujer. Con cariño, Janita.
Talvez um dia me sinta comcoragem suficiente para falar detalhadamente sobre a aflição porque passei nestes últimos seis dias, que me pareceram uma eternidade. Neste momento só quero salientar que tenho a certeza que devo a vida ao meu enfermeiro de família, com quem tinha uma consulta marcada na quarta feira dia 27 de Junho, para uma visita de rotina para controlo da diabetes. Uns quinze minutos antes, havia sentido uma dor terrível no peito, desfalecimento nos braços, náuseas e suores frios. Quando lhe contei o que me tinha acontecido e não ter sido essa a primeira vez que a dor no peito me afligia, esta sua frase e a sincera preocupação que lhe notei no tom de voz, foi decisiva para que eu seguisse o seu conselho:
- Eu vou ficar mais contente e tranquilo se a a senhora for imediatamente à urgência do Hospital e adiarmos esta consulta, da diabetes, do que se ficar à espera que lhe repitam esses sintomas e faça um enfarte de miocárdio. Olhe que mais vale prevenir do que remediar...
Foi isso que fiz! E, após vários exames de rastreio, já não me deixaram sair do Hospital , apesar dos meus protestos, alegando que já não me doía nada. Mas para isso eu teria de assinar um termo de responsabilidade. Vi que a coisa era séria e rendi-me à evidência ds factos. Fui internada na Unidade de Cuidados Intensivos vasculares e na sexta feira, dia 29, submeteram-me a um cateterismo cardíaco, seguido de angioplastia vascular para desobstrução de duas artérias coronárias.
Correu tudo tão bem, e fui uma doente tão bem comportada, que o médico cirurgião quando ontem, a meio da tarde, me foi visitar à enfermaria, para me dar alta, e para onde tinha sido transferida no Domingo, me elogiou classificando-me de « óptima paciente ».
Nem um gemido nem um ai...e apenas com anestesia local!
Sou ou não sou uma mulher de sorte e de coragem? :)
Agora, daqui para a o futuro, se quiser levar uma existência com qualidade de vida, vou ter que dizer adeus aos cigarritos, ( que aliás já disse) ao stress profissional, fazer caminhadas de 30 minutos, quatro dias por semana, evitar o sedentarismo, que o mesmo é dizer passar horas sentada ao computador.
Sabem que descobri que tenho um Anjo da Guarda? E mais...nada, mas nada mesmo, acontece por acaso!!
Conheci, no Hospital, pessoas extraordinárias, unidas por um sentimento solidário incrível e de reconhecimento por um sentimento comum na sensação de renascer de novo para a vida.
Um abraço a todos os meus queridos Amigos e Amigas, quer sejam virtuais ou reais.