quinta-feira, 30 de novembro de 2017

O QUE TODOS OS SERES VIVOS PROCURAM É...

...CARINHO.




                                                           


Porque eu fazia do amor um
 cálculo matemático errado:
Pensava que, somando as compreensões, eu amava.
Não sabia que, somando as incompreensões
é que se ama verdadeiramente.
 Porque eu,
só por ter tido carinho,
 pensei que amar fosse fácil.



Clarice Lispector ]



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terça-feira, 28 de novembro de 2017

Já Fui Feliz Aqui [ XXXIX ]





Numa das  varandas, viradas para o Douro,

 no Museu Romântico da cidade do Porto.

A fotografia foi tirada a partir

 de uma outra varanda, ao lado! :)



  Quem sabe dizer qual destas meninas sou eu?   :-)))








segunda-feira, 27 de novembro de 2017

PARA SI, JOÃO RICARDO....




....Com o mesmo carinho, com que escrevi este texto há quatro  anos atrás, no dia 07 de Novembro de 2013.






(…)

Vi, na Televisão, o actor João Ricardo falar sobre o livro, no dia do lançamento, e fiquei apaixonada pela história que surgiu a partir de conversas, enternecedoras, que mantinha com o filho. As ilustrações estão simplesmente fabulosas.

Com o Natal à porta, parece-me uma boa sugestão para oferecerem às vossas crianças!


O livro a que faço referência tem por título "Queres Namorar Comigo"? 

No dia seguinte à minha publicação, as Livrarias Book House, na sua página do Face Book, faziam referência a esse post, sem que eu soubesse como tiveram conhecimento disso.
Só dois anos mais tarde, casualmente, soube disso.


«(…) o actor João Ricardo falar sobre o livro, no dia do lançamento, e fiquei apaixonada pela história que surgiu a partir de conversas, enternecedoras, que mantinha com o filho. As ilustrações estão simplesmente fabulosas.»
Os melhores elogios a uma obra são os escritos pelos seus leitores, como acontece aqui com o livro infantil «Queres namorar comigo?»
http://francis-janita.blogspot.pt/2013/11/queres-namorar-comigo.html


francis-janita.blogspot.com
Parte superior do formulário













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Nesta hora de despedida, quero fazê-lo com o mesmo carinho com que o ouvi falar, naquele dia, na TV,  das conversas que mantinha com o filho e tanto me enterneceram.

 Até Sempre, João Ricardo.

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sábado, 25 de novembro de 2017

O PORTO OLHADO COM CARINHO.

Ver o Porto, é olhar para cada parte da mui Nobre e Invicta Cidade, com os olhos do coração. 
É sentir a neblina das manhãs envolvendo o Douro e o cais e os barcos...É lembrar os meninos que brincaram e cresceram no rio...



É ter em cada esquina um Amigo.


Evocar cada Monumento com nostalgia, respeito e admiração.







É deixarmo-nos extasiar com o colorido das suas típicas e belas janelas.


É a sua estranha identidade que guarda segredos por desvendar.








A sua Arte de Rua, os seus Artistas, que embelezam e decoram as paredes das ruelas
como se fossem as mais belas telas. É reconhecer a diversidade dos seus bairros.






Os seus relógios, as suas Torres a riqueza de uma arte arquitectónica incomparável e única.
Ver o Porto é sentir o cair suave dos crepúsculos, é  sentir aromas e deixar que ele nos tome e se deixe tomar, com a sentida noção de lhe pertencermos e, ele, o Porto sentido, nos pertencer...

Mas o Porto é muito mais, porque muito ainda fica por dizer.


[ Texto meu, imagens recebidas via e-mail do amigo SOL da ESTEVA ]

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

VOLTEI LÁ...

...ao local onde andava a tratar do tal assunto que havia ficado pendente e agora já está encaminhado. Finalmente!!

Pelo caminho voltei a parar onde havia parado há oito dias atrás, desta vez sem precisar de usar os piscas,  luzes intermitentes, entenda-se...:) pois encostei na entrada daquilo que me pareceu uma empresa - de quê, não sei, não perguntei e para o caso nem interessa -.  Que diferença, na paisagem!!

Ora confirmem lá:

Antes...ainda se lembram?



     
Hoje... o céu já não estava azul, as folhas da árvore perderam o belo tom acobreado e estão a rarear,  caindo de cansaço. Até a palmeira parecia ter um aspecto mais triste e abatido, como se se tivessem passado meses. Os raios de sol, luminoso, já não perpassavam as suas folhas conferindo-lhe aquele ar dourado, que apresentavam há poucos dias atrás. 
A chuva faz falta, o Inverno é preciso, para que a Natureza repouse e se revigore, isso todos nós sabemos e desejamos mas, e o nosso espírito?...como podemos nós sentir a mesma alegria de viver em dias como o de hoje? Sem a pujança que revigora,  sem luz, a nossa alma também enegrece. Não concordam?


Ah...as escadas, não são escadas...é uma espécie de portão, uma vedação que, ao baixar, impede a passagem de veículos àquele recinto....Tão simples e útil, afinal...!! :) 



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quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Confissão.



Vá lá saber-se porquê, ou melhor, sei...

...lembrei-me desta lembrança, singela e tão amorosa, que o meu filho fez e me enviou por e-mail neste dia da Mãe em 2012...Já nesse tempo sentia tanto a sua falta, mas agora...ainda a sinto mais...talvez porque o saiba mais longe.




Este poeminha de Mário Quintana, faz, neste momento, todo o sentido, para mim...por todos os motivos e mais alguns.


Mãe... São três letras apenas
As desse nome bendito:
Também o Céu tem três letras...
E nelas cabe o infinito.

Para louvar nossa mãe,
Todo o bem que se disse
Nunca há-de ser tão grande
Como o bem que ela nos quer...

Palavra tão pequenina,
Bem sabem os lábios meus
Que és do tamanho do Céu
E apenas menor que Deus!






quarta-feira, 22 de novembro de 2017

O CÉU DA MINHA RUA.





Hoje o céu da minha rua
Está cinzento-escuro e triste
Há pouco quando saí
Olhei-o, e quando o vi,
Preferi vê-lo com nuvens
Ainda mais tristes e escuras….

                      …Das quais a água bendita caísse!




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terça-feira, 21 de novembro de 2017

Pesadelo Americano!... Agora, Amenizado.

...Não é novidade para ninguém,  mas convém lembrar: o sonho americano há muito que passou a ser um verdadeiro pesadelo!!...




Para atenuar este amargo de boca vou servir-vos um cafezinho, doce e personalizado...

                                                 
Fiquem bem!...



( Recebidos por mail)

Obrigada, Daniel! 



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domingo, 19 de novembro de 2017

"A FOTOGRAFIA".

Tinha uma missão: Fotografar o seu “Amigo de Inverno”.

O que dormia escondido no canavial, o mais próximo possível da margem, ficando à mercê dos predadores. Aquele que era sempre o último a levantar voo, esforçando-se para seguir a formação e o último a pousar numa rasante desequilibrada em que era difícil perceber se voava baixo ou se procurava desesperadamente não mergulhar na água fria e escura.


Não seria tarefa fácil. O bando era assustadiço e ao primeiro sinal de que alguma coisa perturbava o frágil equilíbrio, desapareceria em gritos de alerta para não mais voltar. 

Ele sabia que fotografar não era só carregar no botão no momento certo. Era preciso estar concentrado e ver, não somente com os olhos.

“Ver” o frio que lhe arrefecia o rosto e gelava as mãos. “Ver” a variação da brisa que lhe diria o momento em que o bando se agitaria e acordaria. “Ver” a intensidade do cheiro a penas húmidas e saber se estaria perto o suficiente para fotografar com nitidez e longe o suficiente para não alertar o grupo. “Ver” o leve chapinar da água e os sussurros dos líderes. E ver também, mas de forma menos fiável a degradação da escala dos cinzentos da madrugada para o colorido da manhã.

Nesse momento ele era quase invisível, fazia parte da natureza circundante, uma mancha silenciosa, um pouco mais escura na margem. Sentia o bater do seu coração acelerado e a respiração rápida na contagem decrescente. Faltava pouco, tão pouco.

A água agitou-se, as sombras moveram-se e quando deu por si, já o bando tinha levantado voo descendo o rio. Piscou os olhos tentando focar o olhar através da lente ampliadora e disparou várias vezes procurando o último dos últimos, o seu Amigo!

Quando mais tarde revelou as fotos, viu o desapontamento no rosto dos que o acompanharam na tarefa, viu o embaraço e ouviu o “sinto muito”. Olhou o resultado do seu esforço e não entendeu o desconforto dos outros.

As duas fotos: 

Um rasto mais escuro no céu cinza claro da alvorada. 

Uma asa prateada no canto superior da fotografia, fugindo da prisão do papel.


Sorriu e sentiu o sol da manhã. 


Texto escrito pelo meu querido Amigo Ricardo. Publicado na blogosfera, no dia 30 de Outubro de 2013. Guardei-o religiosamente. Sabia que um dia sentiria necessidade de o surpreender. Esse dia chegou. 

Meu querido, tal como esperaste que o bando levantasse voo para que pudesses fotografar o teu Amigo, também eu espero, ansiosamente o teu regresso, aqui no Cantinho, para que juntos possamos sentir o sol da alegria e sorrir! :)


Nota: na impossibilidade de obter fotografias que ilustrassem este magnífico texto, retirei esta imagem daqui
Para obedecer, minimamente, ao sentido da penúltima frase, tomei a liberdade de a recortar. Acto, pelo qual assumo inteira responsabilidade. Se o autor se sentir lesado, é favor avisar-me e retirá-la-ei.


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sábado, 18 de novembro de 2017

Lembram-se das Suas Canções?...

Uma vez mais me uno ao Google, nesta homenagem a um dos mais famosos actores e cantores mexicanos: Pedro Infante.
Nascido a 18 de Novembro de 1917, faleceu com apenas quarenta anos,  em 15 de Abril de 1957, em Mérida, num desastre aéreo durante um voo que ele próprio pilotava, quando se dirigia para a Cidade do México.
Quem se lembrará ainda dele...ninguém?...
Eu, lembro-me!...Ouvi muitas das suas canções, na Rádio, nos idos de sessenta...:)


                    


Saibam mais AQUI




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sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Feito o Desabafo...

...e recebido o miminho, que tão bem me soube, vamos partir para coisas bonitas e alegres. :)

Hoje tirei esta fotografia, quando me dirigia para o local já mencionado atrás. Parei o carro na berma da estrada, acendi os quatro piscas, saí e fotografei...Gostam? Achei linda a árvore em tons de Outono e a palmeira, uma raridade, em viço e beleza, entre todas as que se vêem mortas ou a definhar, por esse país fora. Pena foi aquela escada, ou lá o que é, que nem sei o que lá estaria a fazer, mas passem à frente...



Simplesmente Maria...Não Pode...#2


...mas por incrível que pareça...pode! Tanto pode que...
...vamos ver se a senhora conservadora  cá do Norte...(é bom deixar isso claro), me resolve o problema. Lá, não foi possível...

Hoje voltei ao mesmo local e vim lavada em lágrimas...estou desolada, sinto-me um zero à esquerda...completamente à margem da sociedade. O único ser à face da terra que tem um apelido como nome próprio.
O mal estava na raiz...no registo de nascimento. Felizmente o tal senhor - ainda há gente solidária e humana entre o pessoal desumanizado dos serviços públicos -  resolveu interceder por mim. Prometeu que iriam fazer tudo para reparar o mal que aqueles cretinos fizeram e não querem assumir. Já passaram tantos anos...
Vou emigrar...Não há direito.
Entretanto, resta-me esperar que me contactem...

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quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Ó Nemo...Assim Não Dá!



Bem sei que já nada é o que era, mas isto dos canitos de estimação dos presidentes franceses, andarem a causar prejuízos avultados, como aconteceu com o cachorro do Sarkozy, que roeu os móveis que eram do tempo de Luís XVI e da minha querida Maria Antonieta, não se admite. É contra todos os meus princípios! 
Agora, foi a vez do negro labrador de Emmanuel Macron, despudoradamente, fazer xixi na lareira durante uma reunião de ministros no Palácio do Eliseu. Francamente!!

                                     

E ainda nós andamos todos aborrecidinhos, por irem cear pataniscas de bacalhau lá para aquele local, que agora não me lembro do nome...Tenham dó!
Que eu saiba nenhum cachorro foi convidado nem  alçou a perna no túmulo do...daquele...como era mesmo o nome dele? 



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terça-feira, 14 de novembro de 2017

EU TENHO UM...E TU?




Hoje o Google presenteia com um doodle, o velhinho furador de papel. :)
Se tiveres um, fotografa-o e envia-me [ fgmncf@gmail.com ] para o acrescentar ao meu, valeu?... Fico à espera.



E cá está o pontapé de saída dado por uma mulher e tanto...
...a nossa querida Noname, que sabe que mulher prevenida vale por duas, ou seja, tem dois furadores! ehehehehe
Obrigada, amiga! 




Cá está mais um, bastante sólido e modernaço, numa bonita combinação de cores.
Obrigada, amiga Elvira!
  

Mais outra contribuição me chegou. Desta feita foi a querida Manu, que acedeu ao meu pedido, com um bonito e sempre útil perfurador, :) indispensável em qualquer secretária...
onde Existe um Olhar ( atento). Obrigada, amiga! :)



Este, veio de longe; Toronto - Canadá. Tem a particularidade de fazer três furinhos. :) É um Acco Mutual 20!! Uma beleza, também...Quem o enviou? Pois claro...a nossa Catarina, a Contempladora Ocidental. Obrigada, amiga! :)



...qual Mercedes de faróis acesos e tudo...chegou este furador da nossa querida amiga Teresa (ematejoca) . Compreende-se a demora - dois dias - pois veio da Alemanha, mais propriamente de Düsseldorf. Diz a Teresa que pertence ao sogro. Eu vi logo que ele tinha boa pinta...pertence a um excelente germânico. Obrigada, Amiga de longe e de perto...:)


"Há 131 anos, na Alemanha, Matthias Theel inventava o perfurador de papel. Friedrich Soennecken foi quem patenteou esta invenção que apesar de todo o mundo digital em que vivemos hoje, continua a ser utilizado em todos os escritórios para que se possam furar as folhas e colocar no respectivo dossier. 
Será que um dia este objecto desaparecerá?"

Boa pergunta! O que pensam disto? 







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domingo, 12 de novembro de 2017

Já Fui Feliz Aqui [ XXXVIII ]






Alguém se lembra porque razão fui Feliz Aqui?




Não quero que vos maceis
nem que fiqueis preocupados
se acaso o não descobrirdes
daqui a dois ou três dias
dir-vos-ei eu quando foi
e todos ficarão lembrados.




ADENDA:  Como o prometido é devido poderão os interessados/as clicar  AQUI  e ficarão a saber da 
Tal Felicidade...:)






sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Simplesmente MARIA?... NÃO PODE...!!



Depois de esperar ¾ de hora, até que ouvisse o tilintar do painel e ficasse a tremelicar, numa luz intermitente, por instantes, a letra e número que tinha na minha senha, dirijo-me ao balcão indicado.
Depois de apresentar os documentos pedidos, para que desta vez ficasse tudo all in one, como manda a lei da cidadania europeia, vejo o funcionário franzir o sobrolho, olhar para mim, olhar de novo para o ecrã do computador, de novo para o BI e, novamente, para mim.
Mau! – pensei, queres ver que já vem por aí algum aborrecimento burocrático?
É de Serpa? - Bolas, o homem tem o documento em frente dos olhos e pergunta-me de onde sou?
Lá expliquei que não, mas que sim….Porquê?...Passa-se alguma coisa?
Com um sorriso aberto, sarcástico porém simpático, de quem viu passarinho verde - que sim, mas nada de grave, nada que não pudesse ser esclarecido; que esperasse uns instantes...

Comecei a transpirar, tirei o casaco, a bolsa a tiracolo, encostei-me e desencostei-me ao balcão, olhei para trás, para os lados, estiquei o pescoço na direcção em que havia seguido o senhor e, com algum alívio, vi-o sorrir enquanto falava ao telefone com alguém. Mau…então este deixa-me aqui à espera e vai namorar? Fiquei logo de carranca…
Quando voltou, nem sequer se sentou. Sem abandonar o sorriso, disse-me ter estado ao telefone com a colega de Serpa.
Sabe - houve um lapso no Registo Civil da sua terra, aquando da informatização dos serviços de separação dos nomes próprios e apelidos. Então, atribuíram-lhe como nome próprio o seu primeiro apelido ( coisa impensável, senão…) e vai ter de cá voltar para a semana. A correcção tem de ser efectuada lá e, neste momento, não se encontra na repartição a senhora conservadora…
Saí disparada  - a engolir os nomes feios que me apetecia chamar àqueles alentejanos d’uma figa - sem sequer perguntar em que dia lá deveria voltar… Será que toda a gente tem de ter dois nomes próprios?...
…Já uma pessoa não pode chamar-se; simplesmente Maria?
Pela primeira vez na minha vida, senti vergonha por ser alentejana…L


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