sábado, 25 de julho de 2020

Norte & Sul.






E todas estas
pontes,
tão diferentes, tão iguais, 
no caminho que a ti me levariam, 
vão ficar para sempre a indicar
esse lugar, vazio de mim,
em que te ocultas
em que te
escondes....

....e de ti
me distanciam.





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27 comentários:

  1. Construir uma ponte entre dois pontos.
    Boa Tarde

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    1. A travessia de um ponto ao outro até pode já ter ponte construída, mas de que serve a passagem se a entrada estiver barrada?

      Fico-lhe grata por ter vindo.

      Boa Noite.

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  2. Tenho gratas recordações destas pontes.
    Pontes que unem e que desejamos nunca separem.
    Esta música é lindíssima, uma óptima escolha neste fim de semana tranquilo.
    Beijinhos Janita
    😘😘😘

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    1. Sei que sim, querida Manu.

      Sabes que no meu ficheiro: «Pontes do Porto», tenho fotos minhas, outras de familiares e algumas que gente amiga me vai enviando. Nesta que publico agora não tenho qualquer referência, mas quase podia jurar que foi o nosso amigo Rui que a tirou.

      Amanhã irei colocar o correio em dia.
      Até lá vai um beijinho com votos de um muito bom domingo, querida Manu.

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  3. Um bonito poema, numa musica que para mim é uma das melhores do Pedro Abrunhosa!!

    ***
    Um alvorecer diferente, auspicioso

    Beijo e um excelente fim de semana! :)

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    1. Curiosamente, ou não, gosto de quase todas as canções do Abrunhosa, já da pessoa nem tanto.

      Bom domingo, Cidália.

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  4. As pontes servem para isso: ligar. Claro que é preciso atravessá-las para ver o que ou quem está do lado de lá. Atravessa-se e logo se vê.
    Não aprecio o Abrunhosa. Mau gosto meu, certamente, mas que hei-de fazer?
    Um bom Domingo, sem pressas.

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    1. Dizem que sim...

      E das cantigas, não gosta? Eu gosto das letras e das músicas,já não gosto lá muito da voz nem de quem canta. Será um caso de mau gosto patológico?
      Quero ver é se amanhã não faço nada. Este calor faz-me suar as estopinhas ao mais pequeno esforço que fizer.
      Precisava de umas férias numa cabana junto à praia. Isso é que era.

      Bom Domingo, José.
      Obrigada pela sua paciência

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  5. Uma cabana junto à praia? Fale com o José Cid, ainda de quem não seja um fã absoluto, prefiro ao Abrunhosa.
    Quem falou em paciência? Se aqui venho é porque é um prazer, não uma obrigação.
    BD

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    1. É isso...obrigações tenho eu na vida real, por aqui só faço o que quero e gosto.
      Bom domingo!

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  6. Quase sempre associamos as pontes ao reencontro... interessante, esta "versão em espelho" do Pedro Abrunhosa...

    Beijinho, Janita :)

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    1. Reencontro ou encontro, Maria João.
      Os desencontros podem acontecer, mas posteriormente.

      Beijinhos, bom Domingo. :)

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  7. E eu que estive tão longe no deserto...
    Saudações da Arrábida!

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    1. Nesse caso, Roadrunner, a travessia não do, mas para o deserto, teria sido em vão.... 😜

      Faz bem em passar esta canícula em contacto com a natureza e longe da torreira das praias apinhadas de amantes do bronze.

      Saudações sempre em movimento!

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  8. Bom dia
    Há uma historia de dois irmãos que viviam nas margens opostas de um rio, e por qualquer razão não se entendiam muito bem , então um deles mandou fazer um muro muito alto para não ver mais o irmão enquanto ia fazer uma viagem . E qual foi o espanto dele quando chegou , em vez do muro o empreiteiro fez uma ponte onde a meio estava o seu irmão de braços abertos para o receber.
    Um dos melhores motivos para haver pontes será o desta história !!
    Bom Domingo

    J R

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    1. Moral da história, meu caro JR:

      As pontes reconciliadoras e de união, só resultam quando cada um dos intervenientes fizer a sua parte da metade do percurso da Ponte...
      Talvez, a razão de tantas guerras e disputas, sem fim, seja o facto de nenhuma das partes incompatibilizadas se dispôr a percorrer a sua metade do caminho. Será isto? :)

      Um abraço e meu muito obrigada.

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  9. Ao ler o seu poema, me lembrei de Sá de Miranda. Só o estilo, claro.
    Poema terno, e a constatação do sujeito poético. E a bela música de fundo que diz muito.
    Por aqui um sol inclemente, no inverno clemente, rss.
    Um domingo, Janita.

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    1. Olá, José Carlos!

      Já é a segunda que faz referência a essa semelhança.
      Hei-de ir conhecer melhor o estilo de Sá Miranda, que desconheço.
      Por aí todas as estações do Ano se assemelham, mais inclementes do que piedosas. :)

      Beijinhos e bom domingo, Poeta.

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    2. Nada mais que uma lembrança, Janita. A poesia é assim mesmo. Lemos um e evoca outro. E outro.
      É que temos rostos parecidos.
      Não esquecer que Sá de Miranda vem antes de Luís de Camões.
      Beijinhos, minha amiga!

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    3. Ah, Poeta, bem falo eu na beleza que há nisto dos blogues!

      Podemos ter aborrecimentos, podemos ser injustiçados e incompreendidos, mas, se a isso estivermos dispostos, a blogosfera pode ser um manancial de conhecimentos e aprendizagens.
      Muitíssimo obrigada por me falar em Sá de Miranda. Pensava eu tratar-se de um poeta nascido no Brasil e, fui ver, quando o Poeta nasceu ainda nem o Brasil havia sido descoberto.

      Pois então, para lhe agradecer esta benesse, ofereço-lhe eu este soneto do Poeta que introduziu este estilo na poesia.

      O sol é grande, caem coa calma as aves,
      Do tempo em tal sazão que sói ser fria:
      Esta água, que dalto cai, acordar-me-ia,
      Do sono não, mas de cuidados graves.

      Ó coisas todas vãs, todas mudaves,
      Qual é o coração que em vós confia?
      Passando um dia vai, passa outro dia,
      Incertos todos mais que ao vento as naves!

      Eu vi já por aqui sombras e flores,
      Vi águas, e vi fontes, vi verdura;
      As aves vi cantar todas damores.

      Mudo e seco é já tudo; e de mistura,
      Também fazendo-me eu fui doutras cores;
      E tudo o mais renova, isto é sem cura.


      Sá de Miranda
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      Bem-Haja, Caro José Carlos, por me ter enriquecido um pouco mais.

      Um beijinho grande.

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    4. A poesia portuguesa sempre me foi objeto de estudo e Sá de Miranda, apesar da distância no tempo, sempre ocupou um lugar especial nos meus estudos.
      Beijinhos,

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    5. E, partilhando saberes e conhecimentos, vamo-nos todos enriquecendo. Claro que, como em tudo, quem mais tem mais distribui. Assim deveria ser em tudo na vida, amigo Poeta.

      Beijinhos e obrigada.

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  10. é verdade que não faltam lindas pontes no Porto, Janita!
    o rio Douro também ajuda a criar belos cenários!

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    1. Amiga Ângela, no Porto não faltam lindas Pontes nem lindos Monumentos, nem lindas pessoas nem lindos recantos.
      Há bonito, mas também há feio como em todo o lado...

      Beijinhos.

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  11. A fotografia é muito interessante apanhando três pontes sobre o Douro !
    Boa composição do Abrunhosa !
    ...e umas agradáveis palavras tuas !

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    1. Obrigada, Ricardo.

      É bom ver-te aparecer nos blogues da vizinhança, como nos bons velhos tempos.

      Fica bem.

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