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Para mim, ser solidária
não é só partilhar ideologias
nem a tudo dizer que sim.
É partilhar com bondade
os bens de necessidade.
Como a água,
p'las flores do
mesmo jardim.
É não esquecer o vizinho
a quem a sorte abandonou.
Quem já teve sede e fome
porque a vida descambou
sabe partilhar o que come.
Só assim a fraternidade
não será uma utopia,
- palavra para inglês ver -
Se entre animais há partilha
que saibam os homens jus fazer
à sua condição emocional,
sem se guiarem p'la cartilha
dizendo apenas
o que é bonito dizer.
Imagem da Net. |
❤ ❤ ❤
PARA TI, O QUE É SER SOLIDÁRIO/A ?
❤ ❤ ❤
Apesar de sermos um “trabalho em curso”, a maioria saberá o que significa solidariedade, mas muitos ainda têm que passar do pensamento à ação.
ResponderEliminarEu fui solidária enviando o meu voto na semana passada. : )
É justamente passar do pensamento à acção que reside o passo principal. Até lá, todos nós pensamos...
EliminarE foste mesmo, Catarina, pois exerceste o teu dever de cidadania, ainda que vivendo uma realidade diferente desta que se vive no teu país de origem.
Obrigada por teres sido solidária comigo!! :)
Faltou incluir estes parágrafos:
ResponderEliminarCompartilho alimentos como os gatinhos, mas nunca na mesma tigela.
Não digo sempre “sim”, ou não seria amiga da minha amiga.
Apenas mais dois exemplos. : )
"Não digo sempre “sim”, ou não seria amiga da minha amiga."
EliminarEste é um teu 'exemplo' que partilho sem reservas!!!
Embora nem todos o entendam como exemplo de amizade.
Ser solidário
ResponderEliminaré
perceber a necessidade
da solidariedade
e
sê-lo
a todo o momento
Exactamente, Rogério!
EliminarQuantas vezes as pessoas se apressam a acorrer junto do outro, prestando uma ajuda que ninguém pediu, surtindo o efeito contrário?!
Um abraço amigo!
Ser solidário é ESTAR PRESENTE.
ResponderEliminarBeijinhos, bfds
E, "ESTAR PRESENTE", amigo Pedro, é estarmos disponíveis para o que der e vier. Não há maior solidariedade do que estarmos, de pedra e cal, ao lado de quem de nós precisar.
EliminarBeijinhos, bom fim-se-semana.
Uma ternura os gatinhos.
ResponderEliminarUm abraço bom fim-de-semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros
Muito ternurentos sim, Francisco.
EliminarUm óptimo exemplo de partilha.
Abraço, e bom fim-de-semana.
Um valor que nos dias de hoje, com a realidade em curso, não é estimulado. Há programas de televisão e organizações que exploram o assunto, precisamente por já não ser um valor comum.
ResponderEliminarUm abraço.
Tal e qual, não poderia concordar mais com o que disse.
EliminarQuando se apela muito a algo tão primário, como é o acto solidário de entre-ajuda, é porque há um défice enorme dessa qualidade no ser humano e, por vezes, tão visível entre os animais.
Obrigada, um abraço.
As palavras são muito bonitas e as intenções também, mas delas está o inferno cheio e na realidade muito pouco fazemos de verdadeiramente importante em prol do próximo. Dar uma esmola a uma velhinha, deixar um saco com alimentos nas campanhas à saída do supermercado, pagar uma sandes a um indigente, fazer voluntariado, é esforço de uma minoria.
ResponderEliminarA menos que sejamos obrigados pelo Estado, mas aí vêm logo os patrões e os trabalhadores a reclamar que contribuem muito e descontam demais para a segurança social. Na verdade Janita, sem hipocrisias, estamos todos nas tintas para com o sofrimento do nosso vizinho. A Janita faz uma publicação e denuncia, a gente lê e comenta em 5 minutos, solta um suspiro e amanhã é outro dia. Siga...
Meu querido Joaquim...pior do que a guerra, pior do que as pandemias, pior do que tudo nesta vida de egoismo e ingratidão, é esse sentimento, - se é que sentimento se pode chamar - de INDIFERENÇA, com que o Joaquim retratou o ser humano.
EliminarA indiferença mata, destroi por dentro, seca qualquer ser vivo, pertença ele ao reino animal ou vegetal. :(
Fico...Um abraço. :)
Linda poesia e há tanto a fazer pra solidário ser...Pòr vezes apenas ouvir alguém... beijos, lindo fds! chica
ResponderEliminarA maior parte das vezes nem é preciso muito, querida Chica.
EliminarBasta um olhar, uma palavra, um gesto, para acalmar a necessidade de afecto. A maior e a mais premente carência do século XXI.
Beijinho, bom bom fim-de-semana, amiga.
Ser solidário é um acto de bondade e compreensão com o próximo.
ResponderEliminarOs gatinhos são um bom exemplo.
Bom fim de semana
Beijinhos amiga Janita
E, ser-se solidário com o nosso próximo, nem sempre significa partilhar comida, ou melhor, o alimento para a alma é também tão necessário quanto o alimento para o corpo.
EliminarNo fundo, cada um à sua maneira, todos partilhamos algo.
Assim, o queiramos nós, não é Manu?!
Beijinhos, amiga.
Bom dia, Janita
ResponderEliminarBelo tema de hoje. Tão necessário e pertinente em tempos de tanta indiferença, mas também, felizmente, de tanta solidariedade desconhecida.
À pergunta 'o que é ser solidário', ocorre-me muita coisa como: aprender a olhar e a ouvir os outros, conhecer melhor o que se passa à nossa volta, partilhar o que se tem (muitas vezes em excesso), não estar sempre a dizer que se está com pressa...
Um grande abraço e bom fim de semana
Olá, Maria Dolores!
EliminarDe tudo o que tão acertamente escreveu, o que mais me disse foi, sem dúvida, o apontar da pressa com que hoje em dia se corre atrás de um qualquer projecto, se faz dele o nosso alter-ego e se esquece tudo à nossa volta.
Um abraço, com votos de excelente fim-de-semana.
É estar presente sem me pedirem!
ResponderEliminarAbraço
E estares presente sem que te peçam, querida Leo, é ter a certeza de poder contar contigo. Sei disso porque já vieste em meu «socorro», quando me senti desorientada, sem que eu te pedisse.
EliminarFoi uma coisa sem importância para a maioria das pessoas, nem tu te lembras disso, mas eu nunca esqueci. :)
Esqueço mais depressa o mal que me fazem, do que o bem.
Um abraço.
Bom dia
ResponderEliminarAs palavras completam perfeitamente o vídeo, e depois vem sempre á memória a tal quadra do Aleixo.
O mundo só pode ser
melhor do que até aqui
quando conseguires fazer
mais pelos outros que por ti
Bfs
JR
Amigo, JR... gostei tanto que trouxesse até aqui, o nosso Poeta popular que tão solidário foi com todos o seus pares de infortúnio.
EliminarNunca o mundo será melhor, porque o egoísmo e a ambição é cada vez maior.
Bom fim-de-semana.
Obrigada!
Isso aí! Que seja natural, sem holofotes, sem estrelismo, sem espera de retorno, e nem precisa ser necessariamente material.
ResponderEliminarFazer o bem sem olhar a quem, é o maior e mais magnânimo acto de solidariedade para com o próximo, não éverdade, Carlos?!
EliminarMuito grata pela companhia.
Um abraço.
Lindo e tanto para fazer por esse tema um😘um lindo fim de semana.
ResponderEliminarDiz bem, Sara, 'tanto para fazer'.
EliminarObrigada.
Um abraço e um bom fim-de-semana.
Aprendi a solidariedade muito cedo, Janita. Embora muitas vezes não tivéssemos o pão, minha mãe, religiosamente, doava um ou dois lençóis mensalmente para as Obras Assistenciais de Irmã Dulce, hoje Santa Dulce, já canonizada. Era apenas uma casinha, com uns viveiros de pássaros. Hoje é um grande hospital, chamado Hospital Irmã Dulce, para atender especialmente pessoas carentes. Eu era pequeno e gostava de olhar os pássaros aprisionados naqueles viveiros. Depois aprendi que eles devem ficar livres. E na comunidade periférica onde vivi muito anos, a solidariedade imperava a solidariedade entre os vizinhos. Incrível quanto mais pobre, mais solidário, somos. Aprendi muito cedo que ser solidário é compreender que somos responsáveis pelas pessoas ao nosso redor. É perceber que somos capazes de mudar vidas com as nossas atitudes, por mais simples e triviais que elas possam parecer. Bem é isso... Janita... poderia dizer mais... mas
ResponderEliminarMeus abraços outra vez,
É isto e já é tanto, querido amigo!
EliminarIncrível mesmo, meu amigo José Carlos, é eu voltar a ouvir/ler algo que minha saudosa Mãe tantas vezes dizia acerca da ajuda entre a vizinhança nos meus tempos de menina. "Somos nós, os pobres que temos de ajudar os ainda mais pobres do que nós, não é dos ricos que se pode esperar ajuda".
Tudo se pedia emprestado e, claro, nunca nada se pagava, porque as pessoas mais carenciadas tinham a sua dignidade e pedir "dado" não ficava bem. Ele era um dente de alho, mas a minha bondosa Mãe dava uma 'cabeça', uma tampinha de azeite ( a tampa do cântaro de lata ia na mão) um raminho de coentros para a açorda, pois nós tinhamos quintal onde nada de ervas aromáticas faltava.
Enquanto o meu Avô foi vivo nada nos faltou. Com a sua morte, tinha eu doze anos, a minha vida deu uma reviravolta.
Fomos viver para a cidade grande onde ninguém se conhece. Nessa altura fomos nós a precisar de ajuda e não a tivemos, claro.
Quem?
De modo que meu estimado amigo, eu sei, por experiência própria, que nos meios pequenos onde todos se conhecem, a solidariedade se pratica em toda a sua essência.
Hoje, seja lá, na minha santa terrinha, seja cá ou na capital, as ajudas têm uma outra face. Basta ir para o FaceBook fazer um peditório, abrir uma conta no Banco, dar o NIB e, em pouco tempo, as pessoas arranjam importâncias que excedem as suas espectativas e necessidades...E ainda se diz que os tempos são difíceis.
Muito, muito grata, caro amigo, pela oportunidade de me fazer voltar aos velhos tempos difíceis, em que fui muito feliz.
Abraços com muito carinho.
Oi, minha querida amiga, a postagem é linda, mas você sabe o que me emocionou mais, Janita? A sua conversa com nosso querido amigo José Carlos! Eu sempre leio alguns comentários.
ResponderEliminarPois eu aqui, não coloco nada fora, separo roupas e o que possa amenizar a fome dos moradores de rua. Embrulho e levo para eles, sempre andam por perto, e quando saio do supermercado compro alguma coisa para o que está próximo à entrada. Sinto-me constrangida em passar por eles, com carrinho, e fazer que não vejo. Sinto-me feliz em dar. Em ajudar.
Então ser solidário, é não esperar que peçam, é só ter olhar humano...
Beijinho, querida amiga, um feliz domingo!
Querida Taís, por vezes sabe bem deixarmos falar o coração, mas depois da emoção assentar, pergunto-me se valerá a pena remexer nas coisas do passado, trazer à tona memórias adormecidas de tempos idos em que nem tudo foram rosas. O único bem era a esperança num futuro melhor e mais risonho, mas...nem por isso.
EliminarEnfim, o que se viveu, viveu, e o caminho ainda não está todo percorrido.
Um beijinho grato com votos de um bom fim de semana.
Ser solidário, a primeira coisa que se me oferece dizer, é que não tem mais cabimento neste tempo de egoísmo monstruoso. Nunca o individualismo e a maldade venceram tanto neste tempo de redes sociais egoístas, e que distorcerqm, gradualmente e de forma definitiva, todos os seres humanos
ResponderEliminarÉ confuso mas é o que me saiu agora
Como não gosto de generalizar nada, Miguel creio que, apesar dos tempos serem de olhar para o próprio umbigo, ainda existem corações abertos à compaixão pela dor dos mais desfavorecidos da sorte.
EliminarUm abraço e bom fim de semana.
O primeiro vídeo faz jus ao poema "se os animais partilham porque os humanos não o fazem"?.
ResponderEliminarAs tuas palavras foram certeiras e a das duas crianças é muito ternurenta porque dar consolo em silêncio, vale por mil palavras.
Respondendo à tua pergunta "o que é para mim ser solidário"? aqui vai a resposta e não me culpes se for um testamento:
- É não julgar sem saber o que está por detrás porque tento saber os dois lados da barricada. E jamais pelas aparências físicas/vestimentas.
- É não fazer julgamentos em praça pública.
- É partilhar o que temos com quem mais precisa o que sempre fiz.
- É socorrer alguém que caia na rua e ou apela por socorro.
- É separar um rixa nem que seja com uma garrafa de água e ou chamar as autoridades, em vez de assistir e fazer vídeos para depois pôr no "Fuçasbook" como diz o KK:)
- É não contribuir com bens e dinheiro para associações de solidariedade da treta cujos directores(as) ganham o que ganham. Poderia citar várias mas não estou para me chatear.
- É ajudar os mais velhos e não só, no transporte de sacos de compras. Muitos teimam em não querer ajuda mas consigo sempre que aceitem.
- É respeitar o próximo independentemente da cor/sexo ou religião.
- É saber dizer um "NÃO" aos filhos e netos mas explicar o porquê.
- É fazer tudo o que pudermos pelos nossos/amigos/vizinhos enquanto vivos e depois de mortos é que vão para o funeral de florzinha e velinha na mão. Apre!!!!
- É dar a um sem abrigo algo para comer, mas o que ele precisa é ajuda psicológica e que muitos não aceitam. Cabe-nos a nós alertar as entidades que tratem daquele desgraçado(a)
- É saber receber quem procura refúgio no nosso país o que pretendemos também quando somos nós a partir para outro país.
- É lembrar de quem limpa as ruas e por vezes surpreender quem um faz dando por exemplo uma sandes ou um simples bolo.
- É não chatear-te mais querida amiga Janita:))) e desejar-te um bom sábado que hoje é mais animador do que ontem porque o sol brilha e o malandro convida-nos a sair daqui.
XAUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU e ou INTÉÉÉÉÉÉÉÉ
Concordo com todas as alíneas que apresentas Fatyly, excepto com a última. :))
EliminarHoje também aproveitei o dia soalheiro e fui visitar a minha mana com quem não estava havia meses. Foi muito bom relembrar os nossos velhos tempos de juventude, experiências vividas boas e menos boas, e o tempo voou célere.
Falar, olhos nos olhos, sentir o calor da amizade, também é partilhar e sentir o que não se sente por mensagens.
Volta sempre, Faty, a tua companhia faz-me bem.
Beijinhos.
Oi Janita
ResponderEliminarAinda estou em pausa das publicações,(mas já publicando), :))
e na na expectativa de uma viagem mais longa, vou deixando que as netas aproveitem bastante o sol brasileiro e se todos os protocolos forem satisfatórios, breve vou ficar mais perto de ti.
Gosto do seu modo de pensar solidariedade _ que seja uma constante no nosso dia a dia.
Beijinhos e bom domingo, amiga
O vídeo ilustra muito bem Janita.
ResponderEliminarNão é nada fácil ser solidário pois envolve uma total doação sem ocasião especial, diante de uma necessidade ou adversidade alheia, estar pronto e agindo na solução.
O mundo precisa desta ação Janita.
Abraços com carinho.