Simultâneamente, dou início a uma rubrica que espero seja do vosso agrado.
Quem nunca escreveu/recebeu uma carta de amor?
Amo-te, és a minha vida, toda a minha vida. Aqui estou, pois,
liberto! Que alegria! Até logo! Amo-te mais do que nunca. E tu, como te sentes
esta manhã, minha alegria? Passaste bem a noite, ao menos? Irei encontrar o teu
belo rosto radioso como o céu, que ontem chorava e hoje sorri? Preciso que
tenhas saúde, que me ames, que sejas feliz. Preciso de ti, da tua saúde, do teu
amor, da tua felicidade. Sabes, pobre querida, que podes viver descansada
enquanto eu viver. O céu fez as minhas mãos para que reparassem a tua vida meio
desfeita, a minha alma para compreender o teu coração, os meus lábios para
beijar os teus pés.
(…)
Olho para o passado com embriaguez, mas não é
com menos deslumbramento que encaro o nosso futuro. Eis-nos, agora, um do outro
para todo o sempre, sem ansiedades, sem inquietações, sem angústias.
Atravessámos e vencemos tudo o que era mau e que poderia ser fatal. Estamos na
plena posse dos nossos dois destinos fundidos num só. O nosso amor não terá a
frescura dos primeiros tempos, mas é um amor posto à prova, um amor que conhece
a sua força, e que mesmo para além do túmulo, espera ser infinito. O amor, quando
nasce, só vê a vida, o amor que dura vê a eternidade.
Victor Hugo, Carta
a Juliette Drouet.
Se recebeu uma linda carta de amor e a deseja partilhar connosco, se sente vontade de escrever ao seu amado/a uma bela e sentida carta de amor, venha até cá e abra o seu coração.
Espero por si...Obrigada.:)
Espero por si...Obrigada.:)
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