Era de uma beleza exótica, o seu perfume inebriava.
Conta-se que todos os homens
enlouqueciam ao passar por ela.
Certa vez, abeirou-se de um lago.
A sua sombra reflectida nas águas
distorceu-lhe a imagem.
Os peixes assustados
enlouqueceram de medo
e
fugiram para as profundezas.
Desde esse dia, ficou quebrado o seu encanto.
Quando ela passava, o seu odor
repelia
e a todos submergia numa enorme tristeza.
Será que cheira assim tão mal?... se calhar cheira mesmo, lol
ResponderEliminar.
Votos de um Sábado feliz
Cumprimentos
Ela continua linda e perfumada, mas a sua sombra...não!
Eliminar:)
Cumprimentos.
Tão linda a planta, linda a poesia e o seu odor forte assim é? beijos, chica
ResponderEliminarÉ uma metáfora, Chica!
EliminarA planta, não a reconheces? :)
Beijos!
Apenas a sombra muda de local.
ResponderEliminar(estive bem, não estive?)
Beijinho, Janita, bom dia de sábado.
Tão enigmático quanto a sombra o é, António! :)
EliminarMas tu estás sempre bem...quando não estás mal. ;)
Beijinho e bom domingo
Interessante a metáfora e a fotografia.
ResponderEliminarBeijoca da amiga, cuja sombra é algre e cheira à EAU DE PERFUM CHLOÉ.
Eu sou mais Oscar de la Renta, Teresa.
EliminarHá anos que lhe sou fiel. :)
Beijocas perfumadas.
Bom dia de sábado, querida amiga Janita!
ResponderEliminarMuitas vezes somos bem assim. Temos aparências... E sombras... Talvez na mesma proporção... É poreciso tempo para percebermos, algumas vezes. Não devemos nos impressionar com o primeiro odor das "plantas" (e das pessoas)...
Gostei muito... Reflexivo momento.
Tenha um ótimo final de semana abençoado!
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem
Não ligues muito ao que escrevo, quando o que escrevo não for inteligível, querida Roselia.
EliminarQuando não perceber, não se esforce para entender. :))
Ás vezes nem eu entendo. Tanto escrevo e apago que às tantas já nem penso no que sai...vai saindo!
Beijinhos amigos.
Não se preocupe, querida, eu só falo o que sinto no 💙.
Eliminar💐🕊️🙏🏡🍀😘
O odor era da hortelã? Há quem não goste!:) Gostei muito do poema!
ResponderEliminar🌹
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Bom fim de semana!
Beijos.
Não, Cidália. O cheiro da hortelã é benfazejo, atrai sem enlouquecer, a sombra dela é que deu origem ao que veio depois. :)
EliminarBeijos bom FDS
Foi a Hortelã que deu origem a este poema?
ResponderEliminar😊
A hortelã acalma como chá, mas não a conhecia como musa de poemas: )
EliminarCatarina.
EliminarFoi a sombra da hortelã que me deixou louca, logo, quis enlouquecer toda a gente. :))
😊 Roubei-te o sorriso
Não entendes, porque tu, Teresa, és feita de sentido prático, não cultivas o etéreo, o impalpável, o insondável, o sonho, enfim...;))
Eliminar😊 ( sorrindo, com o sorriso da Catarina )
Foi o chá de hortelã que salvou, de certa forma, Sherazade de morrer a mandado do rei Shaviar. : )
ResponderEliminarEntão, não foi a história de encantos mil e mil e uma noites, sem fim? Já comigo não houve calmantes, houve sombras perturbadoras e desencantos mil. :)
EliminarBeijos. :))
Chiça, que isto hoje está tramado, com metáforas tão metafóricas que fico quedo e mudo perante tão grande enigma.
ResponderEliminarO cheiro da hortelão agrada-me.
1 beijinho
E se cheirasse a horteloa, ainda mais lhe agradaria, sabia?
EliminarOscar de La Renta é melhor do que lavanda e hortelã mourisca.
2 beijinhos.
Interessante a metáfora! Não a hortelã a que sou alérgica e que já me deixou bastante mal uma vez. Acredita que só o seu cheiro me provoca vómitos?
ResponderEliminarAbraço, saúde e bom fim de semana
Lamento muito, Elvira.
EliminarEu logo vi que esta sombra disforme, que a hortelã projectou na parede tinha algum significado menos bom. Não há dúvida que isto das ervas aromáticas têm todas o seu quê de maléfico.
Eu gosto muito do aroma da hortelã e, quando faço canja, nunca dispenso umas folhas a aromatizar.
Um abraço e muita saúde, Elvira.
Gostei muito da sombra e de beber um bom chazinho de hortelã.
ResponderEliminarTem um cheirinho tão bom!
Beijinhos Janita
Sabes que nunca fiz chá de hortelã? Vou experimentar, já que dizem ter efeitos calmantes! :)
EliminarBeijinhos, Manu!
Por meu lado
ResponderEliminaracho
que o culpado
é o lago
Cá para mim
Lago onde haja peixes corajosos
ninguém poderia ficar assim
(numa massinha de garoupa
nunca dispenso a hortelã
um pezinho, coisa pouca)
Este era um ago especial, Rogério.
EliminarNunca comi essa tal massinha de garoupa.
Caldeirada faço muito.
Abraço. :)
Já escrevi pelo menos um orgulhoso soneto em verso heróico às ervas mais bravias do campo; urtigas. Porque não um poema à sombra de um pé de hortelã?
ResponderEliminarNão sei se acerto, ou não, mas costumo ler muito atentamente as entrelinhas, e esta sombra está cheia delas... creio.
Beijinho, Janita :)
E eu, ia jurar que já li esses versos à urtiga. Li? :)
EliminarE crê bem, sim. :))
Beijinho, Maria João.
Flor de Urtiga
Eliminar(Em decassílabo heróico)
À flor de uma palavra… eu renuncio!
Noutra, mais louca ainda, recomeço
A dança da palavra e pago o preço
Que me cobra o poema que anuncio.
No Inverno, enfrento ainda o beijo frio
Do tanto que ousei ser, mas desconheço,
Neste palco terreno onde não peço,
Nem aceito os favores dum novo Estio.
São flores, braços e garras, as palavras!
Nelas m`elevo inteira… ou me condeno
Num quase desafio a quem souber
Ou tentar adentrar-se em minhas lavras!
(... há flores assim, bravias, com veneno,
que se escapam da mão que as quer colher…)
Maria João Brito de Sousa – 20.02.2013 – 16.32h
Afinal, Maria João, não li este seu soneto à planta bravia que repele quem a tentar tocar.
EliminarIrei guardá-lo, junto dos textos e poemas que ao longo de todos estes anos de blogger, me foram sido oferecidos, uns, outros por mim recolhidos.
Muito obrigada.
Beijinho com amizade e profundo respeito. :)