Imagem da Net - Lavadouro Municipal de um Bairro de Lisboa. |
CONSTRUÇÕES.
É nas noites longas
e quase eternas
Que procuro construir-te
à medida do meu Sonho.
Faço-te, desfaço-te
foge-me o traço.
Escovo, raspo,
encho de água fresca o tanque.
Lavo, esfrego com água e sabão o meu cansaço,
e adormeço sem te saber.
Mas é logo de manhã, ao acordar,
que sempre te reconheço
mesmo sem te conhecer...
VALSA DOS POETAS
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Os lavadouros públicos vão surgindo e reconstruídos é sempre uma mais valia.
ResponderEliminarO teu poema está genial e gostei muito.
O video do JS não apreciei, embora goste de o ouvir nalgumas canções do seu vasto reportório!
Beijos e uma boa tarde
Errata: "repertório"
EliminarCreio que nunca desapareceram. Ressurgiram com melhores condições, mais modernos. Tanto no Centro quanto no Norte, o lavadouro público é onde se põe a comversa e as novidades em dia. :)
EliminarEu gosto muito do Janita, mais do que do irmão Vitorino, até.
O vídeo que escolhi talvez fuja um pouco ao que nos habituámos a ouvir dele, mas eu gostei.
Sempre disse e continuo a dizer "reportório". Acho "repertório" português do Brasil.
Beijos, boa noite.
O amor encontra sempre uma forma de se reinventar, não fosse a alma infinita.
ResponderEliminarAbraço de amizade, Janita.
Juvenal Nunes
Quando não é uma simples atracção física, creio que esse amor que se reinventa é o verdadeiro amor, o que dura uma vida.
EliminarAgradeço e retribuo o seu abraço amigo, caro Juvenal.
Boa noite.
O da foto é na Madragoa, se a memória não me atraiçoa.
ResponderEliminarBelíssimo poema, estimada poetiza.
Janita Salomé? Um alentejano do caraças!
Beijinho, Janita.
Fui confirmar e a tua memória é completamente fiel, António!
EliminarFoi escrito num dia de muitia inspiração, este poema.
Do caraças, como de resto o são todos os alentejanos.
Beijinhos.
Belas palavras, não tanto a música do seu homónimo, que, aliás, aprecio.
ResponderEliminarbjis.
Ninguém agrada a todos em tudo o que faz, com esta canção foi igual, mas eu gosto, José.
EliminarBeijinhos
Não reconheço o Janita nesse cara de chapéu!
ResponderEliminarAqui, com a palavra "cara" quis substituir o nosso 'gajo' ou tipo?
EliminarQuando jovem o Janita usou lenço à moda dos gitanos, agora usa chapéu de aba larga para tapar a careca...e fica-lhe a matar! :)
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ResponderEliminarSori...Ai donte sepique inglix.
Eliminar(Desculpe o plágio, amigo Rogério! )
Igualmente me desculpo consigo, Emily. Nem tudo o que sai desta minha cabecinha é para levar a sério.
Obrigada.
No meu tempo de menina, lavava- se no rio.Quando vim para o oeste é que vi que não (há) nenhuma aldeia que não tenha um.
ResponderEliminarGostei muito do teu poema, está lindo! Do cantor também sou fã.
Beijinhos Janita
Já no tempo da minha meninice, como o Guadiana fica um pouco longe da então Vila, hoje Cidade, quando era para a lavagem de peças de roupa grandes, lençóis, mantas, cobertores, etc. ia-se lavar às Hortas. A minha Mãe ia à Horta dos Arcos, que tinha um tanque enorme. Maior do que esse da foto.
EliminarEnquanto algumas peças de roupa branca coravam ao sol, nós íamos apanhar caracóis.
Este poema, quando o publiquei na 1ª vez, , ilustrei-o com uma foto minha do tanque da minha amiga e vizinha, que por sinal na altura estava quase vazio... :-)
Beijinhos e obrigada, querida Manu.