E todas estas
pontes,
tão diferentes, tão iguais,
no caminho que a ti me levariam,
vão ficar para sempre a indicar
esse lugar, vazio de mim,
em que te ocultas
em que te
escondes....
....e de ti
me distanciam.
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Construir uma ponte entre dois pontos.
ResponderEliminarBoa Tarde
A travessia de um ponto ao outro até pode já ter ponte construída, mas de que serve a passagem se a entrada estiver barrada?
EliminarFico-lhe grata por ter vindo.
Boa Noite.
Tenho gratas recordações destas pontes.
ResponderEliminarPontes que unem e que desejamos nunca separem.
Esta música é lindíssima, uma óptima escolha neste fim de semana tranquilo.
Beijinhos Janita
😘😘😘
Sei que sim, querida Manu.
EliminarSabes que no meu ficheiro: «Pontes do Porto», tenho fotos minhas, outras de familiares e algumas que gente amiga me vai enviando. Nesta que publico agora não tenho qualquer referência, mas quase podia jurar que foi o nosso amigo Rui que a tirou.
Amanhã irei colocar o correio em dia.
Até lá vai um beijinho com votos de um muito bom domingo, querida Manu.
Um bonito poema, numa musica que para mim é uma das melhores do Pedro Abrunhosa!!
ResponderEliminar***
Um alvorecer diferente, auspicioso
Beijo e um excelente fim de semana! :)
Curiosamente, ou não, gosto de quase todas as canções do Abrunhosa, já da pessoa nem tanto.
EliminarBom domingo, Cidália.
As pontes servem para isso: ligar. Claro que é preciso atravessá-las para ver o que ou quem está do lado de lá. Atravessa-se e logo se vê.
ResponderEliminarNão aprecio o Abrunhosa. Mau gosto meu, certamente, mas que hei-de fazer?
Um bom Domingo, sem pressas.
Dizem que sim...
EliminarE das cantigas, não gosta? Eu gosto das letras e das músicas,já não gosto lá muito da voz nem de quem canta. Será um caso de mau gosto patológico?
Quero ver é se amanhã não faço nada. Este calor faz-me suar as estopinhas ao mais pequeno esforço que fizer.
Precisava de umas férias numa cabana junto à praia. Isso é que era.
Bom Domingo, José.
Obrigada pela sua paciência
Uma cabana junto à praia? Fale com o José Cid, ainda de quem não seja um fã absoluto, prefiro ao Abrunhosa.
ResponderEliminarQuem falou em paciência? Se aqui venho é porque é um prazer, não uma obrigação.
BD
É isso...obrigações tenho eu na vida real, por aqui só faço o que quero e gosto.
EliminarBom domingo!
Quase sempre associamos as pontes ao reencontro... interessante, esta "versão em espelho" do Pedro Abrunhosa...
ResponderEliminarBeijinho, Janita :)
Reencontro ou encontro, Maria João.
EliminarOs desencontros podem acontecer, mas posteriormente.
Beijinhos, bom Domingo. :)
E eu que estive tão longe no deserto...
ResponderEliminarSaudações da Arrábida!
Nesse caso, Roadrunner, a travessia não do, mas para o deserto, teria sido em vão.... 😜
EliminarFaz bem em passar esta canícula em contacto com a natureza e longe da torreira das praias apinhadas de amantes do bronze.
Saudações sempre em movimento!
Bom dia
ResponderEliminarHá uma historia de dois irmãos que viviam nas margens opostas de um rio, e por qualquer razão não se entendiam muito bem , então um deles mandou fazer um muro muito alto para não ver mais o irmão enquanto ia fazer uma viagem . E qual foi o espanto dele quando chegou , em vez do muro o empreiteiro fez uma ponte onde a meio estava o seu irmão de braços abertos para o receber.
Um dos melhores motivos para haver pontes será o desta história !!
Bom Domingo
J R
Moral da história, meu caro JR:
EliminarAs pontes reconciliadoras e de união, só resultam quando cada um dos intervenientes fizer a sua parte da metade do percurso da Ponte...
Talvez, a razão de tantas guerras e disputas, sem fim, seja o facto de nenhuma das partes incompatibilizadas se dispôr a percorrer a sua metade do caminho. Será isto? :)
Um abraço e meu muito obrigada.
Ao ler o seu poema, me lembrei de Sá de Miranda. Só o estilo, claro.
ResponderEliminarPoema terno, e a constatação do sujeito poético. E a bela música de fundo que diz muito.
Por aqui um sol inclemente, no inverno clemente, rss.
Um domingo, Janita.
Olá, José Carlos!
EliminarJá é a segunda que faz referência a essa semelhança.
Hei-de ir conhecer melhor o estilo de Sá Miranda, que desconheço.
Por aí todas as estações do Ano se assemelham, mais inclementes do que piedosas. :)
Beijinhos e bom domingo, Poeta.
Nada mais que uma lembrança, Janita. A poesia é assim mesmo. Lemos um e evoca outro. E outro.
EliminarÉ que temos rostos parecidos.
Não esquecer que Sá de Miranda vem antes de Luís de Camões.
Beijinhos, minha amiga!
Leia-se evocamos, rss
EliminarAh, Poeta, bem falo eu na beleza que há nisto dos blogues!
EliminarPodemos ter aborrecimentos, podemos ser injustiçados e incompreendidos, mas, se a isso estivermos dispostos, a blogosfera pode ser um manancial de conhecimentos e aprendizagens.
Muitíssimo obrigada por me falar em Sá de Miranda. Pensava eu tratar-se de um poeta nascido no Brasil e, fui ver, quando o Poeta nasceu ainda nem o Brasil havia sido descoberto.
Pois então, para lhe agradecer esta benesse, ofereço-lhe eu este soneto do Poeta que introduziu este estilo na poesia.
O sol é grande, caem coa calma as aves,
Do tempo em tal sazão que sói ser fria:
Esta água, que dalto cai, acordar-me-ia,
Do sono não, mas de cuidados graves.
Ó coisas todas vãs, todas mudaves,
Qual é o coração que em vós confia?
Passando um dia vai, passa outro dia,
Incertos todos mais que ao vento as naves!
Eu vi já por aqui sombras e flores,
Vi águas, e vi fontes, vi verdura;
As aves vi cantar todas damores.
Mudo e seco é já tudo; e de mistura,
Também fazendo-me eu fui doutras cores;
E tudo o mais renova, isto é sem cura.
Sá de Miranda
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Bem-Haja, Caro José Carlos, por me ter enriquecido um pouco mais.
Um beijinho grande.
A poesia portuguesa sempre me foi objeto de estudo e Sá de Miranda, apesar da distância no tempo, sempre ocupou um lugar especial nos meus estudos.
EliminarBeijinhos,
E, partilhando saberes e conhecimentos, vamo-nos todos enriquecendo. Claro que, como em tudo, quem mais tem mais distribui. Assim deveria ser em tudo na vida, amigo Poeta.
EliminarBeijinhos e obrigada.
é verdade que não faltam lindas pontes no Porto, Janita!
ResponderEliminaro rio Douro também ajuda a criar belos cenários!
Amiga Ângela, no Porto não faltam lindas Pontes nem lindos Monumentos, nem lindas pessoas nem lindos recantos.
EliminarHá bonito, mas também há feio como em todo o lado...
Beijinhos.
A fotografia é muito interessante apanhando três pontes sobre o Douro !
ResponderEliminarBoa composição do Abrunhosa !
...e umas agradáveis palavras tuas !
Obrigada, Ricardo.
EliminarÉ bom ver-te aparecer nos blogues da vizinhança, como nos bons velhos tempos.
Fica bem.