segunda-feira, 16 de maio de 2016

O Som Inaudível dos Tambores.


Tambores, Pavel Filonov, 1935. 
Óleo sobre tela,  Museu de São Petersburgo.



Tamborila na sua mente uma inquietação
 que a oprime e angustia.
Nem o calor do Sol e a alegria das flores
 colorindo o seu pequeno jardim
lhe acalmam o coração.
 Espera…
…e nessa espera,
 desespera...dia após dia.


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8 comentários:

  1. Querida Janita, voltei ! :)
    Assim que aqui entramos, esta bela paisagem de um dia tão radioso, dá-nos as boas-vindas.
    Mas assim que leio a tua mensagem, fico apreensiva... a que se deve essa inquietação minha amiga?

    Um grande e grato beijinho



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    1. :)) Gostei desse teu alegre "voltei", Amiga Fê.
      Voltaste e fizeste muito bem em ter voltado. Já todos estavamos descoroçoados...Eu estava!!

      Não fiques apreensiva, que isto são palavras soltas ao vento...vadias!! :)

      Beijinhos, e abraço muito apertado!

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  2. Aquelas faces não enganam. O som dos tambores deve dizer-lhes que algo de grave está para acontecer.
    São Petersburgo, uma das cidades que gostava de ter visitado...

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    1. Não enganam, mesmo!
      O pintor/poeta é que não chegou a ouvir o rufar dos tambores da libertação. Morreu de fome durante o cerco a Leninegrado.

      Também era uma cidade que adorava conhecer.
      Sabe que a imagem que tenho no meu ambiente de trabalho é uma foto de um jardim de São Petersburgo ? (ex Leninegrado)

      Ainda está a tempo de a visitar, José. Porque não?

      Abraço!

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  3. Que posso eu dizer perante estas tuas palavras!
    Um dia escrevi algo assim:

    Encontro inquietação
    o abandono de paz
    e mergulho numa tristeza profunda
    de uma dor que me sufoca
    que me impede de viver verdadeiramente.

    E continuo a pensar e a sentir que a inquietação retira-nos o direito de viver.

    Minha querida seja qual for o motivo que te provoca tal inquietação, desejo do coração que ela desapareça o mais rápido possível.

    Estou aqui, se poder ajudar, sabes como me encontrar.

    Um grande beijinho com muito carinho e Amizade.

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    1. Amiga Adélia,
      inquietação, desassossego, são sentimentos desestabilizadores e incómodos, mas aos quais ninguém está imune.

      Nostalgia e até melancolia, sinto algumas vezes, vezes demais, diria.
      Inquietação, nem tanto, nos tempos actuais. Mas gosto, de vez em quando, de escrever sobre o estado de inquietação que desassossega muitas almas...

      Obrigada, Amiga. Nada de grave, para quem já viveu o que vivi!!

      Beijinhos amigos e gratos, Flor!

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  4. Gostei muito da tela e do poema.
    Beijinhos, boa semana

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    1. Este pintor, que faleceu muito antes do fim da tormenta, pintou telas muito belas, Pedro!
      E era poeta, também. Ele, não eu, obviamente.(lol)
      Apenas escrevo algumas palavras desconexamente 'vadias' :)

      Beijinhos, excelente semana!

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