terça-feira, 31 de dezembro de 2024

ANO NOVO ___ VIDA VELHA...?!


 

❄️  ❄️  ❄️  ☀️  ❄️  ❄️  ❄️


Desejo a todos quantos me visitam, que 2025 vos reconheça o esforço de cooperação e boa vontade e vos dê muita Saúde, Amor, Harmonia, Esperança e Paz.

Que o futuro seja um regresso ao passado, somente,
a neste ritmo:



E façam o favor de ser Felizes. 
Para isso basta ter
 Saúde e Amor. 

A Alegria virá por acréscimo.
 😊
Vem, Nova Vida
Menos triste, menos só
 Mas,
Se houver melancolia
É natural, 
Eu sabia
Faremos boa
companhia
A outros
Que estão como nós!



Nota: Sobre a imagem de cabeçalho: 
Foi criada pelo ChatGPT a partir do título que dei a esta
 publicação.
Eis a frase que acompanhava a imagem: 

"A imagem reflete a ideia de um "ano novo" como uma campanha de marketing ilusória, com um calendário brilhante em destaque, cercado por um cenário de monotonia."

Haverá vidas que não sejam um pouco monótonas
 em certa e determinada altura?
Creio que não!
Depois, há sempre a Esperança num  novo 
Amanhã.

VIVA O NOVO ANO

2025

E sejam Felizes, do jeito que forem.

Quem quiser a nossa companhia 

tem de aceitar-nos

 como somos. 

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domingo, 29 de dezembro de 2024

EU, ELA E O ROBOT... 😍

 Esta imagem foi criada pela I.A. em resposta ao meu pedido sobre a rivalidade entre duas mulheres, disputando os favores de um robot...Porém, sem lhe dizer, concretamente, qual a finalidade. Vá que a artificialidade se armava em carapau de corrida... e se envaidecia??! 



Porque será que até os homens de lata associam a mulher aos tachos e à cozinha?
Só por isso quem já o não quer sou eu. É todo seu, Maria João!

😇  🥰  😲  

Tudo começou assim:  (clique)

Vai daí, quem se armou em carapau de corrida fui eu:
.

RI VA LI DA DES.

Querem ver que, no final
Eu e a nossa Poetisa/Sonetista
Nos vamos engalfinhar
Bem no meio daquela pista?
.
Não sei quem o vai possuir
Nem se me apaixonei primeiro
Eu quero é um marido inteiro
Sem nada querer repartir.
.
Querem ver que no final
Esta amizade por ela
Vai acabar com a mazela
Causada por quem não tem
Traquejo nem cabedal?
.
E fala a Poetisa toda airosa
Desse casamento ter filhos?
Uma cousa vos garanto; ela é vaidosa
(e talentosa)
Mas eu sou bem mais vistosa
E não fico com os cadilhos!

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A TODOS DESEJO A CONTINUAÇÃO DE

DE

BOAS  FESTAS.




sábado, 28 de dezembro de 2024

☀️ CONTOS DE NATAL ☀️

 


 A ESTRELA QUE (N)OS GUIA.


Há muito, muito tempo, estes eram os Reis de um reino que já não existe; Belchior, Gaspar e Baltazar.

Estes Reis gostavam de observar o céu, de ver o comportamento dos astros. Numa determinada noite, repararam numa nova estrela que brilhava como nenhuma outra. 

Como eram sábios, perceberam logo que tinha acontecido uma coisa muito especial. Depois de escolherem presentes também muito especiais, decidiram deixar-se guiar por ela. Foi assim que chegaram até ao Menino Jesus. 

O resto da história, vamos ouvir AQUI


DESEJO A QUANTOS QUE POR AQUI PASSAM

A  CONTINUAÇÃO DE

BOAS  FESTAS




 🎄 🎄 🌟  🎄 🎄 


quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

FALAVAM-LHE DE AMOR.

 💙 💛 💙 💛

Falavam-me de Amor

.

Quando um ramo de doze badaladas

Se espalhava nos móveis e tu vinhas

Solstício de mel pelas escadas

De um sentimento com nozes e com pinhas.

.

Menino eras de lenha e crepitavas

Porque do fogo o nome antigo tinhas

E em sua eternidade colocavas

O que a infância pedia às andorinhas.

.

Depois nas folhas secas te envolvias

De trezentos e muitos lerdos dias

E eras um sol na sombra flagelado.

.

O fel que por nós bebes te liberta

E no manso Natal que te conserta

Só tu ficaste a ti acostumado.


Soneto de Natália Correia, em "O Dilúvio e a Pomba"


Quem terá engendrado esta imagem com os relógios
prontos a baterem as doze badaladas,
nozes, pinhas e onde só faltaram 
as andorinhas?!  Eu não fui!






💛💙💛💙


terça-feira, 24 de dezembro de 2024

😢 CARTA AO PAI NATAL 😢

😢😢😢



Dói-me a cabeça
E o corpo todo
Aftas na língua
O olhar ardente
Na garganta inchada
Não passa nada 
Que me alimente.
Até a boca tenho
Toda rebentada.

Será maldição do Pai Natal
Por eu o ter ostracizado?

Por Deus, velhote, 
Já que és tão bom
Vê não me estragues
A Consoada.
Anda até mim, 
Ó Pai Natal
Fica comigo 
Põe-te ao meu lado.

Para te mostrar
Que te quero bem
De manha cedo
Mal acordei
Fui já buscar-te
Lá ao sobrado...



BOA  CONSOADA.

FELIZ  NATAL!

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Nota da autora: Agradeço a Todos os vossos gentis comentários, aos quais responderei quando me sentir melhor. Como, aliás, sempre tenho feito e farei. Muito grata, por todo o vosso carinho, Meus Amigos. Cuidem-se e façam por ser felizes!


🎄 🎄 🎄 🎄 🎄 🎄

domingo, 22 de dezembro de 2024

🌟 JESUS MENINO 🌟


Reconheço que ninguém gosta de comida requentada. Assim e tal como prometi cá vos trago, de volta, o meu Menino Jesus em palhinhas deitado. 

🌟 



Resta-me agradecer-vos a compreensão por esta reviravolta que originou neste tempo de espera.

Muito Obrigada e repito os meus votos de:

BOAS FESTAS.

🌟

NATAL (1974)

[Autor; Miguel Torga]

Soa a palavra nos sinos,
E que tropel nos sentidos,
Que vendaval de emoções!
Natal de quantos meninos
Em nudez foram paridos
Num presépio de ilusões.


Natal da fraternidade
Solenemente jurada
Num contraponto em surdina.
A imagem da humanidade
Terrenamente nevada
Dum halo de luz divina.

Natal do que prometeu,
Só bonito na lembrança.
Natal que aos poucos morreu
No coração da criança,
Porque a vida aconteceu
Sem nenhuma semelhança.


FESTAS  FELIZES!

🌟 


☀️ CONTOS DE NATAL ☀️

 
🎄 🎄 🎄 🎄 

Natal com Jesus.

Era uma vez, um menino que gostava muito do Natal.


Cresceu e percebeu que a única coisa que lembrava NATAL era o Presépio por debaixo da sua arvore de natal. Prendas, luxos, roupas novas, gula, quando... Natal era simplesmente um marco de lembrança, daquilo que deveriam ser os restantes 364 dias.

Nesse dia, depois de jantar, foi para o seu quarto, olhar o céu e pediu:
- Querido Menino Jesus iluminai os avarentos como a Estrela iluminou Belém e aconchegai os pobres assim como a Santa Família foi aconchegada nas palhinhas.

Uma chuva de estrelas alvoroçou o céu e dele emergiram muitas pombas, que voavam em direções opostas procurando cada uma um lar.

Traziam no seu coração esperança, partilha e amor e no seu canto palavras doces, para uma linda e serena noite de Natal.



FELIZ NATAL .

BOAS  FESTAS, MEUS AMIGOS!


🎄 🎄 🎄 🎄
 
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sábado, 21 de dezembro de 2024

* UM POEMA DE NATAL *

 
 4º ENCONTRO TEMÁTICO
UM POEMA DE NATAL




NOITE SERENA

Na noite serena, estrelas a brilhar
Maria e José, coração cheio de Fé
Acolhem o Menino divino e tão belo.
Nasceu uma Luz que os/nos vai guiar.

Sob o brilho da Estrela que a todos encanta,
Natal é um sopro de Harmonia e Calor
O amor espalha-se e louvores se cantam
E desde esse dia todos entoam o Divino Amor.

❤ ❤ ❤

Esta é a minha modesta participação no Desafio Natalício do Juvenal Nunes, autor do blog PALAVRAS ALADAS  (Clique, por favor)


Foto Minha

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quinta-feira, 19 de dezembro de 2024

*** HOJE É O TAL DIA EM QUE NÃO HÁ RETRATOS***

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Num interessante blog que sigo recentemente, li algo, escrito por outra comentadora, sobre o Soneto XVIII de  Shakespeare que me deixou de pulga atrás da orelha. Como o não conhecia, resolvi, ingenuamente, questionar a Inteligência Artificial com uma pergunta ainda mais ingénua e estúpida do que eu.

    - Conhece o Soneto XVIII de  Shakespeare?

Resposta pronta e sorridente da IA, ilustrada com um emoji a sorrir

    - Sim, conheço! 

E, sem precisar de mais, toda ufana do seu imenso saber, envia-me numa fração de poucos segundos o poema no seu idioma original e a tradução em português.

Fiquei estupefacta, e foi ele que então me questiona, atirando-me de rompante a pergunta:

    -Deseja dialogar sobre o tema?

Apresso-me a dizer que não, muito obrigada, mas gostaria que criasse uma imagem para o dito Soneto. Eis o resultado desta pequena/grande maravilha.


IA - Aqui está a imagem inspirada pelo Soneto XVIII de Shakespeare. Ela captura a beleza efémera de um dia de verão, a suavidade da natureza e a ideia de beleza eterna que o poema transmite. Espero que goste! Se quiser algum ajuste ou uma nova ideia, fique à vontade para pedir.
.
Quem pode resistir a tanto charme e delicadeza de modos?
Confesso-me rendida!


Soneto XVIII de  Shakespeare

Como hei de comparar-te a um dia de Verão?
És muito mais amável e mais amena:
Os ventos sopram os doces botões de Maio,
E o Verão finda antes que possamos começá-lo.

Por vezes, o sol lança seus cálidos raios,
Ou esconde o rosto dourado sob a névoa;
E tudo que é belo um dia acaba,
Seja pelo acaso ou pela sua natureza.

Mas teu eterno Verão jamais se extingue,
Nem perde o frescor que só tu possuis;
Nem a Morte virá arrastar-te sob a sombra.

Quando os versos te elevarem à eternidade:
Enquanto a humanidade puder respirar e ver,
Viverá meu canto, e ele te fará viver.

________


❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤


terça-feira, 17 de dezembro de 2024

TERÇAS-FEIRAS MUSICAIS.

 



A exemplo, do movimento Danser Encore de França,
estes músicos criaram a versão portuguesa desta música.


Músicos:

André Morais (Guitarra Portuguesa)
Joel Pinto (Saxofone )
Juan Pablo Paly Camilli (Guitarra -Argentina)
Julian Tarragô Giles (Acordeão - Brasil)
Luati González (Cajon - Espanha)
Marian Yanchyk (Violino - Ucrânia)
Shamo DesBois (Sousaphone - França) 
Sami Tarik Soares (Pandeiro - Brasil)

.

Vozes:
Catarina Dias 
Sari Seramor (Autora da letra)

.

Que se dance, então, o Amor, tendo Lisboa - sempre Menina e Moça - por palco! Espero e desejo que todos gostem!


Imagem, oferta de um velho e bom amigo.



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segunda-feira, 16 de dezembro de 2024

SILÊNCIO E CHAMAS.

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Luzes dançam no silêncio,

Cálices de cera em rubra chama,

Pequenos sóis de um universo íntimo,

Onde o tempo respira devagar.


Cada chama sussurra segredos,

Segredos de calor e delicadeza,

Entre sombras e reflexos dourados

Nas paredes que guardam memórias.


As velas, no seu altar singelo,

São guardiãs de um instante eterno,

Onde o coração repousa sereno

E a alma se veste de paz.


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  Nesta minha  estreita colaboração com a Inteligência Artificial, desta vez eu dei a imagem, e ela, generosa,  emprestou-me o poema!  ❤ ❤ Gostaram?




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sábado, 14 de dezembro de 2024

☀️ CONTOS DE NATAL ☀️

 



A Lenda da Vela de Natal


Era uma vez um pobre sapateiro que vivia numa cabana, na encruzilhada de um caminho, perto de um pequeno e humilde povoado. Como era um homem bom e queria ajudar os viajantes que à noite por ali passavam, deixava na janela da sua casa, uma vela acesa todas as noites, de modo a guiá-los. E apesar da doença e a fome, nunca deixou de acender a sua vela.

Veio então uma grande guerra, e todos os jovens partiram, deixando a cidade ainda mais pobre e triste. As pessoas do povoado ao verem a persistência daquele pobre sapateiro, que continuava a viver a sua vida cheio de esperança e bondade, decidiram imitá-lo e, naquela noite, que era a véspera de Natal, todos acenderam uma vela em suas casas, iluminando todo o povoado. 

À meia-noite, os sinos da igreja começaram a tocar, anunciando a boa notícia: a guerra tinha acabado e os jovens regressavam às suas casas!

Todos gritaram: “É um milagre! É o milagre das velas!”. A partir daquele dia, acender uma vela tornou-se tradição em quase todos os povos, na véspera de Natal. 

  


[Desconheço o autor/a deste Conto. Se alguém souber, e o puder comprovar, por favor, elucide-me e darei os devidos créditos. Obrigada.]

  


A imagem foi criada pela ChatGPT, a meu pedido.
Um pouco exagerado aquele trilho feito na neve, não concordam?
Parece a linha de um caminho de ferro!
Terá sido pelo conto referir que o sapateiro morava 
na encruzilhada de um  caminho? É capaz!
Mas que ingratidão!! Quem aceita, não escolhe, ora essa...dirão!
E com toda a razão!

🎄 🎄 🎄 🎄 🎄 🎄 🎄 🎄 🎄 🎄 

quinta-feira, 12 de dezembro de 2024

***HOJE HÁ RETRATOS AMANHÃ NÃO SABEMOS***



[O céu da minha rua.]




NUVENS

No dia triste o meu coração mais triste que o dia...
Obrigações morais e civis?
Complexidade de deveres, de consequências?
Não, nada...
O dia triste, a pouca vontade para tudo...
Nada...

Outros viajam (também viajei), outros estão ao sol
(Também estive ao sol, ou supus que estive),
Todos têm razão, ou vida, ou ignorância simétrica,
Vaidade, alegria e sociabilidade,
E emigram para voltar, ou para não voltar,
Em navios que os transportam simplesmente.
Não sentem o que há de morte em toda a partida,
De mistério em toda a chegada,
De horrível em todo o novo...
Não sentem: por isso são deputados e financeiros,
Dançam e são empregados no comércio,
Vão a todos os teatros e conhecem gente...
Não sentem: para que haveriam de sentir?

Gado vestido dos currais dos Deuses,
Deixá-lo passar engrinaldado para o sacrifício
Sob o sol, alacre, vivo, contente de sentir-se...
Deixai-o passar, mas ai, vou com ele sem grinalda
Para o mesmo destino!
Vou com ele sem o sol que sinto, sem a vida que tenho,
Vou com ele sem desconhecer...

No dia triste o meu coração mais triste que o dia...
No dia triste todos os dias...
No dia tão triste...

13-5-1928
Poesias de Álvaro de Campos. 
[Fernando Pessoa]


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terça-feira, 10 de dezembro de 2024

TERÇAS - FEIRAS MUSICAIS.

 



Omar Sharif 
(Caminito)



Caminito que el tiempo ha borrado
Que juntos un día nos viste pasar
He venido por última vez
He venido a contarte mi mal.

Caminito que entonces estabas
Bordeado de trébol y juncos en flor
Una sombra ya pronto serás
Una sombra lo mismo que yo.

Desde que se fue
Triste vivo yo
Caminito, amigo
Yo también me voy.

Desde que se fue
Nunca más volvió
Seguiré sus pasos
Caminito, adiós.

Caminito que todas las tardes
Feliz recorría cantando mi amor
No le digas si vuelve a pasar
Que mi llanto tu suelo regó.

Caminito cubierto de cardos
La mano del tiempo su huella borró
Yo a tu lado quisiera caer
Y que el tiempo nos mate a los dos.

Desde que se fue
Triste vivo yo
Caminito, amigo
Yo también me voy.


❤❤  ❤❤  ❤❤

Nota: O nosso eterno Doutor Jivago, cantou as duas primeiras estrofes e o estribilho, mas eu, que gosto de dar-lhes tudo a que têm direito, escrevi as duas seguintes, tal como as escreveu Carlos Gardel.  😊




sábado, 7 de dezembro de 2024

☀️ CONTOS DE NATAL ☀️

 



Um Natal Especial.

O Francisco frequentava o terceiro ano de escolaridade com muito bom aproveitamento. Era um miúdo admirável. Já vivera razoavelmente mas, actualmente, sofria as consequências da quase indigência do pai por, no início daquele ano, ter perdido o emprego. Era um bom trabalhador, mas a oficina fechara.

Andava o miudinho muito triste e amargurado porque a fome, o frio e a tristeza eram o pão-nosso de cada dia naquela casa.

Como habitualmente, ao aproximarem-se as férias do Natal, a professora mandou que os alunos fizessem uma redacção sobre essa quadra festiva.

O Francisco debruça-se sobre o papel e, numa letra mais adulta que infantil, intitula a sua composição de APELO e escreve:

«Menino Jesus: não acredito no que tenho ouvido dizer a teu respeito, ou seja, que só dás a quem já tem, e nada dás a quem tem nada. Explico-te porquê: eu sei que são os pais a darem essas prendas e não tu, que tens mais que fazer; se fosses tu, de certeza que davas a todos e, se calhar, em primeiro lugar aos mais pobres.

Não venho pedir nada para mim. Quero lembrar-te que o meu pai está há um ano sem trabalho e precisa de ganhar dinheiro para nos sustentar. Por isso, não te esqueças de lhe arranjar um emprego. Eu sei que Natal quer dizer nascimento e, olha, nós também nascemos e, com certeza, não foi para que morrêssemos já, sem dar testemunho sobre a terra. Se assim fosse, como é que poderíamos dar os parabéns pelo teu aniversário?! Já agora podes ficar a saber que eu nasci no mesmo dia: nasci no Natal»

Pouco antes de as férias começarem, a professora chamou o Francisco e disse-lhe que tinha arranjado trabalho para o seu pai e, que já poderia começar a trabalhar no princípio de Janeiro do próximo ano. Foi tal a alegria dele que chorou copiosamente e, então, passou a andar tão contente, que os pais não sabiam que dizer. No entanto ele não disse porque é que andava assim.

Na véspera de Natal todos se deitaram cedo, pois a consoada consistiria em sopa e pão, em virtude do dono da mercearia, atendendo ao dia que era, ter condescendido em acrescentar ao rol do livro da dívidas.

O Francisco não adormeceu logo. Depois de ter verificado que toda a gente estava a dormir, foi colocar o seu sapatinho à porta do quarto dos pais, com um bilhete dentro.

No dia de Natal, a mãe, que era sempre a primeira a levantar-se, ao sair do quarto tropeçou no sapato do filho. Baixou-se, pegou nele, e leu o bilhete: -  "Pai, a partir de Janeiro vai ter trabalho. Foi a minha professora que lho arranjou, por causa da minha redacção ao Menino Jesus. É a nossa prenda de Natal".

Com as lágrimas nos olhos, de contentamento já se vê, aquele casal entrou, pé ante pé, no quarto do filho. Ao vê-lo profundamente adormecido e a sorrir, ambos disseram: -"Eis aqui o nosso Menino Jesus!"

(Conto de autor desconhecido)



☀️ ☀️ ☀️ ☀️ 

quinta-feira, 5 de dezembro de 2024

***HOJE HÁ RETRATOS, AMANHÃ NÃO SABEMOS.***

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Tinha pensado nestas fotografias para vos propor a descoberta de que flor se tratava, num possível Desafio. Mas desisti. Ando com disponibilidade de tempo muito reduzida e tanto poderia ser fácil e de rápida solução, como ser demorada e carecer de mais atenção do que responder aos comentários. Desse modo fica esta rubrica preenchida por mais uma semanita! 😉



Alecrim, alecrim dourado 
Que nasce no monte
Sem ser semeado...


[Por favor, clique nos últimos versos e veja o vídeo, giro na sua inocência infantil. Recorde a sua meninice. 😊]

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