Hortênsias e Poesia, fizeram e fazem a minha Alegria!! |
Coisas, Pequenas Coisas
Fazer das
coisas fracas um poema.
Uma árvore está quieta,
murcha, desprezada.
Mas se o poeta a levanta pelos cabelos
e lhe sopra os dedos,
ela volta a empertigar-se, renovada.
E tu, que não sabias o segredo,
perdes a vaidade.
Fora de ti há o mundo
e nele há tudo
que em ti não cabe.
Homem, até o barro tem poesia!
Olha as coisas com humildade.
Fernando Namora, in "Mar de
Sargaços"
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Tudo tem poesia se houver sensibilidade para a ver e sentir.
ResponderEliminarBjos : )
Sem dúvida, Catarina! Certíssimo. :)
EliminarBeijinhos
Boa tarde, tudo que vivemos tem poesia, diariamente criamos a nossa própria poesia.
ResponderEliminarAG
Boa noite, A.G.
EliminarTem toda a razão! Tudo o que a Natureza nos oferece tem o seu lado poético.
Assim o Homem a saiba preservar e apreciar.
Obrigada.
A natureza é poesia...
ResponderEliminarbjs
Completamente, Papoila!
EliminarBasta saber olhá-la com olhos de ver.
Beijos
verão
ResponderEliminarVerão, pardacento, por aqui, hoje, "O Puma"!!
EliminarGostei muito do poema,mas a foto está 5 estrelas! :)
ResponderEliminar(e fez-me lembrar os meus coentros, que semeei há poucos dias e hoje começaram a despontar...) :D
Beijocas
Obrigada, Teté!! :)
EliminarÉ uma sensação tão agradável ver germinar as sementinhas que metemos na terra, não é??
Os meus coentros já floriram, deram semente e estão a secar. Já a salsa é diferente. Quanto mais se corta mais rebenta e verdinha fica.
Deves andar toda entusiasmada com as tuas ervas aromáticas...:)
Beijocas!
Gosto tanto de hortênsias! Eu que até nem tenho jeito nenhum para a jardinagem, um dia ainda vou tentar fazer vingar umas dessas. :)
ResponderEliminarAs hortênsias são das plantas que melhor pegam, Luísa!
EliminarCortas um cano e metes na terra, vais mantendo-a húmida e em pouco tempo ganha raiz. Tem é de ser na Primavera.
:))
Em Gênesis 2,7 diz o texto: «Então Iahweh modelou o homem com a argila do solo, insuflou em suas narinas um hálito de vida e o homem se tornou um ser vivente.»
ResponderEliminare assim do barro se fez gente
(gosto mais do poema do que do texto bíblico)
Não sabia que lia a Bíblia, Rogério! Não conheço esse texto, mas conheço o poema e o Mar de Sargaços!
EliminarUm abraço
Janitamiga
ResponderEliminarBelíssimo poema. Entrevistei o Fernando Namora em 1989 para o "Diário de Notícias"; e já era fã do autor dos Retalhos de um médico" reforcei essa ideia com a leitura dos seus poemas; tenho todas as obras dele e algumas autografadas. Grande Homem, grande Escritor e grande Poeta. Remoto o que disse Belíssimo poema!
Bjs da Kel e qjs do Leãozão
"Retalhos da Vida de Um Médico" foi o primeiro livro que li de Fernando Namora, Henrique.
EliminarRepito o que já aqui te disse: A tua vida profissional deu-te o privilégio de teres contactado com grandes vultos da Literatura. Suponho que devas ter vivido experiências muito enriquecedoras.
Um abraço Henrique, e um beijo para a Raquel
Obrigada.
Excelente post, Janita.
ResponderEliminarNa cor, nas palavras.
Beijinhos
Obrigada, pelas suas palavras amiga, Pedro.
EliminarUm beijinho grande!
Adoro o "nosso" Fernando Namora e as belas hortênsias.
ResponderEliminarPS: Tu tens cá uma piada, Janita. Estou na biblioteca e ainda não consegui parar de me rir com o teu comentário no blogue do Carlos.
Beijinhos, minha marota, há mais tipos fora do prazo de validade.
És uma querida, Ematejoca!! :)
EliminarFora de prazo de validade, vê só que parvoíce! As pessoas não têm prazo, são sempre válidas enquanto a mente funcionar e o cantor francês ainda funciona bem! Penso eu de que! ...:))
Beijinhos sem marotice.
Uma boa escolha. Tanto no belo poema quanto na imagem que o complementa.
ResponderEliminarAlém disso é verdade. A poesia está em todo o lado, o que acontece é que andamos demasiado atarefados e zangados com outras coisas, para a vermos.
Um abraço
Palavras sábias as suas, Elvira.
EliminarObrigada!
Um abraço
Si sabemos tener la humildad ,siempre llenaremos la vida de los demás con alegría y amor.
ResponderEliminarSaludos
Hola, José.
EliminarCreio que agora entendes melhor o português do que eu o espanhol:
Resumiste na perfeição a intenção do poema.
Gracias y un abrazo.
Flores e poemas estão, de algum modo, sempre juntos mesmo quando estejam separados.
ResponderEliminarÉ assim como o sol e a lua; poucas vezes os vemos em simultâneo porém não os dissociamos.
Fiquei sabendo que já foste feliz numa hortência azul. Que bom. Eu nunca tive essa sorte; as minhas flores são mais exuberantes, menos esplendorosas e até o perfume é menos intenso; mas gosto delas assim: os girassóis.
Beijokas perfumadas de sorrisos
§-não para de imaginar-te poisada, qual vistosa e colorida borboleta, numa hortência azul.
Não páras de me surpreender, amigo Kok! Seja pelo agradável e contagiante sentido sentido de humor, com o qual alegras os blogues por onde passas, seja pelo espírito romântico como interpretas o que lês!
EliminarTambém os girassóis são flores que me atraem e até já os tive no meu quintal. Vistosos pela sua imponência e enorme flor de centro negro e pétalas da cor do sol, giravam sempre na direcção do astro rei. Quando à noitinha o sol se escondia, para lá do horizonte, eles baixavam a cabeça até ao dia seguinte o ciclo recomeçar.
Passei muito tempo a observá-los, depois, não sei porquê, desapareceram!! Posso também dizer que já fui feliz com um girassol...:)
§ - Tens uma excelente memória, Kok! - Adorei essa tua visão da borboleta e da flor!! ;)
Beijokas poisadas em mil sorrisos.
Não conhecia e gostei.
ResponderEliminarFico feliz, por isso, Gábi!
EliminarBeijinhos
Gostei muito!
ResponderEliminarOlá, Adrian!
EliminarHá quanto tempo não tinha o prazer de ver-te aqui neste meu cantinho!
Obrigada pela visita.
Mando-te um beijinho desde a tua cidade até Boston!!