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Decidi retomar esta rúbrica em que dou a conhecer as palavras que me calaram fundo, de pessoas que admiro. Sejam bloggers escritores, poetas, cronistas ou quaisquer outras formas de expressão literária.
Para que se possam situar irei levar-vos aos primórdios desta curta aventura, mas que agora me proponho dar continuidade.
Foi AQUI, com o blogger mais enigmático e misterioso de toda a blogosfera, que iniciei esta série de homenagens.
Como disse então, esta iniciativa tomei-a sem prévia autorização dos escribas, pelo que os textos seriam de imediato retirados, caso manifestassem o seu desagrado. Decisão que mantenho apesar de já serem passados uns anitos largos.
Seguidamente como podem verificar, temos a querida Miss Smile ( que entretanto encostou as portas, mas não encerrou o blog) AQUI - seguindo-se AQUI o Atravessado, Cigano Maltês, Mau-Tempo, um jovem sonhador que amo de paixão - como dizem os nossos irmãos de além-mar - e, por fim, porém não menos importante, AQUI a Mãe Preocupada.
Feitas as apresentações anteriores, vou então trazer-vos hoje um grande Poeta da vizinha Espanha, que me honrou com a sua amizade. Deste livro de poemas, gentil oferta do Poeta Juan Francisco, que se pode ver a encimar este post, escolhi este poema, tão actual como se tivesse sido escrito nos dias de hoje. Porque as guerras mudam de nomes, mas os ódios são os mesmos...
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Como a publicação já vai longa, não farei a tradução, também porque sei ser-vos fácil a leitura deste magnífico e comovente poema.
Grata a todos os leitores que tenham tempo e a predisposição para o ler. Vale muito a pena!!
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Sou novo cá em casa e não tenho bases para comentar! Vou seguindo o que vier.
ResponderEliminarAceito esse seu argumento de lhe faltarem bases para comentar, baseado no facto de ser um recente visitante deste espaço, claro que aceito! Que remédio!!!
EliminarNão posso é dizer-lhe que compreendo.
Para quem não tiver interesse, tempo nem disposição, para consultar os links, pode simplesmente ler o poema e opinar a respeito. Penso eu de que... 😉 Mas, como o post vai permanecer até eu achar que, persistência dura em cabeça mole, tanto bate até que fura, pode ser que, entretanto, haja quem, na blogosfera, se debruce sobre estas verdades reais, nuas e cruas.
Fora de brincadeiras, agradeço ter vindo agora e as visitas futuras. 😊
Apesar de não ter percebido certas palavras, no contexto geral é a mais pura realidade e foi um murro no estômago. Gostei, embora os senhores da guerra e não só estão-se nas tintas para as atrocidades que fazem ou mandam fazer.
ResponderEliminarBeijos e um bom domingo
Tal e qual o que dizes, Fatyly! Não somos todos obrigados a entender a Língua de nuestros hermanos, eles também não fazem muito esforço e questão de nos entender. Porém, dentro daquilo que se perceber, sempre dá para ter uma opinião sobre o tema do poema. E concordar ou não!
EliminarBeijinhos, bom resto de domingo, amiga.
Bom dia
ResponderEliminarA leitura faz sempre bem e quando toca bem no fundo , melhor ainda .
JR
Meu amigo, penso que se está a referir a mim, uma vez que não me diz nada que eu não tenha dito.
EliminarMelhor ainda seria, que toda a gente gostasse de ler. Isso é que era!!
Boa tarde de Domingo, caro JR!
Imagino ser um livro muito interessante de ler
ResponderEliminar.
Domingo feliz
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
Minha amiga Janita,
ResponderEliminarLi com vagar texto e comentários de cada “homenageado”, exceto Mãe preocupada. Este pede um pouco mais de tempo e, por aqui, agora, faz um calor de rachar no meu espaço de trabalho. Confesso que não os conhecia. São ótimas indicações. Embora o tempo, por vezes seja escasso para dar conta das minhas atividades conciliando-as com as leituras, as dos blogs e as outras, incluídas as que devo fazer profissionalmente. E, como você sabe, agora, eu “ando devagar porque já tive pressa...”.
Gostei da sua iniciativa do ontem e retomada no hoje!
Adorei o seu poema-comentário na postagem Esse fogo. Não há mais possibilidade de esconder-se a poeta Janita!
Um bom domingo,
beijinhos,
Querido e muito estimado Amigo, José Carlos.
EliminarPosso dizer que me considero uma pessoa muito intuitiva!
As coisas que não leio nem me dizem, vou-as eu apreendendo à medida que vou convivendo ( interagindo) com quem me visita.
Significa isto, que imagino a vida super ocupada que o JC tem, tanto a nível profissional quanto pessoal e até familiar.
No entanto, não se poupa a esforços extra, para ir acompanhando as publicações dos amigos virtuais, aqui na blogosfera. Sim, sei que a profissão lhe exige muita leitura e, provavelmente, correção de provas, preparação de aulas, etc, etc. pelo que até fico sem jeito. Mas tudo o que puder dar-me já representará muito para mim.
Não imagina o peso que me tirou de cima, por dizer-me que gostou daquele meu devaneio lá no Caderno... 😊
Quando lá voltei e li o comentário do seu amigo, fiquei temerosa com a possível reacção do José Carlos à minha audácia. Ufa!!
Um grande Bem-Haja pela tolerãncia e compreensão desta minha cabecinha louca.
Beijinhos eternamente gratos!
Tem alguma edição com tradução para português?
ResponderEliminarBeijinho, Janita, bom domingo.
Olha, António...se há alguma edição traduzida para a Língua portuguesa, deste livro de poesia, não sei!
EliminarNo entanto, como sei que serias incapaz de usar essa desculpa como um subterfúgio para fugires a um comentário mais a preceito, fiz eu a tradução deste poema. Não recorri a nenhum tradutor, usei os meus parcos conhecimentos, mas penso que já poderás orientar-te sobre o tema em questão.
Talvez a coloque no post. Que dizes?
"A guerra!...Meu Deus!
Que infâmia sangrenta.
Defender a liberdade e provocar a guerra.
Que incongruência!
Querer ajudar o fraco e massacrá-lo.
Jamais haverá em qualquer guerra moderna
maior vencedor que o dinheiro.
Jamais vencerá a Paz!
Nem os direitos humanos.
Nem as mulheres. Nem as crianças...Jamais!
Quando o Poder se torna déspota,
quando a vingança se sobrepõe aos direitos humanos...
...somente a vingança pode triunfar.
E o ódio.
Ao querer castigar o ódio, gera-se mais ódio.
Por mais que o queiram disfarçar
com sonoras palavras...
Liberdade Duradoura...
Palavras...falsas palavras.
Por detrás, só há ódio.
O mesmo ódio que se oculta
no coração do inimigo.
Ódio sem mais desculpas.
(...)
Liberdade para sempre...
Justiça infinita...
Sim...todas essas crianças mortas à fome.
Todas essas pessoas assassinadas...
encontraram no fim essa liberdade eterna!.
Os nossos governantes aplaudem.
Onde estão os Direitos Humanos,
em nome dos quais dizem que se faz a Guerra?
VERGONHA INFINITA!"
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Actualmente, vivemos uma vergonha igual.
Beijinho, António e obrigada.
Este livro tem palavras muito intensas e profundas, Deverá ser bem interessante para ler!
ResponderEliminarObrigada pela partilha!
.
Beijos
Bom Domingo!
Não só palavras profundas e intensas, mas, e, essencialmente, verdadeiras e dolorosas, por conterem tanta verdade que se repete e repetirá. Oa senhores que governam o Mundo andam loucos, Cidália.
EliminarFoi assim ontem, é hoje e será amanhã...
Um beijinho e um bom resto de domingo.
Mudam os nomes e as geografias.
ResponderEliminarA essência é sempre a mesma - a loucura.
Beijinhos, boa semana
Para além da sede de poder, só a loucura pode definir a única e deplorável razão das guerras, pelo que o seu comentário veio ao encontro daquilo que penso, Pedro. Obrigada!
EliminarBeijinhos, boa semana.
Olá, querida Janita, mas que belíssimo e dolorido poema, todo feito de verdades o que acabo de ler!
ResponderEliminarMas que liberdade é essa que trucida, que mata, que apavora o mundo, que troca os mortos por um punhado de infâmia, de mentiras, por terra e por poder? Loucos, psicopatas, desumanos. Mas o poder é assim, cada vez mais torna-se pouco, é como o vício, chega um momento que explode todo o raciocínio e qualquer possibilidade de paz. E esses seres humanos viram outra coisa qualquer...
Um beijinho, amiga, sempre saúde e paz!
Este Poeta sempre pugnou pelos direitos humanos e pelas causas sociais. Quase todos os poemas deste livro são nesse sentido: o de falar em nome dos que não têm voz, ou, cuja voz não é ouvida. Tenho um outro seu livro cujo título demonstra bem o que digo: "Sáhara: Por un sueño de libertad".
EliminarQualquer deles editado há mais de dez anos. Como podemos verificar pelo tempo actual, os mais fracos e desprotegidos serão sempre o alvo dos sanguinários, déspotas e cruéis seres que, sendo iguais, se julgam os senhores do mundo.
Pobres de espírito!
Muito grata pelo seu comentário, querida Taís.
Um grande beijinho sempre com a minha ternura e amizade.
Os sentimentos que temos perante as guerras são sempre os mesmos.
ResponderEliminarMas nem todos os poetas os conseguem transmitir com a mestrias deste poeta, que não conhecia.
Obrigado pela partilha.
Boa semana, amiga Janita.
Beijo.
Um grande ser Humano, este Poeta. Infelizmente, nem sempre os melhores são os mais conhecidos...
EliminarEu é que lhe agradeço ter vindo, amigo Jaime.
Um beijo amigo com votos de uma boa semana.
Gostei dos textos que desconhecia, penso que só me é familiar o Xilre.
ResponderEliminarQuanto ao poema dizer o quê?
A indústria de armamento dos States está de novo a florescer!
Abraço
O florescimento da indústria de armas de guerra não é só dos EUA, Leo.
EliminarDepois, por muito que nos custe admitir, se não houvesse guerras onde se iriam usar tais fabricos bélicos? Que eu saiba a Paz não gera riqueza material nem necessita de armamento.
É esta a triste realidade!!
Abraço.
nao conheço o livro. obrigado pela partilha
ResponderEliminarÚltimo...não conhece, não! Não conhecia... pois agora já conhece. :)
EliminarGrata pela visita!
A crueldade da guerra continua a ser uma das mais graves e destruidoras formas de violência a que se entrega o ser humano.
ResponderEliminarHaja paz!
Abraço amigo.
Juvenal Nunes
Tal e qual, caro Juvenal!
EliminarPois se até para espalhar a bondade, a compreensão entre os povos, a solidariedade humana, isso requer rios de dinheiro, como não hão-de os insaciáveis de dinheiro e poder, recorrer às guerras para o conseguir?
Não são apenas os deuses que enlouqueceram...
Um abraço amigo.
Que beleza de partilha Janita!
ResponderEliminarUm poema critico politicamente correto na indignação das atrocidades, que bem sabemos oriundas de uma guerra. Clamar pela liberdade em todos os cantos é também função da poesia dos poetas sensíveis e comprometidos com a humanidade.
Carinhoso abraço e feliz semana.
Fiquei muito contente por ver que o amigo Toninho já se restabeleceu. Gostei de o saber por cá, pois prezo muito a sua opinião. É esse compromisso com a humanidade, que falta a muitos letrados aos quais só interessa o seu próprio prestígio.
EliminarÉ uma pena que se não use a poesia para delatar o que de mal vai acontecendo pelo mundo. Felizmente existem excepções e não me refiro apenas a este poeta. Há outros que o fazem, aqui, pela blogosfera.
Retribuo o carinho do seu abraço amigo, Toninho.
Vale a pena ler sim e gosto muito desta rúbrica.
ResponderEliminarum beijinho Janita e obrigada pela partilha aqui
Grata, querida Gábi!
EliminarÉ um gosto ver-te no meu cantinho, agora e sempre.
Sinto um carinho especial por ti e pela tua forma de ser e estar, tanto aqui quanto na vida real. :)
Um beijinho grande.
Olá, querida Janita
ResponderEliminarDos bloggers que indicou apenas conheço a Miss Smile.
Voltarei para visitar os outros blogs.
Traz-nos um poema focado no problema da guerra que, hoje em dia,
também nos assola, para além de sabermos que há guerras intermináveis em vários pontos do globo. Pior ainda para quem tem de a sofrer no seu quotidiano, vendo morrer pessoas queridas, ficando sem casa e sem trabalho. Não há dúvida que o ódio gera ódio. E nesse encadeamento sabemos que a guerra leva ao
recrudescimento de mais guerras e mostra o que de pior existe no
ser humano.
Muito obrigada, pelo tema aqui tratado. Momento para nos obrigarmos a uma reflexão.
Beijos
Olinda
Boa noite, querida Olinda!
EliminarSó posso agradecer-lhe as palavras de carinho e compreensão que tão bem aqui expressou.
E extermínio do seu semelhante, para impor terror e conquistar pela força das armas a supremacia sobre os mais fracos, é repugnante por mais que tentem branquear essa cobardia com desculpas esfarrapadas!
Um beijinho grato e reconhecido.