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Gradual, desde que o calor
Teve medo,
A brisa ganhou alma, à flor
Do arvoredo.
Primeiro, os ramos ajeitaram
As folhas que há,
Depois, cinzentas, oscilaram,
E depois já
Toda a árvore era um movimento
E o fresco viera.
Medita sem ter pensamento
Ignora e espera!
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Poesias Inéditas31-8-1930Fernando Pessoa.
Puxa... bonito demais! Parabéns pela postagem.
ResponderEliminarE Pessoa, mais palavras para quê?
EliminarObrigada, Menino Beija-Flor! 😊
Um grande trabalho de Fernando Pessoa.
ResponderEliminarBeijinho, Janita.
Verdade! Curto, directo e incisivo!
EliminarBeijinho, António.
Medito sem ter pensamento
ResponderEliminarIgnoro e espero
como essa árvore...
Talvez no outono, a perda das folhas
me faça pensar
Beijo
Tu és um ser pensante e bem pensante, querido amigo Rogério.
EliminarPara mais, tens um grande e generoso coração.
Obrigada!
Beijo, penitente!
Gostei muito das tuas fotos mas o poema nem tanto o que peço desculpa !
ResponderEliminarBeijos e bom domingo
Gostos não se discutem, se forem gostos e preferências acerca de poesia, muito menos.
EliminarBeijos, boa semana
Bom dia
ResponderEliminarUm grande contraste entre Porto e Serpa, mas estão as duas magníficas.
JR
O contraste é entre as fotos, JR!
EliminarA 1ª, do Porto, foi obtida num dia de primavera, na bem cuidada Praça Velasquez, hoje, Praça Francisco de Sá Carneiro. A outra, é um velho tronco de oliveira, centenário, carcomida pelos anos, que fica em frente ao Santuário do Calvário na rua com o mesmo nome. Seja qual for a estação do ano manter-se-á sempre igual. A vegetação que espreita por entre a abertura feita pelos anos no tronco da árvore, é pode alterar-se conforme a estação. Aqui, também era primavera.
Agradeço-lhe o ensejo de prestar este esclarecimento... 😊
Um abraço.
O Pessoa estava pouco inspirado, quando escreveu esse poema! É o que me acontece a mim também e por isso fico caladinho no meu canto. Poesias só se for a brincar!
ResponderEliminarSerá? Quem diria?!
EliminarBom Domingo. 😊
Alentejanitamiga
ResponderEliminarSe me for pedida uma definição de Fernando Pessoa talvez responda... Fernando Pessoa (ou algum dos seus heterónimos, a saber: Alberto Caeiro: era um engenheiro influenciado pelo simbolismo e futurismo; Álvaro de Campos: escrevia poesias de maneira simples, directa e concreta; Ricardo Reis: era um médico que contemplava o bucolismo em suas obras; e Bernardo Soares: considerado o alter ego do português, é o “semi-heterónimo” de Pessoa, por ser o mais parecido com ele. Com esse nome, o poeta escreveu o «Livro do Desassossego», considerado a sua principal obra.)
Este poema que me/nos trazes não é, para mim, um dos mais felizes do Poeta que considero o melhor que escreveu Poesia em português. Falem-me de Camões, de Sá Miranda, de Sá Carneiro, mas volto sempre a Pessoa e à sua mesa no Martinho do Arcada.
De qualquer jeito é Pessoa e está tudo dito.
Beijinhos & queijinhos de Gáfete (já deves ter acabado o da Graciosa...)
Henrique
Todos tão diferentes e, no fundo, todos iguais!
EliminarEu gosto do "Guardador de Rebanhos", o mais simples e mais autentico, HenriquAmigo.
Beijos, sem gaffes nem Gáfetes...nunca comi desse.
Acabei e ontem comprei mais, adoro tudo o que seja gracioso.
😊
Poema a condizer com as fotos, embora tiradas em lugares diferentes. Quando se faz um poema sobre árvores o resultado é sempre bonito.
ResponderEliminarGrande Pessoa!
Beijinhos Janita
Concordo, Manu! E vindo de Pessoa tem qualidade, penso eu.
EliminarBeijinhos, amiga, boa semana.
Maravilhoso de ver e ler
ResponderEliminar.
Saudações cordiais. Feliz semana..
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Poema: “ A Voz do Coração “
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A primeira fotografia claramente foi feita depois de ter comido as tais amêijoas à bulhão pato, no passado dia 15 de Agosto, e de ter regado a refeição com um bom vinho branco. Dizem que um garrafa ficou somente por conta dela.
ResponderEliminarQuando saiu do restaurante, a Janita já nem via o que estava a direito ou o que estava torto. E por isso, as árvores ficaram em pose "Torre de Pisa".
Já a segunda fotografia, a do buraco, o que significará?
Será que a Janita nos quer mandar para o buraco?
Será que é o buraco da agulha?
Será que quer me amarrar ao buraco?
É uma fotografia desconcertante.
:-P
Pois, pois, quem desdenha quer comprar!
EliminarDepois diga que eu lhe ando a arrastar a asa... Vê-se! 😛