domingo, 31 de janeiro de 2016

Vamos Iniciar a Semana a Sorrir?...

Quem tiver um irmão agricultor, a estudar para ser Doutor, não lhe peça para mungir as cabrinhas...Certifique-se se ele conhece a diferença. Não parece fácil, diz ele!


                                       

                                  Ah, Fadistas do Ribatejo!!


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sábado, 30 de janeiro de 2016

Ó Mulher! Como és Fraca e Como és Forte!



A Mulher

Ó Mulher! Como és fraca e como és forte!
Como sabes ser doce e desgraçada!
Como sabes fingir quando em teu peito
A tua alma se estorce amargurada!

Quantas morrem saudosas duma imagem
Adorada que amaram doidamente!
Quantas e quantas almas endoidecem
Enquanto a boca ri alegremente!

Quanta paixão e amor às vezes têm
Sem nunca o confessarem a ninguém
Doce alma de dor e sofrimento!

Paixão que faria a felicidade.
Dum rei; amor de sonho e de saudade,
Que se esvai e que foge num lamento!



Sonetos de Florbela Espanca



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F E L I Z   F I M - DE - S E M A N A 
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sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Partilhando Leituras # 1

O meu dilema era terrível. O meu primeiro impulso ia no sentido daquela ideia generalizada de que a polícia, ao contrário de nós, se servia muito pouco de microfones e escutas telefónicas. Aquilo a que erradamente chamavam os seus inquéritos discretos limitavam-se a importunar os vizinhos, os comerciantes e os gerentes dos bancos, mas detinham-se perante a reserva suscitada pela vigilância electrónica. Ou, pelo menos, nós assim pensávamos. Decidi refugiar-me no passado distante.
 -- Tanto quanto me lembro, foi naquela ocasião em que o Larry se estava a despedir publicamente do socialismo da ala esquerda e quis que os amigos participassem também – disse eu.
     Continuando sentado junto da lareira, Luck levou ao queixo a mão esguia, como se subitamente sentisse uma nevralgia.
  -- Estamos a falar do socialismo russo? – perguntou na sua voz soturna.
  -- Do socialismo que quiser. Ele estava a desradicalizar-se…a expressão é dele…e precisava de ter os amigos a assistir.
  -- Ora e quando é que isso teria sido exactamente, Mr. Cranmer?  -- perguntou Bryant do outro lado.
  -- Há uns dois anos. Mais. Foi quando ele se desligou do passado antes de concorrer ao lugar na Universidade.
  --  Novembro de 92 – disse Luck.
  -- Como?
  -- Se estamos a falar da renúncia pública do Doutor ao socialismo radical, estamos a falar do seu artigo intitulado «A Morte de Uma Experiência», publicado na Socialist Review  em Novembro de 92. O Doutor ligou a sua decisão a uma análise daquilo a que chamou o continuum clandestino do expansionismo russo, fosse sob o poder dos czaristas, dos comunistas ou, como de agora em diante, sob a bandeira dos federalistas. Referiu-se também à descoberta da nova moral ortodoxa do Ocidente, que comparou aos estádios iniciais do dogma social do comunismo sem o idealismo fundamental indispensável. Um ou dois dos seus colegas da ala esquerda acharam até que o artigo era um acto grave de traição. E o senhor?
  -- Eu não achei nada.
  -- Discutiu o assunto com ele?
  -- Não. Dei-lhe apenas os parabéns.
  -- Porquê?
  -- Porque era isso que ele queria.
  -- Diz sempre às pessoas o que elas querem?
  -- Se estou a aturar alguém que me está a maçar, Mr. Luck, e quero ir fazer outra coisa, sim, muito provavelmente digo – respondi eu, e deitei o olho ao meu relógio francês que batia as horas na sua redoma de vidro. Mas Luck não se deixava levar tão facilmente.
  -- E…Novembro de 92…quando o Pettifer escreveu esse famoso artigo…deve ter sido a mesma altura em que o senhor se reformou do que quer que estava a fazer em Londres, estarei certo?
      Não me agradou ver Luck a estabelecer paralelos entre as nossas vidas, e detestei o seu tom peremptório.


 (Continua)


quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

COMUNICADO!

Há já uns dias que a curiosidade e o aborrecimento me rói  e mói por dentro. Não que eu ande pela blogosfera à cata de SEGUIDORES, mas, caramba, vê-los desaparecer assim, a olhos vistos, anda a consumir-me. 

Quando o C.N.Gil se fez meu seguidor - é o 4º a contar da esquerda, na fila de cima da grelha -  creio que no passado mês, lembro-me perfeitamente de reparar que perfazia a bonita e redonda soma de 230 seguidores.
Pouco depois começou o êxodo, ou a roubalheira ou a debandada, sei lá!

Não obstante mais três simpáticos bloguistas terem vindo engrossar a minha lista de seguidores,  a conta em vez de aumentar, diminuía. 
Só sei que ontem tinha 220 rostos a olhar para mim,  hoje tenho 217 e antes de ontem eram 224.

SERÁ QUE PARTEM PORVONTADE PRÓPRIA OU SÃO LEVADOS À FORÇA?

Algum de vós saberá explicar-me o que pode estar a acontecer? É que eu olho para a grelha e vejo lá sempre os mesmos rostos, o número em cima é que vai em modo decrescente.
Por acaso já vos aconteceu algo igual ou parecido?

Se algum de vós, meu Amigo/Amiga, souber o que poderá estar a acontecer, por favor, entre em contacto comigo. OBRIGADA!!

Janita 







quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Mornas & Coladeras...


Porque me apetece ouvir...



Cesária Évora.

             Espero que também vos apeteça!


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terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Chova ou Faça Sol...

...Milagres acontecem. Mas, nem sempre os Anjos podem esperar.

Sylvia Path-autora do poema:
Black Rook in Rainy Weather 

Corvos - Torre Negra - Desejo - Pedido.


Que este convívio na blogoesfera continue a fazer parte de uma vida intensamente vivida. 
                               

Espero!


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domingo, 24 de janeiro de 2016

Entre o Céu e a Terra - Paredes-Meias Comigo.




Entre o Céu e a Terra,
Paredes-meias comigo.
Cresceste tu, laranjeira
Prenhe de laranjas-de-umbigo.

Tão perto que és quase-minha!

Árvore, folha, flor e fruto…
Antes do fruto foste Flor
Branca e perfumada
Símbolo de pureza
Fruto suculento
Folha esverdeada.

Oh, doces laranjas,
Desta quase-minha
Laranjeira-Amada!




sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

INVEJA - A EMOÇÃO QUE EXISTE, MAS NINGUÉM TEM...

É considerada uma emoção secundária e um dos sete pecados mortais. Há sobre ela anedotas, citações, textos inteiros, teses académicas, mas quando se sai à rua parece que ninguém a conhece. Afinal o que é a inveja e porque a temos? E poderá ter um lado bom?

     "A galinha da minha vizinha é sempre melhor que a minha"

No jargão chamam-lhe «dor de cotovelo» e não será por acaso. Recentemente, recorrendo à análise de imagens de ressonância magnética, o investigador japonês Hidehiko Takahashi, publicou na revista Science um estudo que mostra que sentir inveja activa o córtex singulado anterior, a zona cerebral que processa a dor física.

Mais, a dor da inveja é tão forte que – concluiu este ano um grupo de investigadores da Bradley University, nos Estados Unidos da América e da Nanyang Technological University, em Singapura – pode levar a uma tristeza extrema e causar mesmo depressão.
(...)

Investigadores na área da psicologia evolucionista defendem que, apesar da fama de indesejável e mesquinha, é provável que a inveja tenha tido um papel importante na busca da Humanidade à sobrevivência e reprodução.

(…)

A inveja, seja de que tipo for, não traz felicidade, mas os resultados que provoca – quando é benigna – parecem poder trazer.

A INVEJA NA HISTÓRIA:

MIGUEL ÂNGELO E DONATO BRAMANTE

Reza a história que Miguel Ângelo foi chamado pelo Papa Júlio II para pintar os tectos da Capela Sistina porque Donato Bramante, um dos seus rivais, usou a sua influência para que a obra lhe fosse encomendada. Acreditando que Miguel Ângelo – que se assumia mais como escultor do que como pintor – tinha como ponto fraco precisamente a pintura de tectos, Bramante julgou que fracassaria e veria assim a sua fama arruinada.

BEACH BOYS E BEATLES.

No campo da música, e mais recentemente, os Beach Boys – como havia de admitir Brian Wilson – morriam de inveja do sucesso dos Beatles. Foi sobretudo esta competitividade com a Banda de Liverpool que lhes deu o impulso para criar o álbum Pet Sounds, que acabou por ser considerado o ex-libris da Banda.
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Excerto muito resumido de um texto de Sofia Teixeira, com ilustração - que fotografei - de Filipa Viana/Who.
Publicado na revista Notícias Magazine no dia 17 de Janeiro de 2016.
Vale a pena ler na íntegra. Comprem o DN e leiam a revista! :)

Para todos deixo:



E desejo um
 FELIZ  FIM - DE - SEMANA

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

La Faraona.


Lola Flores, a maior bailarina de flamenco, conhecida mundial e carinhosamente, por La Faraona, é hoje homenageada pela Google.  Associo-me a esta homenagem porque sempre nutri uma enorme admiração por esta grande Mulher. Pelo seu talento, pela sua dedicação à família e até (vejam só) por ser de ascendência de etnia cigana! Faria hoje noventa e três anos. Faleceu aos setenta e dois, vítima de cancro da mama. Lembro-me das fotos que a imprensa publicou aquando da sua vinda ao Santuário de Fátima. Vê-la ajoelhada, frente à imagem da Virgem Maria, desfiando o rosário em oração, entre os dedos esguios e mãos nervosas, comoveu-me profundamente. A doença foi mais forte. Lola Flores, a Diva do flamenco, partiu pouco tempo depois.

                                           
                                         Ay pena, penita pena...
                                           Pena de mi corazón
            que me corre por las venas-pena-
         con la fuerza de un ciclón!


                                                
                                 Homenageando a Mãe:
 Lolita, Rosário e António Flores, cantam "Coraje de Vivir" .

                Hasta Siempre...Faraona!!


"A PULGA".



Repara nesta pulga e aprende bem
Quão pouco é o que me negas com desdém.
Ela sugou-me a mim e a ti depois,
Mesclando assim o sangue de nós dois.
E é certo que ninguém a isto alude
Como pecado ou perda de virtude.
     Mas ela goza sem ter cortejado
     E incha de um sangue em dois revigorado:
     É mais do que teríamos logrado.

Poupa três vidas nesta que é capaz
De nos fazer casados, quase ou mais.
A pulga somos nós e este é o teu
Leito de núpcias. Ela nos prendeu,
Queiras ou não, e os outros contra nós,
Nos muros vivos deste Breu, a sós.
     E embora possas dar-me fim, não dês:
     É suicídio e sacrilégio, três
     Pecados em três mortes de uma vez.

Mas tinge de vermelho, indiferente,
A tua unha em sangue de inocente.
Que falta cometeu a pulga incauta
Salvo a mínima gota que te falta?
E te alegres de dizes que não sentes
Nem a ti nem a mim menos potentes.
     Então, tua cautela é desmedida.
     Tanta honra hei-de tomar, se concedida,
     Quanto a morte da pulga à tua vida.
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Por incrível que (me) pareça, este poema foi escrito por um dos maiores Poetas da Língua inglesa, desde sempre. John Donne, autor de "Meditações".



"Nenhum homem é uma ilha, isolado em si mesmo; todo homem é um pedaço do continente, uma parte da terra firme. Se um torrão de terra for levado pelo mar, a Europa fica diminuída, como se fosse um promontório, como se fosse o solar dos teus amigos ou o teu próprio; a morte de qualquer homem me diminui, porque sou parte do género humano, e por isso não me perguntes por quem os sinos dobram; eles dobram por ti."

Foi a partir deste trecho, Manifesto 17que o escritor norte-americano Ernest Hemingway, encontrou inspiração para o título do seu romance Por Quem os Sinos Dobrame dá início ao romance.
Mais um livro, de folhas amarelecidas pelo tempo, que encontrei no meu sótão!    


Adenda: Para que não digam que não mostrei o livro (o meu)  


Imagens da Net ( excepto a do livro)

domingo, 17 de janeiro de 2016

Um Beijo Não Custa Nada...Não Custa Nada... *

...Beijar é só encostar a tua boca à minha...*


Tradutor automático gera polémica por assédio sexual.
As redes sociais encheram-se de críticas...

...São mesmo maldizentes!! 


* Estribilho de uma velha canção, que poucos de vós recordarão!!
:)

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

SIM ou NÃO...É SUA a OPÇÃO....



Se não se movimentar vai engordar...caminhe, mexa-se, faça exercício!!


O prazer de ver mais além...


Gosto mais do arrulhar destas pombinhas...E
gostos não se discutem!


O mocho é um sábio fingidor...


Tão leve e pura como a criança que há em todos nós...


Estabilidade e segurança...A toda a prova...!




Quem quer escolher a legenda para esta imagem?

Confio na vossa imaginação...Força!! :)



quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Ah, Se Todos os Homens Tivessem Alma Feminina...


...Compreenderiam melhor as Mulheres!!



Imagem e Poema DAQUI.


A CASA

Confesso:
Quando a olhei
eu apenas queria, 
em sua boca,
a água onde começa a vida.
E fui num murmúrio:
Preciso do teu fogo
para não morrer.
Ela, então,
sussurrou o convite:
Vem a minha casa.
No caminho,
porém,
recusou meu braço,
esfriou o meu alento.
E corrigiu-me assim o intento:
não te quero corpo,
nem quero o fogo do leito,
nem o frio do adeus.

Suave murmurou:
levo-te, homem,
a minha casa
para aprenderes a ser mulher.
Que nenhum outro fim
a casa tem.



Poema de Mia Couto
No livro “Vagas e Lumes”, da Editorial Caminho


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terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Um Lugar para Descansar...

IMAGEM DAQUI

Um cão velho e com olhar cansado estava andando pela rua e entrou no meu jardim.
Pude ver, pela coleira e seu pêlo brilhante, que ele era bem alimentado e bem cuidado. 

Ele andou calmamente até mim e eu fiz-lhe umas festas.

Então ele seguiu-me e entrou em minha casa.
Passou pela sala, entrou no corredor, deitou-se num cantinho e dormiu.
 Uma hora depois ele foi para a porta e eu deixei-o sair.

No dia seguinte ele voltou, fez "festinha" para mim no jardim, entrou em minha casa e novamente dormiu por uma hora no cantinho do corredor. Isso repetiu-se por várias semanas.

Curioso, coloquei um bilhete na sua coleira:


"Gostaria de saber quem é o dono deste lindo e amável cachorro, e perguntar se sabe que ele vem diariamente até à minha casa na parte da tarde e tira uma soneca."

No dia seguinte o cão chegou para sua habitual soneca, com um outro bilhete na coleira:

"Ele mora numa casa com 6 crianças, 2 das quais têm menos de 3 anos....provavelmente ele está tentando descansar.

 Posso ir com ele amanhã???"


( Recebido por e-mail )

Já conheciam?...Mas não deixa de ser um texto engraçado e enternecedor, pois não? Eu gostei muito!!! :)



sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

" O REBATE".

Quando procedia à fastidiosa tarefa de guardar, no sótão, alguns dos enfeites natalícios que ficarão a aguardar nova aparição, sei lá até quando ( vá que para o ano não me apeteça engalanar a sala?) eis que me deparo com uma caixa onde há anos repousam livros, por falta de espaço nas estantes.
Houve um que me chamou a atenção: este! "O Rebate". Trouxe-o para o andar de baixo, limpei-lhe o pó e coloquei-o onde havia luz suficiente, para ficar bem na fotografia! Não me recordo de o ter comprado nem recebido de oferta, não me lembro sequer de o ter lido.
O autor é J. Rentes de Carvalho. O seu nome encontra-se escrito naquele espaço branco quase oval da capa, mas está tão esbatido que ficou ilegível. Ou melhor, não se vê!
Intrigada, pesquisei na Net, ficando agradavelmente surpreendida por constatar que o autor, actualmente, com 89 anos, se encontra bem e...descoberta maravilhosa...
É o Patrão da Barca deste Blogue!




Aqui - foto da Net - Rentes de Carvalho, autografa um dos seus romances na Feira do Livro de Lisboa em 2012.





Voltando ao meu livro...Este é Rentes de Carvalho ao tempo da edição d'O Rebate, em 1971, segundo nota da editora:
    


"Numa aldeia de Trás-os-Montes a chegada de um dos seus filhos emigrados para França, que vem endinheirado e casado com uma francesa, provoca um verdadeiro cataclismo.

Em França o Valadares, trabalhando na terra como um mouro, é premiado com a fortuna do patrão desde que case com a filha – moça doidivanas e descontrolada.
Valadares e a mulher vêm a Portugal quando das tradicionais festas da aldeia.
A partir deste momento a perturbação causada pelo comportamento de ambos – ele, através do dinheiro, buscando uma ingénua e  primitiva glória no seu burgo; ela, usando a sedução e provocação erótica na fauna masculina aldeã – desencadeia um ror de acontecimentos desgraçados que o rebate final expressa eloquentemente.

Em nota positiva, extra-romance, numa toada lírica e evocadora, o autor perpassa o seu olhar pela paisagem triste e abrupta da aldeia, quase perdida no tempo."


Em cima, a sinopse na contracapa, que transcrevi para que fiquem a conhecer um pouco a história do livro que ficará em primeiro lugar, na lista de espera das minhas leituras imediatas!

Há descobertas maravilhosas, não há??


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quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Ficar no Dolce Far Niente...


...Após um bom banho de espuma,  é o melhor remédio para curar os transtornos afectivos sazonais...Experimentem!!


                                         
Que tal nós dois numa banheira de espuma
El cuerpo caliente, num dolce far niente
Sem culpa nenhuma

Fazendo massagem, relaxando a tensão
Em plena vagabundagem, com toda disposição
Falando muita bobagem,
 esfregando com água e sabão

(…)

Lá no reino de Afrodite
 o amor passa dos limites
Quem quiser que se habilite,

 o que não falta é apetite.

(…)



!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Camélias Brancas e Tristes...



Sob a chuva persistente
As minhas camélias resistem.
Brancas, gélidas, tristes…

Irmanada no seu abandono
Olho-as da minha janela
Tão triste e desolada

Quanto  elas…

Até quando a chuva
vai continuar a cair?
Quero sol!

Preciso dele
para conseguir sorrir!


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