O poeta Juan Francisco Bravo Real, dedicou este livro à sua irmã Sara.
Segundo as suas próprias palavras:
"Sin ella no hubiera empezado a escribir nunca"
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Meus queridos amigos. Por necessidade e obrigação para com os meus deveres profissionais, decidi fazer um interregno nas minhas postagens, pelo menos até Setembro.
Não sou poetisa nem escritora, apesar de a Literatura fazer parte integrante da minha vida, praticamente, desde que aprendi a ler e a escrever. Sou, tão-somente, sócia-gerente numa Empresa cuja contabilidade está toda sob a minha responsabilidade e que eu tenho negligenciado um pouco nos últimos tempos. Talvez usando e abusando dessa facilidade. (Mea culpa).
O resultado disso é a acumulação de trabalho que foi ficando atrasado e que eu tenho de pôr em dia.
O que resta do mês de Julho vai ser para me dedicar inteiramente a essa actividade e depois em Agosto… Oh, Agosto… vai ser para tirar umas bem merecidas férias que me dêem um pouco de descanso ao corpo e à alma. Para já, aceitei o convite do meu filho e da minha nora para os acompanhar até La Manga e depois se verá.
Quero ainda dizer-vos que fico, em relação a todos, com uma grande dívida de gratidão. Foi graças a vós e à vossa amizade, que perdi muito do meu azedume e da minha revolta em relação à vida, de quem me senti sempre injustiçada.
Dei, mas recebi em dobro, muita amizade e muitas provas do vosso carinho por mim. Não sabem o quanto esse facto me enriqueceu enquanto ser humano e as novas esperanças que despertou em mim o saber que ainda há gente boa e amiga, com quem eu pude partilhar as minhas emoções.
Não; isto não é uma despedida, porque ainda voltarei, acreditem!
Embora saiba que nada é eterno e um dia vou ter de abandonar, de vez, a blogosfera. Mas, por enquanto, ainda não me sinto preparada para isso…
Antes, ainda vou passar por “casa” de todos quantos me acharam merecedora da sua amizade, para lhes deixar um beijo e dizer-lhes: até breve.
Antes, ainda vou passar por “casa” de todos quantos me acharam merecedora da sua amizade, para lhes deixar um beijo e dizer-lhes: até breve.
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Esta introdução serviu para vos deixar com um Poeta que alguns de vós já conheceis:
Esta introdução serviu para vos deixar com um Poeta que alguns de vós já conheceis:
Juan Francisco Bravo Real.
Meu querido e inesquecível amigo a quem agradeço ter-me facultado o acesso
os seus dois livros já publicados.
Espero ter o privilégio que o mesmo aconteça com o terceiro que publicará brevemente.
"Muchas Gracias, amigo mío."
Não foi fácil seleccionar estes dois poemas do seu livro “Entre Renglones” porque toda a poesia de Juan Francisco é muito autêntica e genuina. Nada surrealista nem difícil de entender, muito pelo contrário.
São retalhos e pensamentos da sua própria vivência. Escritos com tanta alma, ternura, emoção e sentimento que nos identificamos, de imediato, com tudo aquilo que ele nos transmite.
Sem qualquer desprimor para com todos os meus outros amigos poetas, que muito estimo e admiro, peço-vos que os leiam, não apenas com o olhar, mas com os olhos do coração. Esse tal olhar que nos faz ver o invisível…
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Yo quise un día ser
Como esos árboles
Que dan su sombra al lado del camino;
Yo quise retener el hado del destino.
Yo quise ser igual que el peregrino
Que recorre la senda sin descanso.
El água del arroyo en el remanso.
La copa verde y señorial del pino.
Yo quise ser un dia
Como el ave que vuela lentamente
Sobre los campos. Yo queria
Ser ave, pino y água transparente.
Ser esa sombra fresca
Al lado del camino.
El remanso tranquillo en la corriente.
Busqué com ilusión
Y también repartí de igual manera,
El amor, la ternura,
Poniendo siempre en ello el corazón
Y a cambio recibí…- dulce ventura!-
Más ternura y amor…más ilusión!
Di amor y amor me dieran.
Comparti la ilusión
Y los que me quisieron,
Me dieran su ilusión y el corazón…
me dieron su alegria.
Me dieron mucho más
Que yo tenía.
Porque en verdad, doblaron su valor.
Todo aquél que se entrega com amor,
Recoge más amor…más alegria.
Recoge la ilusión.
La dulce sensación
De vivir de verdade el dia a dia.
Y entonces eres sombra
Al lado del camino.
Remanso de agua fresca. Ave en la altura.
El cayado que ayuda el peregrino.
La copa verde y señorial del pino.
Has alcanzado la mayor ventura:
Tener bajo tu sombra
El hado misterioso del destino.
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"SE ME OLVIDÓ"…
Hay veces que olvidamos y olvidamos
Y a veces, el olvido nos recuerda
Que a veces el recuerdo lo borramos
Para que la conciencia no remuerda;
Y a veces los recuerdos desterramos…
Y hay veces que quien quieres no se acuerda.
Y a veces, para no ser molestado
Preferimos decir: lo he olvidado!
Se me olvidó quizás cerrar la puerta
Para alejar las penas de mí vida,
Se me olvidó tener la risa abierta
Se me olvidó la lágrima sentida.
Se me olvidó que la mentira es cierta,
Se me olvidó que a veces una herida
De esas que dejan roto el corazón,
Se cura com coraje y com tesón.
Se me olvidó que había que vivir
Se me olvidó que había que soñar
Se me olvidó que hay veces que seguir
aún puede ser má duro que parar;
se me olvidó que acaso por sufrir,
olvidamos lo dulce que es llorar.
Se me olvidó que a veces, olvidando,
Se puede sufrir más que recordando.
Se me olvidó que a veces los amores
Se convierten en dulces añoranzas;
Se me olvidó que muchos sinsabores
Nos llegan por oír las alabanzas.
Se me olvidó que a veces los favores
Pinchan como las puntas de las lanzas;
Se me olvido que dulce transparência
Privilegio es que tiene la inocência.
Se me olvidó…se me olvido olvidar;
Se me olvidó que había querido.
Se me olvidó que solo com amar,
A veces se compensa lo sufrido.
Se me olvidó que a veces, recordar
Hace más dulce todo lo vivido.
Se me olvidó que solo de ilusión
A veces, se mantiene el corazón.
Se me olvidaron tantas…tantas cosas;
Se me olvidó que en el amor a veces,
Causa el dolor heridas angustiosas.
Se me olvidó que hay veces que pareces
Poner espinas donde pones rosas.
Se me olvidó que a veces…solo a veces,
Hay tanto amor en el silencio preso…
Que a veces…solo a veces…com un beso…
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Charneca da Caparica, 05 de Julho de 2010