“Le
Moulin de la Galette” óleo sobre tela by Vincent Van Gogh.
"Desocupado
leitor!
Não preciso de prestar aqui um juramento para que creias que com toda a
minha vontade quisera que este livro - (blogue) - como filho do entendimento,
fosse o mais formoso, o mais galhardo e discreto que se pudesse imaginar:
porém, não esteve na minha mão contravir à ordem da natureza, na qual cada
coisa gera outra que lhe seja semelhante; que podia portanto o meu engenho, estéril
e mau cultivado, produzir neste mundo, senão a história de um filho magro, seco
e enrugado, caprichoso e cheio de pensamentos vários…? "
Deixo à imaginação dos meus parcos, mas muito estimados, leitores, o nome do notável escritor/autor deste excerto do Prólogo de um romance muito conhecido.
Atenção: isto não é um enigma. Somente faço a observação porque estou a usar palavras que não são minhas, sem revelar a identidade do autor.
Por ora, não me sinto com capacidade para lutar contra moinhos de vento e, assim sendo, irei deixar este meu mui simples e despretensioso espaço, repousar, esperando dias de melhor e mais profícua inspiração.
A todos os Amigos/Leitores, que por aqui passarem, deixo o meu grato abraço de Amizade.
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Quando li o título, fiquei com apetite. Só segundos depois é que percebi que "sandice" não tem nada a ver com sandwich'.
ResponderEliminarDesço e dou com o senhor Gogh. Antes disso, tinha reparado que o texto está largo sendo 'comido' por algumas imagens e letras que ficam estáticas como se nada acontecesse.
Não faço a mínima ideia de quem escreveu essa pérola que começa logo por chamar desocupados aos leitores. Está mal.
Logo a seguir, o meu coração quase parou. Dei por mim a pensar: a Janita escreveu mesmo isto? O isto é isto: «Deixo à imaginação dos meus parcos (...)». Sabes o que me pareceu? Que estavas a chamar porcos aos ... pois, a esses.
Cinco segundos depois, percebi que (eu) estava a ser um idiota chapado. Como se tu fosses capaz de apelidar os ... pois, esses, de uma forma tão deselegante.
Ao não revelares o autor do texto, estás sujeita a que entre por aqui alguém a chamar-te nomes e a sugerir que não sabes escrever. Ah pois é.
Quando dizes que não te sentes capaz para lutar contra moinhos de vento. Fizeste-me lembrar dois gajos do mais baril que existiu: Dom Quixote e Sancho Pança.
Tu, não seres capaz? Me engana que eu gosto!!!
O "até já" vem amenizar a coisa. Tanto mais com o teu "grato abraço de Amizade".
Dito isto tudo - risca o que não interessar - vou p'ra dentro. Não sei te perguntar ... what's up?
Beijinho expectante (não confundir com expectorante).
P.S. No dia em que levar o que quer que seja para o lado do muito sério, caso-me ;)
:))) Este comentário foi para contrariar o adjectivo com que mimoseio os meus queridos leitores, António?
EliminarAqui, não foste nada parco em palavras. Credo! Nem parece teu!!
Realmente, não sei o que aconteceu cá no estaminé. As palavras parecem querer transbordar das margens do blog.
Estranho!
Será que o Mister Blogger me quer penalizar por eu não passar cartão às sugestões de mudança, que frequentemente me propõe? Não sei!!
Não vou riscar nada, meu Amigo, tudo o que me é dado, de boa fé, eu aceito e agradeço. Só não gosto é quando me sinto defraudada nas minhas boas intenções. Aí, doa a quem doer, leva troco.
Fazes muito bem em não levar as coisas muito a sério, António.
Como 'diz' um bom Amigo meu: o Manel:
"A vida é demasiadamente séria, para ser levada a sério".
Um beijinho grato, António.
PS- Só vou pausar no meu blog e um pouco na blogosfera, não te livras de me ver lá no teu canto, não!! :)
Quando fores ao meu canto, limpa os pés :)
EliminarFarei melhor, António.
EliminarDeixo os sapatos na entrada e entro descalça.
mas vê lá se mandas colocar a passadeira vermelha...
Na na na, passadeira vermelha é para pessoas vulgares.
EliminarO que não é o teu caso.
Cá fico à espera! Bom descaso e rápido retorno...
ResponderEliminar:)
Obrigada, C.N. Gil!
EliminarEntrarei de férias na próxima semana, então, e enquanto não for para a boa-vai-ela, terei mais tempo para circular e dar atenção às tuas postagens e de outros amigos,que não tenho visitado em virtude da sua escrita requer tempo e atenção.
Passar e dizer «Olá», não gosto muito!
Um abraço, Gil. Bem hajas!
:)
Por moinhos de vento queres referir uma blogosfera às moscas, por a malta estar de férias? Mas é sempre assim, todos os anos... :)
ResponderEliminarMas pronto, mais D.Quixote ou mais Sancho Pança, arreda-te daqui descansada que a malta que fica toma-te conta do estaminé.
Uma grande beijoca e boas férias!
Não, Teté. Quero dizer que não devo forçar-me a publicações periódicas, quando me sinto vazia por dentro e sem vontade nem inspiração para o que for.
EliminarParar, deixar que a vontade flua espontaneamente, resultará em melhores e mais satisfatórias publicações, onde sinta que deixo um pouco de mim.
Espero ter sido, agora, mais clara.
É muito saber que tenho amigos prontos a tomar conta do 'estaminé'!! :)
Um beijinho, Teté.
Cervantes
ResponderEliminara Tete confirmou
o que já pensara antes
Até já!
É, meu Amigo, é Cervantes, é!!
EliminarUm abraço, Rogério! :)
Ich kann nicht glauben, Janita! 😅
ResponderEliminarParece impossível, mas é verdade, Teresa!! :))
Eliminar☺ ♬
Que bom que vai de férias. Pensei que era mais uma que ia desertar. Cada dia parece que há mais gente a fazê-lo.
ResponderEliminarA amiga vai, eu cheguei, a vida é assim mesmo.
Quanto ao autor do prólogo, todos os comentadores que me antecederam já o disseram.
Um abraço e boas férias.
Aos olhos de Deus sou tão sua filha como qualquer outro mortal, Elvira!
EliminarTambém mereço ter férias. Ainda que não sejam no sentido de passar um mês perto do mar ou na montanha...ainda que nem de casa saísse, férias, são férias!!
Obrigada, Elvira.
Um abraço.
Até Já, bom descanso.
ResponderEliminarBeijinho
Obrigada, Adélia.
EliminarBeijinhos
A resposta está dada.
ResponderEliminarFalta desejar-lhe umas boas férias.
Beijinhos
Obrigada, Pedro.
EliminarEste ano, está tudo ainda por planear. Vou andando e vendo...:)
Beijinhos
Vim desejar-te um bom descanso e óptimas férias.
ResponderEliminarDiverte-te e descansa.
Beijinhos Janita
Descanso, descanso, seria se fosse para um hotel com cama, mesa e roupa lavada. Isso sim, seria descanso! :))
EliminarObrigada e um beijinho, Manu!
Espero que se divirta e regresse com "ganas".
ResponderEliminarUm beijinho
Também espero, se não divertir-me, pelo menos distrair-me. :)
EliminarAndou a passear pelas terras de nuestros hermanos? Parece!...
Um beijinho, José! :)
Olá, Janita.
ResponderEliminarCredo, que desta vez quase me perdi no palavreado que me "ocupou" uns bons segundos para digerir e captar a mensagem.
Não fazia ideia do autor de tão qualificadas frases introdutórias, mas já me apercebi (cá pelos amigos acima - hehe - quanto dá jeito vir mais atrás, na fila ). Já vou mais culta, para quando mais alguém se lembrar de abrir a postagem com semelhante verbo!
Querida Janita, também eu ando assim, como que um bocadito arredada da inspiração, não que faltem temas, mas, por vezes, falta é energia/vontade/ombros para encara-los (no meu caso). E, como nunca me lembro, tenho permitido a este corpinho que se estenda sobre a areia, ao sol pelo tempo que lhe apetece, já que esse (o sol, não o corpo, que esse fica-me caro) por agora, é de graça e não paga imposto, se utilizado fora de casa =)
um beijo grande
Olá, querida Carmem!
Eliminar'Perdida no palavreado'? Valha-me Santa Engrácia! E eu a pensar que seria tão fácil deduzir quem teria sido o autor desse prólogo, e que este pequeno excerto encaixava perfeitamente na ideia que eu tinha em mente, ao tentar 'justificar' a minha pequena viagem, indo para além deste meu «filho» que quis fosse o mais formoso, galhardo e discreto e, hoje, vejo magro, seco e enrugado??
Terá havido na história da literatura, 'sandice' maior do que aquela que levou um fidalgo a lutar contra moinhos de vento por amor da sua doce Dulcineia, para desespero do seu fiel lacaio?:)
Agora, fora de brincadeira, Carmem. Fiquei contente com o teu comentário bem disposto e grata pela visita!
Estender o corpinho na areia escaldante, é que é coisa que não me seduz nadinha. Banhos de mar, sim, e algum sol, mas estendida na espreguiçadeira! :))
Um beijinho grande e boas férias! :)
Também eu estou a começar um período de férias. E faço votos para que as tuas sejam boas e inspiradoras. :)
ResponderEliminar[O braço aguarda agora umas sessões de fisioterapia. Entretanto estou a tentar não forçar muito. Obrigada pelo interesse, Janita.]
Então, boas férias também para ti, Luísa.:)
ResponderEliminarQue as sessões de fisioterapia te ponham boa depressa é o meu desejo sincero. Entretanto, vai devagarinho, mas vai indo, ou melhor, vem vindo! :)
Beijinhos, Luísa! :)
Sabe bem estar uns dias fora de tudo. Espero que aproveites bem as férias.
ResponderEliminarOlá, Mary.
EliminarMuito obrigada pela tua visita e simpatia.
Vou fazer por isso, mas...
Um beijinho e boas férias também para ti. :)
já agora Janita encontrei no teu post inspiração para ler o resto ! Sabes que te desejo uns bons dias de outra coisa que também de descanse o espírito diferente do ecrã de um computador, mas se for necessário sei que és capaz de lutar contra os moinhos de vento com aconteceu com o tal senhor,
ResponderEliminarassim sendo boa pausa :)
beijinhos
Angela
És uma querida, Ângela!
EliminarO 'tal senhor' era Dom Quixote de La Mancha. Achas que terei a coragem e o destemor dessa personagem histórica? Se calhar até terei, quiçá me falte o leitmotiv. :) Loucura que chegue, já eu tenho.
Por enquanto, é como se estivesse a gozar o fim-de-semana prolongado. A partir de amanhã, sim, começam as férias. Ando é com imensa preguiça...:)
Beijinhos, Ângela, obrigada!
Aguardo-a na minha escarpa
ResponderEliminarBj
Convite irrecusável, caro Eufrázio.
EliminarEstou a caminho! :)
Beijinhos
Janita?
ResponderEliminar( tu sabes o que queto dizer, certo? )
Abraço preocupado
Não te preocupes, meu querido. Está tudo bem.
EliminarUm beijinho grande e um abraço muito apertaaaaaaaado! :)
Apesar dos muitos progressos que desde então foram descobertos e confirmados continua a humanidade a lutar contra moinhos de vento, não os que Cervantes imaginou mas outros bem mais reais e contra os quais uma lança quixotesca é absolutamente ineficaz.
ResponderEliminarE... sabes uma coisa? Cada vez mais me sinto Sancho Pança (sem que isso esteja directamente relacionado com o meu perfil abdominal).
Uma enorme beijoka atafulhada de sorrisos!
Ah, Kok, como tens razão!
EliminarHoje, as nossa lutas são tão inglórias, loucas e infrutíferas, quanto as que Cervantes imaginou.
Tu sentes-te Sancho Pança e eu imagino o porquê.
Já eu me comparo ao Don Quixote, por isso deixei o post anterior.
Mas vamos em frente, com a lucidez que nos for possível, neste tempo louco e desvairado.
Um beijinho grande para ti! :)