"As velas
ardem com chamas longas em cima deles e deitam fumo; a mecha enegreceu-se. A
paisagem e a cidade diante da janela ainda estão mergulhadas na escuridão, não
se vê nenhuma luz na noite. – Cada um gera também aquilo que acontece consigo.
Gera-o, invoca-o não deixa de escapar àquilo que tem de acontecer. O homem é
assim. Fá-lo, mesmo que saiba e sinta logo, desde o primeiro momento, que tudo
o que faz é fatal. O homem e o seu destino, seguram-se um ao outro, evocam-se e
criam-se mutuamente. Não é verdade que o destino entre cego na nossa vida, não.
O destino entra pela porta que nós mesmos abrimos, convidando-o a passar. Não
há nenhum ser humano que seja bastante forte e inteligente para desviar com
palavras ou com acções o destino fatal que advém, segundo leis irrevogáveis, da
sua natureza, do seu carácter."
Nota da editora: Um pequeno castelo de caça
na Hungria, onde outrora se celebravam elegantes saraus e cujos salões
decorados ao estilo francês se enchiam da música de Chopin, mudou radicalmente
de aspecto. O esplendor de então já não existe, tudo anuncia o final de uma
época. Dois homens, amigos inseparáveis na juventude, sentam-se a jantar depois
de quarenta anos sem se verem. Um passou muito tempo no Extremo Oriente, o
outro, ao contrário, permaneceu na sua propriedade. Mas ambos viveram à espera
deste momento pois entre eles interpõe-se um segredo de uma força singular…
§ - Se o cheirinho que vos deixo deste romance do escritor húngaro, Sándor Márai , mais a nota da editora, tiver sido o suficiente para vos despertar a curiosidade, então leiam-no. Creio que não se irão arrepender!
Janita, este livro é, de facto, imperdível. É um livro de leitura obrigatória. E o trecho que selecionou, é simplesmente maravilhoso. Este é, sem sombra de dúvida, um dos livros da minha vida.
ResponderEliminarUm beijinho, querida Janita :)
Concordo, -como não haveria de concordar?- querida Miss Smile.
EliminarJá o tenho desde Abril de 2oo3 (tenho por hábito escrever num cantinho a data em que adquiro os livros e os leio) de vez em quando, quando tenho tempo, gosto de reler algumas passagens dos livros já lidos. Foi o que aconteceu agora, neste fim de semana prolongado.
Fico muito feliz por temos este gosto em comum.
Um beijinho, minha querida e votos de excelente semana. :)
Confesso: não conheço o autor, de quem, creio, nunca ouvi falar. Anda por aqui muita gente ignorante, mais dos que os falsos licenciados da praça.
ResponderEliminarNão se preocupe, José, que não vou dar-lhe a resposta que me costuma dar, quando eu não conheço alguém lá no seu espaço.
Eliminar(Vou imitá-lo fazendo voz grossa):
"Francamente, isso nem parece coisas do José".
Sabe porquê? Porque deste autor eu só li este livro...:)
Beijinhos, a rir!!
Já li!
ResponderEliminarAbraço grande
Já imaginava, Ricardo!
EliminarHaverá algum livro que ainda não tenhas liso?
Já sei. Os romances lamechas que tenho para aqui, do Nicholas Sparks, por exemplo. :) Mas olha que, se leres "O Diário da Nossa Paixão", vais gostar.
Beijinhos.
Já li....Também;)
EliminarAbraço grande
:) Não páras de me surpreender!
EliminarEu gostei muito da história. Muito mesmo. Ver a pessoa que se ama deixar de nos reconhecer com o avanço da doença de Alzheimer, é qualquer coisa. Tentar reconquistá-la, como se fosse outra pessoa, é sublime.
Acho que a história é por aí. Já o li há um bom tempo.
Um forte abraço Amigo. :)
Não conheço o autor, parece ser interessante. Tenho alguns em fila esperam ser lidos, o que espero fazer com a mudança de horário.
ResponderEliminarBeijinho Janita.
Também tenho uma quantidade de livros para ler e, por vezes, vou reler alguns de cujas histórias sinto saudades.
EliminarGosto de «rever» velhos amigos. Coisas minhas!! :)
Beijinhos, Adélia.
Querida Janitamiga
ResponderEliminarEM BUSCA DO FILHO DA PAUTA
Já há três dias que publiquei na NOSSA TRAVESSA http://anossatravessa.blogspot.pt um textículo de minha autoria com o título acima mencionado que muito gostaria que visitasses e comentasses; muito obrigado.
Continua a SAGA das datas do meu blogue que não são actualizadas (não sei por que motivo). Já solicitei a muitas Amigas e Amigos que façam o favor de me indicar – caso conheçam – nomes de especialistas em blogues a fim de os consultar. PAGAREI O QUE FOR NECESSÁRIO. Mas quero ficar livre dessa chatice!!!!!! :-((((((
E finalmente estou a preparar a versão final sobre um novo textículo que se passa num RESTAURANTE-BAR (tasco) no qual retomo a linha neorrealista que tanto aprecio. Quando o publicar, obviamente dar-vos-ei conhecimento disso.
Henrique, o Leãozão
Amigo Henrique,
Eliminarsoubesse eu como te ajudar a resolver esses problemas da falta de actualização dos teus posts e já o teria feito. Isso de pagares o que for necessário, só pode ser mais uma brincadeira tua. Nem tudo se compra e vende, Henrique.
Já experimentaste agendar os posts? Ultimamente, tenho feito isso e eles actualizam na hora aprazada.
Um abraço. Fica descansado que lá irei até à TRAVESSA.
Parece interessante.
ResponderEliminarUm abraço e bom feriado
E é, Elvira!! :)
EliminarUm abraço.
Adorei este livro, comecei a lê-lo, aproveitando esperas e fiquei presa à forma como estava escrito e à história.
ResponderEliminarum beijinho
E daqueles em que não entramos de imediato, mas depois custa-nos sair dele! :)
EliminarUm beijinho, Gábi! :)
Registo a sugestão.
ResponderEliminarBeijinhos
Registe, mas não perca o post it, Pedro! :)
EliminarBeijinhos.
"...o destino entra pela porta que nos mesmos abrimos!"
ResponderEliminarFica o registo...
Beijo n´oteudoceolhar *
Somos nós, as nossas acções, em consonância com a nossa própria natureza, que traçamos irrevogavelmente o nosso destino.
EliminarAssim o diz o escritor...
Beijinho, Doce Olhar. :)
Não vou esquecer, parece um livro bem interessante.
ResponderEliminarBeijinhos Janita
Eu gostei, Manu. Creio que também irás gostar.
EliminarBeijinhos e obrigada! :)
Tomo nota.
ResponderEliminar:)
Fazes bem, Luísa! Anota e cola no frigorífico...:)
EliminarBeijinhos e obrigada.:)
Já li aqui há alguns anos e gostei muito... :)
ResponderEliminarBeijocas
Esta foi a segunda leitura que fiz. Uma espécie de revisão, para não deixar que a memória se vá...:)
EliminarBeijinhos, Teté!!
Amiga Janita,
ResponderEliminarJá o li há muito tempo e não me lembro em pormenor de tudo, mas sim despertaste a minha curiosidade, vou procurá-lo e relê-lo.
Um beijinho grato
O tempo é terrível, amiga Fê! Temos tantas coisas que gostaríamos de fazer, reler livros que gostámos, por exemplo, mas...como esticar o tempo?
EliminarNão há atrasos na hora que nos valha!! :)
Um beijinho meu e o meu obrigada! :)
Por acaso já li e gostei muito!!
ResponderEliminarBeijinhos e boas leituras, Janita.
:)) Ainda bem que gostaste!
EliminarBeijinhos, Graça!
Este livro é maravilhoso!
ResponderEliminarBeijo e bom fim-de-semana :)
Olá,
EliminarQue bom ver-te por aqui! :)
Já imaginava que também o tivesses lido.
Beijinhos, Nêspera, bom fim de semana. :)