Paulo Gonzo
"Jardins Proibidos"
Quando amanheces, logo no ar
Se agita a luz sem querer
E mesmo dia, vem devagar
Para te ver.
Se agita a luz sem querer
E mesmo dia, vem devagar
Para te ver.
E já rendido, ver-te chegar
Desse outro mundo, só teu
Onde eu queria entrar um dia
P'ra me perder.
P'ra me perder, nesses recantos
Onde tu andas, sozinha sem mim
Ardo em ciúme desse jardim
Onde só vai quem tu quiseres
Onde és senhora do tempo sem fim
Por minha cruz, jóia de luz.
Quebra-se o tempo, em teu olhar
Nesse gesto, sem pudor
Rasga-se o céu, e lá vou eu
P'ra me perder
P'ra me perder, nesses recantos
Onde tu andas sozinha, sem mim
Ardo em ciúme desse jardim
Onde só vai quem tu quiseres
Onde és senhora do tempo sem fim
Por minha cruz, jóia de luz
P'ra me perder, nesses recantos
Onde tu andas sozinha, sem mim
Ardo em ciúme desse jardim
Onde só vai quem tu quiseres
Onde és senhora do tempo sem fim
Por minha cruz, jóia de luz entre as mulheres.
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Este é o Paulo Gonzo dos anos 80, para quem não se lembrar de como era o cantor quando tinha um bela e longa cabeleira encaracolada. Nomeadamente, o Tintinaine.
Este postal é, portanto, a ele dedicado.
😊
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Não conhecia. Gostei.
ResponderEliminarBjos
Por certo, reparaste na intenção masculina, subtilmente implícita na letra. Belíssima, aliás.
EliminarBeijos
Obrigado pela dedicatória especial!
ResponderEliminarDe facto, só conheci o Paulo Gonzo todo careca e de brinco, coisa ainda rara na altura, na orelha.
De quem será a letra desta canção?
Nada a agradecer! De resto, há muito que lhe devia uma publicação, lembra-se?
EliminarA letra é da autoria de Olavo Bilac, fundador do Grupo Santos & Pecadores. Se atentarmos bem no som poderemos constatar que, nesta versão - em algumas partes - se podem ouvir duas vozes cantando em uníssono. Uma delas é a de Olavo.
Vejo, com agrado, que esteve atento à letra. Linda, não é?
Um abraço.
Bom dia
ResponderEliminarA letra desta canção é sem dúvida uma obra única , já o cantor não é dos que mais admiro.
Gostos !
JR
Lá me desapareceu mais um comentário.
EliminarDesculpe-me Joaquim tenho a certeza que lhe respondi, onde se foi meter o que escrevi, é que não sei.
Uma vez que não foi para Spam, o mais certo e ter-me esquecido de clicar no 'Publicar'.
Mas não se preocupe, concordei plenamente consigo.
Um abraço
Belos tempos. Tempos em que os nossos cantores "cantavam" poemas e letras carregadas de simbolismo.
ResponderEliminarMusica e letra muito bonitas.
Abraço.
https://rabiscosdestorias.blogspot.com
Não passou assim tanto tempo que justifique a eterna frase: 'naquele tempo é que era bom'.
EliminarOs excelentes cantores chamados de intervenção, esses que tinham de se esmerar nas letras para despistar a atenção da Censura, exceptuando o Sérgio Godinho, já partiram quase todos há muito.
Ainda temos óptimos letristas - como o grande Carlos Tê - e compositores, mas a maioria dos de hoje têm em vista mais o nº de vendas, com aquilo que fica facilmente no ouvido, do que a qualidade.
Isto, sou eu a pensar alto, para não variar. :)
Abraço.
É uma musica linda.... Imortal.
ResponderEliminar.
Saudações poéticas
..
“” NEM SEI QUEM SOU “
.
Música e Letra é que fazem uma Canção. :)
EliminarSaudações, caro Ricardo.
Gosto da letra da canção. A versão cantada, aqui publicada, não será das melhores do Gonzo.
ResponderEliminarUma boa tarde.
Tem razão, a letra é mil vezes melhor do que a interpretação.
EliminarJá leu mais algum livro da Freida? Eu estou a entrar no "Um Por Um", o que saiu a 04 de Setembro. O meu décimo sexto. 🙄
Boa noite, José
Gonzo esmerou-se nesta canção cuja letra nos diz muito.
ResponderEliminarGosto dela, canção.
Beijinho, Janita.
Concordo a 100% .
EliminarEsmerar o Gonzo esmerou-se, na minha opinião a letra superou a voz.
Beijinhos, António.
Bom dia.
ResponderEliminarRespondendo à sua pergunta: não, ainda não. Tenho andado a ler obras do Eça e do Camilo que não tinha lido e que comprei há tempos. Agora, tenho entre mãos o livro "Viver para Contá-la", do Gabriel García Márquez. que vai demorar algum tempo a ler.
Os meus respeitos.
Na leitura, como em tudo o que faço na vida, tenho fases.
EliminarNa minha fase GGM, li muitos livros seus, entre os meus e os que são do meu filho. Desde 'Cem Anos de Solidão', <Amor em Tempo de Cólera, e outros menos conhecidos do grande público seu leitor, como este cujo título mal cabe na lombada do livro: "A Incrível e Triste História de Cândida Eréndira e da sua Avó Desalmada" :)
Agora, como sabe , ando na fase dos thrillers da Freida...
"Viver para Contá-la", suponho que seja um livro autobiográfico.
O grande Gabo deixou-nos um acervo literário imenso.
Um abraço
Esta música que eu adoro ouvir é muito bonita e leva-me a muitas emoções!
ResponderEliminarBeijos e um bom dia!
Sim, quase todos nos revemos um pouco nas palavras.
EliminarUm grande abraço e muita saúde, Fatyly
Cheguei num belíssimo momento musical, Janita!
ResponderEliminarNão me recordo do Paulo Gonzo assim tão menino e moço, mas desta música e deste magnífico poema-letra recordo-me muitíssimo bem. É tão, mas tão bonita, que vou deixar-lhe um abraço apertado e vou tentar ouvi-la outra vez. E digo tentar porque o raio do meu computador está tão ou mais avariado do que eu e não faz outra coisa senão abrir separadores aleatoriamente e dar pulinhos e mais pulinhos...
Olá, Mª João.
EliminarVejo que já arribou 😊 , pelos menos, o suficiente para abrir as janelas de sua casa e dar umas voltinhas pelo bairro. Não imagina o quanto isso me alegra. Graças a Deus que o diabo das maleitas lhe deram tréguas!
Quanto ao resto, o tempo passa para todos. A nós, mulheres, traz-nos rugas e a 'eles' levam-lhes o cabelo... 😄
Quanto aos pulinhos do computador, quem sabe ele queira compensar a nossa Sonetista por todos aqueles que lhe apetecia dar e já não pode. Ah, pois é!
Um grande, grande abraço, minha amiga.
E muita força! 🤗
🍎