Espinhos protegem
a amora morena no verde
silvado.
São tão desejadas, tão
apetecidas
à beira de um valado,
amadurecendo escondidas.
Passam caminhantes
sequiosos sedentos.
Quem sabe as amoras
sedentas também
Queiram ser beijadas pela
boca de alguém?
Estas amoras ainda amadureciam
não à beira de um valado
mas num quintal
onde cresciam.
Meio silvestres, meio cultivadas
por mão de mestres.
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Mesmo a pedirem, para serem apanhadas eheheheh
ResponderEliminarBeijoca Janita
Agora é que elas devem estar no ponto, Noname. Já passaram quase quinze dias desde que as fotografei, mas ainda lá comi algumas. Se bem que, para ser sincera, não aprecie sobremaneira frutos silvestres.
EliminarMas quando os temos à mão de semear, ou melhor, de colher...
Beijocas, vou nanar! :)
Amoras
ResponderEliminarNo valado, à beira da estrada
Eu cá não sou de modas
Sou do tempo da chinchada
Estão boas
ainda tenho a cara lambuzada
Rogério.
EliminarNão sou do tempo das chinchadas (ou serei?) porque ia para a horta do tio Filipe dizendo que ia apanhar caracóis e apanhava a boa pera e a laranja. O hortelão fingia que não via.
Belos tempos esses!
:)
Lindíssimas fotografias,adorei a tua publicação!! Excelente semana para ti,fica bem!!
ResponderEliminarMonica Almeida,
EliminarGrata pela sua extrema simpatia.
Fique bem, também!!
Quando era garota apanhava imensa junto a minha casa.
ResponderEliminarOutros tempos...
Beijinhos
Belos tempos esses, Pedro!
EliminarOs garotos de agora nem sabem o que são amoras. Só conhecem os frutos silvestres que se vendem congelados nos supermercados.
Beijinhos
Beijar amoras... Gosto disso. :)
ResponderEliminar:)) Eu sabia que gostarias, Luísa!!
EliminarBeijo!
Que grande frasco de compota eu faria se as apanhasse mesmo aqui :)))
ResponderEliminarApanhei noutro dia uma taça eram muito boas.
bjs
Papoila,
EliminarComo também lá havia uma figueira, carregadinha de figos, pingo de mel, fez-se foi compota de figos! :)
Beijos! :)
Lembro-me de quando "ia às amoras", quer nas silvas do valados, quer trepando numa amoreira dum quintal vizinho, na companhia de outros e outras das mesmas idades; lembro de chegarmos a casa lambuzados de roxo avermelhado e com as roupas tingidas da mesma cor.
ResponderEliminar... e lembrei-me do que se dizia:
-comeste amoras?, vou dizer à tua mãe que namoras!
Beijokas com cores de sorriso!
mais amoras aqui: http://koktell.blogs.sapo.pt/98390.html
Ehehehe... Ai, Kok, só tu para me deixares alegre e bem disposta!!
EliminarAo fim do dia irei ver o teu koktell de amoras e depois voltarei a falar contigo.
Beijokas com as cores do arco-íris ( que fotografei ontem) :))
Adoro amoras. E estive anos sem as comer, proibida pelo médico e pela mãe, pois em criança estive a "patinar" à conta de umas (possivelmente pulverizadas com algum pesticida)...
ResponderEliminarBeijocas
Safa!! Isso é que deve ter sido um grande susto, Teté.
EliminarTalvez seja por receio de correr esses riscos que nunca tive grande apetência por frutos silvestres, bagas e coisas assim...
Beijocas :)
Quem não comeu amoras silvestres, com pó e tudo, que atire a primeira pedra.
ResponderEliminarParece que ninguém se atreveu, a atirar a primeira pedra, José!! Será que toda a gente comeu amoras com pó e tudo?
Eliminar:))
Um abraço!
Adoro amoras e estas, assim como o teu texto fizeram-me lembrar ...
ResponderEliminarMinha amora negra, minha flor silvestre
Toda a gente soube que um beijo me deste.
Um beijo é desejo a ninguém se nega
Minha flor silvestre minha amora negra.
Eu vi-te demanhãnzinha
Pela tarde te falei.
O que dissemos à noite
O que dissemos à noite
A ninguém o contarei.
Peço a Deus que me leve
Para longe esta afeição.
Tudo nasce e tudo morre
Tudo nasce e tudo morre
Só este amor é que não.
Um beijinho com sabor a amoras amiga Janita :)
Amiga Fê,
EliminarConheço muito bem essa canção e adorei relembrá-la.
Dantes, era tudo tão simples e leve, não era?
As palavras tinham o significado daquilo que eram e não havia cá sentidos escondidos nas entrelinhas! :))
Outro beijinho, mas sem sabor, só com cheirinho a coisas boas! :)
Que lindas fotos, Janita! E lindas as palavras. Estás cada vez melhor!!
ResponderEliminarBeijinhos
Grata pela tua enorme simpatia, Graça.
EliminarMas, olha, eu diria é que estou cada vez mais na mesma!!;))
Beijinhos.
Adoro amoras, agora não se vêm tanto como quando eu era miúda :)
ResponderEliminarGostei do poema.
Beijinhos
Olá, Nina.
EliminarJá lhe fico a dever umas quantas visitas. Prometo que as pagarei...:)
Acho que haver amoras, há...nós é que não andamos a brincar pelos quintais, como quando éramos miúdas.:)
Beijinhos
Janitamiga
ResponderEliminarAmoras fotografadas, amoras lidas: estas são lidíssi... oops, lindíssimas.
E, talvez porque a Fernandinhamiga rememorou a poesia, recordei Cesário Verde:
Naquele piquenique de burguesas
Houve uma coisa simplesmente bela,
E que, sem ter história nem grandezas,
Em todo o caso dava uma aguarela.
Foi quando tu, descendo do burrico,
Foste colher, sem imposturas tolas,
A um granzoal azul de grão de bico
Um ramalhete rubro de papoulas.
Pouco depois, em cima duns penhascos,
Nós acampámos, inda o sol se via;
E houve talhadas de melão, damascos
E pão de ló molhado em malvasia.
Mas, todo púrpuro, a sair da renda
Dos teus dois seios como duas rolas,
Era o supremo encanto da merenda
O ramalhete rubro das papoulas
Naquele piquenique de burguesas
O rubro também podia ser das amoras... :-)
Bjs da Raquel e qjs do Leãozão
Olá, Henrique!
EliminarQue bom lembrares-te de Cesário Verde. Não sei porquê, este poeta é tão pouco lembrado...e eu adoro a sua poesia!
Se calhar vou surpreender-te, mas há seis anos publiquei esse mesmo poema que transcrevi do seu livro de poemas, o único que editou, e tem por título, simplesmente,: "O Livro de Cesário Verde".
O poema chama-se DE TARDE .Se estiveres interessado em ler, clica aí e vais directo ao mês de Outubro de 2010.
Por vezes até me custa a crer que já ande por aqui há tanto tempo...
Um abraço da Janita, para ti e tua Raquel. :)
Já te tinha dito que estou a gostar da "tua veia poética" ! :))
ResponderEliminar... e amoras,... que bem me lembro das "paparocas" de amora que fazia em miúdo com : Amoras, boroa e açúcar, tudo esmagadinho e misturado com um garfo !
... e ainda há uma hora estive a ler que têm muito cálcio para os nossos ossos ! :)
Beijinhos apaparocados !
:)) Rui,
EliminarAndo a esforçar-me para deixar por aqui a minha «pegada» poética! Lol
Qualquer dia isto acaba e quem cá vier fica com um bocadinho de mim.
Dessas paparocas nunca fiz, Rui. Eu era mais bagos de romã, lá das romãzeiras do nosso quintal, comidos à colherada.
Bem que eu precisava de um suplemento alimentar rico em cálcio. Ando muito mal da coluna. :(
Hoje nem posso virar o pescoço.
Aí vão os meus beijinhos, mas...'apaparicados':))
Um abraço, Janita!
ResponderEliminarOutro grande para ti, Ricardo.
EliminarMuitos beijinhos! :)
Nada melhor que escrever os pensamentos.
ResponderEliminarNos ultimos tempos apanhei muitas amoras congelei-as para fazer doce mais tarde.
Beijinho
Sim, minha amiga, estou plenamente de acordo contigo. Escrever o que pensamos é melhor, e mais duradouro, do que verbalizar.
EliminarComo diz o ditado:'Palavras leva-as o vento'. Já as palavras escritas, preto no branco, ficam para sempre!
Olha que boa ideia tiveste, Adélia. Como as amoras vão amadurecendo aos poucos, nada melhor do que as congelar até ter a quantidade suficiente. Assim, não se estragam.
Um beijinho e tudo de bom.
"Meio silvestres, meio cultivadas
ResponderEliminarpor mão de mestres."
Mestres que, com toda a certeza, cultivam o beijo da amora. :)
Um beijinho, Janita :)
Certamente, A.C. :)
EliminarAquilo estava tudo tão bem tratado, que me deu a ideia de só mãos de mestres por lá terem passado!
Beijinhos, A.C. :)