Privamo-nos para
mantermos a nossa integridade, poupamos a nossa saúde, a nossa capacidade de
gozar a vida, as nossas emoções, guardamo-nos para alguma coisa sem sequer
sabermos o que essa coisa é.
...Mas nunca fiz!! Será que ainda irei a tempo? |
E este hábito de reprimirmos constantemente as
nossas pulsões naturais é que faz de nós seres tão refinados. Porque é que não
nos embriagamos?
Porque a vergonha e os transtornos das dores
de cabeça fazem nascer um desprazer mais importante que o prazer da embriaguez.
Porque é que não nos apaixonamos todos os meses
de novo?
(Acho que, neste caso, Freud exagerou um pouco.)
(Acho que, neste caso, Freud exagerou um pouco.)
Ouvir a Canção do Engate nesta maravilhosa orquestração e pela voz de Tiago Bettencourt,
é um prazer que não quero evitar e sim, convosco partilhar!!
Porque, por altura de cada separação, uma
parte dos nossos corações fica desfeita.
Assim, esforçamo-nos mais por evitar o
sofrimento do que na busca do prazer.
Sigmund Freud
( E não é que ele tinha ( alguma) razão?)
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O tipo disse algumas coisas com sentido.
ResponderEliminarJá outras.....
Beijinhos
Sinceramente, Pedro?
EliminarAcho que a maioria da filosofia freudiana nunca fez grande sentido.:)
Beijinhos.
Há sempre tempo de atropelar as regras e optar pelo prazer!
ResponderEliminarPrefiro ouvir a voz de António Variações! :)
Abraço
Também prefiro a voz de Variações neste tema, Rosa. O que me fascina neste vídeo é o som dos instrumentos de cordas e de sopro!!:)
EliminarAbraço.
Todavia há quem busque o prazer sem pensar sequer em sofrimento, nem no seu nem no dos outros.
ResponderEliminarMas enfim, são filosofias que não poucas vezes não passam disso mesmo.
Quem nunca arriscou fazer, nem sabe o que perdeu; no mínimo e por não tê-lo feito, por não se ter decidido, não viveu aquele momento, aquele prazer ou sentimento.
Viajou num comboio que não parava nas estações!
Beijokas vivendo entre sorrisos! :))
§-tu que vives "perto" bem podias ajudar o nosso amigo Rui, dando-lhe a provar algo que ele nunca comeu: batatas doces assadas no forno!
§§-claro que gosto de poesia. de toda não direi, mas gosto.
Isso de desfrutar do que nos dá prazer, sem pensar no mal que eventualmente poderá causar outros ou a outrem, já é outra história, Kok!
EliminarPois, quem nunca arriscou...nunca perdeu nem ganhou!
Isso é frustrante, é!!
Um dia destes telefono à Lena, a dizer para ela assar um tabuleiro de batata doce...e depois vou lá ajudar o Rui a provar...Eheheh
Beijocas sorridentes, sem filosofias!:))
;)
Olá, Janita!
ResponderEliminarViver o momento como se não houvesse futuro,é atitude de que nem todos seremos capazes: É inibição resultante de sermos animais inteligentes e pensantes, que no nosso “perfeito juízo”,não somos capzes de ultrapassar – e lá se vai a oportunidade de fazer aquilo que achamos nos daria prazer…
E depois, e para mal dos nosso pecados … tudo - ou quase tudo - que na vida nos possa dar prazer acaba por ter um preço a pagar.
Não é justo, e até acho mesmo uma grande maldade de quem assim concebeu a vida, mas é a verdade - acho eu.
E também não sei como se desata este nó, que tantas vezes nos barra o caminho para uma existência mais feliz e agradável...
E chega de filosofices. Beijinhos amigos e boa semana
Vitor
Olá, Vitor!
EliminarAí é que está o busílis da questão!
Pensar é indolor e, vai daí, solta-se o pensamento para voos difíceis de pôr em prática, porque como dizes e muito bem, somos seres pensantes e tememos as consequências de certos actos que nos dariam muita satisfação, mas não somos assim tão livres e destemidos para os realizar.
Depois..." Um almoço nunca é de graça"!!! :)
Filosofices aparte, um beijinho para ti e um abraço de muita amizade.
Amiga Janita vamos sempre a tempo de recomeçar, deve dar muito trabalho e alguma canseira, mas deve compensar :)
ResponderEliminarBeijinhos
Amiga Fê,
EliminarEu já só sei que nada sei! :)) Este era .outro...
É tudo muito bonito, muito interessante, recomeçar é não baixar os braços e lutar pelo que desejamos, mas ainda hoje vim de uma consulta de cardiologia e ao olhar à minha volta, naquela sala de espera, só vi rostos tristes e cansados onde não se vislumbrava uma réstia de sonho! :(
Ou talvez fosse o meu olhar triste que assim os via, não sei!
Bom, como disse o Vitor, chega de filosofices!
Beijinhos.
Tenho uma dúvida , Janita, embriagar com quê?
ResponderEliminarNão batas, estou a brincar e a preparar-me para responder a sério
Abraço grande
Ora aí está uma bela pergunta, Argos! Vou responder-te com outras.
EliminarA embriaguez dos sentidos ou da alma? Nunca te apeteceu "embriagares-te todo" ? :)))
Beijinhos!:)
Da alma!
EliminarAbraço grande
O sentido que dei à embriaguez dos sentidos, Argos, é aquela que absorvemos através da satisfação e prazer que sentimos ao ouvir uma bela melodia, cheirar o suave perfume de uma flor, à ternura do contacto de um abraço amigo, ver um belo nascer ou pôr-do-sol e até em silêncios prenhes de palavras que se podem dizer só com o olhar.
EliminarTudo este prazer nos pode levar à embriaguez da alma!
A isso eu chamo: "embriagar-me toda", entendes?
Beijinho e abraço grande!:)
"Assim, esforçámo-nos mais por evitar o sofrimento do que na busca do prazer."
ResponderEliminarPenso eu que, nessas situações ou similares, se está a fazer de uma "peocupação" (que possa haver sofrimento, ou isto, ou aquilo), uma "pré-ocupação que não conduz a nada (uma ausência de tomada de posição, um não arriscar nada", porque isto, ou porque aquilo) ! ...
Ora, assim sendo a vida não teria qualquer sabor, nem sentido !
A maior parte das coisas com que te "preocupaste" no passado, certamente nunca chegaram a acontecer. Então, porque nos "pré-ocupamos" ?
A vida tem que ser uma "aventura" um "risco", ponderados na medida do razoável e não um vazio,... de nada !
A vida tem que ser "vivida", sem a qual, deixa de ser Vida !
Beijoca, minha querida Amiga ! :))
.
A essa "pré-ocupação" que referes e não conduz a nada, eu chamo de preocuparmo-nos por antecipação, Rui.:(
EliminarClaro que isso nos rouba todo e qualquer prazer de viver e tentar ser feliz no momento presente.
Devemos ponderar os nossos actos, mas não viver demasiado presos a coisas que não podemos resolver ou decidir. No fundo tudo se resume a não nos preocuparmos excessivamente, é isso?
Pois...mas 'assobiar' para o lado e acreditar que o optimismo resolve tudo, também pode ser uma espécie de alienação.
Olha, Rui, eu sou a favor do "vamos andando e vendo" !!:))
Beijinhos, Rui!:)
ResponderEliminar... a aventura dos sentidos...
É de facto a busca do prazer que nos faz abrir os nossos sentidos a estímulos e a novas aventuras. A música, a poesia, a fotografia são apenas exemplos de como nos podemos apaixonar todos os dias nessa busca pelo prazer. Mas falo principalmente do prazer das coisas simples, de conversas em amena cavaqueira, de momentos mais intimistas em que ouvimos aquela música que nos arrebata... ou simplesmente dos momentos em que interagimos através desta janelinha mágica através da qual abraçamos o mundo.
Gostei muito deste teu post... e também gosto bastante desta versão da música do engate; está muito bem conseguida!
Engatando dois beijinhos um no outro, envio-te embrulhados num daqueles nossos abraços.
(^^)
Nem mais, Amiga!
EliminarPor tudo o que já escrevi em cima, podes constatar que concordo com o que dizes.
Ah, esta janelinha mágica é um dos grandes prazeres que Freud não conheceu!
Sorte a nossa ter esta alegria, que enfrentamos sem receio, de nela também podermos dar de frente com algum sofrimento!:(
Ora, venham de lá esses beijinhos engatados e embrulhados em abraços.:))
;)
Se calhar Freud tinha razão, a paixão pode existir todos os dias, pela vida, pelo amor, pelo desejo, pela aventura e por tudo o que nos traga prazer.
ResponderEliminarEu ando eternamente apaixonado, ultimamente por um carro que não posso comprar!
Acho que a paixão pode existir em tudo o que nós quisermos e nos fizer bem à alma, Manuel!
EliminarEu não me apaixono facilmente e muito menos por bens materiais. Mas quando me pega, dá-me forte!
Um abraço.
Não sei, mas tenho duvidas de algumas coisas, talvez eu seja controversa, no entanto penso que só o nosso olhar interior consegue ver a vida la fora, galopando.
ResponderEliminarGostei de ouvir, embora goste mais da voz do António Variações.
beijinho e uma flor
Ora amiga Flor.
EliminarTodos temos direito à própria opinião! A nossa intuição vale muito mais do que qualquer sabedoria filosófica. Simplesmente porque nos pertence e ninguém no-la pode tirar.
Ainda está para aparecer voz e originalidade igual à do Variações, embora eu goste muito desta versão. É diferente.
Beijinhos, Adélia.
blog Janita, greeting from Belgium
ResponderEliminarObrigada, Louisette.
EliminarJá passei pelo teu blog e gostei muito de todo o colorido das imagens e conteúdo.
Beijo.