Revolução industrial, satirizada pelo grande Charlie Chaplin, no filme "Tempos Modernos" Fonte da imagem AQUI
REVOLUÇÃO
Pena que as revoluções
não as façam os tiranos
se fariam bem em ordem
durariam menos anos.
Liberdade sairia
como verba de orçamento
e se houvesse qualquer saldo
se inventava suplemento.
Pagamento em dia certo
daria para isto e aquilo
o que sobrasse guardado
de todo o assalto a silo
Mas o que falta aos tiranos
é só imaginação
e o jeito, na circunstância,
é mesmo a revolução.
Agostinho da Silva, 'in' Poemas.
Agostinho da Silva, foi um filósofo, poeta, ensaísta, professor, pedagogo e tradutor português.
Defendeu sempre a Liberdade, como a mais importante qualidade do ser humano.
Nasceu no Porto a 13 de Fevereiro,
faleceu a 03 de Abril de 1994, em Lisboa.
[Quem não se lembra das suas imperdíveis "Conversas Vadias", transmitidas pela RTP, nos anos 90 ? ]
A foto do Professor Agostinho da Silva, retirei-a deste interessante site, aqui, quem tiver um pouco de tempo, não perderá nada em aceder. Pelo contrário, só terá a ganhar, Ficará mais rico de conhecimentos ao saber mais factos acerca deste Homem extraordinário.
Espero que vos agrade.
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[ Li ontem, num blogue amigo, uma bela quadra por ele escrita e decidi voltar a homenagear esta figura ilustre da cultura portuguesa]
"Um passarinho cantando é, na maioria das vezes, um cavalheiro"
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Qual passarinho voando
que pousa de galho em galho
às janelas vou espreitando
e aprendo com o saber
dos que valem mais que eu valho.
Quanta sabedoria encontramos
ao espreitar pelas janelas
de gente que nunca vimos,
e em pasmo descobrimos
a verdade que habita nelas
Muito errado está quem pensa
que isto de andar sem cuidados
errante, de casa em casa,
pelas ruas virtuais,
não nos acrescenta nada.
Cá por mim já aprendi,
tanta coisa de valor
com os parentes dos outros:
aqueles que têm Primas,
ricas em muito saber
e Avós e Tios que até fazem
das boas práticas louvor.
Se querem ter vida longa
de longevidade saudável
três práticas devem seguir:
pouca mesa, de cama só o razoável,
do sapato não façam poupança
e, durante o seu romper,
ver tudo o que vos rodeia
com poesia no olhar e um
sorriso de bonança...
Esta que hoje vos escreve,
mesmo sem sair de casa,
fez da sapatilha seu guia
caminha quilómetros por dia,
sem açúcar, pouco sal, cama q.b.
sente-se tão leve, tão pluma...
...que teme que o vento a leve... 😋
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Para quem se lembrar da minha "Resolução de Outono", faço saber que esta é a notícia, que então prometi dar. Para quem se não lembrar, pode refrescar a memória AQUI --------- A imagem e a citação, recolhi-as na Net.
...porque aqui vive gente de bem. Quem considerar isto de mau-gosto lembre-se que "a vida é séria demais para ser levada a sério" Choros e lamentos, também não resolve a vida de ninguém. Dito isto, passo a explicar que este é um postal para dispor bem, inócuo e inofensivo. Riam ou sorriam. Se fizerem cara feia, paciência. Aqui, não se pretende rir de ninguém, nem das grandes nem das médias tampouco das pequenas. Apenas brincar.
Se achas que o Corona é mau, espera até apanhares a Carlsberg
Para provar o que foi escrito acima, oiçam e divirtam-te, tanto quanto eu me divirto ao ouvir a Tuna Académica Seistetos, da Universidade de Évora.
Letra
[Quem quiser cantar esteja à vontade.]
Como era linda com o seu olhar sensual.
Até lhe chamavam menina das mamas grandes,
Quando passava retorquia o pessoal,
Aquelas mamas são umas coisas importantes! (Bis)
Eram tão grandes, belas, fartas e bonitas.
Todos os dias apareciam no jornal,
E o presidente da Câmara lá do sítio,
Quis fazer delas monumento nacional! (Bis)
Quando passava pela rua descuidada,
Os rapazes vinham todos à janelas.
E entre todos baixinho comentavam,
Bendito pai que fez uma filha daquelas! (Bis)
E as raparigas tábuas lisas que passavam,
Ficavam tristes a pensar nos seus peitinhos.
Quando ela olhava com vergonha disfarçavam,
E com as mãos tapavam os marmelinhos! (Bis)
Passaram dias e as meninas esperavam,
Só para ver se as suas maminhas cresciam.
Pois os rapazes para elas não olhavam,
Só mamas grandes é que os satisfaziam.
Apareceu a silicone certo dia,
E grandes seios era coisa que convinha.
E só não tinha um peito grande quem não c'ria
Mas mamas grandes ninguém tem como ela as tinha! (Bis)
[Esta foto, publiquei-a pela primeira vez, quando comuniquei aos meus leitores e amigos que, tal como essas uvas em embrião se estavam a desenvolver no cacho, um pequeno bago de gente se estava a desenvolver no ventre de sua mãe. Ambos, seriam bagos inteiros quando viesse o tempo certo. E assim, foi! ]
que não tem nada a ver com a palavra final do texto,
embora faça parte da mesma Arte Circense.
* Faz-Tudo = Sinónimo de Palhaço-Pobre, usado no Alentejo.
[Com todo o respeito e admiração que me merecem os artistas circenses. Especialmente, os palhaços, no desempenho da difícil Arte de fazer rir crianças e adultos. ]