Foto de Stuart Franklin, fotógrafo britânico.
Uma criança solitária e carente preferirá alimentar-se
ou alimentar o seu gatinho de estimação? Único companheiro de brincadeiras e
folguedos?
Ficou-me a dúvida ao ver o gatinho dormitar saciado, e
a criança de olhar parado…mas vivo e alegre. ( tem um amigo )
Também pensei nas crianças que têm de abandonar Calais,
dentro do espaço de um mês. (creio) Para onde irão? O que comerão?...
Gostei de ver os Duques de Cambridge, na sua visita ao
Canadá e adorei, adorei mesmo, ver como estão lindos e crescidos os seus adoráveis principezinhos.
Mas, as crianças que chapinhavam nas poças de água, em
Calais, não me saem do pensamento…
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Querida Janitamiga
ResponderEliminar... e as crianças são a melhor coisa que há no Mundo... - dizem
Bjs da Raquel e qjs do Henrique, o Leãozão
HenriquAmigo.
EliminarClaro que são. É nelas que reside o futuro da Humanidade, mas nem por isso são respeitadas e acarinhadas como merecem e precisam. Esse é o móbil deste meu post.
Pedir um olhar atento e sensível, para os problemas que afectam os homens e mulheres de amanhã.
Um abraço e beijinhos para a Raquel.
Pelo menos que saiam daquele espaço tão justamente baptizado de inferno.
ResponderEliminarBeijinhos
E quem se responsabiliza por lhes facultar um lugar onde possam reestruturar as suas vidas, com o mínimo de dignidade, Pedro?
EliminarBeijinhos.
Hollande prometeu desmantelar esse acampamento de migrantes onde vivem entre 7 e 10 mil pessoas.
ResponderEliminarSem querer tocar na causa que levou aquela gente para Calais, a pergunta que fazes é pertinente.
Já estou a ver as organizações mundiais de socorro às vítimas a olhar para o lado e a assobiar ao cochicho.
Façam lá o que quiserem mas, por favor, protejam as crianças.
Beijinho, Janita.
Sabes do que mais gosto em ti, António? É que tu me compreendes!
EliminarParecendo, muitas vezes, que estamos em campos opostos, é muito mais o que nos une do que aquilo que nos separa! :)
É nas crianças que penso e lamento não terem um acompanhamento protector, por parte das organizações mundiais competentes.
É nestas alturas, perante a indiferença face ao sofrimento dos seres indefesos, que me vem à ideia aquela parte da Balada da Neve de Augusto Gil: "...cai neve na Natureza e cai no meu coração"...
...É que a neve não tarda começa a cair.
Beijinho, António. Obrigada.
Com que sentimentos crescerão estas crianças, Janita? Que pensarão dos adultos que delas "cuidam" e "acolhem" na Europa?
ResponderEliminarMinha querida, como pai de três raparigas (felizes) não imagina como me magoa no coração ver os relatos que vem de Calais.
Como costumo dizer às minhas filhas, em horas de maior aflição, vai tudo correr bem, o papá está aqui...gostaria de poder fazer e dizer o mesmo a estas crianças.
Beijinho, Janita.
Estas crianças irão crescer com sentimento de revolta, Ricardo.
EliminarNão de poderá, no futuro, esperar amor de quem só recebeu rejeição, fome, frio e crueldade!
Um beijinho e obrigada, meu Amigo.
A minha nução.
ResponderEliminarCerto, as crianças... Quem não se condói com a miséria, fome, sujidade, incultura? E quantas alegrias nos proporcionam, as que têm família que as podem criar, alimentar e educar. E os idosos sem amparo, sem quaisquer perspectivas de futuro, quantos deles pedindo para passarem para o outro lado? As crianças ainda podem aspirar a ter futuro, os velhos isolados nem isso.
Isto é um pouco contra a corrente, bem sei, mas o assunto não me parece ser de leituras imediatistas. (Hoje pareço do contra...)
Não, José, não parece e sei que não é 'do contra'.
EliminarFoca outra das misérias dos tempos actuais. O abandono e a indiferença a que são votados alguns dos muitos idosos da nossa sociedade envelhecida, esquecida e tão carente de companhia e de uma palavra amiga.
No que me foquei, essencialmente, quando ouvi da boca de Francois Hollande, a notícia da evacuação do campo de refugiados em Calais, foi o que seria da vida daqueles milhares de crianças, que já vivem em condições sub-humanas.
Posteriormente, vi os netos da Rainha Isabel II e não pude deixar de pensar quão injusta é a vida. Uns têm tudo e outros vêm ao mundo para sofrer.
Claro, que neste assunto, será sempre como a eterna discussão do sexo dos anjos.
Mas não haverá saída para um meio termo numa sociedade global mais justa e equitativa? Pergunto, eu! :(
Beijinhos.
O que mais me custa neste assunto são as crianças. Como dizes, e bem, são o nosso futuro. Se não cuidarmos das crianças, o que será deste nosso mundo? Podem desmantelar o que quiserem, mas nunca se esqueçam que todas as pessoas têm dignidade. Quem vive na Europa mas também quem partilha connosco este mundo.
ResponderEliminarBeijinhos
Grata, pela tua opinião num comentário pleno de sentimento, Carpe, que no fundo é o sentimento de todos nós.
EliminarBeijinhos e obrigada.
Nas guerras quem mais sofre são as crianças e os idosos. Precisamente aqueles que pela sua vulnerabilidade deveriam ser os mais protegidos.
ResponderEliminarUm abraço
Acho que este fenómeno actual dos migrantes que se espalharam por toda a Europa, sendo empurrados de um lado para o outro, ultrapassa qualquer outra situação de guerras passadas, Elvira.
EliminarUm abraço.
São as crianças de Calais e tantas outras em fuga. :(
ResponderEliminarÉ verdade, Luísa, como as centenas que desapareceram, sem deixar rasto, quando se encontravam em fuga, por terra e os milhares que morreram afogadas.
EliminarUma expiação sem culpa.
Beijos.
Janita,
ResponderEliminarGostei muito deste post. Abraço-te.
Obrigada, A.C.
EliminarVenha de lá esse abraço...
Um beijinho, também! :)