==================================
Há em mim, uma parte de melancolia,
de tamanho igual à parte do aconchego,
nestes dias e noites de agonia
em que a chuva bate de mansinho,
nas minhas vidraças,
feitas de ansiedade e medo.
Sinto medo de tudo e de nada
medo de não ter tempo para te encontrar
de saber que existes
e fazes parte do meu enlevo.
Sejas tu só espírito, ou carne,
invólucro d'uma alma nobre,
sem que sinta pressa
em desvendar o porquê
da minha sede,
nascida no deserto do meu penar...
* * * * * * * * * * * * * * * * *
* * * * * * *
Nada de medos, tudo o que tiver de ser às tuas mãos virar parar.
ResponderEliminarSei que o que disse é fácil, o certo é que esta ansiedade em que vivemos, torna-nos mais melancólicas. A chuva e os dia curtos não ajudam.
Uma das coisas boas é que este tempo, faz com que as tuas palavras sejam verdadeiros poemas.
Beijinhos querida Janita
Oh, minha querida Manu.
EliminarPoemas - olha que pretensão a minha - são palavras soltas ao vento, simplesmente. :)
Já sabes como todos os 'poetas' são fingidores, não sabes?
Eu estou é em pulgas para ver se continuo com o problema da publicação dos meus comentários, como me aconteceu, há horas atrás.
Parece que me deitaram mal-olhado. :)
Beijinhos, querida Manu.
E...obrigada. :)
Resta saber se os teus medos são reais ou poéticos.
ResponderEliminarFaz sentido a minha questão, não faz?
Beijinho, Janita.
Tudo poesia, António. E, como tal, fictício.
EliminarFaz todo o sentido e acertaste em cheio.
Não te apercebeste que andei hoje por duas ou três vezes lá pelo teu espaço a tentar fazer entrar um comentário? Que desespero, nem anónima me aceitaram. Tinha de provar que não era um robô e nem mesmo assim acertava uma. Isso aconteceu noutros também.
Espero que esta facilidade, que agora encontro, não seja apenas aqui, senão acho que desisto disto.
Beijinhos, António.
Não dei por nada, estou inocente e só falo na presença do meu advogado.
EliminarDe vez em quando o Blogger passa-se dos carretos.
Haja pachorra!
Podes crer. E nos blogues interditos a Anónimos, não se comenta, de todo, claro. Como aconteceu, há pouco, com 'O Pacto Portugûes".
EliminarSó à martelada...hirra!
Linda poesia e inspiração nesses chuviscos! Bjs,chica
ResponderEliminarObrigada, querida Chica, és um amor. :)
EliminarBeijinhos.
Melancolia, medos...? Arrede isso p'ra lá, sim?
ResponderEliminarbeijinho
Ora, José, por vezes também gosto de falar bonito, ora essa! :)
EliminarBeijinhos.
Um poema no qual também me identifico! :)
ResponderEliminar--
Lembras-te do meu primeiro sorriso?
-
Beijo, e uma excelente noite...
Creio bem que nos identificamos todos um pouco com a melancolia que nos provocam estes novos e soturnos tempos, aliados à chuva e aos dias cinzentos, dá nisto... :)
EliminarObrigada, Cidália.
Querida Janita,
ResponderEliminarNem em imaginação pensávamos que estes "chuviscos" nos molhassem tanto.
O lado positivo é que a inspiração brota com eles tal jardim adormecido. E o teu está a florir em pleno, a melancolia, o medo, a ansiedade ficam menores divididos com quem gostamos. Obrigada por os dividires connosco.
Beijinhos e abraço apertado e muita saúde e coragem !
.
Minha querida Fê.
EliminarQue tempos estes, que tempos! Chuviscos que nos vão alagando a alma e entristecendo ainda mais a vida.
Estes que vos trouxe, são as gotículas que se agarraram aos vidros da minha marquise e me apressei a fotografar. Os outros, por enquanto, são invisíveis.
Eu é que agradeço minha amiga e te desejo o melhor do mundo, embora saiba que parte do teu mundo está lá tão longe...
Um forte abração da tua velha amiga.
Que tempos bons já vivemos, Fê!
Beijinhos
A chuva a gerar um poema sublime que elogio e aplauso
ResponderEliminar.
Abraço
Muito obrigada pela sua gentileza e simpatia, Ricardo.
EliminarBoa e tranquila noite.
Linda poesia.
ResponderEliminarMelancólica
Quase se pode agarrar de tão corporea
Gostei
Oh...mas que elogio bom de se ouvir! :)
EliminarDigam lá o que disserem, todos gostamos de ser mimados.
Muito obrigada, Poeta! :-)
De nada.
EliminarSempre às ordens
😊
😊
EliminarÓh pá
ResponderEliminarJanita
tem dó
teu poema
tá
munta
bom...
Verdade!
Verdade...
Eliminarverdadinha...
verdadeira,
foi eu ter ficado contente
quando o vi assomar aí,
no umbral da minha porta.
(ou ombreira)
:))
Os chuviscos aqui estão a anunciar um tufão daqui a dias.
ResponderEliminarVamos ver se o gajo se desvia porque parece ser bruto.
Beijinhos
Segundo as notícias que se vão ouvindo e lendo, por cá, este tal Saudel prometia ser ainda pior do que o Hato que vos visitou no ano passado. Vá de retro, satanás!!
EliminarMetam-se todos no avião e venham para este paraiso, Pedro...casinha, e bem localizada, já têm! :)
Beijinhos
Cada dia gosto mais dos seus poemas. Muito bom.
ResponderEliminarAbraço e saúde
Muito grata, amiga Elvira.
EliminarCom incentivos destes até me vou aventurar mais na 'arte de bem fingir todo o poema', a exemplo da arte equestre. :)
Um abraço e muita saúde.
Tão poético!
ResponderEliminarGostei muito.
Abraço
Que bom, Leo. Muito grata!
EliminarFico muito contente por teres gostado.
Um beijo.
A esperança, por vezes, arquitecta possibilidades que vão alimentando o nosso imaginário. Faz parte da vida e de nós como seres pensantes.
ResponderEliminarBoa Tarde.
Ufa! Pensei que não lhe tinha agradado nadica de nada, disto tudo aqui postado, Don Luís!
EliminarTem razão, no fundo, e a brincar, ainda é a esperança que alimenta a nossa imaginação.
Obrigada por ter vindo.
Um abraço.
A chuva também me provoca melancolia. Essa parte do aconchego não me convence nada.
ResponderEliminarSou da luz e do sol. Ou não tivesse nascido no dia de S. Martinho.
Um beijinho do Algarve ( acho que á espera de chuva para a semana...)
Sandra Martins
PS - Espero que o "Cigano Maltês" não me rogue uma praga: eu detesto o tempo que ele adora.
A culpa não é toda da chuva, mas o estado do tempo contribui, e muito, para o meu estado de espírito, Sandra.
EliminarHoje não pôde queixar-se de falta de sol, apesar do frio.
Nã...o 'meu' Ciganito preferido é homem do bem e de paz. :)
Beijinhos.