A IMAGEM FUI ROUBAR AQUI. |
"Fábula
da Fábula" – Miguel Torga
Era uma vez
uma fábula famosa,
Alimentícia
E moralizadora,
Que, em verso e prosa,
Toda a gente
Inteligente
Prudente
E sabedora
Repetia
Aos filhos,
Aos netos
E aos bisnetos.
À base duns insectos
De que não vale a pena fixar o nome,
A fábula garantia
Que quem cantava
Morria
De fome.
E, realmente…
Simplesmente,
Enquanto a fábula contava,
Um demónio secreto segredava
Ao ouvido secreto
De cada criatura
Que quem não cantava
Morria de fartura.
Miguel Torga
Diário VIII, 1956
* * *
A ideia para este postal nasceu AQUI
É isso tudo que estão a pensar... Desta vossa companheira de jornada, apenas pertence o trabalho de elaborar e publicar... E olhem que não é pouco!! Gostava que gostassem! :)
-------------------------------------------------------------------------------------------
E, já agora, estas flores também são minhas!!
===============================================
===========================
Sempre achei que as formigas eram muito ajuizadas... desde que não me entrem em casa.
ResponderEliminarAs tuas flores são muito bonitas. Tens, pois, um jardim lindo!
Também gostei do vídeo.
Gostei desta postagem!
Conclusão: gostei de tudo!!!!
: )
Ah, que pena não teres feito referência à coisa que eu mais gostei e me levou a fazer este postal, Catarina...o belo poema com o seu quê de ironia de Torga nesta interessante «Fábula da Fábula», baseado na fábula original de La Fontaine.
EliminarAcho este poema uma delícia.
Daí ter dado este título ao post! :) Se todos morremos, que morramos felizes e a cantar, ora pois!! :)
Beijinho, Catarina!
Falta minha. Mas sabes bem que não sou de fazer grandes análises a poemas ou textos.
EliminarSim, gostei do poema. É irónico. Torga usa aqui uma ironia facilmente aceitável. Talvez um dia eu tenha a oportunidade de a ler e explicar ao meu tesouro mais novo, já que os mais velhos ouviram a fábula original dúzias de vezes. E muitas outras crianças (e até adolescentes) também! : ))
Happy?! : ))
Bjos
Muito feliz, sim! Thanks.
EliminarBeijos. :))
Viver em silêncio é a minha filosofia.
ResponderEliminarLer PORSIA é um dos pequenos prazeres da minha vida.
Embora, eu não goste de flores nas jarras, porque são flores moribundas, adoro as tuas flores, JANITA 🌷🌷🌻🌻
E já conhecias este Poema/Fábula, Teresa?
EliminarTu viver em silêncio? Custa-me um bocadinho a crer, acho-te tão expansiva e comunicativa. :)
Estas flores estão em vaso, encostadas a uma parede, cá fora no quintal. Não sei se reparaste, mas são uma variedade 'pobre' da família das belas e sofisticadas orquídeas.
Obrigada, querida TERESA, pela tua extrema simpatia. :)
Beijinhos
A Teresa silenciosa?! Só quando está só!!!
EliminarEstou a dar palpites! hahahah
Eu tenho na estante o Diário VIII, 1956 de Miguel Torga.
EliminarEmbora, eu seja tão expansiva e comunicativa, preciso de muito tempo para mim no silêncio, daí nunca ouvir música.
Não ouves música nem quando conduzes?
Eliminar:))
Teresa e Catarina:
EliminarBeijos repenicados e semi-silenciosos para ambas, escolham os que mais lhes apetecerem. :))
Gostei de ler. As formigas são uma praga, kkk :))
ResponderEliminarBjos
Votos de uma óptima noite.
Tadinhas...passam o Verão a trabalhar para encher a despensa, Larissa! Merecem toda a nossa condescendência. :))
EliminarBeijos e obrigada.
Oi Janita querida
ResponderEliminarGostei muito também...
Beijos
Ani
Oi, Ani.
EliminarQue prazer revê-la por cá. Tudo bem por aí?
Beijinhos.
Eu gostei do post, Gostei da foto do layout que me transmitiu uma sensação de paz, gostei do poema, que não conhecia, e gostei das suas flores que são lindas.
ResponderEliminarAbraço
E eu, Elvira, fiquei deliciada com tanto 'gosto'. :)
EliminarObrigada.
Um abraço.
Como a Elvira, eu também gostei.
ResponderEliminarO Torga é único e eterno.
Beijinhos
Ainda bem que o Pedro gostou.:)
EliminarBeijinhos
Gosto,sim, Janita :) Da fábula, da fábula da fábula, do vídeo e das orquídeas.
ResponderEliminarBeijinho
Tchiii... tantos likes, Maria João.:)
EliminarObrigada.
Beijinho.
Torga foi desde sempre um dos meus escritores favoritos, o vídeo é divertido e as orquídeas estão muito viçosas, Janita
EliminarQuando gosto, gosto mesmo, e manifesto-me nesse sentido por muito apressada que esteja e por muito esforço visual que me exija cada palavrinha.
Outro beijinho :)
Eu sei dessa autenticidade que caracteriza a personalidade da Maria João, quis apenas levar as coisas um pouco na base da leveza. :)
EliminarUm beijinho.
Bom dia
ResponderEliminarGosto de poesia , das orquídeas e também gosto de cantar e gosto de acompanhar alguns blogs , com os quais tenho aprendido muito.
JAFR
Boa noite, Joaquim. :)
EliminarJá somos dois, pois de cantar também eu gosto embora o trabalho faça parte do meu quotidiano, claro.
Obrigada pela parte que me toca em relação a ser um dos blogues que visita, ainda que aqui pouco ou nada se aprenda, convive-se.
Um abraço.
Não conhecia o Poema
ResponderEliminarMas gostei de tudo , do poema , do video e a imagem espectacular
Beijinhos
Isto assim é um consolo! Dá gosto ver que tantos amigos do Cantinho gostaram de tudo. :)
EliminarBeijinhos e obrigada.
Desconhecia o poema! Amei!
ResponderEliminarOntem mocidade, hoje feliz terceira idade. [Poetizando e Encantando]
Beijos e um excelente dia!
Obrigada, Cidália.
EliminarUm beijinho.
rsss, conhecemos essa fábula desde de criancinhas, não, janita? Gostei muito do poema, me deliciei com o vídeo. Mas a cigarra não está tão errada, não! A formiga só trabalha, se estressa, não curte nada, bem que sobrevive no inverno. Mas cantar faz bem a alma, é alegria, e essa dá bons frutos. Tenho pena das formigas, só sento a lenha nelas se atacam a minha comida! Caso contrário, deixo que passem, que façam seu trabalhinho descansadas.
ResponderEliminarQue bonita postagem, dá para desenvolver muito, pois há coisas boas nas duas...
Beijinho, amiga, boa semana!
Este direito que a cigarra tem, de viver alegremente, contradiz toda a moralidade da história que cedo aprendemos, mas lá que isso é um facto, é bem verdade, Tais. :)
EliminarDe que adianta ter a despensa cheia se, ao morrer de fartura, a formiga tem cheio o estômago e a alma vazia?
Morrer por morrer, que seja a rir, como diz a cantiguinha.
Beijos, Amiga Tais e obrigada. :)
Conhecia (veja só!) o poema, irónico. Ainda que a formiga seja avisada, o certo é que nem só de pão vive o Homem.
ResponderEliminarbji.
Vejo e pasmo, José! Então conhecia esta fábula da fábula? Veja só que coisa admirável. É bem verdade, nem só de pão nos alimentamos. O alimento do espírito e da alma é bem mais reconfortante, muitas vezes.
EliminarBeijinho. :)
Gostei muito de tudo, poema, vídeo e das tuas flores que alegram o olhar.
ResponderEliminarA inspiração veio de um bonito lugar.
Beijinhos Janita
Concordo contigo em tudo, inclusive com o adjectivo desse lugar onde me inspirei. :):)
EliminarBeijinhos e obrigada Manu.
Este poema do Torga é fabuloso.
ResponderEliminarJanita, continuação de boa semana.
Beijo.
Eu sou suspeita porque adoro tudo o que Miguel Torga escreveu e li, seja poesia ou prosa.
EliminarObrigada Jaime.
Tudo de bom para si.
Beijinho