CANÇÃO DO PÁSSARO DA
CABEÇA
Sou o pássaro que canta
dentro da tua cabeça
que canta na tua garganta
canta onde lhe apeteça
Sou o pássaro que voa
dentro do teu coração
e do de qualquer pessoa
mesmo as que julgas que não
Sou o pássaro da imaginação
que voa até na prisão
e canta por tudo e por nada
mesmo com a boca fechada
E esta é a canção sem razão
que não serve para mais nada
senão para ser cantada
quando os amigos se vão
E ficas de novo sozinho
na solidão que começa
apenas com o passarinho
dentro da tua cabeça.
Manuel António Pina
O Inventão
Vou nessa
ResponderEliminarAntes que o Diogo me peça
E a Maria com o seu ar atento e espírito de liderança
EliminarVai estar com o Diogo a pedir ao avô para entrar na dança!
:-))
Beijinhos para o avô e para os meninos!
Vale sempre a pena deixar viver a criança dentro de nós, Janita.
ResponderEliminarBeijinhos
E como vale, amigo Pedro!
EliminarA criança que vive dentro de nós é a nossa face mais luminosa e doce! :)
Beijinhos.
Olá, Janita!
ResponderEliminarQue eles tenham sido escritos, foi passo mais do que certo. O pior é põ-los em prática, já que tanta gente, por uma razão ou por outra, lhe faz, tanta vez vista grossa...Dito isto,que eles existam é bem melhor que nada.
Lindo, o poema!
Beijinhos e boa semana.
Vitor
Olá, Vitor!
EliminarEm 1948 a Declaração foi proclamada e aplaudida, mas acabou por não passar de fogo de artifício. Principalmente, no que toca aos artigos mais importantes para a Humanidade!
E assim, continua o mundo! :(
Também acho o poema de uma ternura deliciosa!
Obrigada, Vitor!
Boa semana e beijinhos amigos.
Infelizmente as ideias, as boas ideias quando não coincidem com os interesses dos "idiotas" ficam-se por serem unicamente boas ideias cuja aplicação prática fica à mercê das vontades dos que detêm o poder.
ResponderEliminarPor isso as constantes violações de todos os artigos, de todas as ideias; de todas aquelas boas ideias!
Termino com ama ideia: deixar-te beijos com muitos sorrisos :)))
§-já está menos triste e aborrecida?
Nem mais, Kok! Quando os direitos do povo colidem com os interesses dos poderosos, cai tudo no esquecimento.
EliminarExcelente ideia tiveste tu! Quem não fica contente com sorrisos e beijos de amigo? :))
"Aborrecida" nunca estou, pois tenho sempre com que me ocupar, já em relação à tristeza, sou um pouco como a Florbela:
(...)
" Eu sou aquela que passa e ninguém vê
Sou a que chamam triste sem o ser
Sou a que chora sem saber porquê..."
Beijos e um sorriso! :)
Estou de volta porque me lembrei que talvez gostasses de ler um texto que escrevi faz tempo e publiquei no: rir é bem melhor.
ResponderEliminarPesquisa o título que é: a ruiva a viagem e os odores.
Quem sabe se te ajuda a ficares com melhor disposição...
Beijokas com os sorrisos habituais.
Fizeste bem em voltar, mas nem queiras saber o que me aconteceu.
EliminarAndei pelas serranias de Mon Chique, encontrei um Parente da Refóias e foi um pagode! :))
Que coisas lindas por lá encontrei...aquilo lá no teu reino é uma autentica Naçon!
Da Ruiva, das viagens e dos odores é que não lobriguei nadinha! Nem o cheiro. Tens de me esclarecer melhor.
Beijokas bem dispostas e agradecidas.
Pois....
ResponderEliminarAbraço grande
Olá, Argos!
EliminarPois...sim.
Pois...não,
ou...
Pois...talvez??
---------------------------------
Ricardo Reis
" Pois... que nada que dure, ou que, durando,
Valha, neste confuso mundo obramos,
E o mesmo útil para nós perdemos
Connosco, cedo, cedo,
O prazer do momento anteponhamos
A absurda cura do futuro, cuja
Certeza única é o mal presente
Com que o seu bem compramos.
Amanhã não existe. Meu somente
É o momento, eu só quem existe
Neste instante, que pode o derradeiro
Ser de quem finjo ser?..."
Pois...
Abraço muito grande! :-)
Lindo o poema!
ResponderEliminarMinha querida deixa que essa menina dentro de ti se revele! Sempre.
Se te disser que à poucos dias o meu neto estava no Youtube a ver não sei se este, um video sobre os Direitos Humanos, porque tinha um trabalho escolar para apresentar.
Sim amiga tenho andado um pouco ausente, nada que não ultrapasse.
Beijinhos e um abraço apertadinho.
Amiga Adélia, ultrapassa então, seja lá o que for, e vem...para junto de nós, fazes muita falta!
EliminarBeijinhos e abraços amigos!
No blog vais à "pesquisa", escreves : a ruiva e klikas no ok. aparecem uns post's e abres o que quiseres ler.
ResponderEliminarO dito post foi publicado em Abril de 2009. Diverte-te!
E deixa-te de te sentires Florbela. Espanta essa tristeza e rima de outro modo:
quando ela passa formosa e cheia de graça,
há sempre um ar de chalaça no seu olhar feiticeiro,
(sabes o resto, né?)
nota: alterei uma coisinha porque me parece ser mais adequado (isso de dizer que um verso é adequado não é lá grande coisa, mas enfim...)
Beijokas com um belo de um sorriso :)
Entendido, Kok!! Lá irei com muito gosto. Aquilo é um Mundo! Adorei...:)
EliminarEntão não havera de saber? Trocaste 'franzina' por 'formosa'...não acertaste num adjectivo nem n'outro, mas pronto, sempre ficou melhor!! :))
Sabes que isto da tristeza e alegria é como um iô-iô...Ah, pois!!
Grata pelo belo do sorriso e aí vai outro com uma beijoka a tiracolo.
;)
Uma delícia de Poema, para "lembrar" quem não quer que o lembre.
ResponderEliminarCriança é o futuro Homem; talvez sinta mais essa proximidade de intervenção.
Parabéns, Janita.
Beijo
SOL
Obrigada, SOL.
EliminarVou confidenciar-te uma coisa : Há ocasiões da minha vida em que me sinto com 80 ou 90 anos, outras sinto-me com 10 e outras, ainda, com
20...:-))
Beijinhos.
Tão boa a escolha desse poema lindo de Manuel Pina - há sempre uma criança que permanece em nós: há que soltá-la de vez em quando ;)
ResponderEliminarQuanto à Declaração dos Direitos Humanos, já lá vão tantos anos e o bicho homem continua o mesmo ignóbil.
É uma luta que não tem fim.
bj amg