Com conchinhas e afecto
Fiz-te um coração secreto
A pensar na despedida
Qual o quê?
O calor ainda era tanto
Que me despi toda de pronto
E ao mar me atirei de seguida
Diz-se que o Verão terminou
Mas o sol a pino voltou
Que o Outono é que é de agora
Qual o quê?
Isto anda tudo trocado
E foi de coração disparado
Que me mandei borda fora
O círculo já está fechado
Com este mar agitado
Eu tremendo de pavor
E sem nadador-salvador
Faço o quê
Aqui e agora?
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Dar tempo ao tempo é a receita (quase) milagrosa.
ResponderEliminarBeijinhos, Janita.
Sensato conselho, António!
ResponderEliminarE já agora, aproveitemos, pois enquanto o 'pau vai e vem folgam as costas', ou seja, banhemo-nos nas águas tépidas do mar nortenho.
Beijinhos.
Aproveita o mar enquanto ocalor deixar! Faz um bem danado! Estou noi mar e nunca mais se pudesse, pra casa iria volktar!rs beijos praianos, chica
ResponderEliminarSegudo as notícias que nos chegam desse lado do Oceano, a vossa Primavera também está com temperaturas altíssimas.
EliminarVai, ficando, Chica, vai ficando. Na praia é que se está bem.
Beijos citadinos.
* Segundo. : )
EliminarDeita-te na areia e seca-te!
ResponderEliminarAbraço
Foi o que fiz!! : )
EliminarAbraço.
Cuidado que o mar pode tornar-se traiçoeiro!
ResponderEliminarBelo poema :)
.
QUERO VOLTAR...
Beijos e uma excelente semana.
E sem ter vigilante, pior.
EliminarEu também queria muito voltar aos braços de minha mãe, Cidália.
Que mezinha me faria ela para me aliviar estas picadas na barriga?
Fui ao CS e vim recambiada...que fosse ao hospital. Já ninguém respeita a terceira idade... :(
Beijos, Cidália.
Sempre um mergulho no mar
ResponderEliminarRenova forças e dá
Energia de maná
De Deus caído do ar.
Mar é algo singular.
Reconforta corpo, mente
E a alma que não se sente
Banhada, mas tem prazer
De sentir que sente o ser
Banhado completamente.
Belos versos. Parabéns. Abraço Cordial Laerte
Grata pelo belo poema, caro Laerte.
EliminarEstivesse eu bem e retribuir-lhe-ia com uma rima também.
Nunca tão bonita quanto a sua, mas tentaria.
Um abraço amigo.
Bom dia
ResponderEliminarLindo poema , feito de coração .
JR
Eu sei lá como o fiz, caro JR. Hoje ando totalmente desmemoriada...
EliminarBom feriado!
Quê, despiu-se toda de pronto? E não havia por lá polícia dos costumes?
ResponderEliminarÉ de aproveitar, pois parece que o tempo vai continuar a ser convidativo a um mergulho.
bji.
Acha? Se o não fiz no tempo em olhar-me valia a a pena, agora, nem pó! Não senhor! Despi-me, mas fiquei com o bikini pequenino às bolinhas amarelas...
EliminarAmanhã, tencionava lá voltar, mas na presente conjuntura fica fora de questão.
Beijinhos, José.
Mergulha
ResponderEliminarir-me-às encontrar
no fundo do mar
afogado na luta
para salvação dos outros
sem anseio
de regressar ao marasmo
de um mar
enganosamente calmo
Mergulha
o tempo quente
ajuda
Bjs
Mergulhar até ao fundo do mar, Rogério, só a bordo de um submarino. Logo eu que quando perco o pé já me vejo aflita.
Eliminar: -))
Pois é, o mar de calmaria, por vezes é enganador. A calma é só aparente, por dentro fervilha pronta a rebentar uma tempestade. Um maremoto, melhor dizendo.
Um beijo, com amizade.
Para mim mesmo no Verão sempre achei as águas muito frias. Há muito que não me atiro ao mar porque congelo num instante daí não me atrever. Faço como os gaiatos de baldinho na mão refresco-me apenas.
ResponderEliminarOntem antes de ir ao lar fui ver o mar e não é que o gajo sumiu com o nevoeiro?😞
Dei a volta e fui ver a minha mãe do quintal e através do envidraçado da sala. Tudo porque estão todas com Covid! Podemos ir para salinha das visitas com máscara e luvas...mas não arrisquei pela fragilidade dela!
Beijos e um bom feriado
Não te esqueças que atravessamos dias pouco normais, Fatyly.
EliminarNunca as águas do Norte foram tão quentes, como agora. Por norma, em tempos não muito distantes, quando se entrava na água até nos fazia doer os tornozelos, de tão fria. Agora tem estado morna. Estas anomalias assustam-me.
Parece que está aí uma nova vaga de Covid e não apenas em instituições. Como prevenir vale mais do que remediar, no dia 20 deste mês já tenho marcadas, uma em cada braço. Covid e gripe...Dose dupla! Como a minha saúde também não anda nada bem, espero não morrer da cura.
Estimo as melhoras da senhora tua Mãe. Sem a conhecer sinto uma grande simpatia por ela. O seu diário, ou algo semelhante, que publicaste há tempos, mexeu comigo.
Bom feriado ou o que resta dele.
Beijo
Gostei do poema! Para um marinheiro ouvir falar do mar é o que mais anima. Oh, mar eterno sem fim, não agradas aos outros tanto como a mim!
ResponderEliminarFico contente por lhe terem agradado estas minhas tretas, mas não 'petas'...Tudo isto foi verdade. Mergulhei a meio metro do rebentamento das ondas, se é que a isso se pode chamar 'mergulhar', que segundo diz o Fausto é ir ao fundo e voltar...
EliminarDepois, ao notar a ausência do nadador-salvador, no seu posto habitual, fiquei com medo, arrepiei caminho e fiquei sentadinha na areia.
Um marinheiro ali, é que me tinha feito jeito...isso é que era!
: ))