Tela de Alexander
Sulimov
|
Sê sábia, ó minha Dor, e queda-te mais quieta.
Reclamavas a Tarde; eis que ela vem descendo:
Sobre a cidade um véu de sombras se projecta,
A alguns trazendo a angústia, a paz a outros
trazendo
Enquanto dos mortais a multidão abjecta,
Sob o flagelo do Prazer, algoz horrendo,
Remorsos colhe à festa e sôfrega se inquieta,
Dá-me, ó Dor, tua mão; vem por aqui, correndo
Deles. Vem ver curvarem-se os Anos passados
Nas varandas do céu, em trajes antiquados;
Surgir das águas a Saudade sorridente;
O Sol que numa arcada agoniza e se aninha,
E, qual longo sudário a arrastar-se no Oriente,
Ouve, querida, a doce Noite que caminha.
O malquequer é a flor do bem. Uma das flores que mais gosto.
ResponderEliminarDo Bem-me-quer, Catarina! :)
EliminarTambém é a minha flor preferida.
Beijinhos.
Charles Baudelaire, esse poeta decadentista
ResponderEliminarnascido há quase 200 anos, grande artista
ainda hoje genialmente actual
da festa saudosa ao bacanal
A imagem acima é belíssima
em posição fetal uterina
Isso são palavras tuas
EliminarÓ Rogério, meu amigo
Baudelaire é teu irmão
ouve-o, ele fala contigo!
A imagem é linda e pura,
de bacanal nada tem
enquanto a beleza dura
não a olhes com desdém.
Abraço matinal.
Mal me quer, bem me quer, quem me quer bem?
ResponderEliminarBeijinhos
Querem-lhe bem os amigos e família, Pedro! :)
EliminarBeijinhos.
Ontem falhei aqui. Bela tela.
ResponderEliminarMuito bela, sim!
EliminarBeijinhos.