ESTA BELA FOTOGRAFIA FUI ROUBÁ-LA AQUI
Andei a procurar entre todos os fotógrafos da minha lista de blogues e, com grande pena minha, não encontrei um céu estrelado. No meu céu, hoje, agora, não vislumbro uma só estrela.
"Ora (direis) ouvir
estrelas! Certo,
Perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muitas vezes desperto E abro as janelas, pálido de espanto... E conversamos toda a noite, enquanto a Via-Láctea, como um pálio aberto, Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto, Inda as procuro pelo céu deserto. Direis agora: "Tresloucado amigo! Que conversas com elas? Que sentido Tem o que dizem, quando estão contigo? " E eu vos direi: "Amai para entendê-las! Pois só quem ama pode ter ouvido Capaz de ouvir e de entender estrelas".
[Poema de Olavo Bilac ]
( Poeta brasileiro que viveu no século XIX, não confundam com o vocalista dos 'Santos e Pecadores', como já aconteceu em outras vezes! Obrigada! )
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Gostei. Gostei muito desse "ouvir estrelas" e porque não? Porque não se pode ouvi-las? Eu cá, acho que sim. :)
ResponderEliminarBeijinho em TU
Sabendo apenas que nada sei, creio que podemos falar com estrelas, com a Lua, com as plantas e também com os animais.
EliminarSerá um monólogo? Talvez não! Conseguiremos sempre ouvir as vozes que nos fizerem sentir de bem com a vida. :)
Beijinhos, Noname.
Adorei o poema. A foto é magistral:))
ResponderEliminarHoje » Poesia sem sonhos
Bjos
Votos de uma óptima Noite
Se a Larissa fez o que sugeri, clicou no AQUI, viu que esse céu é do Alentejo e foi um fotógrafo português que o captou.
EliminarPor cá, não vejo estrelas no céu, como as que contemplei pelo céu alentejano. :)
Beijo e boa noite. Obrigada.
Com grande pena minha, ainda não tive nenhum fotógrafo que me ensinasse a fotografar estrelas, penso ser uma captuta muito complicada, mas entendo-as e ouço-as nas minhas noites mais solitárias.
ResponderEliminarGostei muito do poema.
Beijinhos Janita
Pede ao Remus que ele sabe, de certeza. Há também sites na Net que ensinam como se faz. Máquina para isso tens tu, é só aprender a técnica.
EliminarUm beijinho grande, Manu. :)
Janita
EliminarEu não conheço o Remus e nunca vi no blog dele fotos destas.
Ele é uma simpatia, como sabes, mas não teria coragem de lhe pedir para me ensinar, além disso é um género de fotoque tem que ser tirada de noite e numa serra quando o céu está limpo.
Acredito que no momento certo haverá uma alma caridosa que me ensine.
Beijinhos Janita
Okey, já cá não está quem falou! Se preferes esperar por uma alma caridosa...:))
EliminarBeijinhos, Manu!
Escolheu muito bem a foto para o poema!! Amei!
ResponderEliminarBeijos-Boa noite!
Para um tão belo poema, teria de encontrar um belo céu estrelado, Cidália. Por sorte, encontrei este fotógrafo especializado. Agora já não me escapa! :)
EliminarBeijinhos.
Hoje em dia é difícil ver as belas estrelas, devido à poluição. Só mesmo numa aldeia perdida numa serrania ou no Alentejo profundo, num dia de Verão.
ResponderEliminarQuanto a ouvi-las, é mais complicado, salvo para os poetas, coisa que não sou.
Um beijinho
É isso tudo, José. A poluição até nos está a roubar o direito a ver, contar e falar com as estrelas. Só no céu limpo alentejano, isso ainda é possível. :)
EliminarDois beijinhos!
A fotografia foi bem escolhida pois só de olhar para elas (estrelas) parece que já as estamos a ouvir, de tão carregado o céu está delas.
ResponderEliminarJá tenho tido algumas oportunidades de observar as estrelas demoradamente e com atenção, primeiro na adolescência quando furtivamente me escapulia para o quintal da casa de meus pais e lá ficava horas debaixo do céu estrelado curiosa a tentar conhecer os seus nomes... e ultimamente acompanhada pelo meu filho que, de ponteiro a laser na mão, tenta pacientemente me ensinar o nome daquelas que ainda não conheço e que ele, astrónomo amador, já "trata por tu" há alguns anos.
Gostei muito deste teu post Janita... pois com ele viajei até às estrelas para melhor as conseguir escutar.
Beijinhos cintilantes
(^^)
Também eu, em criança, e sem ser de forma furtiva, gostava de ficar, nas noites quentes de Verão, sentada no poial da minha porta, a olhar o céu a ver se via uma estrela cadente. Às vezes tinha sorte e via.:)
EliminarSabes, Afrodite? Sinto uma grande admiração pelo teu rapaz e por essa curiosidade e interesse tão saudável que ele sente pela descoberta que vai além daquilo que há na Terra.
Tens aí um cientista em potência. Quem dera que todos os jovens se interessassem por coisas que vão além dos jogos de computador.
Obrigada pelas tuas simpáticas palavras em relação a este simples postal. :)
Beijinhos.
Já ouvi e já vi estrelas.
ResponderEliminarDe ouvir gosto, de ver nem tanto.
Beijinhos
Ora bolas, Pedro!!
EliminarVer estrelas não é nada bom, é preciso apanhar um carolo bem forte na tola para isso acontecer. :)) O Pedro já apanhou algum?
Beijinhos sem ver estrelas.
Uma noite cheia de estrelas deve ser bonita. Infelizmente há a polução da luz das cidades que impede ver esse espetáculo .
ResponderEliminarAbraço
Já vi muitas noites em que o céu fica pejado de estrelas, Alfacinha.
EliminarAí para os seus lados, não?
Um abraço. Há um bom tempo que não o via por cá, espero que esteja tudo bem consigo.
Obrigada, pela visita.
Gostei muito do poema de Olavo Bilac, bem como da magnífica fotografia do céu alentejano.
ResponderEliminarJá não consigo ver estrelas ao vivo... aparecem-me como uns riscos compridos traçados a giz sobre uma lousa escura. Penso que seja por causa das cataratas...
Beijinho, Janita
Olá, Maria João.
EliminarTenho nas minhas 'etiquetas' o nome deste grande poeta nascido no Brasil. Gosto da sua poesia, tanto quanto dos poetas contemporâneos. A princípio, alguns dos meus visitantes pensavam que se tratava do cantor com o mesmo nome.:)
Fico muito contente por lhe ter agradado a minha escolha.
Sabe? Fui operada, em 2013, à vista esquerda, por sinal, no dia de Santa Luzia, 13 de Dezembro, o que pressagiava um bom resultado, mas na verdade, pouco ou nada melhorei. Felizmente, ainda vou conseguindo ver as estrelas. Até um dia...porque a névoa continua cá.
Um beijinho e obrigada, Maria João.
Um lindíssimo poema do Olavo Bilac ilustrado por uma foto magnífica.
ResponderEliminarUm post nota dez.
Abraço
Muito obrigada pelo apreço, Elvira!
EliminarSei que só me coube ter feito a escolha, mas é sempre bom que isso seja apreciado com nota tão elevada.:)
Um abraço
Tira-se fotos ao nascer do sol ...ao pôr do sol ....e a uma bonita noite cheia de estrelas pouco (digo eu )
ResponderEliminarMas essa está muito bonita e o poema também.
Beijinhos
É verdade o que diz. Tanto se aprecia a Lua e o Sol e as estrelas tão pouco fotografadas são.
EliminarUm beijinho e obrigada. :)