Não tenho a certeza de ter passado nessa rua mas conheço Serpa bem tanto quanto se pode conhecer durante os três dias que lá estive no parque de campismo. Lembro-me do mercado, do castelo e da sua torre tombada, do pulo do lobo, da "Lebrinha" (pois claro), das pessoas com quem adoro conversar e das belas migas umas com peixe frito e outras com carne de porco. Bolas, só de estar a recordar isto já estou a ficar com uma fome danada. Beijokas lambuzadas de sorrisos :))
§-a propósito de sotaques e costumes regionais: no meu blog abre "monchique" segue a instrução e depois klika em "blog". Encontrarás textos lindos "falados" em expressões locais e que para quem sabe a terminologia é um prazer ler. Acredito que tu também não tenhas dificuldade.
Kok, esta rua fica muito perto da Praça da República onde se situa o Café Alentejano, o mais célebre e antigo da terra. O parque de campismo, onde acampaste:) fica na zona sul, perto da Piscina Municipal - com medidas olímpicas - um oásis que não havia no meu tempo de menina. Essa Torre é a Torre do Relógio, dizem que do tempo dos romanos, na escadaria que leva à Igreja de Santa Maria. Sabes que estou a escrever e as imagens me passam pela frente? Quem é que vai a Serpa e não visita a Cervejaria Lebrinha? A poucos metros a oliveira centenária com a estátua do Abade Correia da Serra, mesmo em frente ao Jardim Público!?!...
Se tu te lambuzas, imagina eu!!! E não foste ao "Molhó Bico"??? :) Aquilo é que são petiscos!!
Já anotei as indicações para chegar aos textos que tens no teu blog. Espera lá por mim.
E, à medida que os anos avançam, mais fortes elas se tornam e mais saudades se sentem. Quem vai ao Alentejo, principalmente no verão, prefere o Litoral Alentejano, mais fresco, mais apetecível. Por isso é que a Primavera é a estação do ano ideal para passear pelo Alentejo profundo. A foto foi o meu Luís que a tirou neste Verão e me mandou por email.
Sabes que esse calor que falas eu o senti, já depois de adulta, aí nessa casinha do lado esquerdo da foto, com as telhas avermelhadas e a árvore a despontar por detrás? Por isso, o meu filho fez questão de me mandar essa foto e focou bem o nome da rua, para onde enviei tantas cartas e daí recebi. Ainda as guardo.
Sente, então, o calor do meu abraço sentido, Argos!
Plantar uma árvore, ter um filho e escrever um livro! Três coisas que todos ´poderiam ter condições para fazer e deixar marcada a sua passagem na Terra. Se tivesse o engenho suficiente para escrever um livro, não duvides que seria acerca da minha infância. E olha, que emoções e relatos emotivos, não faltariam.
Lá cheguei em 1976, em pleno PREC, com chaimites por todo o lado; mas em breve percebi que afinal todos eram amigos. Estive lá 4 anos e saí porque precisavam de mim noutro sítio. Na altura, havia uma publicidade a um automóvel, que dizia assim - "veio para ficar..." E por isso mesmo me começaram a chamar lá, o "Toyota"...
Parece um sítio certo para se ser feliz.
ResponderEliminarFoi, Gábi! Não creio que ainda o pudesse ser...Não, nesta Rua, à qual já nada me prende!
EliminarBeijinhos
As memórias e a saudade! Adoro este género de ruas e locais.
ResponderEliminarSe te disser que também fui feliz em Serpa, acreditas? Pois é amiga, fui.
Beijinhos muitos
Tens razão, amiga!
EliminarAs memórias e a saudade imensa. Nessa rua viveu o meu tio, o único sobrevivente da geração anterior à minha.
Muitos beijinhos!
Não conheço Serpa
ResponderEliminarMas não pense
Que não tenha amado Serpa
Pela memória de uma serpense
(e conheço tantas, boa gente)
Em todo o lado há gente boa e menos boa, Rogério!
EliminarMas, onde decorreu a nossa infância inocente,
e lembrando as doces memórias
sabemos que aqueles que nos amaram
eram todos boa gente...e eram!
Mas já partiram...
.
Conheço só de passagem, confesso.
ResponderEliminarBeijinhos
Quem sabe um dia vem de férias com tempo suficiente para conhecer melhor esta terra linda, Pedro?
EliminarTenho a certeza que vai adorar!
Beijinhos.
Não tenho a certeza de ter passado nessa rua mas conheço Serpa bem tanto quanto se pode conhecer durante os três dias que lá estive no parque de campismo.
ResponderEliminarLembro-me do mercado, do castelo e da sua torre tombada, do pulo do lobo, da "Lebrinha" (pois claro), das pessoas com quem adoro conversar e das belas migas umas com peixe frito e outras com carne de porco.
Bolas, só de estar a recordar isto já estou a ficar com uma fome danada.
Beijokas lambuzadas de sorrisos :))
§-a propósito de sotaques e costumes regionais: no meu blog abre "monchique" segue a instrução e depois klika em "blog". Encontrarás textos lindos "falados" em expressões locais e que para quem sabe a terminologia é um prazer ler. Acredito que tu também não tenhas dificuldade.
Kok, esta rua fica muito perto da Praça da República onde se situa o Café Alentejano, o mais célebre e antigo da terra.
EliminarO parque de campismo, onde acampaste:) fica na zona sul, perto da Piscina Municipal - com medidas olímpicas - um oásis que não havia no meu tempo de menina.
Essa Torre é a Torre do Relógio, dizem que do tempo dos romanos, na escadaria que leva à Igreja de Santa Maria. Sabes que estou a escrever e as imagens me passam pela frente?
Quem é que vai a Serpa e não visita a Cervejaria Lebrinha? A poucos metros a oliveira centenária com a estátua do Abade Correia da Serra, mesmo em frente ao Jardim Público!?!...
Se tu te lambuzas, imagina eu!!! E não foste ao "Molhó Bico"??? :) Aquilo é que são petiscos!!
Já anotei as indicações para chegar aos textos que tens no teu blog. Espera lá por mim.
Beijokas com sorrisos cheios de boas memórias.
Amiga Janita, os locais onde fomos felizes ficam sempre gravados na memória .
ResponderEliminarTambém já fui feliz no Alentejo mas mais a litoral :)
Bonita a foto .
beijinho
Fê
Sem dúvida, amiga Fê!
EliminarE, à medida que os anos avançam, mais fortes elas se tornam e mais saudades se sentem.
Quem vai ao Alentejo, principalmente no verão, prefere o Litoral Alentejano, mais fresco, mais apetecível. Por isso é que a Primavera é a estação do ano ideal para passear pelo Alentejo profundo.
A foto foi o meu Luís que a tirou neste Verão e me mandou por email.
Beijinhos, amiga!
Somos felizes onde sentimos o calor igual ao de um abraço sentido
ResponderEliminarSabes que esse calor que falas eu o senti, já depois de adulta, aí nessa casinha do lado esquerdo da foto, com as telhas avermelhadas e a árvore a despontar por detrás?
EliminarPor isso, o meu filho fez questão de me mandar essa foto e focou bem o nome da rua, para onde enviei tantas cartas e daí recebi. Ainda as guardo.
Sente, então, o calor do meu abraço sentido, Argos!
Já plantaste uma árvore, já tiveste descendentres, só te falta escrever um livro. Com essas recordações acho que o vais querer escrever !
ResponderEliminarPlantar uma árvore, ter um filho e escrever um livro! Três coisas que todos ´poderiam ter condições para fazer e deixar marcada a sua passagem na Terra.
EliminarSe tivesse o engenho suficiente para escrever um livro, não duvides que seria acerca da minha infância. E olha, que emoções e relatos emotivos, não faltariam.
Obrigada, Ricardo! :)
Lá cheguei em 1976, em pleno PREC, com chaimites por todo o lado; mas em breve percebi que afinal todos eram amigos.
ResponderEliminarEstive lá 4 anos e saí porque precisavam de mim noutro sítio.
Na altura, havia uma publicidade a um automóvel, que dizia assim - "veio para ficar..."
E por isso mesmo me começaram a chamar lá, o "Toyota"...
Ui...lá para porem alcunhas são danados, João, e vão passando de geração em geração! :)
ResponderEliminarO resto já me tinhas contado, mas que acharam que tinhas ido para ficar- como o Toyota, é que desconhecia!
Tu, que lá viveste tantos anos e contactaste com pessoal de várias faixas etárias
( já que foste professor) sabes bem que é tudo boa gente.
Beijinho.