Fernando Pessoa
Gato que brincas na rua
Gato que brincas na rua
Como se fosse na cama, Invejo a sorte que é tua Porque nem sorte se chama.
Bom servo das leis fatais
Que regem pedras e gentes, Que tens instintos gerais E sentes só o que sentes.
És feliz porque és assim,
Todo o nada que és é teu. Eu vejo-me e estou sem mim, Conheço-me e não sou eu. |
**********************************************************
*****************************************
Boa Noite Janita
ResponderEliminarFenando Pessoa consegue sempre pôr-nos a pensar.
Um beijo
Rodrigo
Concordo com o folha seca. Fiquei a pensar! : )
ResponderEliminarBjos
Olá, Janita!
ResponderEliminarPois é; ou se é gato, ou se é gente
não se pode ser uma coisa ou outra
consoante nos seja mais conveniente...
E quanto à minha grafonola, o verdadeiro dono tirou-lhe a manivela, e agora não tenho como dar-lhe corda...com imenso desgosto meu...
Espero que haja solução, mas não sei qual.
Bom Domingo; beijinhos
Vitort
Adoro Fernando Pessoa...
ResponderEliminarLong time no see, Janita.
Fiquei sem computador...
Gato que brincas na rua
ResponderEliminarFoge do carro e da carrinha
Ou ainda te passam por cima
E será trista e tua figurinha
Fernando Pessoa nunca 'brincou em serviço'.
ResponderEliminarJanita tal como diz a Catarina, também eu concordo com o meu "folha seca", Fernando Pessoa deixa-nos a pensar.
ResponderEliminarBeijinho e uma flor
O meu gato também é muito feliz. Será que o intelecto traz a infelicidade???? :(
ResponderEliminarBeijinhos
;))
Eu, como ele (Fernando Pessoa) , tenho inveja do gato, mas mais vadio, sem dono, da sua liberdade sem responsabilidade.
ResponderEliminarA sorte do gato, a sorte de ser inconsciente e puder brincar sem pensar em mais nada – “brincar na rua”, "como se fosse na cama".
O gato é "bom servo das leis fatais" (comer, dormir e amar), cumpre o seu destino sem se lhe opor, enquanto que ao homem é impossível essa atitude, porque não tem apenas os "instintos gerais", que regem o gato - que “sente só o que sente" e nada mais – que inveja !... que raio ! ... Porque temos que ser tão responsáveis !
A inveja dos homens, mais do que pela falta de preocupação, é-o pela simples felicidade que existe quando se vive plenamente as coisas sem pensar.
“És feliz porque és assim”!
Embora o gato seja apenas “nada", é-o plenamente, enquanto o homem, fazendo parte duma sociedade, sente que conhece a sua situação mas, conhecendo-a, não consegue ser feliz como o gato.
Vê este (meu) post :
http://coisas-da-fonte.blogspot.pt/2010/04/se-fosse-um-gato.html
Beijinho, Janita ! :))
.
Minha querida
ResponderEliminarFernando Pessoa é eterno sempre.Um profundo poema.
E adorei a imagem.
Um beijinho com carinho
Sonhadora
uma escolha de primeira para sua postagem
ResponderEliminarum dos melhores no meu poto de vista.
deus abençoe sua semana beijos,Evanir.
Gato que brincas na rua
ResponderEliminara rua é tua verdade
se estiveres preso em casa
robam tua liberdae
O gato tem significado
acredim que é verdade
mas para o amanssarem
roubaram-lha a identidade
O gato quando é capado
que vida triste ele tem
ele é meigo para a dona
mas gatinhas já não tem
Um dia duas gatinhas encontraram dois gatos , um era siamês e o outro gato rafeiro, passaram a noite e no dia segunte quando elas se juntaram: diz uma para a outa?
Então amiga como passas-te a noite diza a do gato rafeiro, bem eu estou que nem me aguento nas pernas imagino a minha amiga com aquele gatarrão siamês, a outra com muita vergonha diz para a amiga, olha amiga tu é que tives sorte; não dormistes por uma boa razão , mas eu não dormi porque ele levou a noite a contar a história desde o dia em que foi capado.
Janita desejo que esteja bem de saúde e nunca mandes capar um gato pois o pobre do bixano perde toda a machesa e a alegria de viver.
Beijinhos de luz e muita paz.
Como sabes, adoro gatos, Janita e este poema fez-me sentir um bocado invejosos da sua liberdade.
ResponderEliminarBeijinhos
Tudo perfeito: poema, tema e imagem
ResponderEliminarComecei a ler alto este poema e o meu Casimir retirou-se logo do parapeito da janela, onde se encontrava.
Também eu adoro gatos (adoro todos os animais), mas não considero o meu Casimir mais livre do que eu, muito pelo contrário.
Um gato também pode sentir-se infeliz, como por exemplo, quando me ausento cá de casa por alguns dias, semanas ou meses, o meu Casimir anda muito triste, embora também goste dos outros membros da família.
Claro que o nosso Fernando Pessoa nos obriga a pensar.
Mas não é essa a missão de um poeta?
Janita, respondi ao teu comentário no CR.
Amiga Janita, este teu post é para mim TRÊS em UM :)
ResponderEliminarPorque, Adoro gatos, Fernando Pessoa e João Villaret.
beijinhos e boa semana
É um bonito poema e a ilustração é o máximo.
ResponderEliminarClaro que Pessoa é uma referência de sempre, claro que há imensa gente a gostar de gatos (eu incluído), mas em 16 comentários, apenas uma referência a Villaret?
ResponderEliminarÉ pouco, muito pouco!