[ Oxalá não tenha sido. Caso contrário ficaria preocupada. ]
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[ Oxalá não tenha sido. Caso contrário ficaria preocupada. ]
Os ponteiros por vezes encravam e param, mas a palavra, essa, está sempre em franco movimento. |
(...)
Há. Como numa viagem de comboio entre o Porto e o Entroncamento, indo uns em 2ª classe e outros em 1ª, mas saindo depois no mesmo destino."
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Olhai os lírios do campo, que não trabalham nem tecem, contudo, nem Salomão em toda a sua glória se vestiu com tanta magnificência. |
Poema de Miguel Torga'in' Antologia Poética.
...AS MAMÃS DA ACTRIZES E DOS ACTORES DE HOLLYWOOD...
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É notória e sentida a emoção que a actriz
Halle Berry manifesta ao receber o Oscar para melhor actriz, em 2002.
Pergunto: Por onde andariam os pais?
Porém, talvez seja mesmo verdade que
não há influência tão poderosa
quanto a das mães.
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JÁ A CORNADA DE BODE MONTÊS...NÃO SEI, NÃO!
Imagem captada por mim - num domingo de manhã - a partir de um programa televisivo, que (quase) nunca perco. |
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Felizes os que vêem chegar a velhice a rir.Quem vive plenamentee adora a vida.Quando chegar a hora de partirDeixam-se ir docemente.Sem pena __ rindo.
Rindo, com alegria esfusianteQual adolescente, quandovive na expectativa de umamocidade florida...
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Por mim, e por vós, e por mais aquilo
que está onde as outras coisas nunca estão,
deixo o mar bravo e o céu tranquilo:
quero solidão.
Meu caminho é sem marcos nem paisagens.
E como o conheces? - me perguntarão.
- Por não ter palavras, por não ter imagens.
Nenhum inimigo e nenhum irmão.
Que procuras? - Tudo. Que desejas? - Nada.
Viajo sozinha com o meu coração.
Não ando perdida, mas desencontrada.
Levo o meu rumo na minha mão.
A memória voou da minha fronte.
Voou meu amor, minha imaginação...
Talvez eu morra antes do horizonte.
Memória, amor e o resto onde estão?
Deixo aqui meu corpo, entre o sol e a terra.
(Beijo-te, corpo meu, todo desilusão!
Estandarte triste de uma estranha guerra...)
Quero solidão.
"Despedida" de Cecília Meireles
[ Não minha, por enquanto.]
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...um dia, quando eu partir para um lugar sem retorno, não há um Conto, uma história.
São pedacinhos de mim traduzidos em versos simples, sem nenhuma fama nem glória.
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Muitas Razões
A sós, nos grãos da terra, digo sim à luz aberta dos seus poros
e, ao tumulto da ebulição, digo não. E digo sim ao futuro
com medo de quando ele chegar não me encontre.
E digo sim à pulsação serena da escrita,
pão nosso de cada dia,
águas que não se cansam de brotar de fonte escondida.
E digo sim ao perfume da memória,
e digo sim ao bulício do devaneio,
e digo sim à chama do ócio.
E desleio qualquer outro sopro a não ser o da vida
porque tenho de vivê-la atento a qualquer gesto distraído
que possa desviar-me do caminho.
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Texto poético de José Carlos Sant Anna [Clique ]
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Fotos minhas - obtidas sem sair do recesso do meu Lar - |
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...do Noah.
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Foto minha...obtida a partir do recesso do meu lar... |
Águas de prata de rios murmurantes
Brotam da nascente, com fúria, com dor
Correm dos meus olhos lágrimas pujantes
Pela dor que sinto, por ti, meu amor.
Já foste corrente, forte e indomável
Hoje és só restos,
sobras de um festim...
Quem me dera voltar à saudável nascente.
Somos hoje a Foz
onde jazem os despojos
- de ti e de mim.
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Como o dia estivesse muito quenteas mulheres saíram de casa e foram à sua vidacom blusas sem mangas.A carne dos seus braçoserguidos ao alto para alcançarem as argolas do autocarroeram veios de luz voluptuosa e cálida.Apelo de escultorque esculpe trauteando melodias.Iam todas afogueadas de calor,de calor feminino,e por isso eram largas as cavas das suas blusase delas emergiam os braços levantadospara alcançarem no alto as argolas do autocarro.Era com aqueles braços nus,desprendidos das argolas do autocarro,que aquelas mulheres na hora permitida,cingiam e apertavamos corpos horizontais dos seus companheiros.Mas não era nisso que elas iam a pensar.Elas iam a pensar no seu trabalho quotidiano,no ir e vir,no andar a correr,no cozinhar,nas compras,no emprego,no dinheiro que não chega,e pensavam, com os olhos parados e distantes,enquanto se agarravam às argolas do autocarro, noutra vida melhor,sem ir e vir,sem andar a correr,sem horas para isto e para aquilo,livres,livres,livres e independentes,para então cingirem e apertarem nos seus braços nusos corpos horizontais dos seus companheiros.
António Gedeão, in "Novos Poemas Póstumos"
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A literatura de cordel teve a sua origem em Portugal através dos Trovadores Medievais, que, nos séculos XII e XIII, cantavam poemas, espalhando histórias para a população a qual, na sua grande maioria, não era letrada. Com a criação de métodos de impressão em larga escala na época Renascentista* possibilitou-se a grande distribuição da palavra, que, até então, era apenas cantada. Assim o cordel nasceu, popularizando-se pelo povo por meio da exposição dos papéis pendurados em cordas — ou cordéis, como são chamadas em Portugal.
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Este é um exemplo de versos livres, de cordel.
😇
* O Renascimento promoveu uma reviravolta no comportamento dos europeus. ================================ |
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Gritei, como a tal criança
* Referência ao smartphone
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