Com algum descaramento
O Sol radioso e a Lua
Que moram na minha janela
Namoram na minha frente
Quando vou espreitar a rua
Vejo-os sem pudor, nem rebuço
Teimando em fazer-me inveja
E eu sinto- me impotente
Por não ver amor nem gente
Nem um sorriso distante
Que me alegre e me proteja.
Vou pôr fim a tanta mágoa
Também eu quero sorrir
Amanhã coloco a máscara
Vou ver-te, abres-me a porta
E juntos vamos sair…
* * * * * * * * * * *
Para quê a mascara? Não há maol que sempre dure....
ResponderEliminarBoa noite, Janita
Olá, Noname.
EliminarPois não, nem bem que não acabe, né?
A máscara? Porque sim, porque quero e porque devo. Hoje fui equipada, de luvas e máscara, fazer algumas compras ao super. E olha, para além de mim, havia mais gente. De luvas, toda a gente!
:)
O Sol, O Sol perguntou à Lua
ResponderEliminarQuando houvera amanhecer
À vista dos olhos teus
Que vem o sol cá fazer
Gosto de máscaras
Gosto que me batam à porta
O Sol em breve partirá
Eliminarjá vejo nuvens no céu
e a Lua iluminará
a minha noite de breu. :)
Gosta, Rogério?
Então, farei como o tal carteiro
que tocava sempre duas vezes.
:))
Gosto muito do poema, não gosto nada da época.
ResponderEliminarBeijinhos
Quem pode concordar com estes tempos conturbados, Pedro?
EliminarA coisa por cá está a ficar preta.
Veremos o que fica decidido, quanto ao estado de emergência.
Beijinhos.
Um bonito poema, Janita. Nos tempos que correm a poesia é um calmante para os espíritos atormentados.
ResponderEliminarAbraço e saúde
Amiga Elvira, estou a fazer tudo para não me deixar abater pelo desânimo. Sei que se me deixo ir abaixo, vai ser o meu fim.
EliminarUm abraço e que o 'diabo' fique longe.
nã saias, queda-te sossegadita magana! vou mandar-te trovoada se pões os pés fora de casa!
ResponderEliminarAi, magano, atão? Queres-me enclausurar ainda mais?
EliminarOuve-me só quisto é pra ti:
Agora é tarde, Cigano
Já me botei a caminho
Se ouvires dois toques seguidos
E mais dois intervalados
Põe a chaleira ao lume
Levo gengibre, limão e canela
Para tomarmos um chazinho…
Para tomarmos um chazinho
E rir por tudo e por nada
Sem entrar em confidências
Lá mais para o final do dia
Não me peças para ficar
Pois tenho de vir de abalada!
(pensavas que eu sair p'rá onde?)
:))
Beijos, Ciganito.
Ohhh! A ligação caiu e eu perdi um enorme poema em quadras que aqui tinha quase, quase acabado de escrever :(
ResponderEliminarFoi-se-me a inspiração toda, caramba!
Em poesia, vá aonde vá, não precisará de máscara, Janita ;)
Eu, pobre de mim, ainda me recordo bem da pneumonia com que o surto de gripe A do ano passado me presenteou. Sei o que é estar em isolamento hospitalar e, mal por mal, prefiro estar confinada em casa a ter de ficar ligada a um ventilador...
Beijinho :)
Já me tem acontecido e é uma frustração que só visto, não é verdade? :(
EliminarDeixe lá, querida Poetisa, ela há-de voltar, mas copie sempre não vá acontecer novamente.
Claro que a clausura é sempre preferível, mas custa.
Valem-me estes bocadinhos aqui, no convívio virtual convosco.
Um beijinho e cuide bem de si.
Olá:- A máscara é, será mesmo, muito importante. A verdade é que, uma grande maioria de pessoas, a não usa. Dizem estar esgotada. Sinceramente, acredito que esteja mesmo.
ResponderEliminar.
Uma quarta feira feliz
Olá.
EliminarEu tenho algumas guardadas já de algum tempo. Andei em consultas externas no serviço de hematologia oncológica e, não sei porquê, disponibilizaram-nas.
Não custa nada prevenir.
Boa noite e bom resto de semana.
Máscara? Explica-me lá (aqui) se é mesmo útil em qualquer circunstância.
ResponderEliminarMas explica-me como se eu tivesse 5 anos.
Beijinho, Janita, cuida-te.
Olha, Repórter.
EliminarAcontece que tu não tens cinco anos e sabes mais que a Lúcia...:))
Beijinhos, António e sai de casa apenas se for estritamente necessário. Se bem que, por cá, é que o 'bicho' se concentrou mais.
Gostei do poema, este, e o do pimentinho fazem-nos sorrir o que é bom nos tempos que correm
ResponderEliminarObrigada, Maria José, pela simpatia com que acolhe estes meus devaneios.
Eliminar:)
Um poema muito bonito!
ResponderEliminarConsegue arranjar máscaras? Apenas consegui uma loção alcoólica.!
-
A fé atravessa-nos o pensamento cruel
-
Beijos e uma excelente noite!
Cidália Ferreira.
EliminarObrigada.
Relativamente à sua pergunta, por favor, leia a minha resposta ao Ricardo Valério.
Vai ficar mais difícil sair...
ResponderEliminarGostei do poema e do espanta espíritos.Não resisto a uma história de amor, e logo essa entre o sol e alua. :))
Olha, Luísa, como passei praticamente todo o Inverno apenas a fazer o trajecto casa-trabalho e vice versa, não é o isolamento o que mais me custa, é o espectro desta guerra biológica, onde não sabemos se esconde o inimigo.
EliminarPor isso, se sair, para o estritamente necessário, luvas e máscara são a minha companhia.
E, por aqui, é em vós e convosco que procuro alguma alegria e ânimo.
Um abraço.
Bom dia
ResponderEliminarEscusado será dizer que adorei o poema . Ou não seja eu um eterno apaixonado .
Infelizmente tambem há quem use mascaras que não se vêm .
JAFR
Bom dia, Joaquim Rosário.
EliminarSim, tem razão, mas nunca gostei de mascarilhas, a não ser a do Zorro! :) Infelizmente, seria bem melhor que estas não fossem necessárias, mas são.
Fique bem.
Um lindo poema sem máscaras :)
ResponderEliminarEste namoro entre o sol e a lua encantou-me, estão longe um do outro,agora relações a sério, só mesmo à janela :)
Beijinhos Janita
Às vezes, quando menos a procuro, lá vem a veia poética fazer-me uma visitinha. :)
EliminarEste namoro entre o Sol e a Lua, só vem provar que, no amor, não há distâncias nem impossíveis. :)
Beijinhos e obrigada, Manu.
Esperemos que lá para o Verão estejamos melhor !
ResponderEliminarCuida-te !!!
Que venha, então, depressa o calor!!
EliminarObrigada, Ricardo.
Cuida-te, também.
Boa noite, Janita.
ResponderEliminarPosso tentar rimar? Posso? Então lá vai:
Juntos vamos sair
Dê lá por onde der
Que p’ra bem divertir
No presente ou no porvir
Vai-se a máscara, fica a mulher.
Espero que não te tenha desiludido, pois a inspiração não anda grande coisa. :)
Um beijinho :)
Tu nunca me desiludes
EliminarMeu Poeta trovador
seja em rima seja em prosa
tudo o que escreves e dizes
sai divino e um primor. :)
Um beijinho, AC! :)